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quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Árvores capturam 50% das partículas da poluição do ar, diz estudo!!

 

Pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, descobriram que as folhas das árvores podem capturar mais de 50% da poluição.


As folhas das árvores podem capturar mais de 50% do material particulado, o principal componente da poluição urbana. Essa foi a conclusão de uma equipe de cientistas que plantou uma sequência de árvores na frente de algumas casas.

Em ambientes urbanos, essas partículas vêm principalmente da exaustão do carro, do desgaste da pastilha de freio e da poeira da estrada. Esse material pode conter metais, como ferro e chumbo. As partículas são pequenas o suficiente para as pessoas as inalarem. Também podem exacerbar doenças do coração, asma, e outras condições de saúde.

Sabendo dos riscos, Barbara A. Maher e seus colegas da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, fizeram uma pesquisa na tentativa de descobrir como as árvores capturam essas partículas para, eventualmente, tirar proveito dessa ferramenta natural para mitigar a poluição.

Os pesquisadores fizeram um experimento em uma rua movimentada da cidade, sem árvores. Rastrearam a quantidade de poeira e de partículas que entravam pelas casas. Coletaram dados sobre os tamanhos e as concentrações de partículas a cada 10 minutos durante cinco dias. Lenços umedecidos também recolheram a poeira de telas de LED ou de plasma no interior das casas.

Depois, a equipe colocou algumas plantas e árvores jovens na frente de algumas casas por 13 dias, formando uma espécie de tela verde em frente às residência. O resultado mostrou que aquelas com árvores tinham concentrações de 52% a 65% mais baixas de partículas metálicas de todos os tamanhos.

Um exame feito com um microscópio eletrônico confirmou que as superfícies das folhas prenderam as partículas metálicas. Como as partículas medidas no interior das casas, essas partículas são, provavelmente, o produto de combustão e desgaste de freio dos veículos que passam. 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Arvores para calçada: como plantar sem medo de danificar seu espaço

 

Fonte: tua casa

 
Escrito por Aline CarrascoAtualizado em 30.11.20

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FOTO: REPRODUÇÃO alexandre panerai

Em meio a preocupações sobre o meio ambiente, a arborização urbana é uma solução interessante para melhorar a qualidade de vida de cidades grandes e ainda embelezar ainda mais nossos espaços. O plantio de árvores também tem papel fundamental no equilíbrio do ambiente, no combate à poluição e na melhora do visual urbano. Tem coisa melhor? Mas, se ao pensar em plantio de árvores em sua calçada, você não sabe por onde começar, não se preocupe! O Tua Casa conversou com especialista no assunto para te orientar na busca por um local mais arborizado e bonito.

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Antes de mais nada, é importante saber que a Prefeitura de São Paulo definiu parâmetros específicos para a arborização de vias públicas ou privadas, como distanciamentos da muda a ser plantada em relação aos elementos do entorno, espécies de árvores indicadas para cada local e muitas outras diretrizes. Portanto, em cidades como São Paulo, a Prefeitura é a principal responsável pela arborização de vias públicas, basta fazer o pedido no órgão público. Mas caso você decida fazer por conta própria, o órgão apresenta um Manual de Arborização com os parâmetros necessários de maneira supercompleta! O ideal é que você sempre comunique a Prefeitura de sua cidade para obter orientações claras do plantio determinadas em cada região.

O Manual para Arborização em São Paulo, por exemplo, orienta que, para que não haja conflitos com o espaço, antes da elaboração do projeto é necessário consultar os órgãos responsáveis por obras e instalações de equipamentos em vias públicas, como o Departamento de iluminação pública e a Subprefeitura.

No documento, o primeiro passo é o estabelecimento de canteiros e faixas permeáveis. Ou seja, em volta das árvores, deve ser adotado um canteiro, faixa ou piso drenante, para a infiltração de água e aeração do solo. Depois, é preciso definir as espécies, a partir de uma análise do local. Por fim, é necessário conhecer as diretrizes do plantio a fim de não danificar calçadas e redes elétricas. Caso você não resida em São Paulo, procure a Prefeitura de sua cidade para plantar sua árvore de acordo com as leis vigentes para sua região.

Como escolher a árvore ideal?

Comece analisando seu espaço e a espécie ideal para o plantio, já que elas devem ser adaptadas ao clima, ter o porte adequado e ainda forma e copa compatíveis com o espaço disponível para elas. Segundo a arquiteta e paisagista Celina Hirata, a escolha da árvore ideal envolve diversos fatores. “Em ruas estreitas e com rede elétrica, o ideal são árvores de porte pequeno, já ruas com calçadas largas e sem fiação permitem árvores de porte médio e, em alguns poucos casos, de grande porte”, explica a profissional.

É importante também levar em conta o tipo de folhagem, escolha da floração, a atração de pássaros e animais para que a espécie de árvore atenda não apenas às questões técnicas, mas também aos valores estéticos e de vida dessa árvore.

“A largura do passeio e a presença ou não de rede elétrica são fatores que influenciam diretamente no tipo de árvore a ser plantada. É importante saber qual o porte final da árvore quando adulta para sabermos se ela realmente caberá no local. Às vezes vemos uma árvore na rua que gostamos, mas que ainda não está na forma adulta e então achamos que ela serve para a nossa calçada, mas às vezes o porte final dela é muito grande e não é o ideal para nossa calçada”, comenta Celina.

A escolha da espécie ideal também pode ser um ato de gentileza urbana, segundo Celina. Ela explica que definir a árvore correta, que seja nativa do bioma local, colabora na chamada Sustentabilidade e Educação Ambiental.

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O tipo de folha influencia na escolha?

FOTO: REPRODUÇÃO /ALALOU PAISAGISMO

A paisagista Clariça Lima, explica que se pensarmos na manutenção e na segurança de um local com muita circulação de pessoas, o tipo de folha influencia sim na escolha da árvore.

“Próximo à calhas é interessante termos árvores com folhas maiores e mais persistentes, para facilitar a manutenção. Árvores com folhas caducas são ótimas para garantirem maior incidência solar no inverno em regiões mais frias, uma vez que formam sombra somente nas estações mais chuvosas e quentes. Folhas de palmeiras podem ser perigosas devido ao peso, devendo ser evitadas nas áreas com muita passagem”, explica.

Celina ainda complementa explicando que o tipo de folhagem influencia na passagem de luz através da copa e nos efeitos de floração. “Uma árvore de folhagem mais larga e densa proporcionará uma sombra maior, enquanto uma árvore de folhagem mais rala e de folhas miúdas proporciona uma sombra menor e dá o efeito de sombra rendilhada, muito bonito. Portanto, se você está em cidade de muito calor e o objetivo é conseguir uma boa sombra, árvores de folhagem mais densa são uma melhor escolha”, explica a profissional.

Além disso, existem as árvores chamadas “perenes”, “semi-decíduas” e “decíduas”, cuja denominação está relacionada com a queda de folhas da árvore em certos períodos do ano. Se a ideia é que a fachada da sua casa tome sol durante o inverno, por exemplo, o ideal é optar por árvores com queda de folhas. Mas se as folhas espalhadas na calçada não for uma opção, escolha espécies perenes.

“Árvores como o ipê-amarelo, por exemplo, cujas folhas caem e a floração amarela desponta quando a árvore está praticamente despida de folhas, faz com que a floração seja muito mais perceptível e marcante!”, comenta Celina.

O que o plantio errado pode ocasionar?

FOTO: REPRODUÇÃO /MAICON SANTOS

É preciso tomar cuidado com o plantio errado. Afinal, além de prejudicar a árvore, você também pode sofrer com os danos. Uma árvore considerada de grande porte, se plantada em um passeio estreito e com rede elétrica, pode acarretar problemas futuros como, por exemplo, a destruição do canteiro e do trecho da calçada no entorno.

Outra dica é prestar atenção nas espécies com frutos grandes, como a mangueira e o abacateiro. Esses tipos não são indicados pelo risco de acidentes com a queda de seus frutos, que são pesados e podem machucar.

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Cuidados gerais com o plantio de árvores na calçada

FOTO: REPRODUÇÃO /MARISETE GONÇALVES

– Depois de plantar, é preciso cuidar da muda regando dia sim, dia não nas primeiras semanas;

– Nos primeiros dois anos também é recomendável que se faça a rega nos meses sem chuva;

– A escolha de um revestimento de piso semi-permeável, como placas de cimento drenante, também ajudam em uma melhor drenagem da água das chuva até as raízes colaborando para um crescimento mais saudável da árvore;

– Os brotos laterais e na base da muda devem ser periodicamente removidos para que ela tenha mais força. “Isto ajuda na formação da árvore, evitando que se torne um arbusto e prejudique a passagem de pedestres quando plantada na calçada. Lembrando que podas de árvore na cidade de São Paulo são proibidas, devendo ser feitas exclusivamente pelos técnicos da Prefeitura, que podem ser solicitados no número 156”, explica Celina.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Frutas brasileiras em extinção são recuperadas!!


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Sabia que não só os animais que estão em risco de extinção? Plantas, frutas e diversos alimentos também: são cerca de 3,5 mil ingredientes em risco no mundo e, só no Brasil, 100 tipos de alimentos, dos quais 16 são frutas, como Cambuci, Butiá ou Maracujá-da-Catinga.
Este cenário foi apresentado ao público durante a segunda edição do Festival Arca do Gosto, realizada pelo movimento Slow Food no final de outubro. O encontro apresentou os alimentos brasileiros ameaçados de extinção e as causas de seu desaparecimento, entre elas o desmatamento e a falta de demanda por esses produtos.
Além desta iniciativa incrível, tem muita gente colocando a mão na massa para ajudar a recuperar e a reverter o risco de desaparecimento de ingredientes em diversas regiões do país, como na Mata Atlântica Sudeste, por exemplo. Com um detalhe: entre esses produtos, estão alguns dos mais valorizados em diversas partes do mundo.
Nessa região, existe um movimento forte de cerca de 60 produtores familiares que estão resgatando o cultivo de frutas nativas desse bioma. Organizados sob o nome de Arranjo Produtivo Sustentável, tal movimento acontece dentro da Rota do Cambuci, que é gerida pela ONG Instituto Auá em pequenas propriedades do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. Nessa área (formada por 39 municípios da região metropolitana, e coordenado pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado), às bordas da floresta remanescente, são produzidas espécies como Cambuci, UvaiaAraçá Grumixama.
O instituto compra, de produtores locais, produtos como Cambuci congelado e outros derivados de plantas nativas – como cachaças, geleias e licores – e os comercializa para o consumidor final, gerando um novo tipo de mercado que, além de implementar a conservação das espécies da Mata Atlântica, gera renda para os pequenos agricultores. Com um detalhe: os cultivos são agroecológicos, ou seja, sem agrotóxicos e com base no sistema agroflorestal, o que promove a recuperação do meio ambiente e da biodiversidade em geral.
Até agora, o balanço dessa iniciativa é muito inspirador, veja:
– cerca de 60 estabelecimentos gastronômicos e 35 lojas de varejo estão usando e comercializando o Cambuci e derivados de frutas nativas em São Paulo,
– três indústrias estão desenvolvendo produtos com esses ingredientes e
– duas prefeituras introduziram o Cambuci na alimentação escolar;
– há inúmeros espaços interessantes que comercializam e divulgam essas frutas tão saborosas e brasileiras junto ao público. Entre eles, destacam-se o Box Mata Atlântica e Amazônia no Mercado de Pinheiros – parceria do Instituto Auá com o Instituto ATÁ –, no famoso bairro paulistano de Pinheiros, e os Festivais do Cambuci que acontecem ao longo do ano em 13 municípios que compõem o Cinturão Verde, o que tem garantido renda média de 1 mil reais por produtor, a cada evento.
Além das quase 40 toneladas de Cambuci produzidas este ano, a diversidade de produtos artesanais à base de frutas nativas é enorme: são cerca de 400 itens, entre eles bebidas, doces, biscoitos, granolas e farinhas.
Todo esse trabalho com base em sistemas agroflorestais tem trazido resultados incríveis para a Mata Atlântica, como a conservação da paisagem, que inclui a recuperação de nascentes e mananciais. Atualmente, são cerca de 50 hectares de terras produzindo frutas nativas em 12 municípios do Cinturão Verde paulista.
Além disso, a parceria entre o Instituto Auá e a The Nature Conservancy (TNC) tornou possível o mapeamento de 80 hectares de APPs Hídricas (Áreas de Preservação Permanente) e de áreas agrícolas que têm grande potencial para a implantação de agroflorestas com espécies nativas, em Salesópolis. Também é importante salientar o trabalho de georreferenciamento dessas espécies realizado por pesquisadores da Esalq-USP, parceiros da Rede de Pesquisa da Rota do Cambuci.
Só boas notícias! São todas provas de que é possível fazer uso da terra de forma mais consciente, valorizando o que a natureza dá e incrementando a alimentação de paulistas e brasileiros. tomara que mais e mais iniciativas como esta se propaguem pelo país.
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Fonte: Conexão Planeta

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Araçá Piranga - Eugenia leitoni

Fonte: site viveiro ciprest

ARAÇÁ PIRANGA

( Eugenia leitonii ) - RNC 35194


Árvore de pequeno porte quando cultivada, e de médio porte quando encontrada nativa na Mata Atlântica. O Araçá Piranga produz grande quantidade de frutos amarelos de casca aveludada, com polpa espessa e carnosa, de agradável sabor adocicado. Estes podem ser consumidos in-natura, sucos, sorvetes, geleias e doces.

Frutifica geralmente no período de janeiro a março. Aconselhamos sempre o consumo dos frutos quando estão totalmente maduros, pois se não estiverem totalmente amadurecidos, possuem leve adstringência e um leve amargor final.

Espécie muito ornamental, seu tronco adquire varias tonalidades no decorrer do ano, sendo desde cores acinzentadas e alaranjadas, até chegar finalmente na cor vermelha-ferrugíneo, geralmente na primavera. Uma excelente opção para uso no paisagismo, pois além do lindo tronco, produz também bela florada branca no período anterior a frutificação.

Árvore com madeira de excelente qualidade, que não pode faltar em reflorestamentos. Também é uma excelente opção para arborização urbana, pois quando cultivada em áreas urbanas dificilmente passa dos 6 metros de altura.

De fácil cultivo, deve ser plantada a pleno sol ou meia sombra. Gosta de solos férteis e úmidos, porém com boa drenagem. Começa a frutificar em 3 a 4 anos após o plantio das mudas.

Mudas desta espécie são comercializadas pela Ciprest. www.ciprest.com.br

Veja mais fotos abaixo:


Detalhe dos frutos

Detalhe do fruto cortado

Detalhe dos frutos

Detalhe dos frutos

Tamanho dos frutos

Um belo exemplar de Araçá Piranga florescendo na propriedade do nosso amigo Flores Welle em Holambra-SP

Detalhe da florada

Detalhe das flores

Detalhe dos frutos ainda verdes na árvore

Detalhe dos frutos maduros na árvore

Detalhe de árvore carregada de frutos

Exemplar de Araçá Piranga frutificando na arborização urbana

Vários exemplares na arborização urbana

Arvoreta na arborização urbana com tronco avermelhado

Arvoreta na arborização urbana com tronco alaranjado

Detalhe do exuberante tronco do Araçá Piranga

Detalhe do tronco do Araçá Piranga

Detalhe do tronco do Araçá Piranga




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