segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Com análise de solo, adubo na medida certa


    Fernanda Yoneya - O Estado de S.Paulo
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    Produtores de coco seco do Nordeste que já conhecem as vantagens do manejo intensivo estão animados com o projeto. Há 15 anos na atividade, o produtor Francisco de Assis Grossi Araújo, que possui 60 hectares em Pirambu e Neópolis (SE), diz que não é possível ter boa produtividade sem adubação racional e controle de pragas. "Isso é o básico, principalmente para o pequeno produtor, que cultiva no sistema sequeiro", diz Araújo, cuja produção média é de 120 frutos/planta/ano.

    JOÃO CARMELO, DE PIRAMBU (SE) -
    Produtividade média de 100 frutos/planta/ano, sem irrigação
    "A média do Nordeste está muito baixa, por falta de tecnologia. E não é uma tecnologia sofisticada, são práticas simples, que qualquer produtor pode ter. Meu gasto com adubação orgânica, para se ter ideia, é de R$ 5/planta/ano. É barato", diz Araújo, que destina a produção para sua própria indústria. Por mês, são 200 toneladas de coco ralado produzidas. "O óleo de coco, subproduto do coco seco, é usado na indústria de cosméticos, para fazer shampoo, e na indústria de sabão", diz.
    Veja também:linkCoqueiro muito mais produtivo linkCoqueiro-anão tem cultivo intensivo
    O produtor Márcio Diniz Mendonça Alves, que possui 50 hectares em Itaporanga (SE), colhe, em média, 50 frutos/planta/ano, mas diz que pode melhorar. "O coqueiro gigante é muito exigente em potássio. As plantas de até cinco anos, que ainda não produzem, recebem só adubação orgânica. A partir do quinto ano, quando entram em produção, passam a receber também adubação química controlada", explica. "Minha meta é melhorar cada vez mais e o projeto vai me ajudar. Bem tratado, o coqueiro gigante produz por mais de 80 anos."
    CASCA DE CAMARÃO
    Para incrementar a adubação orgânica de 100 hectares plantados, o produtor João Carmelo Almeida da Cruz, de Pirambu (SE), está usando casca de camarão. "É um resíduo abundante que ia para o lixo." Ele conta que antes de criar o hábito de fazer análise de solo e racionalizar a adubação, a produtividade não passava de 20 cocos/planta/ano. Hoje, sem irrigação, é de 100 cocos/planta/ano. "Se preciso aplicar adubo químico, que custa caro, só faço com base em análise de solo. Não aplico nem a mais, nem a menos."

    Como preparar o melhor substrato para plantar

    quarta-feira, 13 de setembro de 2017

    Tudo o que você precisa saber sobre Gestão da Arborização Urbana



    No texto sobre o que é arborização urbana notamos o quão essencial esta prática é na melhoria da nossa qualidade de vida nos centros urbanos. Isto, claro, através de um planejamento criterioso e uma gestão eficiente.

    Neste artigo destacamos alguns pontos importantes que vem sendo utilizados com sucesso pelos profissionais da área para a adequada gestão da arborização urbana.

    Confira:

    Planejamento:
    O planejamento é muito importante para realizar uma boa gestão da arborização urbana e, atualmente, faz-se essencial a representação espacial dos dados das árvores juntamente com o maior número possível de informações sobre as áreas de interesse.
    Uma alternativa que vem com o objetivo de melhorar o gerenciamento destas unidades é a utilização de técnicas de geoprocessamento através de programas de computador. São programas que, além da capacidade de gerirem mapas, contêm inúmeras ferramentas onde se é possível pensar e planejar virtualmente as ações a serem tomadas no mundo real.

    Escolha das espécies (aspecto visual):
    Não há uma espécie ideal de árvore, o importante é manter uma maior variedade possível delas a fim de atrair uma diversidade maior de animais, proporcionando assim um reequilíbrio na cadeia alimentar do ambiente urbano. Um maior número de espécies de árvores embeleza a cidade pela variedade de formas e cores. No entanto, esta diversificação não implica no plantio aleatório. É recomendado manter uma uniformidade dentro das quadras ou mesmo dentro das ruas e avenidas utilizando-se no máximo duas espécies.

    Considerando o aspecto visual, se faz importante privilegiar espécies:
    – Com copas expressivas, que proporcionarão conforto ambiental às áreas.
    – Que possuam floração e frutificação, já que favorecem a paisagem e a presença da fauna.
    – Que produzam aromas agradáveis (folhas, madeiras, flores).
    – Nativas regionais da flora brasileira.
    – Resistentes ao ataque de pragas e doenças, tendo em vista a inadequação do uso de agrotóxicos no meio urbano.

    Escolha das espécies (aspecto estrutural):
    Durante a escolha das espécies de árvores, suas características (copa, raiz, porte, taxa de crescimento, etc.) devem ser muito bem avaliadas, de modo que a árvore possa conviver de forma harmoniosa com os serviços públicos que ocorrem no espaço urbano: redes de distribuição de energia elétrica, iluminação pública, telecomunicações, placas sinalizadoras, redes de água e esgoto, entre outros. No caso das redes elétricas, essa convivência é ainda mais importante, principalmente para evitar acidentes com pessoas e a ocorrência de interrupções no fornecimento de energia elétrica.

    Escolha das mudas:
    A produção da muda é um dos fatores mais importantes para o sucesso da arborização urbana. Além de melhor preparada para as adversidades encontradas no ambiente urbano, o emprego de mudas de boa qualidade reduz a necessidade de operações de manejo posteriores, uma vez que reduz a possibilidade de ocorrência de problemas.

    Podas:

    Existem 4 tipos de podas na arborização urbana, de acordo com o estado da árvore:


    Poda de formação: é empregada para substituir os mecanismos naturais que inibem as brotações laterais e para conferir à árvore crescimento ereto e à copa altura que permita o livre trânsito de pedestres de veículos.

    Poda de limpeza: é empregada para evitar que a queda de ramos mortos coloque em risco a integridade física das pessoas e do patrimônio público e particular, bem como para impedir o emprego de agrotóxicos no meio urbano e evitar que a permanência de ramos danificados comprometa o desenvolvimento sadio das árvores.

    Poda de emergência: é empregada para remover partes da árvore que colocam em risco a integridade física das pessoas ou do patrimônio público ou particular, sendo a poda mais traumática para a árvore e para a vida urbana.

    Poda de adequação: é empregada para solucionar ou amenizar conflitos entre equipamentos urbanos e a arborização. É motivada pela escolha inadequada da espécie, pela não realização da poda de formação, e principalmente por alterações do uso do solo, do subsolo e do espaço aéreo.

    A responsabilidade quanto à gestão de poda de árvores incide sobre as Prefeituras Municipais. Porém, se for necessária a realização de manobras perto da rede elétrica, estas devem ser feitas em dias de pouco movimento e envolver obrigatoriamente a concessionária de energia e órgãos responsáveis pelo trânsito.

    Substituição ou Supressão:
    A substituição de uma árvore é um processo cuidadoso, que faz parte do manejo de arborização e que busca favorecer a região com uma planta mais adaptada ao local. Já a supressão é um procedimento adotado em último caso e somente quando, após a vistoria técnica do arborista, é constatada a impossibilidade de se cultivar uma outra árvore no mesmo local, devido a alguma restrição física ou ambiental. Veja exemplos:
    – Localização imprópria para convivência com os demais equipamentos urbanos, impossibilitando o desenvolvimento natural.
    – Condições vegetativas comprometidas, como: estado de saúde geral, condições de raiz, tronco e copa.
    – Ataques de pragas e doenças, provocando sua debilidade.
    – Vandalismo causado por terceiros, por exemplo, pela colisão de veículos.

    Resíduo das Podas:
    Sempre após as podas é necessário que os resíduos gerados sejam retirados para que não atrapalhem o livre acesso de pedestres e veículos automotores, e ainda, para que não obstruam o acesso da água pluvial aos bueiros. Esses resíduos, subprodutos da arborização de ruas, não devem ser desconsiderados, dado ao considerável volume gerado e aos seus diversos aproveitamentos. Trata-se de um material que pode ser usado como adubo, por meio de compostagem (processo de transformação de matéria orgânica em adubo orgânico) ou na produção de energia com sua queima.

    Percebemos que durante todas as etapas da Gestão da Arborização Urbana (plantio, poda, supressão, etc.) são necessárias várias intervenções humanas. Porém, para que estas ações sejam mesmo eficazes, faz-se necessário um planejamento e acompanhamento minucioso. Assim, para auxiliar os profissionais durante todos estes processos, ressaltamos a importância da utilização de um sistema georreferenciado, como já citado no início deste artigo.
    Este tipo de sistema é capaz de auxiliar na identificação e coordenação das necessidades de manejo das árvores, trazendo, consequentemente, maior agilidade na atualização dos dados e maior eficiência destas tarefas. Além também de fornecer informações quantitativas e qualitativas, tais como:

    – Localização precisa das espécies que compõem a arborização urbana e as características sobre seu entorno.
    – Interação entre as árvores e os equipamentos urbanos como fiações elétricas, postes de iluminação, muros, passeios etc.
    – Quantidade de árvores que apresentam lesão ou problemas fitossanitários.
    – Incidência de podas drásticas, substituição ou supressão.
    – Possibilidade de realizar pesquisas por espécie, status ou por uma área geográfica, seja ela um bairro, uma rua ou um polígono desenhado no mapa.

    Todas estas informações, aliadas à geotecnologia ajudam consideravelmente na otimização de todas as atividades envolvidas na Gestão da Arborização Urbana.

    Fontes: Site da Prefeitura de Uberaba | Site da Prefeitura de São Paulo | www.copel.com | www.cemig.com.br | www.uesb.br

    Redação: Viviane Coelho – Analista de Requisitos Digicade
    Revisão: Camilla Greco – Analista de Marketing Digicade

    segunda-feira, 11 de setembro de 2017

    Enraizador Natural de Plantas Líquido + Poderoso de todos





    Neste vídeo eu mostro como fazer um poderoso enraizador líquido para que possamos multiplicar facilmente vários tipos de plantas por estaquia. Com esse enraizador podemos esquecer de ter que comprar produtos caros e sintéticos nas floriculturas.
    Pode ter certeza que com esse enraizador líquido poderoso você vai ter 100% das suas estáquias enraizadas. 100% de sucesso garantido.

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    Época de semear crotalária! Excelente adubo verde.


    Crotalária

    Crotalaria juncea cv. Comum 
    ( CROTALÁRIA JUNCEA )

    Origem: Índia e Ásia Tropical
    Nome científico: crotalaria junceae
    Ciclo vegetativo: Anual (210 a 240 dias)
    Fertilidade do solo: Média a alta (solos bem drenados)
    Forma de crescimento: Ereto, subarbustivo
    Utilização: Tóxica aos animais pode ser usada para adubação verde, prod. de fibras e controle de nematóides
    Altura: 2,0 a 3,0 m
    Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm
    Tolerância a seca: Alta
    Tolerância ao frio: Média
    Tolerância ao encharcamento: Baixo
    Profundidade de plantio: 2 a 3 cm
    Produção de forragem: 30 t MS/ha/ano
    Produção de fibra: 2,5 t/ha
    Fixação de Nitrogênio: 150 kg/ha/ano


    ORIGEM
        
    Originária da Índia tropical (explorada como planta têxtil).


    CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

    Leguminosa subarbustiva, de porte alto (2,0 a 3,0 m), pubescente de caule ereto, semilenhoso, ramificado na parte superior, com talos estriados. Folhas unifolioladas (simples), com pecíolo quase nulo, sésseis, elípticas, lanceoladas e mucronadas; nervura principal fortemente pronunciada. Flores de 2 a 3 cm de comprimento (15 a 50 por inflorescência). Vagens longas, densamente pubescentes, com 10 a 20 grãos de coloração verde-acinzentado, reniformes, de face lisa. 
        

    CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS

    É uma leguminosa anual, de crescimento inicial rápido, com efeito alelopático e/ou supressor de invasoras bastante expressivo.
    Planta de clima tropical e subtropical, não resistindo a geadas. Tem apresentado bom comportamento nos solos argilosos e arenosos.
    Semear de setembro até dezembro, nas regiões onde ocorrem geadas a partir de abril/maio; em locais onde não ocorrem geadas, pode ser semeada até março/abril.
    Pode ser cultivada solteira, consorciada com milho, mandioca, etc, ou intercalada ao cafeeiro e outras culturas perenes. Semeia-se a lanço, em linhas ou, em alguns casos, com matraca (registro todo fechado). Quando em linhas, recomenda-se um espaçamento de 25 cm, com 20 sementes por metro linear (40 kg/ha de sementes). O peso de 1.000 sementes é de 50 gramas.
    A Crotalária em algumas situações apresenta problemas com a lagarta Utetheisa ornatrix, que ataca as inflorescências e as vagens, e alguns casos de Fusarium sp. que causa a murcha e o tombamento das plantas.
    Para os problemas com Fusarium recomenda-se a rotação de cultivos ou a utilização de variedades resistentes.
    No estado de São Paulo é empregada principalmente nas áreas canavieiras com problemas de nematóides obtendo-se bastante êxito na diminuição das populações desses organismos do solo.
    O manejo deverá ser feito na fase de plena floração (110 a 140 dias), com rolo-faca, incorporação através da aração, roçadeira, ou corte com enxada ou gadanho. 
    Para produção de sementes, recomenda-se o plantio de 15 a 20 sementes por metro linear, com um espaçamento de 40 a 50 cm entre linhas (20 a 30 kg/ha de sementes). A colheita poderá ser feita manualmente ou através de colheitadeira, quando mais de 70% das vagens estiverem secas.
    O ciclo completo varia de 210 a 240 dias.


    VANTAGENS 

    Crescimento relativamente rápido e um importante efeito supressor e/ou alelopático às invasoras. Tem produzido elevada fitomassa, adaptando-se bem em diferentes regiões. Por seu rápido desenvolvimento é um cultivo de notável valor para cobertura do solo e adubação verde. Nos EUA tem sido empregada para silagem.
    Quando cultivada por muito tempo no mesmo local, intensificam-se os problemas fitossanitários (especialmente com Fusarium spp). Às vezes, ventos fortes poderão causar o tombamento das plantas.

    Operação plantio dos Paus Ferros Caesalpinia leiostachya

    Neste final de semana, plantei duas mudas na margem do arroio. Segundo alguns autores suas flores são melíferas, vamos esperar para conferir.










    O pau-ferro é um árvore perenifólia a semi-decídua, nativa da mata atlântica, ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais de encosta atlântica (floresta ombrófila densa). A copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro. O porte é imponente, atingindo de 20 a 30 metros de altura. O tronco apresenta 50 a 80 cm de diâmetro. Ele é claro, marmorizado, liso e descamante, o que lhe confere em efeito decorativo interessante. As folhas são compostas bipinadas, com folíolos elípticos de cor verde-escura. A floração ocorre no verão e outono. As flores são amarelas, pequenas, e de importância ornamental secundária. Os frutos são vagens duras que amadurecem no inverno. Parte dos frutos cai, enquanto que uma boa parte ainda permanece na planta, formando um banco de sementes aéreo.
    O pau-ferro é muito visado para o paisagismo por suas características ornamentais e de sombreamento. Apesar do porte, não possui raízes agressivas, o que é um fator importante de eleição para arborização urbana. Deve-se evitar, no entanto, o plantio em calçadas, sob fiação elétrica, e em locais de transito intenso de pessoas e carros, pois os ramos tendem a quebrar e cair em tempestades, oferecendo perigo. Como o próprio nome já diz, o pau-ferro possui madeira dura, densa, durável e resistente, de excelente qualidade para a fabricação de violões e violinos, e para construção civil, na construção de vigas, esteios, caibros, etc. Seu crescimento é rápido, principalmente nos primeiros anos. Em recuperação de áreas degradadas, o pau-ferro também é uma excelente escolha, por crescer bem em áreas abertas.


    Imagem relacionadaConhecida por ser uma espécie muito comum em praças, parques e ruas do País, a árvore pau-ferro é facilmente identificada na descrição de suas características físicas.
    Para começar, o tronco é inconfundível, liso e cinzento, e que quando descasca torna-se todo malhado. Soma-se a isso, possui flores amarelas (floração que acontece de outubro a maio) e vagens duras e marrom-escuras.
    Ecologicamente falando, a pau-ferro tem importância além de sua sombra e beleza. É uma árvore melífera, indicada no reflorestamento e recuperação de áreas degradadas, e também  usada como remédio na medicina popular (contra a anemia, contusões, diabetes e infecções pulmonares).
    Tem crescimento rápido no campo (cerca de quatro metros em dois anos).





    Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o transplante das mudas. Multiplica-se por sementes, que devem ser escarificadas antes do plantio, para quebra de dormência. As sementeiras ou tubetes devem ficar sob meia-sombra e irrigados pela manhã e pela tarde. Emergem em 20 a 30 dias após o plantio. As mudas devem ser transplantadas para saquinhos maiores ou para o local definitivo quanto atingirem seis centímetros de altura.

    sábado, 9 de setembro de 2017

    Extinção de abelhas coloca em risco equilíbrio da natureza





    A ameaça de extinção das abelhas, que ganha cada vez mais atenção devido aos riscos à vida de animais, vegetais e seres humanos, virou assunto no Leite com Café, programa gravado pelo JC na Expointer. A zootecnista e apicultora Maristela Mendonça Krügel explicou que o termo técnico usado é Distúrbio do Colapso das Colmeias (DCC), que traduz a mortalidade maciça dos insetos.
    Saiba mais:
    http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017...

    sexta-feira, 8 de setembro de 2017

    A crescente ameaça das ervas daninhas ou a natureza vencendo o glifosato?

    Muito interessante o artigo da revista Cientific American Brasil, junho 2011, ano 10 n0. 109, que mostra como os agricultores americanos, estão voltando a usar enxada no combate as ervas daninhas. Pois a resistencia das plantas ao glifosato é uma realidade.
    alexandre panerai

    O glifosato é um elemento muito importante do Roundup no controle de plantas daninhas, entre elas a Ambrosia trifida e a A. artemisiifolia, “ capazes de reduzir em 50% a produção de uma área de plantio, além de poderem desenvolver um caule tão grosso como um taco de beisebol, suficiente duro e rijo a ponto de travar e inutilizar uma colheitadeira”.

    O glifosato inibe uma enzima chamada EPSPS (5-enolpiruvilshikimate-3-fosfato sintase) que fabrica três aminoácidos essenciais em plantas e bactérias, mas não em animais, o que é fundamental para sua utilização na lavoura. Ela ataca o broto de crescimento na ponta da planta. Ela para de crescer em 24 horas após a aplicação e seca em duas semanas.

    Para um efetivo controle das pragas, ele deve ser borrifado diretamente nas folhas, o que limitou o seu uso por anos.

    No anos 90, a Monsanto aperfeiçoou a tecnologia para cultivar plantas resistentes ao glifosato.

    Oos pesquisadores procuraram um organismo resistente ao glifosato e descobriram uma bactéria mutante que produzia uma forma ligeiramente alterada da enzima EPSPS. Ela sintetizava os mesmo três aminoácidos, mas não era afetada pelo produto.

    Os cientistas isolaram o gene codificador da enzima e outros genes de manutenção (para controle e inserção do gene da enzima) de três outros organismos e os implantaram com uma pistola de genes em células de soja.

    Após muitos ensaios, obtiveram várias plantas resistentes ao glifosato e suas linhagens descendentes capazes de transmitir a característica as suas descendentes.

    A Monsanto começou a vender as sementes de soja com o nome de Roundup Ready.

    Sementes resistentes de algodão, canola e milho foram lançadas em seguida.

    Os produtos tiveram sucesso comercial e estão sendo utilizadas até hoje no mundo, nos EUA, Brasil e Argentina

    No ano passado, 93% da área plantada de soja e grande parte do milho e algodão foram plantadas com sementes Roundup Ready.

    Tudo isso era bom demais para durar.

    Pragas invasoras evoluíram e se adaptaram devido as pressões seletivas impostas.

    Apareceram então novas espécies , uma por ano, resistente ao glifosato. E já são dez.

    “A questão maior tem relação com o futuro da agricultura e saber como os fazendeiros alimentarão uma população mundial crescentemente abastada e urbana”.

    Quem vai pegar na enxada para eliminar as ervas daninhas?

    LEIA MAIS



    Bibliografia:

    Adler, J. 2011. A crescente ameaça da ervas daninhas. Revista Cientific American Brasil, junho 2011, ano 10 n0. 109


    fonte: http://www.dinheirorural.com.br/secao/agrotecnologia/ameaca-das-ervas-daninhas

    O FRANGO "CAIPIRA FRANCÊS"

    Introdução: Avicultura Alternativa.


    Desde que foi introduzida no Brasil, na década de 90, fala-se muito das vantagens de adotar este sistema de criação, onde o objetivo é criar aves para a produção de carne e ovos, fora dos moldes industriais: confinamentos com altas densidades e rações extremamente balanceadas para ganho de peso e conversão no menor tempo possível.
    O sistema alternativo foi impulsionado a partir da introdução, no mercado, da linhagem "O CAIPIRA FRANÇÊS", mundialmente difundido, principalmente na França com selo de controle de qualidade denominado "Label Rouge",(Selo Vermelho).
    "O CAIPIRA FRANCÊS" foi selecionado e desenvolvido especialmente para o mercado alternativo e ecológico, que na França representa cerca de 30% do mercado doméstico de frangos. No Brasil ja é uma realidade, com grandes perspectivas, até por parte de empresas tradicionais na área de frango industrial.
    Existe hoje um público, que forma um nicho de mercado a ser explorado, exigente por um produto natural, de sabor leve e diferenciado, com pouca gordura e maior concentração de proteínas e minerais, ressaltando a textura da carne que é macia, porém firme.
    "O CAIPIRA FRANÇÊS" no sistema de criação semi confinado ou mesmo em liberdade total, destaca-se em relação ao tradicional de "Terreiro", "Capoeira" ou mesmo simplesmente "Caipira", no aspecto produtividade e precocidade sexual.
    Enquanto "O CAIPIRA FRANÇÊS" leva apenas 90 dias para atingir 2.300g para abate e a galinha põe os primeiros ovos com apenas 4,5 meses, atingindo a marca de 200 ovos por ano, o "CAIPIRA" Tradicional macho, precisa de até 240 dias para atingir o mesmo peso e a fêmea só começa a colocar ovos ao atingir 6,5 meses, produzindo no máximo 100 ovos por ano.
    Assim sendo, "O CAIPIRA FRANÇÊS", pela sua seleção genética específica, tornou-se um excelente negócio, entre pequenos, médios e grandes produtores de carne e ovos diferenciados, enquanto o tradicional fica sem expressão econômica para uma escala maior, contentando-se com a qualificação de galinha de fundo de quintal.

    fonte http://www.avifran.com.br/tecnicas-criacao.php

    Postagem em destaque

    JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

    JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...