quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Como países estão reflorestando desertos


Os solos do nosso planeta estão se degradando em desertos
a um ritmo sem precedentes, com consequências catastróficas.
Mas é possível reverter essa tendência. Cientistas estão
pesquisando maneiras de tornar o deserto verde. E,
cada vez mais, parece ser possível impedir que a areia avance. #deserto #mudançasclimáticas #NaoTemPlanetaB #PlanetA www.dw.com/brasil www.twitter.com/dw_brasil www.instagram.com/dw.brasil www.facebook.com/dw.brasil

Como transferir a colônia do ninh armadilha para uma caixa racional

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Áreas verdes podem diminuir em até 5 graus a temperatura no meio urbano!!! USP


Os efeitos positivos de áreas verdes e corpos d’água na redução do calor urbano em todo o mundo são apresentados em estudo internacional com participação da USP. A partir da revisão de 202 artigos científicos, os pesquisadores verificaram que é possível conseguir um resfriamento de até 5 graus Celsius da temperatura do ar com as chamadas Áreas de Infraestrutura Urbana verde-azul-cinza (GBGIs), que incluem jardins botânicos, parques verdes, rios e lagos, entre outros. Os resultados do trabalho foram publicados em artigo da revista científica The Innovation.

“Esta pesquisa teve origem em uma colaboração com a Universidade de Surrey [Reino Unido], por meio do professor Prashant Kumar, que coordenou o estudo”, relata a física Maria de Fátima Andrade, professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, uma das autoras do artigo. “O trabalho integrou instituições de diferentes países, em vários continentes, que têm desenvolvido projetos em temas ligados à poluição do ar e outras questões da urbanização, como a ilha de calor urbana.” Nas cidades com elevado grau de urbanização, onde a temperatura é mais alta do que em regiões rurais próximas, o local é classificado como ilha de calor.

“Em trabalhos anteriores, foram analisadas emissões em diferentes tipos de cozinhas em diferentes partes do mundo, e a exposição a poluentes produzidos por diferentes modais de transporte, como carros, ônibus e trens”, explica a professora. “A pesquisa atual teve o objetivo de fazer uma revisão de trabalhos publicados em diferentes países sobre o impacto da presença de vegetação ou água na mitigação do calor urbano”.

Maria de Fátima Andrade - Foto: Lattes

Resfriamento do ar

Estes itens de vegetação e corpos d’água são classificados como áreas de infraestrutura urbana verde-azul-cinza (GBGIs). “A infraestrutura verde reúne parques, florestas urbanas, paredes verdes, telhados verdes e árvores”, afirma Andrade. “A infraestrutura azul está relacionada com rios, lagos e corpos d’água em geral.” A infraestrutura cinza inclui construções feitas pelo homem, como calçadas, edifícios, estradas e sistemas de drenagem. O trabalho de revisão abrangeu 202 artigos, a maioria originária da Ásia (51,1%), em especial da China (29,95%), seguida pela Europa (30,4%), Austrália (7,5%), América do Norte (7,0%), América do Sul (1,8%), África (1,8%) e Nova Zelândia (0,4%).

A pesquisa analisou 51 itens, divididos em dez categorias, comparando os dados de resfriamento do ar. O maior impacto foi verificado em jardins botânicos, com máxima de 5 graus e mínima de 3,5 graus Celsius (°C), seguidos pelas áreas úmidas, entre 3,2 e 4,9° C, paredes verdes, de 4,1 a 4,2° C, árvores nas ruas, 3,1 a 3,8° C, e varandas com vegetação, de 2,7 e 3,8° C.

Pesquisa analisou 51 áreas de infraestrutura urbana verde-azul-cinza (GBGIs), em dez categorias, comparando os dados de resfriamento do ar; maior impacto foi verificado em jardins botânicos - Imagem extraída do artigo

“O principal benefício ambiental dos GBGIs é o resfriamento de áreas urbanas, em especial as já afetadas pelas ilhas de calor urbano”, destaca a professora do IAG. “Mas outro ponto importante é o papel da vegetação na absorção de gás carbônico [CO2] através da fotossíntese. Esse papel da vegetação pode ser determinado com medidas em superfície.” O CO2 é um dos principais poluentes atmosféricos presentes nas cidades, originário principalmente da queima de combustíveis fósseis.

Entre as recomendações que são feitas para os governos, a pesquisadora inclui novos códigos para construções nas cidades, criação de campanhas mostrando a importância da vegetação e disponibilização de recursos financeiros nos planos de ação oficiais para a recuperação de áreas verdes. O artigo “Urban heat mitigation by green and blue infrastructure: Drivers, effectiveness, and future needs“, elaborado por pesquisadores da Austrália, Brasil, China, Estados Unidos e Reino Unido, foi publicado na revista científica The Innovation.

Mais informações: e-mail maria.andrade@iag.usp.br

*Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado 

Agricultores transformam deserto em floresta no Semiárido brasileiro


Uma mancha esverdeada se destaca na paisagem ondulada dos arredores de Poções, pequeno município no Semiárido baiano. Ali, a profusão de cactos, suculentas e árvores da Caatinga contrasta com a pastagem degradada e os solos nus do entorno. O responsável pelo "oásis" é o engenheiro aposentado Nelson Araújo Filho, de 66 anos. Sentado na sombra de um umbuzeiro, Araújo conta que por muitos anos aquela área, que pertence a seu pai, abrigou roças de milho e aipim. Depois, virou pasto para gado. Mas os anos de uso intensivo esgotaram o solo e o deixaram em vias de virar deserto — fenômeno que atinge cerca de 13% das terras do Semiárido brasileiro, segundo o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas. Araújo começou a reverter o processo há três anos com a implantação de um sistema agroflorestal em 1,8 hectare, área equivalente a dois campos de futebol. O método, que tem sido adotado em várias regiões brasileiras e do mundo, se espelha no funcionamento dos ecossistemas originais de cada região. Araújo é "aluno" do suíço Ernst Gotsch, que migrou para o Brasil nos anos 1980 e é um dos principais difusores dos sistemas agroflorestais no Brasil. Ele transformou sua propriedade de 500 hectares em Piraí do Norte (BA), antes muito degradada, em um exemplo de recuperação, levando muitas pessoas e até empresas multinacionais a procurarem Gotsch para ajudá-las em seus plantios. Neste vídeo, nosso repórter João Fellet foi encontrar ambos no semiárido para mostrar como, nas palavras de Gotsch, é possível introduzir florestas e "plantar água" em terras em processo de desertificação. Confira. Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/brasil... Curtiu? Inscreva-se no canal da BBC News Brasil! E se quiser ler mais notícias, clique aqui: www.bbc.com/portuguese #BBCNewsBrasil #Semiárido #Agricultura

Como fazer um ninho armadilha para abelhas sem ferrão

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Minhocas californianas para compostagem e pesca - whast 51 3407-4813

 


Minhocas californianas excelente para pesca devido sua cor avermelhada

que chama a atenção dos peixes e grande produtora de humus para sua horta.

R$35 reais 100 unidades



Você já ouviu falar da Azolla? Essa samambaia aquática pode ajudar na su...

Ecovila criada por um Holandes atrai pessoas do mundo todo a Nova Friburgo.


Quase 8 bilhões de seres humanos e um planeta em crise climática e ambiental, segundo pesquisadores. E enquanto os governantes tentam se entender sobre como salvar o futuro na Terra, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, uma iniciativa mostra que é possível fazer a diferença nas pequenas ações. Conheça a Eco Caminhos, uma ecovila criada por um holandês na zona rural da cidade. O local promove a sustentabilidade ambiental por meio dos conceitos da bioconstrução e da agroflorestal, além de promover a transformação social. Video criado em parceria com o canal:    / @portalmultiplix   website: https://www.portalmultiplix.com/ Facebook:   / portalmultiplix   Instagram:   / portalmultiplix   Contato: +55 22 3512-2020 Email: contato@portalmultiplix.com O Portal Multiplix é um site de notícias, com conteúdo em texto, áudio e vídeo sobre as regiões Serrana e dos Lagos do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Transformando lixo doméstico em humus de minhoca - whast 51 3407-4813

Minhocas californianas, especiais para compostagem!


A maioria das pessoas nem se dá conta, mas entre 60% e 70% de todo o lixo produzido diariamente numa casa poderiam ser reaproveitados. Um processo simples, rápido e barato garante a transformação do material orgânico em húmus, um adubo natural com grande quantidade de nutrientes. O trabalho fica por conta de minhocas colocadas em estruturas plásticas onde o lixo é armazenado. E o melhor: tudo pode ser feito em pequenos espaços, o que faz da atividade, uma alternativa até para quem vive em apartamentos.

Fornecemos minhocas e minhocários para o Rio Grande do Sul! 

Contate agropanerai@gmail.com ou whast 51 3407-4813


minhocário antes
Minhocário depois, já com humus.















Húmus: Algumas Características


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente.

Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano.

• Estudos comprovaram que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus;

• Adubo cientificamente preparado, contendo todos os elementos dos macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (manganês, ferro, cloro, cobre, zinco, cobalto, boro molibdênio), microorganismos humidificantes alcalinos (rhizovium – fixadores de nitrogênio atmosférico);

• Fertilizante natural, poderoso para todas as plantas, que crescem vigorosas e mais rapidamente;

• Antecipa e aumenta a florada e a frutificação;

• Equilibra o pH;

• Com uma umidade de 40 a 45%, o húmus garante a sobrevivência das minhocas e dos casulos;

• Agrega as partículas do solo, proporcionando maior liga e tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas;

• Desagrega solos argilosos e agrega os arenosos;

• Retém a água, diminuindo substancialmente os efeitos da seca;

• Pode ser empregado em contato direto com as raízes e os brotos mais delicados, sem perigo de queimá-los, pois é um produto estável;

• Promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo;

• Corrige a toxidez do solo em até 70%;

• Atuação permanente, duradoura e imediata após sua utilização;

• Retém melhor seus elementos, liberando-os dosadamente, tornando a adubação mais eficaz e duradoura;

• Em relação à uma camada de solo fértil, o húmus apresenta 5 vezes mais Nitrogênio, 2 vezes mais Cálcio, 4 vezes mais Magnésio, 7 vezes mais Fósforo e 11 vezes mais Potássio.

(Fonte: Agricultura Orgânica – Dr. Ronaldo S. Berton – Pesquisador Cient. Seção de fert. do Solo e Nutr. de Plantas.)

Agricultor usa casca de arroz para produzir hortaliças e reduz gasto com...

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Azola na alimentação dos peixes, tudo sobre esta planta incrível

Fertilizante natural feito com babosa melhora a produtividade das lavouras

[ GUIA COMPLETO ] OS 9 MELHORES ALIMENTOS ANTI INFLAMATÓRIOS


Farmácia na cozinha Ao Vivo Descubra na prática como fazer dos alimentos da sua casa medicamentos naturais (livre de efeito colaterais) ➡️ https://bit.ly/Farmacia-na-Cozinha-yt... Neste guia completo, especialmente criado para mulheres maduras, acima de 45 anos, você vai conhecer 9 alimentos poderosos que combatem a inflamação e ajudam a viver com mais saúde, disposição, menos dores e menos estresse: ➡️ Cúrcuma: o poder anti-inflamatório da curcumina para reduzir dores e prevenir doenças, como a artrite. ➡️ Couve: um verdadeiro escudo verde rico em vitaminas, minerais e antioxidantes, essencial para fortalecer o sistema imunológico. ➡️ Abacate: as gorduras boas que combatem a inflamação e protegem seu coração, ajudando a prevenir doenças cardiovasculares. ➡️ Sardinha: os benefícios do ômega-3 para a saúde do corpo e da mente, auxiliando na memória e na concentração. ➡️ Banana verde: um aliado poderoso para a digestão e o controle da glicemia, prevenindo diabetes e outras doenças metabólicas. ➡️ Cebola: um ingrediente simples com propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas, que te protege de infecções. ➡️ Grão de bico: uma fonte rica de proteínas e fibras que te deixa saciada e saudável, auxiliando no controle do peso. ➡️ Maçã: a pectina e os antioxidantes que combatem os radicais livres e protegem suas células, prevenindo o envelhecimento precoce. ➡️ Azeite: as gorduras monoinsaturadas que reduzem o colesterol e protegem o coração, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares.

Desinflame até 15 kg neste verão - Programa Desinflama

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

COMPOSTAR O LIXO DA COZINHA AJUDA A PROTEGER A CAMADA DE OZÔNIO

 


FAÇA SUA PARTE PARA DIMINUIR A PRODUÇÃO DE GÁS METANO


REDAÇÃO MAR 15, 2022    FONTE: VEGMAG

O ozônio encontrado nas partes mais altas da atmosfera funciona como uma camada de proteção contra a incidência em abundância dos raios solares na esfera terrestre, evitando um aquecimento excessivo, capaz de colocar em risco a segurança do planeta. Por isso a destruição desse anteparo é tão preocupante – gases, como o metano, já deixaram buracos onde havia uma maior concentração de ozônio. Os danos estão aí: derretimento das geleiras, tufões e tornados, períodos de seca e excesso de chuva.

Reduzir a produção de gás metano pode ser um começo para a recuperação da camada de ozônio, e você pode participar desse processo compostando o lixo da sua cozinha. Aliás, na Califórnia (EUA) a compostagem virou lei. A implantação do novo decreto será gradativa, de acordo com cada cidade. Mas, em breve, todo lixo orgânico das casas, instituições públicas e estabelecimentos deve ser encaminhado para a compostagem, onde será transformado em adubo ou em biogás para fornecer energia. 

As famílias também estão sendo incentivadas a montar a própria composteira, em casa, e usar a matéria orgânica final para adubar as plantas. Já as comunidades, terão um centro de compostagem e um programa de educação ambiental. Por aqui, os brasileiros preocupados com as alterações climáticas também podem fazer o mesmo.

compostagem doméstica é simples – quer dizer, desde que exista um pedaço de terra livre no jardim. Aí, sim, basta cavar um buraco para depositar os resíduos orgânicos do dia a dia e, em seguida, cobrir com uma camada de terra ou folhas secas. A cada 15 dias, é importante revolver a mistura de lixo em decomposição e terra com ajuda de uma enxada ou pá.  

Outra possibilidade, mais prática, é investir em uma composteira feita de caixas de plástico empilhadas, também conhecida como minhocário. Ocupa pouco espaço (existem modelos pequenos para apartamento), com a vantagem das minhocas acelerarem o processo de decomposição orgânica, além evitar mau cheiro e a visita indesejada de larvas e moscas.

Existem minhocários prontos, mas você pode montar o seu do zero. Material necessário:

- Três caixas de plástico, uma delas com tampa

- 1 torneira pequena (tipo de filtro de barro)

MONTAGEM DA COMPOSTEIRA

As três caixas devem ser empilhadas, sendo que as duas primeiras precisam de furos na base para que exista comunicação entre elas. O lixo orgânico deve ser colocado nas duas caixas superiores (quando a de cima estiver cheia, a de baixo deve vir para cima).

A torneira deve ser instalada na terceira caixa, que tem a função de coletar o chorume, resíduo líquido resultante da decomposição do lixo orgânico, que deve ser coletado frequentemente. Dilua cada parte do chorume em dez partes de água e use a mistura para regar as plantas uma vez por semana. Elas vão viçosas e saudáveis. 

ENTRA “LIXO” SAI ADUBO ORGÂNICO 

Forre a caixa superior com folhas secas, serragem e galhos. Em seguida, coloque terra preta com minhocas californianas (são mais vermelhinhas) para receber o lixo da cozinha (casca de ovos, casca de frutas e legumes, verduras, grãos crus, borra e filtro de café), que deve ser mantido sempre coberto por uma nova camada de folhas secas, serragem e galhos. A quantidade ideal de matéria seca (folhas, galhos e serragem) deve ser suficiente para cobrir completamente os restos de alimentos. 

O composto também precisa de oxigênio e umidade. A cada 15 dias, revire  cuidadosamente os materiais para arejar e facilitar a decomposição. Caso a mistura fique muito seca (é raro, mas pode acontecer), umedeça com um pouco de água. Quando a caixa do topo estiver cheia, troque-a com a caixa do meio e repita o processo.  

No fim de dois meses, o material que sobra na caixa do meio é o húmus de minhoca, um adubo com aspecto e cheiro de terra molhada, bastante nutritivo para plantas e para a horta. Para coletar esse composto sem perder as minhocas, coloque a caixa aberta no sol. Elas irão para o fundo, para fugir da claridade. O húmus pode ser misturado à terra dos vasos e canteiros a cada três meses.

 

Foto: Soluções Industriais

[Cansaço crônico] Conheça 3 receitas naturais para recuperar a energia

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Os efeitos da beterraba no coração, cérebro e exercício


Novas pesquisas científicas têm reforçado o status da beterraba
como um superalimento, graças à sua capacidade de aumentar
o fluxo de sangue para vários órgãos do corpo. Neste vídeo, a repórter Camilla Veras Mota lista quatro descobertas
sobre essa hortaliça e como elas beneficiam o cérebro, o coração
e até o desempenho em atividades físicas. Ao final, mostramos que a forma de preparo da beterraba faz
bastante diferença na quantidade de nutrientes que você vai ingerir.
Confira. Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/curios... Curtiu? Inscreva-se no canal da BBC News Brasil!
E se quiser ler mais notícias, clique aqui: https://www.bbcbrasil.com

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Adubação com Pó de Rocha - Universídade de Brasília




Pesquisas em desenvolvimento no país buscam aprimorar a técnica de rochagem, que utiliza o pó de rochas como substituto dos fertilizantes químicos nas plantações

Quando ouve falar em rocha, a maioria das pessoas imagina um obstáculo, um objeto de estudo geológico ou mesmo ornamental. O que poucos sabem, no entanto, é que essa "pedra no caminho" pode ser também um potente fertilizante para a agricultura, rico em nutrientes capazes de desenvolver plantas mais fortes e saudáveis para o consumo humano. E isso tudo a um custo bem mais baixo que o dos produtos usados atualmente.

O Brasil precisa importar 90% dos fertilizantes utilizados na agroindústria, todos químicos. Isso porque o solo tropical é muito antigo e, por conta do processo dinâmico e natural do tempo, acabou perdendo importantes nutrientes, como potássio, fósforo, cálcio e magnésio, considerados a "base alimentar" das plantas. Uma alternativa para essa escassez e ótimo substituto para os produtos importados é a rochagem, técnica que utiliza o pó de rochas - especialmente das vulcânicas - para fortalecer o solo (veja arte).

As vantagens do método são muitas. Além de dispensar o uso de produtos químicos, a rochagem exige uma recarga de nutrientes do solo a cada quatro anos apenas, enquanto na adubação tradicional ela é feita anualmente. "É a fertilização da terra pela terra", resume Suzi Maria Córdova, pesquisadora da Universidade de Brasília (UNB). Segundo ela, o Brasil tem uma geodiversidade imensa, que pode suprir a demanda de fertilizantes importados.

O grande desafio está em identificar as rochas que contenham os principais nutrientes necessários à agricultura, assim como apontar aquelas com metais que possam contaminar o meio ambiente e, por isso, precisam ser evitadas no processo. "As rochas utilizadas devem ser fontes naturais de fósforo, potássio, cálcio e magnésio, além de possuir uma série de micronutrientes indispensáveis à nutrição vegetal", explica Suzi.

As que apresentam maior potencial para virarem fertilizante são as ricas em minerais silicáticos de solubilidade moderada. De acordo com Éder Martins, pesquisador da Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, se o pó de rocha for muito solúvel seus nutrientes se espalham pelo solo e a planta não consegue absorvê-los. "Esse é um dos problemas dos fertilizantes químicos. Eles são tão solúveis que os nutrientes se perdem na terra." Entre as rochas mais utilizadas na rochagem estão a biotita, flogopita, feldspatoides e zeólitas, encontradas em abundância nos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia e Tocantins.

Investimento

Segundo Martins, os estudos sobre a rochagem são uma demanda do governo federal, preocupado em reduzir os gastos com a importação de fertilizantes. Em 2008, o país gastou US$ 10 milhões com esses produtos. A adoção da nova técnica pode representar uma economia de até US$ 7 milhões por ano para os agricultores brasileiros. "A intenção não é acabar com a importação, mas diminuí-la", informa o cientista.

A rochagem ainda consegue aliar dois setores que, tradicionalmente, não possuem interação e são considerados grandes vilões ambientais: mineração e agricultura. O problema do primeiro (excesso de resíduos) pode se transformar em solução para uma necessidade do segundo (fertilizantes). "Os subprodutos ou rejeitos gerados em muitas minerações já se encontram, em sua maioria, triturados ou moídos, o que facilita a incorporação desses materiais aos solos", explica Martins.

Suzi Córdova ressalta que a técnica incorpora vários princípios da agroecologia, uma vez que não tem um foco exclusivo na produção, mas, também, na sustentabilidade ecológica e socioeconômica do sistema de produção. "A rochagem é uma técnica de baixo custo e acessível ao pequeno agricultor, o que viabiliza sua inclusão no mercado."

O Sul do país é a região que mais utiliza o método, por conta da diversidade de rochas ricas em nutrientes na região. Para Martins, é importante analisar a viabilidade econômica de transporte dessas rochas. "A utilização dessa técnica só é vantajosa se as rochas estiverem a uma distância de, no máximo, 200km da fazenda." Isso porque, para cada hectare de plantação, são usadas 2t de pó de rocha. Os cientistas esperam ainda a normatização da tecnologia pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. "É preciso estabelecer uma regulamentação comercial e classificatória dessas rochas, além da criação de créditos para financiar o uso da rochagem", diz Suzi.

O número

US$ 7 milhões

Valor da economia que a disseminação da rochagem pode representar por ano ao país.

Transformando Dejetos em Biofertilizante #esterqueira #chuvas #suinocutu...

Biocompostagem Doméstica com Minhocas, transforme lixo em #humus!




EcoMinhocas é a empresa de Paulo Diogo.  Pedimos ao Paulo Diogo se nos podia ceder alguma informação para colocarmos aqui no site do Terra Solta, de modo a podermos também contribuir para o conhecimento da Bio-Compostagem com minhocas, um método afinal tão simples, mas que suscita algumas duvidas na sua utilização doméstica como os cheiros, higiene, localização. O texto do Paulo Diogo esclarece-nos sobre essas duvidas.
Colocamos excertos do documento que o Paulo costuma ceder nos seus workshops.
"Através da criação da "Minhoca Vermelha Californiana" em modo intensivo,  fornece soluções para instalação de unidades de produção de "Humus de Minhoca" em explorações agricolas que pretendam substituir os adubos químicos por adubo orgânico, ou melhorar a qualidade do adubo orgânico utilizado, pois o "Humus de Minhoca" é o mais rico fertilizante natural existente, 100% biológico e totalmente higiénico." - Paulo Diogo
Porquê as Minhocas ?

As minhocas alimentam-se de matéria orgânica pútrida, são por isso saprófogas, nunca ingerindo matéria viva (algumas pessoas confundem-nas com lagartas e por isso têm medo que elas comam as raízes das plantas). Ingerem por dia o equivalente ao seu peso, em material húmido, previamente “cozinhado” por bactérias e fungos, tão importantes como as minhocas neste processo, sorvem a matéria pois não possuem dentes (não mordem). Dejectam sessenta por cento do que ingerem, sob a forma de minúsculos grãos negros, o Húmus!
Apesar do ar frágil e indefeso das minhocas, estas segregam através da pele, elementos químicos altamente complexos, que permitem eliminar patogénicos e higienizam o ambiente em que se encontram, eliminando por exemplo o odor.
De notar que da pele das minhocas são extraídos compostos conhecidos na medicina e na farmacologia pela sua grande capacidade de cicatrização e regeneração dos tecidos, bem como no tratamento de bronquite, asma e hipertensão. Até hoje, os cientistas, não descobriram nenhuma doença de que as minhocas possam sofrer.
Na “Biocompostagem Doméstica com Minhocas” assistimos a uma solução ambientalmente correcta em vários aspectos:
  • Os resíduos são reciclados junto ao local onde são produzidos, não criando assim mais custos no seu transporte e sobrecarga nos aterros.
  • Por outro lado, criamos uma forte valorização desses resíduos, tornando-os em produtos biológicos de alto interesse na revitalização dos solos, na fertilização biológica das plantas e protecção integrada de todo o ecossistema.
  • Todo este processo funciona em aerobiose (presença de oxigénio) não contribuindo para emissões de metano, como acontece em processos industriais de compostagem anaeróbica.
  • Tem ainda uma função fortemente reeducadora e responsabilizadora no ser humano, sobre os processos de reciclagem da matéria orgânica na Natureza, dando especial importância ao princípio do retorno (nos processos da Natureza não há lixo nem desperdício).

Biocompostagem de jardim com minhocas

Pode ser realizada em diversas caixas e contentores de diversos materiais e ainda em compostores de jardim em plástico.
Em termos práticos e para um jardim e ou horta, o melhor funcionamento consegue-se com caixas em madeira, podendo-se usar estrados de madeira tratada 1x1m à venda nas lojas de jardinagem e bricolage, estes têm espaços entre as ripas que permitem a respiração.
 É importante que a sua localização permita um fácil acesso, tanto na proveniência dos resíduos, como na utilização do produto final. A distância é um inimigo fata que com o tempo desencoraja a sua regular utilização.
Também muito importante é a disponibilidade de água, esta não tem de ser potável, mas desde que os animais domésticos a bebam, é boa. Nunca serão necessárias quantidades significativas, desde que se adoptem as protecções necessárias tendo em conta o clima da época, no entanto vai ser necessário certamente manter a cama húmida nos meses mais secos. Deve-se dar preferência a um local sombreado no verão e com sol no inverno. O sistema comprovadamente mais prático e que garante uma utilização continua, é constituído por dois biocompostores contíguos, em que as minhocas circulam livremente entre eles pelos intervalos da madeira.

Biocompostagem de interior com minhocas

Para mais Informações :
Ecominhocas - Minhocoeste - Bombarral ecominhocas@gmail.com 

O nosso obrigado ao Paulo , e é esperar que este texto se propague na Internet e contribua de alguma forma para mudar a consciência ecológica da sociedade.

Livro é fácil criar minhocas. Adquira o seu comigo.


Conservação:
Muito Bom.
Assuntos:
Ciências biológicas: Biologia: Minhocas: Criação. Classificação.
Elementos fundamentais. Compostagem ou biocompostagem. Tipos de criatórios.
Inoculação. Húmus. Inimigos e fugas das minhocas. Comercialização.
Os 10 mandamentos do minhocultor.

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Custo R$ 20,00 + frete








  • Encadernação:Brochura
  • Páginas:88
  • Medidas:16 x 22
  • Formato: Grande
  • Peso:210g

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Encontro Nacional discute popularização de Plantas Alimentícias Não Conv...


As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), são os vegetais ou porções de plantas comestíveis que não são consumidas no dia-a-dia das pessoas. Para ajudar a difundir o conhecimento sobre essas plantas, um Encontro Nacional de Hortaliças Não Convencionais, o Hortpanc, é realizado há sete anos em diferentes locais do país. A ideia é unir pessoas com alguma ligação com essas plantas e divulgar as pesquisas sobre o tema.
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Reportagem: Priscila Fagundes Imagens: Lorenzo Bonone e Larissa Schneid Bueno/Campus FURG-SLS
Edição: Priscila Fagundes

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Se você tem abobrinha tem que fazer esta receita! Nunca comi tão gostoso!

Por que é tão fácil cultivar abobrinha? Descubra como cultivar abobrinha...


Abobrinha é uma hortaliça rica em sais minerais e vitaminas, pertencente à família Cucurbitaceae, mesma família da melancia e do melão, e pode ser preparada de várias formas.

A abobrinha é uma planta da família Cucurbitaceae.
A abobrinha é uma planta da família Cucurbitaceae.
Crédito da Imagem: shutterstock
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A abobrinha, também conhecida como abóbora de moitaabobrinha de tronco ou abobrinha italiana, é uma hortaliça de importante valor econômico, sendo altamente consumida nas várias partes do nosso país. Um dos maiores produtores de abobrinha, aqui, é o estado de São Paulo.

Tópicos deste artigo

→ Classificação taxonômica da abobrinha

A abobrinha italiana é uma espécie pertencente à família Cucurbitaceae, a família das abóboras. Além das abóboras, fazem parte dessa família: melanciamelãopepino e chuchu. A abobrinha italiana faz parte do gênero Cucubitaum gênero nativo do continente americano, e o seu nome científico é Cucurbita pepo.

Leia também: Abóbora

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→ Características da abobrinha

A abobrinha é uma planta anual de crescimento ereto que apresenta caule herbáceo folhas recortadas que possuem manchas brancas nos ângulos das nervuras. Suas flores são amarelas, e a planta apresenta flores femininas e masculinas. As flores dessas plantas são polinizadas por abelhas.

A flor da abobrinha é amarelada e polinizada por abelhas.
A flor da abobrinha é amarelada e polinizada por abelhas.

A abobrinha italiana é conhecida, principalmente, pelo seu fruto característico, o qual é comercializado ainda imaturo. Ele destaca-se por seu formato cilíndrico coloração, geralmente, verde clara com estrias verde-escuras. Vale salientar que as cores do fruto são variadas indo desde o verde bem claro até o verde médio com as listras mais escuras. As sementes são lisas e elípticas.

A abobrinha é uma planta que se desenvolve melhor em regiões com temperatura entre 18ºC e 35°C clima seco. A umidade relativa do ar deve ser mediana para o desenvolvimento dessa planta, sendo a umidade ótima compreendida entre 40% e 50%. Seu cultivo ocorre, preferencialmente, no verão e na primavera, podendo ser produzida no outono e no inverno em ambientes protegidos (a planta é sensível a geadas). A colheita ocorre, normalmente, entre 45 e 60 dias após o plantio.

Veja abaixo um quadro com as melhores épocas para o plantio, segundo o Catálogo Brasileiro de Hortaliças, do Embrapa Hortaliças e Sebrae:

Época recomendada para o plantio por região

Espécie

Sul

Sudeste

Nordeste

Centro-Oeste

Norte

Abobrinha italiana

Set./Maio

Ago./Maio

Mar./Out.

Todo o ano

Abr./Ago.

→ Benefícios do consumo de abobrinha

O fruto da abobrinha destaca-se por ser uma importante fonte de fibras, de sais minerais — como cálciofósforo ferro — e de vitaminas — principalmente as vitaminas do complexo B e a vitamina A. A niacina (B3), por exemplo, é encontrada em grande quantidade e está relacionada com a redução dos níveis de triglicérides e colesterol, além de ajudar no funcionamento adequado do sistema nervoso e imunológico. Além disso, seus frutos caracterizam-se por sua fácil digestão e por ajudarem no bom funcionamento do intestino. As sementes dessa espécie apresentam alto teor de zinco, o qual está relacionado com a prevenção da hiperplasia benigna da próstata. As sementes também funcionam como suplemento proteico.

Leia também: Recomendações para uma alimentação saudável

→ Preparo da abobrinha

fruto da abobrinha italiana, o qual é vendido ainda imaturo, é bastante sensível, portanto, no momento da compra, é necessário cuidado ao manuseá-lo, pois os ferimentos no fruto levam ao apodrecimento mais rápido daquela porção. Ao escolher entre os frutos, prefira sempre aqueles mais firmes e com a casca brilhante. Evite escolher abobrinhas com partes escuras ou moles. Após a compra, conserve a abobrinha na geladeira por, no máximo, cinco dias.

A abobrinha pode ser consumida de diversas formas, por exemplo, refogada.
A abobrinha pode ser consumida de diversas formas, por exemplo, refogada.

A abobrinha pode ser preparada de diferentes formas, sendo possível consumi-la in natura, refogada, frita ou cozida. Dentre os pratos que podem ser preparados com abobrinha, destacam-se as saladas e os refogados. Uma receita bastante difundida atualmente é a do espaguete de abobrinha, em que o fruto, fatiado em lâminas finas, entra em substituição ao macarrão, sendo uma sugestão para aqueles que procuram uma receita menos calórica. Além do fruto, as sementes de abobrinhas podem ser consumidas. Essas estruturas do vegetal chamam a atenção por sua grande quantidade de proteína e podem ser consumidas torradas.

→ Tipos de abobrinha

Além da abobrinha italiana, tratada neste texto, no Brasil é comercializada a “abobrinha brasileira”. A diferença entre esses dois tipos de abobrinha está no formato. A abobrinha italiana apresenta um fruto alongado, enquanto a brasileira apresenta um fruto com uma espécie de pescoço.
 

Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos SantosPossui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Abobrinha "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/abobrinha.htm. Acesso em 07 de outubro de 2024.

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