Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Técnicas para recuperar o solo das montanhas da região Serrana Fluminense ...
A Região Serrana Fluminense caracteriza-se como principal polo agrícola do
Estado na produção de hortaliças, flores e aves. No entanto, por causa das
fortes chuvas e dos deslizamentos que afetaram a região nos últimos anos,
o solo fértil acabou sendo prejudicado, comprometendo as lavouras.
A adoção de técnicas de manejo mais adequadas ajudou a mudar essa situação.
Informações: Escritórios Municipais Emater/RS-Ascar ou www.emater.tche.br - Plantão Técnico
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
O solo é vivo e responsável pelos serviços ecossistêmicos necessários à vida
Fonte: EMBRAPA
Nas
escolas aprendemos que o solo é abiótico. E ainda hoje muitas pessoas
veem o solo como um material sem vida e, muitas vezes, sem importância.
Essa ideia ignora que o solo dá suporte à vida e, em consequência, é a
base de todos os sistemas de produção vegetal e pecuária para
fornecimento à sociedade de alimentos, medicamentos, fibras, madeira e
combustíveis. Mas, as funções do solo e seus serviços vão além desses
produtos. Precisamos nos aproximar e observar melhor para compreender
esses serviços essenciais que o solo fornece à sociedade: os serviços
ecossistêmicos.
“Primeiro é necessário reconhecer que o solo é um sistema complexo, formado por minerais, matéria orgânica, ar, água, micro e macrorganismos”, revela a pesquisadora Elaine Fidalgo, da Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ) “E esse sistema está em processo constante de formação, um processo lento e essencial para a sua manutenção e renovação” completa Elaine.
O que está embaixo
No solo ocorrem a ciclagem e o armazenamento de nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas. O solo também é um imenso reservatório de água, sendo fundamental no processo de abastecimento do lençol freático e de aquíferos. Além da função de reservatório, o solo exerce a função de filtro de água, liberando-a com boa qualidade para os corpos de água superficiais e subterrâneos, garantindo a vida.
O solo abriga micro e macroorganismos, que compõem a sua biodiversidade e participam de processos essenciais como, por exemplo, a ciclagem de nutrientes e a decomposição de resíduos e poluentes, além de contribuírem para a absorção de água e nutrientes pelas plantas, como é o caso dos fungos micorrízicos, e para a nutrição das plantas, como ocorre na fixação biológica do nitrogênio (FBN). No Brasil, graças ao processo de FBN, a inoculação – adição de rizóbios às sementes de soja no momento da semeadura – substitui totalmente a necessidade do uso de adubos nitrogenados nas lavouras de soja, com uma economia anual para o país de 11 bilhões de dólares por ano. Avança a cada dia o conhecimento sobre o papel dos organismos do solo e de seu potencial para diferentes usos, dentre os quais sua contribuição no controle de doenças e patógenos,
O estoque de carbono no solo é mais de duas vezes superior ao da atmosfera e também duas vezes superior ao contido na vegetação, sendo considerado o maior reservatório de carbono do nosso ecossistema. O carbono armazenado é proveniente da mineralização do carbono orgânico e, assim sendo, contribui com a regulação da composição dos gases da atmosfera.
“A fim de manter a qualidade do solo para que ele possa contribuir com o sequestro de carbono para minimizar os potenciais efeitos das mudanças climáticas, é preciso valer-se de sistemas de uso do solo que sempre tenham plantas em crescimento, como pastagem permanente; sucessão de sistemas de culturas, de preferência consórcios, sem lacunas entre safras e sistemas integrados de produção”, lembra Fabiane Vezzani, professora do
Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná.
Desse modo, a manutenção da qualidade do solo a partir de usos e manejos do solo que contribuem com o sequestro de carbono pode minimizar os potenciais efeitos das mudanças climáticas.
Degradação e conservação
A degradação do solo leva à perda dos seus nutrientes, da biodiversidade e do carbono estocado, com emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a cada ano se perdem mais de 20 bilhões de toneladas de solos no mundo devido à erosão, o que equivale a mais de três toneladas de solo por pessoa.
“Para manter a qualidade do solo é importante minimizar o seu revolvimento, pelo plantio direto ou preparo mínimo do solo, fazer rotações de culturas e aumentar a entrada de resíduos vegetais no sistema, principalmente pelo uso de plantas de cobertura com alta produção de matéria seca, como é o caso da braquiária, por exemplo” indica Ieda de Carvalho Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF). Por integrarem cultivos anuais com a presença de animais, os sistemas integrados lavoura pecuária são excelentes opções para aumentar a qualidade do solo, favorecendo sua atividade biológica, aumentando os estoques de carbono e mitigando gases de efeito estufa.
O solo faz parte de todos os habitats terrestres, além de ser o suporte para toda a infraestrutura necessária à ocupação humana e suas atividades. É sobre o solo que são construídas as moradias, as indústrias e as rodovias, e também onde desenvolvemos atividades, não apenas de produção econômica, mas também de lazer, estéticas, educacionais, espirituais e científicas. E no solo ainda encontramos registros arqueológicos de ocupação terrestre e de civilizações. “Todos os benefícios aportados pelo solo à sociedade representam os seus bens e serviços ecossistêmicos, essenciais para a vida e para a qualidade de vida” ressalta Elaine Fidalgo.
O solo é a base para a nossa vida e das outras espécies animais e vegetais. A perda dos serviços ecossistêmicos representa um imenso custo. É preciso colocar o solo no centro de debates, do ensino escolar à elaboração das políticas públicas, é necessário dar o devido valor a esse importante recurso natural.
A pesquisa de serviços ecossistêmicos do solo na Embrapa
A Embrapa realiza diversas pesquisas, visando analisar as funções e os serviços ecossistêmicos do solo e como ele responde aos impactos das atividades antrópicas, principalmente da agropecuária.
“Temos desenvolvido atividades para avaliar as propriedades do sistema solo-planta-organismos que permitem a análise das funções e serviços ecossistêmicos de sistemas agropecuários”, conta Fabiane Vezzani, sobre as atividades da Embrapa e parceiros no Paraná, um estado de forte tradição agrícola. As avaliações incluem estoque de carbono no solo e na vegetação; taxas de ciclagem de nutrientes; conservação da água, do solo e da biodiversdidade; produção de alimentos e madeira. Além disso, o trabalho avança na valoração dos serviços ecossistêmicos prestados pelos sistemas de produção avaliados.
Esses estudos estão sendo desenvolvidos pela rede de pesquisa Serviços Ambientais na Paisagem Rural. Muitos trabalhos já foram publicados e muitos outros estão em andamento. Para saber mais a respeito basta acessar o Espaço Temático de Serviços Ambientais na Embrapa em: https://www.embrapa.br/tema-servicos-ambientais.
A Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) lançou em 2016 um número especial sobre o solo “O solo como fator de integração entre os componentes ambientais e a produção agropecuária”: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/17163861/revista-pab-lanca-numero-tematico-sobre-solos. Nesse número foi apresentado um artigo específico de serviços ecossistêmicos: “Panorama atual e potencial de aplicação da abordagem dos serviços ecossistêmicos do solo no Brasil” que pode ser acessado em http://dx.doi.org/10.1590/s0100-204x2016000900002.
“Primeiro é necessário reconhecer que o solo é um sistema complexo, formado por minerais, matéria orgânica, ar, água, micro e macrorganismos”, revela a pesquisadora Elaine Fidalgo, da Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ) “E esse sistema está em processo constante de formação, um processo lento e essencial para a sua manutenção e renovação” completa Elaine.
O que está embaixo
No solo ocorrem a ciclagem e o armazenamento de nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas. O solo também é um imenso reservatório de água, sendo fundamental no processo de abastecimento do lençol freático e de aquíferos. Além da função de reservatório, o solo exerce a função de filtro de água, liberando-a com boa qualidade para os corpos de água superficiais e subterrâneos, garantindo a vida.
O solo abriga micro e macroorganismos, que compõem a sua biodiversidade e participam de processos essenciais como, por exemplo, a ciclagem de nutrientes e a decomposição de resíduos e poluentes, além de contribuírem para a absorção de água e nutrientes pelas plantas, como é o caso dos fungos micorrízicos, e para a nutrição das plantas, como ocorre na fixação biológica do nitrogênio (FBN). No Brasil, graças ao processo de FBN, a inoculação – adição de rizóbios às sementes de soja no momento da semeadura – substitui totalmente a necessidade do uso de adubos nitrogenados nas lavouras de soja, com uma economia anual para o país de 11 bilhões de dólares por ano. Avança a cada dia o conhecimento sobre o papel dos organismos do solo e de seu potencial para diferentes usos, dentre os quais sua contribuição no controle de doenças e patógenos,
O estoque de carbono no solo é mais de duas vezes superior ao da atmosfera e também duas vezes superior ao contido na vegetação, sendo considerado o maior reservatório de carbono do nosso ecossistema. O carbono armazenado é proveniente da mineralização do carbono orgânico e, assim sendo, contribui com a regulação da composição dos gases da atmosfera.
“A fim de manter a qualidade do solo para que ele possa contribuir com o sequestro de carbono para minimizar os potenciais efeitos das mudanças climáticas, é preciso valer-se de sistemas de uso do solo que sempre tenham plantas em crescimento, como pastagem permanente; sucessão de sistemas de culturas, de preferência consórcios, sem lacunas entre safras e sistemas integrados de produção”, lembra Fabiane Vezzani, professora do
Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Paraná.
Desse modo, a manutenção da qualidade do solo a partir de usos e manejos do solo que contribuem com o sequestro de carbono pode minimizar os potenciais efeitos das mudanças climáticas.
Degradação e conservação
A degradação do solo leva à perda dos seus nutrientes, da biodiversidade e do carbono estocado, com emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a cada ano se perdem mais de 20 bilhões de toneladas de solos no mundo devido à erosão, o que equivale a mais de três toneladas de solo por pessoa.
“Para manter a qualidade do solo é importante minimizar o seu revolvimento, pelo plantio direto ou preparo mínimo do solo, fazer rotações de culturas e aumentar a entrada de resíduos vegetais no sistema, principalmente pelo uso de plantas de cobertura com alta produção de matéria seca, como é o caso da braquiária, por exemplo” indica Ieda de Carvalho Mendes, pesquisadora da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF). Por integrarem cultivos anuais com a presença de animais, os sistemas integrados lavoura pecuária são excelentes opções para aumentar a qualidade do solo, favorecendo sua atividade biológica, aumentando os estoques de carbono e mitigando gases de efeito estufa.
O solo faz parte de todos os habitats terrestres, além de ser o suporte para toda a infraestrutura necessária à ocupação humana e suas atividades. É sobre o solo que são construídas as moradias, as indústrias e as rodovias, e também onde desenvolvemos atividades, não apenas de produção econômica, mas também de lazer, estéticas, educacionais, espirituais e científicas. E no solo ainda encontramos registros arqueológicos de ocupação terrestre e de civilizações. “Todos os benefícios aportados pelo solo à sociedade representam os seus bens e serviços ecossistêmicos, essenciais para a vida e para a qualidade de vida” ressalta Elaine Fidalgo.
O solo é a base para a nossa vida e das outras espécies animais e vegetais. A perda dos serviços ecossistêmicos representa um imenso custo. É preciso colocar o solo no centro de debates, do ensino escolar à elaboração das políticas públicas, é necessário dar o devido valor a esse importante recurso natural.
A pesquisa de serviços ecossistêmicos do solo na Embrapa
A Embrapa realiza diversas pesquisas, visando analisar as funções e os serviços ecossistêmicos do solo e como ele responde aos impactos das atividades antrópicas, principalmente da agropecuária.
“Temos desenvolvido atividades para avaliar as propriedades do sistema solo-planta-organismos que permitem a análise das funções e serviços ecossistêmicos de sistemas agropecuários”, conta Fabiane Vezzani, sobre as atividades da Embrapa e parceiros no Paraná, um estado de forte tradição agrícola. As avaliações incluem estoque de carbono no solo e na vegetação; taxas de ciclagem de nutrientes; conservação da água, do solo e da biodiversdidade; produção de alimentos e madeira. Além disso, o trabalho avança na valoração dos serviços ecossistêmicos prestados pelos sistemas de produção avaliados.
Esses estudos estão sendo desenvolvidos pela rede de pesquisa Serviços Ambientais na Paisagem Rural. Muitos trabalhos já foram publicados e muitos outros estão em andamento. Para saber mais a respeito basta acessar o Espaço Temático de Serviços Ambientais na Embrapa em: https://www.embrapa.br/tema-servicos-ambientais.
A Revista Pesquisa Agropecuária Brasileira (PAB) lançou em 2016 um número especial sobre o solo “O solo como fator de integração entre os componentes ambientais e a produção agropecuária”: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/17163861/revista-pab-lanca-numero-tematico-sobre-solos. Nesse número foi apresentado um artigo específico de serviços ecossistêmicos: “Panorama atual e potencial de aplicação da abordagem dos serviços ecossistêmicos do solo no Brasil” que pode ser acessado em http://dx.doi.org/10.1590/s0100-204x2016000900002.
Carlos Dias (20.395 MTb RJ)
Embrapa Solos
carlos.diniz-dias@embrapa.br
Telefone: (21) 2179-4578
Embrapa Solos
carlos.diniz-dias@embrapa.br
Telefone: (21) 2179-4578
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
segunda-feira, 2 de abril de 2018
PALAVRA DO ESPECIALISTA | PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Carlos Nabinger: fotossíntese e educação
FONTE: Jornal Zero Hora - caderno campo e lavoura 31/03/2018
Ensino direcionado para a natureza é vital se quisermos sobreviver às baratas, cupins e outros seres mais capazes de se adaptar ao novo equilíbrio, diz especialista
Imagine
um processo que remova CO2 da atmosfera – diminuindo o efeito estufa –
substituindo-o pelo oxigênio necessário à vida e ainda dando suporte a
um fabuloso microbioma capaz de regenerar o solo, melhorar o teor de
nutrientes nos alimentos, aumentar a disponibilidade de água limpa e a
rentabilidade do agro.
Pois esse processo existe, chama-se fotossíntese e
ocorre no interior das células nas folhas verdes das plantas e também
em algas. As plantas interceptam a luz solar e utilizam sua energia para
capturar o CO2 do ar, recombiná-lo com a água retirada do solo,
formando açúcares simples e devolvendo oxigênio e água para a atmosfera.
Esses açúcares simples - considerados os tijolos da construção da
planta - são transformados em uma diversidade de outros compostos como
amido, proteínas, ácidos orgânicos, celulose, lignina, óleos e ceras.
A
maioria dos compostos formados durante a fotossíntese também é
essencial ao solo, pois fazem parte da matéria orgânica originada das
plantas e onde reside um fantástico universo de seres microscópicos
responsáveis pela vida desse solo. Portanto, sem fotossíntese não
haveria matéria orgânica e sem ela o solo seria apenas um composto
mineral inerte. De fato, mais de 95% das formas de vida do planeta
residem no solo e a maior parte da energia necessária para fazer
funcionar esse microbioma deriva do carbono contido nas plantas e
retirado da atmosfera via fotossíntese.
Daí a importância de mantermos o solo sempre coberto com plantas, juntamente com práticas que conservem o C (carbono) fixado e a vida microbiana do solo. Dessa forma diminuiremos os atuais níveis de CO2 da atmosfera,
devolvendo o equilíbrio climático, a fertilidade aos solos, a qualidade
das águas, a sustentabilidade da produção agrícola e a qualidade da
vida humana.
Darmos
mais atenção e cuidado aos fenômenos básicos da natureza, dos quais a
fotossíntese é o mais importante, deveria ser uma atitude lógica e
consciente de cada ser humano. Infelizmente não o é, pois, em geral, nos
falta conhecimento sobre as coisas mais triviais da vida. Por isso,
educação direcionada para a natureza é vital se quisermos sobreviver às
baratas, cupins e outros seres mais capazes de se adaptar ao novo
equilíbrio que certamente ocorrerá, mas do qual muito provavelmente não
faremos parte se continuarmos a atual escalada de destruição da
natureza.
Carlos Nabinger é mestre em Fitotecnia e doutor em Zootecnia, professor da Faculdade de Agronomia da UFRGS
nabinger@ufrgs.br
nabinger@ufrgs.br
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
Guandu BRS Mandarim para recuperação de pastagens degradadas
A Embrapa Pecuária Sudeste, em parceria com a Unipasto, apresenta um vídeo com informações técnicas sobre o Guandu BRS Mandarim para recuperação de pastagens degradadas. Em sistemas de integração com braquiária, a leguminosa BRS Mandarim tem contribuído para restabelecer a fertilidade do solo e melhorar o desempenho animal.
sábado, 3 de junho de 2017
10 dicas úteis de Jack Johnson que vão te ajudar a preservar o meio ambiente!
Fonte: blog somos verdes
Está claro que como cantor e compositor, Jack Johnson dispensa apresentações. Além de seus dotes artísticos o músico é um ambientalista de primeira linha e atua como Embaixador da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Para promover a conscientização sobre as consequências do descarte inapropriado do plástico no meio ambiente, Johnson divulgou uma lista de 10 dicas úteis, que podem ser facilmente adotadas para reduzir o uso desse material em nosso dia a dia.
1- Empacote você mesmo
Fico feliz em morar no Havaí, onde as sacolas plásticas foram proibidas recentemente. Apesar de muitas cidades terem criado leis sobre isso, a maioria segue utilizando-as indiscriminadamente. Você não precisa esperar por uma proibição para fazer a mudança. Comece a levar sacolas reutilizáveis a cada passeio no shopping ou no supermercado.
2- Reabasteça sua garrafinha
Garrafas plásticas de água não são apenas desperdício, também são prejudiciais à saúde quando reutilizadas. Use jarras, garrafinhas reutilizáveis de vidro e reabasteça no filtro sempre que possível.
3- Ressuscite o vidro
Substitua potes, sacos e filme plástico para conservar alimentos por recipientes de vidro reutilizáveis. Além de durar mais, você pode esquentar a comida com segurança no forno e no micro-ondas, sem riscos à saúde.
4- Marmita livre de desperdício
Como nos velhos tempos… Arrume uma lancheira, encha com comida de verdade, feita em casa, em vez de comprar alimentos industrializados e embalados em plástico.
5- Fique ligado no supermercado
Ao fazer compras, prefira aqueles produtos com a menor quantidade de plástico possível. Se um item que você quer vem em uma embalagem de vidro ou de plástico, escolha o vidro. Em vez de comprar carnes ou legumes embalados em grandes quantidades de plástico, compre esses produtos em açougues ou feiras locais, onde existe a opção de serem embalados em papel, e não se esqueça de levar a sua sacola reutilizável.
6- Reinvente a tele-entrega e a comida para levar
Ao pedir uma comida em um restaurante ou um café em um bar, leve a sua própria embalagem ou caneca de vidro ou inox. No caso da tele-entrega, avise quando não precisar de talheres de plástico, guardanapos ou excesso de embalagem. Não seja tímido, apenas explique gentilmente ao atendente que você prefere sua comida embalada de forma sustentável.
7- Canudos são para os fracos
Você realmente precisa de um canudo? Baristas e garçons irão frequentemente dá-lo a você apenas por hábito. Quando fizer o pedido, lembre-se de dizer: “Sem canudo, por favor”.
8- Promova ecofestas
Copinhos, pratinhos e talheres descartáveis estão fora de cogitação. Se a louça for um problema, opte por petiscos que possam ser comidos com as mãos. Sugira aos seus amigos que tragam suas próprias canecas.
9- Limpe a barra do seu sabonete
Considere utilizar mais sabonetes em barra que vêm com menos embalagem plástica. Se você realmente preferir o líquido, compre o refil e reutilize as embalagens que já tem. Pesquise sobre os ingredientes da sua pasta de dentes e do seu esfoliante corporal e pare de usar qualquer coisa que contenha microesferas. Esses microplásticos são altamente poluentes e com elevado índice de absorção de pesticidas e metais pesados e vão parar em rios e oceanos onde as espécies marinhas se alimentam dessas partículas.
10- Seja um cidadão ativo e promova a responsabilidade corporativa
Junte-se a grupos que ajudam a defender as leis de responsabilidade das indústrias e dos produtores. Exija das empresas que assumam a responsabilidade sobre os produtos e embalagens que elas estão colocando no mundo.
(Via ONUBr)
Imagem via musicforgood
Imagem via rowandrue
No Dia mundial do Meio Ambiente, Jack Johnson liderou jovens na limpeza das praias locais de Bahamas. Assista ao vídeo:
Imagem de capa via ecorazzi
terça-feira, 25 de abril de 2017
Queimadas agrícolas provocam prejuízos ao solo e à produção
Prática comum entre agricultores elimina nutrientes essenciais à planta e altera características do solo
Prática é comum entre agricultores, mas prejudica tanto o solo quanto a produção.
Almeida explica que, sob o ponto de vista agronômico, o Ministério da Agricultura não recomenda a prática, uma vez que ela elimina nutrientes essenciais às plantas, como nitrogênio, potássio e o fósforo, prejudicando a flora e a fauna. Além disso, segundo o especialista, a prática reduz a umidade do solo e acarreta a sua compactação, o que resulta no desencadeamento do processo erosivo e outras formas de degradação da área.
O coordenador explica que, na medida em que provoca alterações nas características físicas, químicas e biológicas do solo, a queimada contribui, significativamente, para a degradação e redução da capacidade produtiva da terra.
– Como o solo é a base de todo o sistema agrícola, gera prejuízos na produtividade das culturas e aumenta os custos de produção. Os impactos são sociais, econômicos e ambientais, o que traduz a importância da conscientização dos produtores, no sentido de não utilizarem esta prática – afirma.
Além de afetar os solos, o fogo deteriora a qualidade do ar, levando até ao fechamento de aeroportos por falta de visibilidade, reduz a biodiversidade e prejudica a saúde humana. Ao escapar do controle, atinge o patrimônio público e privado (florestas, cercas, linhas de transmissão e de telefonia, construções etc.). As queimadas alteram a composição química da atmosfera e influem, negativamente, nas mudanças globais, tanto no efeito estufa quanto na redução da camada do ozônio.
Conforme Almeida, do ponto de vista técnico, só seria admissível a utilização de queimada no campo em situação de emergência fitossanitária, como a ocorrência de pragas e doenças na lavoura. A situação, no entanto, seria em casos muito pontuais e extremos, com a aprovação de um especialista.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
quarta-feira, 29 de março de 2017
Recuperação de áreas degradadas com auxílio de plantas
Este livro contém dois conceitos que tem relevância no revestimento vegetal de taludes, erosões e áreas degradadas. De um lado apresentam-se as técnicas e métodos para se escolher as espécies mais apropriadas para determinada situação, de outro lado a determinação das quantidades otimizadas de sementes e/ou mudas a serem aplicadas na área. Este trabalho apresenta um avanço na área de proteção e recuperação ambiental, pois atualmente a escolha das espécies e as respectivas quantidades de sementes são feitas empiricamente, sem a utilização das variáveis necessárias, bem como das técnicas conhecidas. Em razão disto, são utilizadas espécies inadequadas, com grande desperdício de sementes, o que contribui para elevação os custos e insucesso nos trabalhos de revegetação. Este livro busca contribuir para que técnicos, empresas e instituições ambientais adotem um padrão técnico, que irá garantir proteção segura ao meio ambiente, eliminando o empirismo, suposições e sentimentos pessoais, além da participação de leigos e curiosos que tendem a utilizar conceitos genéricos, sem fundamentação técnica, o que não contribui com a proteção adequada ao meio ambiente. O livro não tem a pretensão de esgotar os assuntos aqui tratados, tampouco aprofundar nos conceitos teóricos e em detalhes técnicos, que podem ser encontrados na literatura específica.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
A adubação verde é usada para recuperar solos
Extráido do blog pomar doméstico
A adubação verde é usada para recuperar solos com baixa fertilidade. Essa técnica consiste na rotação ou no plantio consorciado de culturas. É feita sem nenhum outro tipo de adubação. Planta-se espécies vegetais específicas, que são roçadas e depois incorporadas à superfície do terreno. O importante é que a terra não fique sem cobertura vegetal. O ideal é usar o plantio consorciado, ou seja, plantar em conjunto com a planta da cultura principal uma espécie cujas características sejam:
– plantio simples, através de sementes;
– plantas cujas raízes atinjam camadas diferentes do solo.
No pomar, pode-se plantar junto com as frutíferas o feijão Guandu, que é uma planta subsoladora e que também pode ser consorciada com a banana e o milho.
O uso da adubação verde beneficia a terra em função da ação de suas raízes, que ajudam na formação de numerosos canais por onde passam o ar e a agua. As leguminosas apresentam pequenos nódulos nas raizes que tem o importante papel de retirar o nitrogênio do ar e transformá-lo em alimento para as plantas .
COMO PLANTAR
Guandu | Plantio: início das chuvas Colheita: fim da estação seca. A massa a ser incorporada ao solo deve ser cortada quando começar a formação das primeiras vagens. |
---|---|
Mucuna-Preta | Plantio: início das chuvas Colheita: inicio da formação das primeiras vagens. |
Mucuna-Anã | Semeadura: Início das chuvas, com espaçamento de 50 cm entre linhas, plantando 10 sementes por metro linear. Colheita: inicio da formação das primeiras vagens. |
Crotalária | Semeadura: Início das chuvas, com espaçamento de 50 cm entre linhas, plantando 30 sementes por metro linear. Colheita: Fim das chuvas. |
Tremôço | Semeadura: Depois do início das chuvas, com espaçamento de 50 x 20 cm entre linhas, semeando nas entrelinhas de culturas como o milho, a cada 20 cm. Colheita: A ramagem deve ser ceifada com rolo-faca logo após o florescimento. |
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
GUIA PRÁTICO de AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO
Esta obra foi financiada pela Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento e baseia-se principalmente nas
experiências do IAPAR - Instituto Agronómico de Paraná, Londrina-Paraná-Brasil, e nos ensaios demonstrativos
no quadro dos projectos PROMEC, APROS, PACDIB (da Cooperação Austríaca) e PRODER (MINAG - GTZ).
realizados na Província de Sofala, Moçambique, nos anos 2002 até 2005,
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Dia de Campo na TV - Técnicas de conservação do solo e da água
O solo do semiárido brasileiro em função das constantes secas, da
predominância de solos rasos e cobertura vegetal esparsa corre riscos de
desertificação. A área ameaçada corresponde a quase um milhão de
quilômetros quadrados - o equivalente a mais da metade da Região
Nordeste e ainda o norte de Minas Gerais. Essas características tornam o
solo da região mais vulnerável ao processo de degradação, aliado ao mau
uso do solo nas áreas agrícolas.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Algodão
Responsável pelo conteúdo técnico: Valdinei Sofiatti e Isaías Alves- pesquisadores
Produção e Roteiro: Edna Santos- Jornalista
Cinegrafista: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Sérgio Figueiredo
Editor de arte: Joniel Sergio
Contatos: (83) 3182 4312
cnpa.sac@embrapa.br
www.cnpa.embrapa.br
predominância de solos rasos e cobertura vegetal esparsa corre riscos de
desertificação. A área ameaçada corresponde a quase um milhão de
quilômetros quadrados - o equivalente a mais da metade da Região
Nordeste e ainda o norte de Minas Gerais. Essas características tornam o
solo da região mais vulnerável ao processo de degradação, aliado ao mau
uso do solo nas áreas agrícolas.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Algodão
Responsável pelo conteúdo técnico: Valdinei Sofiatti e Isaías Alves- pesquisadores
Produção e Roteiro: Edna Santos- Jornalista
Cinegrafista: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Sérgio Figueiredo
Editor de arte: Joniel Sergio
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