segunda-feira, 14 de julho de 2014

Como combater lesmas na horta?

Armadilhas para lesmas


Como combater lesmas na horta?
Edilene F. de Sousa, Fortaleza, CE

O combate pode ser feito de forma simples e sem uso de produtos químicos. Uma alternativa é construir armadilhas com latas de azeite ou óleo. Tire a tampa e enterre o recipiente no nível do solo. Dentro, coloque um pouco de cerveja misturada com sal. Atraídas pela bebida, as lesmas caem na lata e morrem desidratadas pelo sal. Outra opção é colocar, ao anoitecer, estopa ou saco de aniagem molhado com água e um pouco de leite no chão ao redor das plantas. As lesmas também serão atraídas pela mistura. Na manhã do dia seguinte, vire o material utilizado e elimine os invasores por afogamento, fogo ou pisoteio. Também podem ser espalhados pedaços de abóbora crua ou chuchu nos canteiros. As hortaliças são iscas para as lesmas, que, depois de juntas, podem ser extintas. Em se tratando de população elevada, o indicado são iscas com metaldeído, produto que pode ser encontrado em casas agropecuárias

CONSULTORA: MARIA ALICE DE MEDEIROS, pesquisadora da Embrapa Hortaliças, Rodovia Brasília/Anápolis, BR 060, Km 09, Gama, DF, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Visita de produtores à Ecocitrus, cooperativa orgânica - Montenegro - RS




Produtores da região noroeste do estado estiveram no município de Montenegro, no Vale do Caí, para conhecer a Ecocitrus, uma cooperativa de agricultores que se tornou referência na produção orgânica de citrus.


Reportagem: Francisco Lima
Imagens: Sérgio Tuninho
Edição: Francisco Lima

quinta-feira, 10 de julho de 2014

CURSO DESIGN EM PERMACULTURA - SÃO PAULO


Uma máquina capaz de extrair do solo árvores adultas inteiras, com raízes, para replantá-las. Clyde Road Upgrade - Tree relocation

VicRoads relocated seven trees as part of works for the Clyde Road Upgrade between High Street and Kangan Drive in Berwick.


A truck mounted tree spade is used to dig out the root ball and tree, lifting and tilting each tree onto the back of the truck for safe transportation to its new location. Here is the first Clyde Road tree to make the move.
VicRoads worked with arborists, the City of Casey, National Trust and Residents, Ratepayers and Friends of Berwick Village to identify seven trees that could viably be relocated. (Video December 2011)

Video transcript - http://www.vicroads.vic.gov.au/Home/R...

For more information please visithttp://www.vicroads.vic.gov.au/clyderoad

Music: Caper by Gurdonark (http://ccmixter.org/people/gurdonark/...) and (CC BY 3.0)http://creativecommons.org/licenses/b...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Celeiro Sustentável: Compostagem doméstica começa a virar política públ...

CLÁUDIO SPÍNOLA, COORDENADOR DO COMPOSTA SÃO PAULO E DA MORADA DA FLORESTA (FOTO: ANDRÉ JORGE DE OLIVEIRA/ED. GLOBO)
Celeiro Sustentável: Compostagem doméstica começa a virar política públ...: http://revistagalileu.globo.com

Três caixas de plástico com alguns furos, terra, minhocas e folhas secas: é tudo o que alguém precisa para...

segunda-feira, 7 de julho de 2014

7 alimentos que nascem a partir de si mesmos


Uma das propriedades mais incríveis da natureza é a sua capacidade de recomeçar. Se o processo de germinação das sementes já chama a atenção, a possibilidade de se gerar uma nova planta a partir de uma parte de outra pré-existente é ainda mais fascinante, não é mesmo? Isso, entretanto, não é uma regra; apenas alguns vegetais são capazes de perpetuar sua espécie dessa forma e hoje você irá conhecer alguns deles. Você vai se surpreender ao descobrir que muitos deles estão presentes dentro da sua geladeira.
Veja como cultivar algumas verduras, legumes e até frutas sem precisar das suas sementes, apenas de uma dose (maior ou menor) de paciência:
1. Cebolinha:
Nível: facílimo
Tempo até ficar pronto para consumo: cinco dias
Como fazer? As raízes não são aproveitadas para dar aquele toque especial nos seus pratos, mas elas têm mais força do que você imagina. Mergulhando-as em um copo com água, que deve ser trocada todos os dias, em breve, você contará com uma plantação de cebolinhas hidropônicas.
2. Alho:
Nível: fácil
Tempo até ficar pronto para consumo: 15 dias
Como fazer? Infelizmente, aqui você não conseguirá novos dentes de alho, mas poderá se aventurar em um novo sabor. Se você mergulhar os dentes de alho em um copo com um pouco de água (sem cobri-los) e trocá-la sempre que ela ficar turva, logo irá se deparar com os brotos de alho. Eles vão muito bem com batatas assadas, húmus, guacamole e qualquer tipo de salada. Só não os corte muito perto dos dentes que os originaram. As extremidades de cor verde mais escuro são mais saborosas. Experimente!
3. Alface romana:
Nível: fácil
Tempo até ficar pronto para consumo: 20 dias
Como fazer? A partir da cabeça (que normalmente jogamos fora) de uma alface romana, é possível cultivar uma nova verdura de forma orgânica. Não é estritamente necessário plantá-la na terra, mas no solo você conseguiria folhas duas vezes maiores do que no cultivo hidropônico. Entretanto, não se prenda por isso. Encha uma caneca grande com cerca de um dedo de água e deixe a cabeça da alface ali, de preferência em algum lugar que pegue um pouco de Sol. Cheque a água todos os dias e reponha-a sempre que necessário.
4. Cenoura:
Nível: fácil
Tempo até ficar pronto para consumo: 15 dias
Como fazer? As folhas de cenoura possuem um sabor bastante particular e muitas pessoas gostam de usá-las nas saladas ou para dar um toque especial em sopas ou drinks de frutas. Supernutritivas, as folhas de cenoura podem ser cultivadas facilmente cortando a cabeça de uma cenoura (a parte que costumamos jogar fora) e colocando-a em uma vasilha com um pouco de água até metade de sua altura.
5. Manjericão:
Nível: médio
Tempo até ficar pronto para consumo: 45 dias
Como fazer? Os amantes da pizza Marguerita vão ficar doidos: é possível criar uma fonte praticamente eterna de manjericão dentro de casa, usando apenas um copo com água. Separe um galhinho do manjericão que você comprou na feira e corte com uma faca de lâmina afiada logo abaixo dos nós (de onde saem novas folhas e galhos), deixando a muda com cerca de 10cm de altura. Tire todas as folhas dos galhinhos, deixando apenas as da parte superior. Mergulhe-os em um copo cheio de água, deixando apenas as folhas para fora. Mantenha o copo em um local fresco, mas que bata a luz do Sol, e troque a água de vez em quando. Raízes vão nascer e quando atingirem cerca de 5cm de altura, separe cada galhinho em um novo copo. Cuide para que as plantas tomem cerca de 6h de Sol por dia e já comece a separar a lenha.
6. Batata doce:

Nível: difícil
Tempo até ficar pronto para consumo: dez meses
Como fazer? Esqueça a teoria de que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Aqui, em nome da subsistência futura de batatas doces, você terá que sacrificar a mãe de todas elas. Compre uma batata doce no mercado, fure-a com palitos de espeto e deixe-a suspensa em um copo com água, de modo que apenas metade dela fique submersa. Troque a água periodicamente e tenha paciência até que as mudas comecem a germinar. A espera valerá a pena: uma única batata doce pode originar mais de 50 mudas. Plante algumas mudas em um vaso de terra espaçoso e aí é só esperar. O cultivo da planta segue da forma tradicional: garanta que ela tome um pouco de luz e regue-a periodicamente.
7. Abacaxi:
Nível: difícil
Tempo até ficar pronto para consumo: três anos
Como fazer? Depois de se deliciar com o abacaxi que você comprou no mercado, separe a coroa unida à base que ficava presa na casca. Tire todo o excesso da fruta e mergulhe só a base em um copo com água, que deve ser trocada periodicamente. Em algumas semanas, as raízes terão crescido e a muda estará pronta para ser plantada em um vaso com terra (do mesmo tipo em que se cultivam cactos). Nessa primeira etapa, a quantidade de água no solo deve ser mantida equilibrada: nem muito seco, nem muito molhado. Depois de alguns meses, as raízes já estarão firmes e o antigo abacaxi finalmente será uma nova planta. As folhas velhas serão substituídas por novas e, depois de cerca de um ano, chegará a hora de mudar a planta para um vaso maior e de melhor drenagem. Aí, é só esperar e seguir com o cultivo da forma tradicional: luz + água periodicamente.
*Voando Por Aí em BuzzFeedFood

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Como Hacer Humus De Lombriz || Abono Organico || La Huertina De Toni

En este vídeo explico como podemos hacer para para fabricarnos nuestro propio humus de lombriz, para la huerta, el proceso que lleva el vermicompost , y los primeros pasos en nuestro lombricultivo, espero que os animéis a fabricaros vuestro propio humus , ya que de esta forma ayudamos al medio ambiente y también nos fabricamos nuestro propio abono orgánico.


Mas Info y Preguntas Frecuentes : http://bit.ly/humus2

Como Hacer el Vermicompost : http://www.youtube.com/watch?v=NsW5u-...
Suscribirse al Canal : http://www.youtube.com/user/iNoT1980
Dossier de Vermicompost : http://tinyurl.com/k3ytt2k

segunda-feira, 30 de junho de 2014

ORA PRO NOBIS (Pereskia Aculeata) Apesar das Pesquisas ainda hoje o ORA PRO NOBIS é pouco conhecido.


Apesar das Pesquisas realizadas em 1974, pelo professor José Cambraia da universidade federal de Viçosa, ainda hoje o ORA PRO NOBIS é pouco conhecido. Mas isso começa a mudar depois das revelações surpreendentes feitas pela Engenharia de Alimentos CRISTINA Y. TAKEITE da UNICAMP SP, essas pesquisas revelam que o Ora Pro Nobis apresenta qualidades nutricionais que podem reduzir a incidência de muitas doenças e melhorar a saúde pública reduzindo os custos governamentais nessa área.
Ora Pro Nobis poderá representar uma revolução nutricional colaborando para uma vida melhor e saudável, aumentando naturalmente a longevidade do ser humano. Para os adeptos da agricultura orgânica o cultivo do ora pro nobis chega para enriquecer o cardápio do dia a dia.
Ora pro nobis pode contribuir para reduzir os problemas cardiovasculares e câncer , além de fortalecer o sistema imunológico e reduzir problemas de depressão, ou seja, o ora pro nobis não pode faltar na horta ou no jardim de todos os brasileiros.
Os motivos de tantas vantagens do orapronobis são devidos aos resultados nas pesquisas da Unicamp (veja texto aqui).
O orapronobis contém cerca de 4 vezes mais vitamina C que a Laranja. Temos em 100 gramas de folhas frescas de orapronobis 185mg de vitamina C. As folhas do Orapronobis são muito ricas em cálcio, magnésio, manganês, potássio, ferro e zinco.
O zinco é responsável por milhares de funções celulares e a deficiência de zinco causa muitas doenças (com certeza milhares de pessoas que neste momento procuram assistência médica pelos milhares de postos de saúde podem ter baixo consumo de zinco, uma vez que a maioria dos alimentos possui baixo conteúdo deste mineral. Falta de zinco causa também baixa imunidade, e as pesquisas revelam que o ora-pro-nobis é muito rico em zinco (veja as tabelas no texto da Unicamp).
Também por ser muito rico em calcio e ferro é indicado para osteoporose e anemia. Uma das maiores surpresas da pesquisa da Unicamp foi o conteúdo de ácido fólico, a respeito do qual inúmeras pesquisas cientificam comprovam a importância na saúde humana. Portanto, o orapronobis é o número 1 em ácido fólico.
As proteínas do Ora pro nobis contém todos os aminoácidos essenciais, que são 8 (oito) para os adultos e 9 (nove) para as crianças. Revelou uma quantidade de Triptofano muito alta, do qual a maioria dos vegetais é pobre. Esse aminoácido é responsável pela síntese de serotonina, neurotransmissor que pode deixar as pessoas em um melhor equilíbrio do humor, relaxamento e em estado ALFA, contribuindo para diminuir estados depressivos, melhorando o sono e com isso revitalizando todas as funções orgânicas, contribuindo para uma vida mais saudável e longa.
As pesquisas também indicam que o orapronobis é rico em Fibras e Betacaroteno. Todos esses nutrientes e a facilidade de cultivo e produção de ora-pro-nobis sugerem que esta planta deva ser usada na merenda escolar, em creches, hospitais e em todos  os cantos do Brasil e assim contribuir para melhorar a saúde pública.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cobertura viva em pomares reduz custos para o agricultor


crotálaria
A cobertura viva do solo em pomares é uma prática agrícola que consiste no consórcio de leguminosas herbáceas perenes com espécies frutíferas. Uma das vantagens da técnica é que  recicla os nutrientes para tornar o solo mais fértil e consequentemente mais produtivo. A Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, referência nas pesquisas com fixação biológica de nitrogênio, vem pesquisando o uso de plantas que servem como coberturas vivas em pomares.

A tecnologia consiste no plantio das leguminosas (amendoim forrageiro, calopogônio, cudzu tropical, siratro e soja perene) nas entrelinhas de espécies frutíferas (banana, citros, figo, maracujá e pinha), formando uma cobertura verde. Estas espécies são capazes de se associar a bactérias presentes no solo e transformar o nitrogênio do ar em compostos nitrogenados. Por isso, o uso dessas plantas de cobertura pode reduzir ou até eliminar o uso de fertilizantes minerais nitrogenados, contribuindo assim para uma maior sustentabilidade da agricultura e garantindo a conservação de recursos naturais.

amendoim forrageiro
Para o agricultor, além da redução de custos com fertilizantes,  o uso de cobertura viva com leguminosas pode auxiliar no controle de plantas espontâneas e da erosão, pois a superfície do solo não fica desprotegida, ao contrário do que ocorre no manejo convencional.
kudzu

Para falar sobre este assunto, o Prosa Rural desta semana convidou os pesquisadores José Antônio Azevedo e Ednaldo Araújo, da Embrapa Agrobiologia. “A maior parte das espécies usadas como cobertura viva são mais conhecidas pelos agricultores por uma outra característica que é o fato de também servirem de alimentos para os animais. Então, falar em cobertura viva em pomares é uma prática que poucos agricultores ainda conhecem e que precisa ser mais difundida”, destaca José Antônio, durante sua participação no programa.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

2012/06/11
Ana Lúcia Ferreira Gomes (MTB 16913/RJ)
Email: analucia@cnpab.embrapa.br
Telefone: (21) 3441- 1596
Embrapa Agrobiologia

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Araucaria ,árvore adorna paisagem, sequestra carbono e dá retorno financeiro



Planta versátil e plural


Embrapa Florestas pesquisa espécie e difunde programas para tirar o pinheiro da lista das plantas ameaçadas de extinção

Originalmente, 200 mil km² de araucária (Araucaria angustifolia), também conhecida como pinheiro-do-
paraná, distribuíam-se de forma contínua nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e de forma esparsa e irregular na região Sudeste. Hoje, a floresta está reduzida a cerca de 1% de sua área original. É uma das espécies que mais sofreu devastação.
A exploração da espécie aconteceu por causa do avanço da fronteira agrícola, do crescimento das cidades, por possuir madeira de qualidade para fabricação de móveis e ser boa matéria-prima para papel e celulose. Por tudo isso, foi tão explorada que passou a figurar na lista das espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
A proteção da lei acabou por prejudicar ainda mais. É o que acredita um grupo de pesquisadores da Embrapa Florestas. No Paraná, por exemplo, só pode ser cortada a araucária que foi comprovadamente plantada - isso quer dizer estar plantada em linha e com plano de manejo registrado no órgão ambiental. 
Araucárias que nascem por regeneração natural são consideradas nativas e não podem ser manejadas ou cortadas. “Mas como é espécie que se regenera bem, ou seja, nasce sozinha sem precisar que alguém a plante, muitas vezes a muda é arrancada logo que nasce, justamente por não poder ser manejada ou utilizada depois”, declara o pesquisador Ivar Wendling. “O produtor rural entende como algo que está tomando espaço na sua propriedade e a araucária se torna árvore indesejada”, completa.

Possibilidade - E se, ao contrário, o produtor rural enxergasse a possibilidade de manejo e renda, mesmo com aquelas que regeneram naturalmente? “Nesse caso, ele vai querer que aquela muda cresça e se desenvolva e pode também investir em plantios”, afirma. “É a melhor forma de garantir o desenvolvimento dos povoamentos de araucária”, avalia a pesquisadora Valderês de Sousa. 
Para isso, os pesquisadores têm-se dedicado a desenvolver tecnologias para que a araucária possa ser conservada e também gerar renda. É o conceito conservar pelo uso que está sendo defendido. “Mesmo com árvores sendo cortadas para usar a madeira, por exemplo, o interesse pela espécie pode crescer tanto que, em pouco tempo, o pinheiro provavelmente não vai mais estar ameaçado de extinção”, acredita Wendling.
Para isso, a pesquisa faz melhoramento genético e manejo florestal, passando pela clonagem e criopreservação (conservação por congelamento), até o incentivo a empresas para pagamento por serviços ambientais prestados por produtores. “Atuamos em diversas frentes com a intenção de viabilizar o uso da espécie e fornecer subsídios para a alteração na legislação”, salienta o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Florestas, Sergio Gaiad.


Árvore adorna paisagem, sequestra carbono e dá retorno financeiro



Preservar a araucária, aumentar a renda, auxiliar na redução do impacto das mudanças climáticas e colaborar com a pesquisa florestal. Um sonho distante? Não para 65 agricultores familiares da Lapa e Irati (PR) e Caçador (SC), que participam do projeto “Estradas com Araucária”, que incentiva o plantio da espécie em divisas de propriedades rurais com faixas de domínio de estradas. 
Os produtores rurais plantam 200 mudas de araucária por propriedade e recebem R$ 5 por cada uma, totalizando renda de R$ 1.000 fixos por ano, compreendendo desde o plantio até as árvores completarem seu desenvolvimento e começarem a produzir pinhão. É o chamado pagamento por serviços ambientais (PSA). “O pagamento é feito por empresas privadas, que utilizam as árvores principalmente para compensar emissões de gases de efeito estufa de suas operações”, explica Edilson Batista de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas e idealizador do projeto. Em três anos, já foram plantadas cerca de 20 mil mudas de araucária.
Fruto de parcerias com órgãos estaduais e universidades do Paraná e Santa Catarina, o Estradas com Araucária é um dos únicos projetos no país que efetivamente realiza o pagamento por serviços ambientais. “Temos recursos garantidos para os próximos 10 anos para os produtores que já participam, graças à parceria com o grupo DSR”, comemora. Os plantios em fileiras simples nas divisas com estradas se integram bem com as atividades agropecuárias, podendo servir, por exemplo, como moirões vivos e para proporcionar conforto térmico para o gado. Além disso, araucárias plantadas em linhas são excelentes produtoras de pinhão. “Outro resultado positivo é que muitos produtores, por iniciativa própria, têm plantado araucárias nas divisas de suas propriedades pelas vantagens que estas árvores oferecem”, afirma. 
O retorno para a sociedade é garantido: o plantio da araucária também auxilia no paisagismo de estradas, na proteção ambiental, traz benefícios para a fauna local e atua na educação ambiental.


Manejo florestal




Ninguém melhor para conhecer uma árvore do que aquele que a observa e convive com ela. Essa é a premissa do manejo florestal participativo, ponto central do projeto Uso e conservação da araucária na agricultura familiar. Participam produtores de Bituruna, Cruz Machado e São Mateus do Sul (PR), e Canoinhas e Caçador (SC).
”Os produtores estão nos ajudando a identificar árvores com diferentes características: produção precoce e tardia de pinhão, com crescimento superior etc”, diz a pesquisadora e líder do projeto Maria Izabel Radomski. 
Anísio Rosa, assentado rural há 25 anos, conta que colhe o pinhão de árvores que plantou, além das que já existiam originalmente na região. “Estou aos poucos saindo da agricultura e investindo mais em floresta, em especial na araucária e erva-mate”, afirma. “A gente não pode pensar só no imediato, mas também no investimento prolongado”, complementa. 
O produtor está auxiliando na identificação de árvores matrizes com produção de pinhão em diferentes épocas do ano. “Já identificamos cinco árvores-matrizes aqui na minha propriedade. Esse é um jeito de a gente ajudar a ampliar o uso dessa árvore tão importante”, finaliza.

Análise - A análise da distribuição das árvores em áreas de floresta manejadas pelos agricultores é a novidade do projeto. São feitas imagens que funcionam como vista aérea da copa das árvores. Com esse recurso, o produtor entende melhor onde estão os vazios, as clareiras, as sobreposições em sua área. “Assim discute-se espacialmente o manejo, além de fazer a modelagem sem comprometer a área”, ressalta Radomski.
A primeira experiência dessa metodologia acontece em cinco propriedades. Serão discutidos modelos de integração da araucária aos sistemas tradicionais de produção, seja por meio de plantios puros ou sistemas agroflorestais, tendo na araucária fonte de diversificação da renda.

fonte: correio riograndense

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Produção agroecológica do Sítio Guabiroba - Programa Rio Grande Rural




Os turistas que visitam Porto Alegre, e mesmo a população da cidade, podem conhecer a produção agroecológica desenvolvida na zona rural. No Sítio Guabiroba, a produção orgânica de pimentão é um destaque. Justamente o pimentão, que segundo a Anvisa, é um dos hortigranjeiros mais carregados de agrotóxicos. Além da produção, podem desfrutar da culinária orgânica. Confira.

Jornalista Gabriela Miranda
Cinegrafista José Cabral
Porto Alegre - RS

terça-feira, 24 de junho de 2014

Orquídeas

Dendrobium fimbriatum
Este é um mega gênero. Composto por aproximadamente 1000 espécies, distribuídas desde a Índia e Sri-Lanka até o Japão, Filipinas, Malásia, Indonésia e chegando a Papua, Nova Guiné,  Austrália e Nova Zelândia. Como todo mega gênero, possui quatro subgêneros e 41 seções, para tornar a determinação das espécies mais fácil.
A maioria das espécies é epífita, porém é difícil determinar características vegetativas para todo gênero, visto que existem espécies com pseudobulbos lineares, outras com roliços e outras com formato terete.
O mesmo acontece com as hastes, que podem ser uniflorais ou multiflorais, laterais ou apicais, e com as flores que podem ser pequeninas ou grandes, de todas as cores imagináveis (menos preta).
Possuem as sépalas juntas à base da coluna. As condições de cultivo variam de acordo com a região de origem das espécies. Portanto, antes de cultivar qualquer espécie de Dendrobium, é necessário conhecer sua origem e condições de seu habitat.
Existem algumas regras que podem ser empregadas para todas as espécies, que são: boa circulação de ar, boa luminosidade, rega constante durante o período de crescimento vegetativo e, durante o período de dormência, somente umidade ambiente ou água suficiente para que os pseudobulbos não desidratem.
Dendrobium chrysotoxum
Dendrobium chrysotoxum:
Espécie originária de Burna. Com pseudobulbos fusiformes e folhas coríaceas, vedes-lustrosas. Perto do ápice, nascem as inflorescências eretas, levemente curvadas, com lindas flores de 2 cm de diâmetro de cor amarelo-dourado-intenso, realçado pelo disco do seu labelo alaranjado. Tem cheiro intenso a mel.
Dendrobium devonianum (Medium)
Dendrobium devonianum:
Espécie com pseudobulbos cilíndricos, compridos e muito finos. É talvez a espécie que possui flores mais bonitas. Sépalas e pétalas branco-creme levemente matizadas por duas máculas de cor magenta. Labelo amplo, marginado de púrpura e grande mancha alaranjada. Originária de Burna e Assã. É de difícil cultura.
Dendrobium nobile
Dendrobium nobile:
Espécie epífita de pseudobulbos eretos de até 40 cm de altura, que sempre floresce no pseudobulbo formado no ano anterior, nascendo escapos florais com uma a três flores nos nódulos de suas metades superiores. Flor de 3 cm de diâmetro cor-de-rosa-purpureo. Labelo com grande mácula marrom-purpurea intensa que as pessoas chamam de “Olho-de-boneca’.
Existem muitas variedades, principalmente de cores. Procede da Índia, sul da China, Laos e Tailândia onde vegeta a 1500 metros de altura. A espécie foi coletada e descrita por John Lindley em 1830. Acredita-se que haja mais plantas dessa espécie no Brasil do que nos países asiáticos.
Sua cultura deve ser feita com o seguinte cuidado: nos meses de maio e junho, quando nos nódulos dos pseudobulbos aparecem pequenos intumescimentos, deve-se diminuir radicalmente as regas. Caso contrário, ali nascerão novas mudas da planta. Se deixarmos de molhar, ali surgirão flores. Para os pseudobulbos não se desidratarem, devemos nesse período lhe dar apenas pequenas pulverizações. O cultivo em vasos de cerâmica cônicos, tamanho médio, com coco desfibrado mais os substratos, boa drenagem e com tutores é o ideal, podendo ficar em pleno sol.
Dendrobium_lindleyi
Dendrobium lindleyi (ex aggregatum):Espécie epífita com pseudobulos de 2 cm de altura rastejantes e sulcados, portanto pequenas folhas de 5 cm de comprimento, lanceloadas e coríaceas de cor verde escuro.
Hastes florais pendentes e ramificadas com até 30 flores. Flor de 2 cm de diâmetro com pétalas e sépalas amarelo-carregado e margens encrespadas.Labelo arredondado de cor alaranjada. Floresce na primavera. Seus habitats ocalizam-se em uma altitude entre 350 e 1500 metros na Índia, Burna, sul da China, Malásia e Indochina.
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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.
Fonte: http://www.plantasonya.com.br/

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