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terça-feira, 21 de junho de 2016

Dia da Araucária será comemorado com um evento especial no Jardim Botânico RS


Dia da Araucária Dia da Araucária - Foto: José Fernando Vargas

12/06/2016

O Dia Nacional da Araucária, celebrado em 24 de junho, terá atividades educativas no Jardim Botânico, em Porto Alegre.

Serão exibidos os documentários “Araucária” (26 minutos) e “Bosque de Canela na escola” (5 minutos), ambos dirigidos por Júlia Aguiar, do coletivo gaúcho Catarse.

Após a exibição haverá um bate papo sobre conservação e uso sustentável da araucária. O mediador será Cilon Estivalet que, desde 1989, é ativista, administrador da RPPN Bosque de Canela, mediador do programa “Bosque de Canela na Escola” e voluntário da ASSECAN (Associação Ecológica Canela-Planalto das Araucárias).

Para encerrar a tarde haverá exposição de artesanato em nó de pinho do artista Zé do Passarinho e visita à coleção botânica que representa a Mata com Araucária no Jardim Botânico.

A atividade é uma realização da Associação Ecológica Canela-Planalto das Araucárias (ASSECAN) e da Reserva Particular de Patrimônio Natural Bosque de Canela em parceria com o Jardim Botânico.

SERVIÇO

Quando: 24 de junho às 14 horas
Local: Auditório do Centro de Visitantes do Jardim Botânico
Inscrições: gratuitas, sem necessidade de inscrição antecipada
Observação: será cobrado ingresso no Jardim Botânico (R$ 6,00 para adultos e R$ 3,00 para estudantes e pessoas acima de 60 anos)

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Pesquisa desenvolve araucária com menor porte e produção precoce de pinhão


Foto: Katia Picheli
Katia Picheli -
Com uso de brotos extraídos da copa de árvores de araucária adultas, mudas enxertadas permitem que produtores obtenham árvores mais baixas e que a produção de pinhão seja antecipada. Normalmente, a araucária começa a produzir pinhões alcança de 12 a 15 anos de idade e pelo menos oito metros de altura. Com a metodologia desenvolvida pela Embrapa Florestas (PR), as árvores começam a produzir a partir do período entre seis e oito anos e o porte das árvores fica entre dois e seis metros de altura, o que facilita a coleta das sementes. Com a adoção dessas mudas, os produtores poderão investir na formação de pomares de pinhão como uma fonte de renda na propriedade rural.


O pinhão é a semente da araucária, também conhecida como pinheiro-do-paraná,  bastante apreciado na alimentação humana. É encontrado dentro da pinha nos galhos das árvores fêmeas.



Atualmente, a colheita do pinhão é artesanal e extrativista. É comum, nesta época do ano, a presença de vendedores em beira de estradas com pinhões que foram coletados no chão, embaixo de araucárias. Também é comum a prática da escalada das árvores, atividade de risco se não for feita de forma adequada. Além do risco para quem coleta, existe também a chance de coletar pinhas que ainda não estejam maduras, ou seja, sem o pinhão formado, prejudicando sobretudo o nascimento de novas árvores.



Embora seja um mercado muito informal, dados de volumes comercializados nas unidades do Ceasa-PR indicam que em 2014 foram vendidas 800 toneladas de pinhão, de várias procedências, totalizando um valor de quase R$ 4 milhões. Se considerarmos o volume informal, estes valores podem ser até quintuplicados. "O mercado tem bastante potencial", explica o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas. "Se possibilitarmos a produção precoce e a facilidade na coleta, pode se tornar uma fonte de renda importante para os produtores rurais", completa.



Como é possível?



O protocolo desenvolvido pela Embrapa Florestas para produção de mudas utiliza a técnica de enxertia a partir de brotos da copa da árvore. "Estes brotos que serão enxertados têm a ‘idade ontogenética' da árvore de onde foram coletados, então vão se comportar como árvores adultas", explica Wendling. Com isso, as novas plantas começam a produzir o pinhão em muito menos tempo, além de reduzir o porte das árvores.



A técnica também auxilia a produzir pinhão com as características mais desejadas pelo mercado consumidor, pois é possível identificar e selecionar árvores-matrizes de acordo com o que se deseja. Pesquisa realizada em 2010 com consumidores de pinhão em Curitiba mostra que o hábito de consumo da semente é bastante frequente entre as famílias curitibanas. "A quantidade média de compra é de dois a quatro quilos por semana", revela a pesquisadora Rossana Catiê Godoy, responsável pela pesquisa. "Na hora da compra, o consumidor baseia-se muito na aparência, como cor, tamanho, brilho, diâmetro, frescor e ausência de sujeira", pondera. Essas características então podem ser identificadas em árvores-matrizes e ajudar no processo de seleção das árvores que terão seus brotos colhidos para a enxertia. Segundo Wendling, itens como composição nutricional diferenciada, época de produção, entre outros, também poderão servir como base para a seleção.



Outra questão é que algumas árvores produzem os chamados pinhões precoces, que ficam prontos para colheita em fevereiro e março. Da mesma forma, outras árvores produzem pinhões tardios, que podem ser coletados geralmente até setembro. "Com esta técnica, também podemos no futuro desenvolver pomares com plantas que produzam pinhão praticamente o ano inteiro", avalia Wendling.



Outra vantagem desse processo é a possibilidade de saber com antecedência qual o sexo da planta que está sendo gerada, o que na produção de mudas via semente só é possível quando as plantas iniciam o florescimento, com cerca de dez anos. "Para programas de resgate e conservação da araucária, isso é fantástico, pois, por se tratar de uma espécie dioica, que tem sexos diferentes, é preciso plantas dos dois sexos para proporcionar sua reprodução", finaliza o pesquisador.


Katia Pichelli (MTb 3594/PR)
Embrapa Florestas

Telefone: (41) 3675-5638
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Araucaria angustifolia, Pinheiro-do-paraná - pinhão


Araucária é o nome popular dado para a árvore da espécie Araucaria angustifolia, que também possui outros diversos nomes populares como: Pinheiro-do-paraná, Curi, Pinheiro-brasileiro, Pinheiro-caiová, Pinheiro-das-missões e Pinheiro-são-josé. A maior incidência na árvore conhecida no Brasil é no Paraná, sendo assim considerada a árvore símbolo no Estado. As araucárias são encontradas somente no hemisfério Sul.

Esta árvore pode medir de 20 a 50 metros de altura, possui sua copa voltada para o céu, o tronco cilíndrico e reto; sua espessura pode variar de 90 a 180 cm, com uma casca grossa (com até 10 cm de espessura), cor marrom-arroxeada, áspera e rugosa.
Atualmente esta árvore encontra-se na lista das árvores ameaçadas de extinção. Uma ideia do quanto já foi devastada é que sua área foi reduzida de 43% do Estado do Paraná  (equivalente a 7,5 milhões de hectares), para 0,75% do Estado (equivalentes a 150 mil hectares).
Quando a árvore está madura, a copa possui um formato peculiar, pois como o tronco cresce em linha reta sem desvio nenhum, a árvore se ramifica apenas no topo; seus ramos desenvolvem-se horizontalmente com as pontas curvadas para cima, sobrepostos uns aos outros, formando assim vários andares. Logo abaixo de sua copa, nos pinheiros mais antigos, aparecem alguns tocos, quebrando assim sua simetria.
Estruturas florais da espécie são polinizadas entre setembro e outubro. Esta planta possui macho e fêmea. As plantas fêmeas são as que produzem os frutos globosos (pinhas), com 20 cm de diâmetro, sendo que cada fruto pode abranger até 150 sementes (pinhões). Já a planta macho é responsável pela formação de cones alongados que podem chegar até 15 cm de comprimento e 4 cm de diâmetro, e é este cone que produz o pólen. Entre abril e julho, 20 meses depois de sua polinização, as pinhas já amadurecidas soltam pinhões saborosos que são procurados por animais como aves e mamíferos.
As Araucárias fêmeas florescem o ano inteiro, os machos florescem entre os meses de agosto e janeiro. As sementes são extremamente ricas em reservas energética e em aminoácidos.
A reprodução ocorre de forma que o vento transporte o pólen das plantas masculinas até as plantas femininas. Esse tipo de polinização é chamado de anemófila. Por ser uma gimnosperma, após o óvulo ser fecundado ela se transforma em semente, que por sua vez não tem a defesa do ovário. A proteção é dada por uma espécie de folha modificada, que envolve a semente, parecendo com um tecido fibroso. Essa proteção da semente é o que conhecemos como pinhão.
Esta árvore pode possuir diversas utilidades, pode ser usada em ornamentação, paisagismo de praças, etc; seus pinhões são amplamente consumidos pela população. A fauna silvestre também utiliza os pinhões como alimento, e ainda há a utilização da madeira como combustível para fornos e lareiras.

Mata de Araucárias

Uma floresta subtropical, que se localiza na região sul do Brasil, e encontra-se em estado de degradação. Como o próprio nome indica o que predomina nesta floresta são as araucárias; esta vegetação também é constituída por arbustos, como samambaias, xaxins e gramíneas.
A degradação deste ambiente ocorre em função do corte ilegal das árvores, que são destinadas a produção de madeira e resinas, seja na fabricação de móveis, papel, óleos, tintas e sabão. A abertura de novas áreas para agricultura e pecuária também contribui para a degradação da mata. Segundo pesquisas recentes 95% da mata nativa foi derrubada nas ultimas décadas.
Fonte:
http://www.umpedeque.com.br/site_umpedeque/arvore.php?id=612
http://www.achetudoeregiao.com.br/arvores/araucaria.htm
http://www.chaua.org.br/especie/araucaria
http://www.canalkids.com.br/meioambiente/mundodasplantas/araucaria.htm
http://florabrasilienses.blogspot.com.br/2009/05/o-reino-plantae.html
Arquivado em: Reino Plantae (plantas)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Araucaria ,árvore adorna paisagem, sequestra carbono e dá retorno financeiro



Planta versátil e plural


Embrapa Florestas pesquisa espécie e difunde programas para tirar o pinheiro da lista das plantas ameaçadas de extinção

Originalmente, 200 mil km² de araucária (Araucaria angustifolia), também conhecida como pinheiro-do-
paraná, distribuíam-se de forma contínua nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e de forma esparsa e irregular na região Sudeste. Hoje, a floresta está reduzida a cerca de 1% de sua área original. É uma das espécies que mais sofreu devastação.
A exploração da espécie aconteceu por causa do avanço da fronteira agrícola, do crescimento das cidades, por possuir madeira de qualidade para fabricação de móveis e ser boa matéria-prima para papel e celulose. Por tudo isso, foi tão explorada que passou a figurar na lista das espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
A proteção da lei acabou por prejudicar ainda mais. É o que acredita um grupo de pesquisadores da Embrapa Florestas. No Paraná, por exemplo, só pode ser cortada a araucária que foi comprovadamente plantada - isso quer dizer estar plantada em linha e com plano de manejo registrado no órgão ambiental. 
Araucárias que nascem por regeneração natural são consideradas nativas e não podem ser manejadas ou cortadas. “Mas como é espécie que se regenera bem, ou seja, nasce sozinha sem precisar que alguém a plante, muitas vezes a muda é arrancada logo que nasce, justamente por não poder ser manejada ou utilizada depois”, declara o pesquisador Ivar Wendling. “O produtor rural entende como algo que está tomando espaço na sua propriedade e a araucária se torna árvore indesejada”, completa.

Possibilidade - E se, ao contrário, o produtor rural enxergasse a possibilidade de manejo e renda, mesmo com aquelas que regeneram naturalmente? “Nesse caso, ele vai querer que aquela muda cresça e se desenvolva e pode também investir em plantios”, afirma. “É a melhor forma de garantir o desenvolvimento dos povoamentos de araucária”, avalia a pesquisadora Valderês de Sousa. 
Para isso, os pesquisadores têm-se dedicado a desenvolver tecnologias para que a araucária possa ser conservada e também gerar renda. É o conceito conservar pelo uso que está sendo defendido. “Mesmo com árvores sendo cortadas para usar a madeira, por exemplo, o interesse pela espécie pode crescer tanto que, em pouco tempo, o pinheiro provavelmente não vai mais estar ameaçado de extinção”, acredita Wendling.
Para isso, a pesquisa faz melhoramento genético e manejo florestal, passando pela clonagem e criopreservação (conservação por congelamento), até o incentivo a empresas para pagamento por serviços ambientais prestados por produtores. “Atuamos em diversas frentes com a intenção de viabilizar o uso da espécie e fornecer subsídios para a alteração na legislação”, salienta o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Florestas, Sergio Gaiad.


Árvore adorna paisagem, sequestra carbono e dá retorno financeiro



Preservar a araucária, aumentar a renda, auxiliar na redução do impacto das mudanças climáticas e colaborar com a pesquisa florestal. Um sonho distante? Não para 65 agricultores familiares da Lapa e Irati (PR) e Caçador (SC), que participam do projeto “Estradas com Araucária”, que incentiva o plantio da espécie em divisas de propriedades rurais com faixas de domínio de estradas. 
Os produtores rurais plantam 200 mudas de araucária por propriedade e recebem R$ 5 por cada uma, totalizando renda de R$ 1.000 fixos por ano, compreendendo desde o plantio até as árvores completarem seu desenvolvimento e começarem a produzir pinhão. É o chamado pagamento por serviços ambientais (PSA). “O pagamento é feito por empresas privadas, que utilizam as árvores principalmente para compensar emissões de gases de efeito estufa de suas operações”, explica Edilson Batista de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas e idealizador do projeto. Em três anos, já foram plantadas cerca de 20 mil mudas de araucária.
Fruto de parcerias com órgãos estaduais e universidades do Paraná e Santa Catarina, o Estradas com Araucária é um dos únicos projetos no país que efetivamente realiza o pagamento por serviços ambientais. “Temos recursos garantidos para os próximos 10 anos para os produtores que já participam, graças à parceria com o grupo DSR”, comemora. Os plantios em fileiras simples nas divisas com estradas se integram bem com as atividades agropecuárias, podendo servir, por exemplo, como moirões vivos e para proporcionar conforto térmico para o gado. Além disso, araucárias plantadas em linhas são excelentes produtoras de pinhão. “Outro resultado positivo é que muitos produtores, por iniciativa própria, têm plantado araucárias nas divisas de suas propriedades pelas vantagens que estas árvores oferecem”, afirma. 
O retorno para a sociedade é garantido: o plantio da araucária também auxilia no paisagismo de estradas, na proteção ambiental, traz benefícios para a fauna local e atua na educação ambiental.


Manejo florestal




Ninguém melhor para conhecer uma árvore do que aquele que a observa e convive com ela. Essa é a premissa do manejo florestal participativo, ponto central do projeto Uso e conservação da araucária na agricultura familiar. Participam produtores de Bituruna, Cruz Machado e São Mateus do Sul (PR), e Canoinhas e Caçador (SC).
”Os produtores estão nos ajudando a identificar árvores com diferentes características: produção precoce e tardia de pinhão, com crescimento superior etc”, diz a pesquisadora e líder do projeto Maria Izabel Radomski. 
Anísio Rosa, assentado rural há 25 anos, conta que colhe o pinhão de árvores que plantou, além das que já existiam originalmente na região. “Estou aos poucos saindo da agricultura e investindo mais em floresta, em especial na araucária e erva-mate”, afirma. “A gente não pode pensar só no imediato, mas também no investimento prolongado”, complementa. 
O produtor está auxiliando na identificação de árvores matrizes com produção de pinhão em diferentes épocas do ano. “Já identificamos cinco árvores-matrizes aqui na minha propriedade. Esse é um jeito de a gente ajudar a ampliar o uso dessa árvore tão importante”, finaliza.

Análise - A análise da distribuição das árvores em áreas de floresta manejadas pelos agricultores é a novidade do projeto. São feitas imagens que funcionam como vista aérea da copa das árvores. Com esse recurso, o produtor entende melhor onde estão os vazios, as clareiras, as sobreposições em sua área. “Assim discute-se espacialmente o manejo, além de fazer a modelagem sem comprometer a área”, ressalta Radomski.
A primeira experiência dessa metodologia acontece em cinco propriedades. Serão discutidos modelos de integração da araucária aos sistemas tradicionais de produção, seja por meio de plantios puros ou sistemas agroflorestais, tendo na araucária fonte de diversificação da renda.

fonte: correio riograndense

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Conhece o pinhão? Fruto da araucária.

Devido a um ciclo biológico natural do pinheiro esta diminuição da safra é considerada normal. Mas alguns municípios do Estado, tem como no pinhão a sua principal produção. Veja:





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