Com 16 votos contra e 12 favoráveis, a Câmara Municipal de Porto Alegre REJEITOU o projeto de Lei 206/14, do vereador Marcelo Sgarbossa (PT). Ao longo deste ano, cerca de 500 pessoas enviaram emails pressionando pela aprovação da proposta, que cria o programa Composta Porto Alegre.
"Há uma insensibilidade do Legislativo Municipal com as demandas da cidade e da urgência de ações sustentáveis. Rejeitar uma iniciativa que traria inclusive economia para o Município não é aceitável. Nós seguiremos propondo e reapresentando projetos que busquem construir uma cidade mais humana", concluiu Sgarbossa.
Para saber como votaram as vereadoras e vereadores, clique aqui e veja a lista completa de votação, disponível também nos comentários.
Diariamente 1.200 toneladas de resíduos são levadas de Porto Alegre ao aterro que fica há 100 km, em Minas do Leão. E 61% desses resíduos são compostáveis e poderiam ter outro destino bem mais sustentável.
Com a chegada do frio, o agricultor precavido sabe que está chegando a hora correta. Começa a amolar as ferramentas, limpa as lâminas impregnadas de ferrugem por estarem guardadas desde o ano anterior, engraxa a mola da tesoura e afia o serrote. O ritual do corte está para começar. Todo ano é a mesma coisa. Mas porque fazer ? Por que deixar esse ao aquele ramo ? Qual o verdadeiro objetivo da Poda ? Devo ou não devo cortar ?
Essas são perguntas que mais ouvimos desde um simples possuidor de uma fruteira de fundo de quintal até um grande fruticultor. Mas quais são as finalidades desta habilidosa arte milenar, a poda, que dela depende em grande parte a explosão da vida na primavera que virá a seguir, a fartura e a qualidade da colheita de qualquer pomar.
Muito embora seja praticada para dirigir a planta segundo a vontade do homem, como no campo da estética em algumas árvores, arbustos e jardins ornamentais, em fruticultura, ela é utilizada para regularizar a produção e melhorar a qualidade dos frutos.
A poda é umas das práticas culturais mais antigas realizadas em fruticultura que, juntamente com outras atividades não menos importantes, torna o pomar muito mais produtivo.
Alguns autores chegam a citar a poda como uma espécie de bisavó da enxertia e da hibridização, citando que foi um jumento que, devorando os sarmentos de uma videira, deu aos nauplianos a idéia de podá-la. Verdade ou não, o fato é que ela se tornou imprescindível no manejo de pomares frutíferos, principalmente.
CONCEITOS E IMPORTÂNCIA DA PODA:
Existem diversos conceitos para o termo poda dentre os quais:
- É o conjunto de cortes executados numa árvore, com o objetivo de regularizar a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal;
- É a arte e a técnica de orientar e educar as plantas, de modo compatível com o fim que se tem em vista;
- É a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das plantas frutíferas, com o objetivo de estabelecer o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação.
- É a remoção metódica das partes de uma planta, com o objetivo de melhorá-la em algum aspecto de interesse do fruticultor.
Poderíamos continuar com vários conceitos, mas como podemos notar, tudo se resume em cortar para direcionar e equilibrar. Com uma boa filosofia de interpretação, podemos até considerar a poda como uma autêntica cirurgia. Quando a decisão foi de podar, é porque todos os parâmetros indicaram que ela é necessária. Mas qual é a importância de se podar ?
A importância de se podar varia de espécie para espécie, assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra, ela é praticamente dispensável. Com relação à importância, as espécies podem ser agrupadas em:
O podador, deverá fazer uso de seus conhecimentos e habilidades, onde um gesto seguro reflete a convicção de quem acredita que a interferência humana é imprescindível para modelar um pomar. Na natureza, as plantas crescem sem qualquer modelamento, buscam sempre a tendência natural de crescerem em direção à luz, tomando a forma vertical, e com isso perdem a regularidade de produção.
Toda a importância da arte de usar a tesoura, não está em simplesmente cortar esse ou aquele ramo, dessa ou com aquela espécie. Cada fruteira tem o seu hábito específico de frutificação, tendo conseqüentemente, exigência muito diversa quanto à poda. E quanto a isso, devemos então entender o básico de como funciona a planta frutífera, para adaptarmos a cada espécie que pretendemos podar. Com citamos anteriormente, o podador assemelha-se a um cirurgião, e como tal, não opera sem entender como funciona o organismo que ele está lidando.
Com o nome científico Arachis Repens, a grama amendoim é uma espécie da família Fabaceae, nativa do Brasil. Também conhecida como amendoim-rasteiro, amendoim-forrageiro ou amendonzinho, essa espécie é muito utilizada para forração.
Escolher a grama amendoim tem diversas vantagens: ela não precisa de podas periódicas, é excelente para combater a erosão, ajuda a segurar o solo - especialmente em ladeiras – e auxilia nas composições de lindos jardins por conta da sua flor amarela.
Suas raízes conseguem fixar o nitrogênio da terra - mesmo em solos pobres e de pouco nutrientes. Por isso é chamada de adubação verde, a técnica de plantar a grama para gerar nitrogênio no solo e beneficiar qualquer tipo de produção, seja de chácaras ou quintais.
Vamos plantar?
Primeiramente, você precisa escolher um local de plantio adequado, pois a grama amendoim é muito sensível e não tolera lugares muito frios com geadas e pisoteio.
Solo: precisa ser rico em matéria orgânica e enriquecido antes do plantio. Não se esqueça da drenagem de solo, é importante que não acumule água.
Plantio por semente: a dica é fazer a germinação das sementes. Para isso, faça covas espaçadas - 10 centímetros entre cada uma - e coloque três sementes por espaço. Regue com frequência!
Plantio por mudas: esse tipo de plantio é fácil de pegar e se alastra com mais rapidez. Faça covas espaçadas de 10 centímetros e coloque uma muda por espaço. Regue com regularidade!
A espécie prefere ambientes com sol pleno, mas suporta meia sombra. Por ser muito delicada, preste bastante atenção com o desgaste de pisoteio.
E para deixar a grama com um aspecto bonito, a recomendação é utilizar o aparador elétrico STIHL FSE 41, que é indicado para serviços de corte das bordas de canteiros e gramados. Leve e ergonômico, se adapta ao perfil do usuário através da regulagem do ângulo de trabalho, do tamanho da haste e das posições de encaixe do cabo.
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A grumixama, fruta típica do Sudeste, era comum nas árvores das grandes cidades da região. Com o fim dos pomares nas casas, desapareceu da boca e da cultura local
Queijo da serra da canastra, goiabada cascão, palmito juçara, mel de abelha jataí, queijo coalho, pequi, pirarucu, umbu, pitanga. Essa lista não apenas elenca uma série de frutas, produtos e ingredientes tradicionais usados na gastronomia brasileira.
Ela é também uma parte da lista de alimentos brasileiros que correm risco de sumir do mercado, de acordo com a ONG Slow Food International. No Brasil, a lista divulgada pela ONG em 2016 tem 121 alimentos. Entre eles, 35 têm origem na culinária indígena.
A Slow Food é uma organização mundial que defende alimentação de qualidade e sustentável. O projeto Arca do Gosto, conduzido pela ONG, cataloga produtos gastronômicos - processados ou naturais - que tenham papel importante na cultura, na história e nas tradições de comunidades no mundo todo e cuja produção esteja ameaçada por razões sociais, econômicas ou biológicas.
Por que alimentos desaparecem
Os alimentos podem desaparecer do mercado por vários motivos. De acordo com Glenn Makuta, articulador em redes da Slow Food International, os motivos podem ser a queda na demanda e no consumo, a desestruturação de comunidades produtoras e a diluição de costumes culturais de cultivo.
Modelo de produção agrícola
Esta é a principal pauta de combate da ONG: o modelo de produção agropecuária que prioriza o plantio e criação massivos de um número limitado de espécies vegetais e animais.
Apenas 12 espécies de plantas correspondem a 75% da produção alimentícia, enquanto mais de 90% da criação global de animais para produção de alimento é composta por apenas 15 espécies de mamíferos e pássaros.
Esse modelo acaba fazendo com que seja mais vantajoso para os produtores o cultivo ou criação de um número limitado de espécies - e, de geração em geração, eles diminuem ou abandonam o cultivo ou produção de determinado alimento.
Alimentos industrializados
O aumento no consumo de alimentos industrializados, puxado pela propaganda das corporações desse segmento, também é um fator que gera queda de demanda por produtos naturais e pratos tradicionais e acaba impactando na produção.
Desequilíbrio causado pelo homem
Há também os casos em que a produção ou criação de determinado alimento é impactada por mudanças socioambientais - do desalojamento de comunidades ribeirinhas para a construção de uma hidrelétrica ao fim de uma espécie vegetal devido ao desmatamento.
Além de ameaçarem aspectos fundamentais da construção da identidade cultural dos povos do planeta, o modelo vigente também é prejudicial para o meio ambiente.
A ONU defende que a biodiversidade é fundamental para a segurança alimentar e nutricional, já que o excesso da criação ou cultivo de determinada espécie desequilibra as outras camadas do ecossistema.
Como resgatar um alimento ameaçado
De acordo com Makuta, não há manual para tirar um alimento da lista de ameaçados - cada caso é um caso. Para determinada fruta, talvez a solução seja incentivar seu consumo e plantio, fortalecendo a cadeia produtiva.
Para uma espécie de peixe, no entanto, talvez seja preciso frear o consumo até que as comunidades que o pescam se reestruturem, já que um aumento excessivo de demanda pode ser ainda pior para a cadeia produtiva.
Para cada alimento na lista, a ideia de “consumo sustentável” pode ter um significado diferente. No entanto, o resgate de hábitos de agricultura familiar e o consumo responsável de alimentos in natura pode ser um dos caminhos.
O pomar no fundo do quintal, que perdeu espaço para as varandas gourmet nas grandes cidades, é uma maneira de resgatar o plantio de alimentos como o cambuci, a guabiroba ou a grumixama, por exemplo - frutas típicas do sudeste que estão na lista de alimentos extintos e são desconhecidas das gerações mais novas nas últimas décadas.
Além disso, a compra de alimentos de pequenos produtores e a diminuição no consumo dos alimentos industrializados é uma maneira de diminuir a demanda do plantio de culturas massivas por parte da indústria de alimentos, diversificar a alimentação por meio de produtos locais e contribuir para o reequilíbrio do sistema.
A Slow Food promove um festival para chamar atenção para os ingredientes e alimentos na lista. Este ano, a ONG convidou chefs, nutricionistas, produtores e gastrônomos para ministrarem aulas, oficinas ou jantares usando alguns dos produtos ameaçados, para conscientizar sobre a maneira mais sustentável de consumi-los - seja aumentando o consumo, seja procurando produtores sustentáveis ou então diminuindo a procura.
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“ Nós não herdamos a terra de nossos país, apenas a tomamos emprestado de nossos filhos”. ditado Hindu
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
Cora Coralina (poeta de Goiás)
Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor. Paulo Freire
"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências." Ingersoll
"Do que adianta construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?”“,Érico Veríssimo
A vinagreira é uma planta subarbustiva,
florífera e muito versátil, conhecida no mundo todo por suas qualidades
como ornamental, medicinal e comestível. A ramagem é avermelhada, ereta e
ramificada desde a base enquanto que suas folhas são verde-escuras,
alternas, estipuladas, de margens serrilhadas e profundamente lobadas em
três a cinco divisões. As flores surgem no outono e inverno, e duram
apenas um dia. Elas são solitárias, sésseis, brancas a amarelas, com um
cálice robusto e carnoso na base, de cor vermelha intensa. O fruto é uma
cápsula, de formato ovalado e cor vermelha, com três a quatro sementes
pardas.
No jardim, a vinagreira presta-se para plantio isolado ou em grupos,
como em maciços por exemplo. Também é uma excelente opção para canteiros
junto a muros. Além disso, por ser de rápido crescimento e comportar-se
como bienal, é interessante seu uso como uma cerca-viva temporária. Sua
folhagem, textura e flores remetem ao estilo tropical. É comum seu plantio em hortas e jardins de ervas, por suas
propriedades medicinais e partes comestíveis. Ricas em ferro e de sabor
picante, as folhas da vinagreira podem ser utilizadas como verdura, em
saladas e cozidos, como o famoso arroz de cuxá, típico da gastronomia
maranhense. Os cálices também prestam-se para o feitio de sucos, chás,
compotas, geléias, conservas, licores, vinhos e xaropes. Curiosidade: Da
ramagem da planta ainda se podem extrair fibras têxteis, com diversas
aplicações industriais. Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com
matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de perene, a vinagreira
deve ser conduzida como anual ou bienal, pois perde a beleza e o vigor
com o tempo, necessitando de replantio. Suscetível ao ataque de
nematóides, que enfraquecem as plantas de forma gradual. Por este motivo
não é indicado replantá-la anualmente no mesmo local. No tolera frio
intenso ou geadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em
estufa no fim do inverno.
Uma joia natural amazônica. Assim pode ser considerado o açaí,
frutinha roxa com alto valor nutricional, típica da região Norte do país
e um dos nossos tesouros tropicais. A fruta é famosa não só por
conferir energia, mas também por sua versatilidade. Na Amazônia ela é
consumida gelada com farinha ou como pirão, servida com peixe. É
possível ainda apreciá-la in natura com cereais ou banana, ou também
como sucos, sorvetes e geleias. Opções não faltam para aproveitar o
sabor delicioso do açaí e todos os seus benefícios.
Qual a origem do açaí?
Embora seja uma das frutas mais conhecidas do país, até a década de
1980 o açaí era consumido, basicamente, na região Norte. Apenas depois
da segunda metade dessa década é que ela passou a ganhar espaço no resto
do Brasil e virou opção queridinha de atletas e de quem privilegia uma
dieta mais saudável, rica em nutrientes.
Quais as propriedades do açaí?
As propriedades nutricionais do açaí são inversamente proporcionais
ao seu tamanho. A fruta é rica em minerais como cálcio e potássio, por
isso ajuda no fortalecimento dos ossos e, consequentemente, na prevenção
da osteoporose. Ainda é fonte de ferro e fósforo.
O açaí possui mais propriedades antioxidantes do que a uva e, em
conjunto com a vitamina E, reduz o colesterol ruim e melhora a
circulação sanguínea. O resultado disso é ainda o combate ao
envelhecimento precoce e a prevenção de diversas doenças
cardiovasculares.
Por que a fruta é boa opção para quem deseja emagrecer?
Essa é uma fruta fonte de fibras, por isso ela confere uma maior
sensação de saciedade ao ser consumida. E essa é uma das razões de ela
ser vista como uma aliada da dieta. Afinal, se você sente menos fome,
come menos e assim perde peso.
Mas atenção: o açaí é
rico em carboidratos e, se você não se exercita regularmente e exagera
no consumo da fruta, o resultado poderá ser o acúmulo de gordura. Por
isso, é essencial inseri-lo dentro de uma dieta saudável e balanceada,
além de não abrir mão da prática regular de exercícios físicos.
Foto: Istock/Getty Images
Por que o açaí é indicado para atletas?
O fato de o açaí ser rico em carboidratos é o que faz dele uma
poderosa fonte de energia para atletas. Isso porque esses nutrientes
repõem a glicose que é eliminada durante o treino, o que promove uma
melhor recuperação após a atividade. Estudos mostram que o hábito de
consumir o açaí aumenta o tempo que os atletas levam para chegar ao
estado de exaustão, além de reduzir o estresse oxidativo e os danos
musculares causados pelo exercício.
Além disso, as vitaminas, fibras e minerais presentes na fruta ajudam
na manutenção da saúde do corpo e o mantêm mais forte. O potássio, por
exemplo, ajuda a evitar desconfortos ocasionados por má circulação e as
câimbras.
Vale consumir o açaí no pré-treino, para ter energia para realizar a
prática, ou no pós-treino, para recuperar os nutrientes essenciais,
sempre acompanhado de uma dieta adequada ao seu perfil e necessidades.
A dica é consultar um nutricionista, que é o profissional apto a
recomendar a melhor forma de inserir esse e outros alimentos no
cardápio.
O que faz do açaí um aliado na prevenção dessa temida doença é uma
gordura essencial chamada ácido oleico. Esse ácido tem três ações
potenciais no organismo: bloquear os genes que causam o câncer, retardar
o desenvolvimento de tumores e promover a autodestruição das células
cancerígenas.
Outro grande trunfo da fruta são as antocianinas. Essas substâncias
ajudam a manter as células fortes e saudáveis, o que evita que elas
fiquem vulneráveis a ataques dos radicais livres. O resultado é não
apenas a prevenção do câncer, mas também o aparecimento de doenças
cardiovasculares e neurodegenerativas, além de alergias. Até por isso o
consumo do açaí é importante para quem possui deficiências nutricionais
ou cumpre uma dieta muito restritiva.
O consumo excessivo de açaí faz mal?
Ao mesmo tempo em que os carboidratos são grande aliados dos atletas
por conferirem energia, eles podem ser inimigos de quem não pratica
atividades físicas e consome a fruta em excesso. Isso porque o corpo
armazena essa quantidade excessiva e a transforma em gordura. Além
disso, essa ingestão acima do recomendado pode levar ao desenvolvimento
de diabetes.
É importante ainda ficar atento ao tipo de açaí consumido. Isso
porque, especialmente no Sudeste do país, é muito comum a fruta vendida
em pasta e adoçada com xarope de guaraná, além de vir acompanhada de
ingredientes como granola e banana. Esses ingredientes tornam a
preparação ainda mais calórica, o que colabora para o ganho de peso. O
indicado é apostar em porções pequenas, que equivalham a, no máximo, 6%
do consumo diário de calorias, e evitar esses complementos calóricos.
Mas, como sempre recomendamos por aqui, apenas o médico nutricionista
poderá indicar a quantidade e a melhor forma de consumo, com base no seu
perfil físico, estilo de vida e necessidades.
Como fazer milk shake e suco de açaí saudáveis?
Milk shake
Ingredientes:
250 g de polpa de açaí pronta para o consumo
1 copo de leite de amêndoas ou 200 gras de iogurte grego
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificar e sirva em seguida. Se desejar, acrescente gelo.
Suco
Ingredientes:
Uma polpa de açaí
Uma fatia de mamão
Uma maçã
200ml de água.
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva gelado. Não acrescente açúcar ou adoçantes.
Sugestão Jasmine
Gostou de conhecer todos os benefícios do açaí para a saúde? No nosso
portfólio de produtos, contamos com algumas opções saudáveis que levam
essa fruta na receita. A Super Fruit Bar
conta com três barras de cereais de 22g. Formulada com pedacinhos de
frutas vermelhas como açaí, cranberry, morango e amora, é ideal para um
paladar mais cítrico. Reúne o melhor das frutas vermelhas em apenas 62
calorias por barra. A Jasmine oferece ainda os Cookies+ Integrais Suply Sem Glúten – Açaí e Chia,
que é uma combinação saborosa de cereais sem glúten com frutas e
sementes ricas em nutrientes essenciais para o bom funcionamento do
organismo. Não deixe de experimentar esses produtos e aposte em uma
dieta mais saudável para toda a família!
O baru ou cumbaru (nome cientifico: Dipteryx alata) é o fruto do baruzeiro, imperiosa árvore nativa do Cerrado brasileiro. Infelizmente, esta espécie está ameaçada devido à extração predatória de madeira, que possui reconhecida resistência e qualidade, com propriedades fungicidas. Esta planta imponente, com copa densa, pode alcançar mais de 20 metros de altura e seu tronco chega até 70 cm de diâmetro. O seu fruto é protegido por uma dura casca e, no interior, encontra-se uma amêndoa de sabor parecido com o do amendoim, de alto valor nutricional e muito apreciada.
A espécie é encontrada nas matas, cerrados e cerradões do Brasil Central, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. Pode também ser encontrada em menor frequência no Maranhão, Tocantins, Pará, Rondônia, Bahia, Piauí e norte de São Paulo.
O baru possui cerca de 26% de teor de proteínas, mais do que o coco-da-bahia, castanha do pará e castanha de caju. O fruto pode ser utilizado integralmente, resultando em polpas de fruta, óleos, farinha, manteiga e tortas. A ele são associadas propriedades afrodisíacas. Também são conferidas ao óleo de baru propriedades medicinais anti-reumáticas.
Pesquisadores explicam a importância das árvores para ter água de qualidade
Bacias hidrográficas recobertas por vegetação florestal fornecem água de qualidade durante o ano todo.
22 de agosto de 2016 • Atualizado às 18 : 08
A floresta ainda contribui para o equilíbrio térmico da água, reduzindo os extremos de temperatura e mantendo a oxigenação do meio aquático. | Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas
Trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Florestal (IF) comprovam que a presença de cobertura florestal em bacias hidrográficas promove a regularização do regime de rios e a melhora na qualidade da água. Os pesquisadores científicos da Seção de Engenharia Florestal, do IF, Valdir de Cicco, Francisco Arcova e Maurício Ranzini, embasaram suas teses de doutorado em pesquisas sobre a relação entre a floresta e a água, elucidando dúvidas e provando com números as suas proposições.
“As bacias hidrográficas recobertas por vegetação florestal são as que oferecem água com boa distribuição ao longo do ano, e de melhor qualidade”, enfatiza Arcova, engenheiro florestal, doutor em Geografia Física, pela Universidade de São Paulo, no IF desde 1985. Segundo ele, parte da água da chuva é retida pelas copas das árvores, evaporando em seguida em um processo denominado interceptação. A taxa de evaporação varia com a espécie, idade, densidade e estrutura da floresta, além das condições climáticas de cada região.
“Em florestas tropicais, a interceptação varia de 4,5% a 24% da precipitação, embora tenham sido registrados valores superiores a 30%”, explica. Os pesquisadores ainda dizem que as pesquisas realizadas nos laboratórios em Cunha, no parque Estadual da Serra do Mar, estimam o valor de 18% de interceptação. O restante da água alcança o solo florestal por meio de gotejamento de folhas e ramos ou escoando pelo tronco de árvores. No solo, a água infiltra-se ou é armazenada em depressões, não ocorrendo o escoamento superficial para as partes mais baixas do terreno, como aconteceria em uma área desprovida de floresta.
“O piso florestal é formado por uma camada de folhas, galhos e outros restos vegetais, que lhe proporciona grande rugosidade, impedindo o escorrimento superficial da água para as partes mais baixas do terreno, favorecendo a infiltração. Também a matéria orgânica decomposta é incorporada ao solo, proporcionando a ele excelente porosidade e, consequentemente, elevada capacidade de infiltração.”
Uma parcela da água infiltrada contribui para a formação de um rio por meio do escoamento subsuperficial, e outra, é absorvida pelas raízes e volta para a atmosfera pela transpiração das plantas. “A interceptação e a transpiração, ou a evapotranspiração, fazem a água da chuva voltar para a atmosfera não contribuindo para aumentar a vazão de um rio.”
Em florestas tropicais, a evapotranspiração varia de 50% a 78% da precipitação anual. Na pesquisa realizada em Cunha, esse número é de aproximadamente 30%. Os pesquisadores explicam que o remanescente da água infiltrada movimenta-se em profundidade e é armazenado nas camadas internas do solo e na região das rochas, alimentando os cursos de água pelo escoamento de base, isto é, do subsolo onde se localizam os lençóis freáticos.
A relação entre árvores e água varia de acordo com o tipo de floresta
Embora os processos que determinam os fluxos de água sejam semelhantes para as diferentes formações florestais, a magnitude desses processos, que depende das características da floresta, da bacia hidrográfica e do clima, influencia a relação floresta-produção de água (escoamento total do rio). Em florestas tropicais, a produção hídrica nas microbacias varia de 22% a 50% da precipitação. “Em Cunha, onde a evapotranspiração anual da Mata Atlântica é da ordem de apenas 30%, a produção de água pela microbacia é de notáveis 70% da precipitação”, afirma Francisco.
Esse mecanismo, em que a água percola o solo e alimenta gradualmente o lençol freático, possibilita que um rio tenha vazão regular ao longo do ano, inclusive nos períodos de estiagem. Nas microbacias recobertas com mata atlântica em Cunha, o escoamento de base é responsável por cerca de 80% de toda a água escoada pelo rio, fato que proporciona a elas um regime sustentável de produção hídrica ao longo de todo o ano.
Consequências da falta de vegetação
Ao contrário, em uma bacia sem a proteção florestal, a infiltração da água da chuva no solo é menor para alimentar os lençóis freáticos. O escoamento superficial torna-se intenso fazendo com que a água da chuva atinja rapidamente a calha do rio, provocando inundações. E, nos períodos de estiagem, o corpo-d’água vai minguando, podendo até secar.
Um outro fator drástico é que, enquanto nas bacias florestadas, a erosão do solo ocorre a taxas naturais, pois o material orgânico depositado no piso impedem o impacto direto das gotas de chuva na superfície do solo, nas áreas desprovidas de vegetação há um intenso processo de carreamento de material para a calha do rio aumentando a turbidez e o assoreamento dos rios.
Segundo Maurício, na microbacia recoberta com Mata Atlântica em Cunha, a perda de solo no rio é da ordem de 162 kg/hectare/ano. “Esse valor é muito inferior à perda de solo registrada para o estado de São Paulo, que varia de 6,6 a 41,5 t/hectare/ano, dependendo da cultura agrícola, algo como 12 toneladas num campo de milho, 12,4 toneladas numa área de cana-de-açúcar, chegando a até 38,1 toneladas numa plantação de feijão”, informa em tom de alerta.
A floresta representa muitos outros benefícios para os sistemas hídricos. Contribui, por exemplo, para o equilíbrio térmico da água, reduzindo os extremos de temperatura e mantendo a oxigenação do meio aquático. Promove, ainda, a absorção de nutrientes pelas árvores, arbustos e plantas herbáceas evitando a lixiviação excessiva dos sais minerais do solo para o rio.