Fonte:http://meliponariocapixaba.blogspot.com.br/2010/02/pasto-para-abelhas-sem-ferrao.html
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moringa
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Este será um ano em que daremos especial atenção ao plantio de árvores no nosso meliponário.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer uma ajuda extra para as meninas.
Vamos agora falar um pouco do já temos
para plantar, já plantamos ou que está chegar neste incio de ano.
Aproveito para agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram
sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies.
Agradecemos a colaboração.
Cosmos: Planta herbácea,
anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito
fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de
Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro,
balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco,
amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são
brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito
fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado e agora recebemos
bastante sementes de cores diversas.
Amor Agarradinho: Planta
arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis,
providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e
flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito
duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas
abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.
Astrapéia: Ficamos
felizes por conseguir plantar as astrapéias porque é uma árvore muito
atraente para as abelhas. É uma árvore importante para os meliponários
instalados na Mata Atlântica por florescer em ambundância no inverno que
é o período crítico de alimentos para as abelhas, neste bioma . O
plantio desta espécie, representou um importante passo para que possamos
não ter que nos preocupar com alimentação artificial.
A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia,
astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das
Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de
altura.
Ora-pro-nobis:
Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata
pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem
desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta
folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança.
Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a
planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada
generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um
espetáculo surpreendente. Uma outra característica interessante é que
suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo
indicado também aos apicultores.
Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas
bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um
ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta
são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e
folhas pequenas.
As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína;
vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta
que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de
cultivo, inclusive doméstico.
Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta
perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas
compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são
longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que
favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas é originária da Índia é
considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma
esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais
minerais, cálcio, proteína e ferro.
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moringa |
O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou
até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas,
dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano,
especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima
quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das
condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração
e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel
O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na Medicina Tradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado e também pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano no tratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.
Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) -
tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões
que parecem molas e fixam a planta sobre outras.
Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é um exelente pasto
apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com
abelha africanizada, é visitado também pelas abelhas nativas. Como se
trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita
alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é
um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à
presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.
Vitex ou Agnus castus:
Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais.
O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta
similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas. Os
ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à
semelhança do salgueiro. Agnus castus, do grego agnos castus — casto,
puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a
castidade, desde tempos remotos. Suas sementes lembram os grãos da
pimenta.
Quase
todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida pelo
médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas
patenteado com o nome de Agnolítico. Ele observou que a formulação tinha
o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo
feminino. Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o
funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e
levar os ovários a diminuir a sua produção(1). A planta é usada para
tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem
engravidar, desempanha o papel de regularizar os ciclos e prevenir
abortos. Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem
demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação
é perceptível já a partir da segunda mestruação. Entretanto para
efeitos mais deifinitivos, pode-se ter que esperar até um ano.
Veja também:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/12/producao-de-mel-e-as-plantas-medicinais.html
Sitios pesquisados:
www.dinakalman.com
www.jardimdeflores.com
jardimcentro.pt
www.fazfacil.com.br
ame-rio.blogspot.com
ruralbionergia.com.br
www.granjaparaiso.com.br