terça-feira, 3 de julho de 2018

PANCS DE PLANTAS, Alimento desperdiçado que você não SABE





Plantar e Cultivar em Casa plantas e flores.
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seja ela :
Poda, adubação, enxertia, combate a doenças, plantio, tirar mudas , Florestas, passeios em plantas, frutíferas, uvas, pêssego, jabuticaba, amora, morangos, pessoas exemplares entre outros.
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Horta em casa e você não sabia, somos todos PANCs: as plantas alimentícias não convencionais dão o sabor da gastronomia moderna
Tudo é mato até que se prove o contrário — ou que é gostoso. Primeiro, foram as alfaces, a couve, a rúcula, enfim, tudo o que se encontra nas feiras. Agora, as plantas alimentícias não convencionais, as PANCs, fazem a cabeça dos chefs, levando espécies como beldroega e sálvia-peixinho para os menus.

Como dividir e replantar orquídeas



As vandas apresentam crescimento monopodial e é bem mais difícil dividi-las. Foto de  Maja Dumat
Multiplicar as próprias orquídeas é o desejo de todo jardineiro aplicado. Elas crescem devagar e é muito difícil multiplicá-las por sementes, o que torna a tarefa de dividi-las um verdadeiro acontecimento que, se cercado dos cuidados necessários, resultará em belas e saudáveis orquídeas.
As vandas apresentam crescimento monopodial e é bem mais difícil dividi-las. Foto de Maja Dumat
Tenha em mente que a divisão somente é possível nas orquídeas com crescimento simpodial, como catléias e laelias, e de orquídeas cespitosas como cimbídios e dendróbios. Plantas com crescimento monopodial, como vandas e falenópsis são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e exigem muita experiência e um tanto de sorte.
Em primeiro lugar, saiba que o cuidado mais importante ao se dividir uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se dividida antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente, corre-se o risco de atrasar a floração, ou pior, deixar a planta fraca e suscetível as doenças. Esse é um erro frequente dos iniciantes na orquidofilia, eu mesma cometi esse erro no começo, retrocedendo diversas orquídeas adultas para o estágio de seedlings.
O fato de sua orquídea não estar cabendo mais no vaso, não é motivo para divisão. Neste caso, o simples replantio resolve. Então, como saber o momento de dividir? Conte os pseudobulbos. A planta deve ter pelo menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma guia (eu particularmente prefiro deixar quatro pseudobulbos em cada nova muda – deve ser trauma). Ahhh… entendi, mas e se sobrar dois pseudobulbos posso fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.
Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não recomendo. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou fertilizante. A floração é a garantia de que sua planta está adulta e saudável. Portanto esperar ela alcançar este estágio é como um teste de suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima fase após completar a anterior.
As raízes novas com a ponta verde denunciam o momento de replantar ou dividir. Foto de Josef Makower
As raízes novas com a ponta verde denunciam o momento de replantar ou dividir. Foto de Josef Makower
Posso dividir em qualquer momento do ano? Pode sim! Vai depender mais da espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a emitir novas raízes (aquelas com as pontinhas verdes) somente então será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo após a floração.
Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada, álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar as raízes secas e mortas. Esterilize os instrumentos a cada orquídea, evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil. Aliás, quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou infestada com pragas, como cochonilhas por exemplo.
O vaso pode ser de qualquer material, mas é primordial que seja bem drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos, ventilados e duráveis, mas atualmente até garrafas pet podem ser utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente contraindicado no cultivo de orquídeas.
Esta orquídea leva no substrato apenas casca de pinus e isopor. Foto de Maja Dumat
Esta orquídea leva no substrato apenas casca de pinus e isopor. Foto de Maja Dumat
A escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida, carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de arroz carbonizada, etc. Eu gosto de juntar ramos secos finos que caem no jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm de diâmetro. Obtenho assim um substrato natural, barato e bem próximo do que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem. Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres pedem substratos apropriados ao seu habitat.
Com suas mudas já devidamente limpas e separadas proceda o envase. Aqui vem as dicas para o replante também. Sempre coloque a ponta do rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso. Assim sobra mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A tentação de enterrar um pouquinho é forte! Mas resista, pegue barbante e tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível arame o rizoma ao vaso, pois também ajuda.
Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso, e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência.

 Boa Sorte nas suas multiplicações!

Raquel Patro é a criadora e administradora do site Jardineiro.net. Formou-se em Veterinária em 2006, quando curiosamente passou a se dedicar ao estudo das plantas e sua interação com os jardins.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Cosmos amarelo, flor útil na apicultura!!

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) fonte: site cantinho verde


CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea )
NOME CIENTÍFICO: Cosmos sulphurea.

NOME POPULAR: Cósmo-amarelo, picão-grande, áster-do-méxico, picão.

SINONÍMIA: Bidens sulphurea

FAMÍLIA: Asteraceae (Compositae).

CICLO DE VIDA: Anual. 

Nota: Ela nasce, cresce, dá flores e morre em 1 ano, mas antes disso, espalha ao seu redor muitas sementes que irão dar origem a novas plantas

ORIGEM: América Central, México.

PORTE: Até 2 metros de altura.

FOLHAS: Folhas compostas, de coloração verde, com uma tonalidade mais escura na página (face) superior e um pouco mais clara na inferior.


CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Folhas compostas

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Detalhe da folha

FLORES: Inflorescência de coloração laranja ou amarela. No centro encontra-se o miolo, onde está às flores que produzem as sementes, cada flor tem apenas uma semente fértil.
 
CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Inflorescência laranja

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Inflorescência amarela
Nota:  Cada inflorescência (tipo mais comum) tem oito pétalas, e no centro flores onde irão ter em média 10 sementes.

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Detalhe das  flores

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Detalhe da flor

TRONCO: Se caule é ereto, um pouco ramificado, com coloração verde arroxeado. 


CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Detalhe do caule

LUMINOSIDADE: Sol pleno.

ÁGUA: Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana no caso de ausência de chuvas.

Nota: Após germinar é tolerante a seca, portanto os “jardineiros descuidados” podem ficar sossegados, mas neste caso, a planta não irá ter o desenvolvimento pleno.

CLIMA: Quente e temperado.

PODA: Não necessária.

CULTIVO: Bastante rústica, de fácil cultivo, prefere solo areno-argiloso. Por ser uma planta anual, quando ela secar arranque a planta deixando no local as sementes que ainda não tenham caído, quando nascerem faça desbaste, deixando a quantidade que desejar.

NOTA: Vejam foto abaixo, colocando um pouco de brita, as sementes que irão cair da planta irão se alojar de forma mais fácil e a germinação será mais fácil e garantida.

CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea ) - Mudas

FERTILIZAÇÃO: Por ocasião da preparação do canteiro aplique cerca de 5 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08 por metro quadrado.

UTILIZAÇÃO: Ideal para ser usada como maciço.

PROPAGAÇÃO: Por sementes. Ela é considerada uma planta daninha, devido à facilidade de propagação, normalmente onde foi plantada, as sementes irão cair e sem qualquer cuidado extra, irão dar origem a novas plantas.


CÓSMO-AMARELO - ( Cosmos sulphurea )

Nota: Agradecimento especial a botânica Fernanda, que me ajudou a entender o detalhe da flor.

sábado, 23 de junho de 2018

Substituição de árvores na arborização urbana!!


Fonte: site copel

Árvore com risco de queda.
Árvore com risco de queda.
 
A fim de se evitar acidentes com árvores caídas ou galhos quebrados, faz-se necessário a implementação de programas permanentes de avaliação de árvores de risco.
Esse tipo de avaliação busca identificar árvores com defeitos estruturais que apresentem riscos, por quebra de partes ou de toda a estrutura. O método avaliativo em questão se dá por variáveis, tais como a presença de galhos interferindo na rede elétrica, galhos secos acima da rede, folhagem rala, galhos ocos, lesões na casca, cascas soltas, sinais de degeneração por senescência, ataque de fungos e insetos perfuradores, alta infestação por erva-de-passarinho, enfraquecimento por doenças, podas sucessivas ou atos de vandalismo, características de risco de queda - árvore inclinada ou com copa assimétrica (área próxima ao tronco com depressão e o outro lado com elevação da calçada) e danos ao patrimônio público.

As árvores consideradas de risco devem ser removidas e substituídas, conforme já mencionado, por mudas da mesma espécie ou de outra espécie adaptada ao local e à região. Deve-se planejar novamente e verificar a possibilidade de mudança de local do plantio, bem como o porte da árvore a ser escolhida.

A substituição de árvores incompatíveis com a rede elétrica representa uma solução, de outro modo, a alternativa seria a realização de contínuas podas drásticas, cujos efeitos tendem ao desequilíbrio e ao comprometimento do sistema radicular e estético.
Também as palmeiras, plantadas sob a rede elétrica, devem ser substituídas por espécie mais adequada.
Outras árvores que devem ser substituídas por serem consideradas inadequadas ao ambiente urbano são as espécies exóticas invasoras. Na substituição destas árvores devem ser analisados os impactos visuais e o conforto ambiental.
Mesmo que a substituição seja de apenas uma árvore, a paisagem sofre uma grande mudança quando ocorre a retirada de um exemplar adulto e a colocação de uma muda. Para estes casos, a recomendação é a substituição gradual, com plantio de novas árvores ao lado das árvores antigas. 

A palmeira não deve ser plantada sob fiação elétrica aérea, pois não permite qualquer forma de condução de sua copa.
A palmeira não deve ser plantada sob fiação elétrica aérea, pois
não permite qualquer forma de condução de sua copa.
 
As podas drásticas devem ser evitadas no meio urbano. Neste caso, a árvore de porte inadequado para plantio sob fiação elétrica aérea deveria ser retirada e substituída por uma espécie adequada.
As podas drásticas devem ser evitadas no meio urbano. Neste caso,
a árvore de porte inadequado para plantio sob fiação elétrica aérea
deveria ser retirada e substituída por uma espécie adequada.















terça-feira, 19 de junho de 2018

Pastagens em consórcio de capim e amendoim-forrageiro ficam mais ricas em nutrientes

Fonte:




A carência de nutrientes no solo e a baixa qualidade de pastagens tropicais tornaram-se desafios para pesquisadores e produtores. São raros os casos de emprego de leguminosas consorciadas com capins em regiões tropicais. No Brasil já existem duas experiências que vêm dando bons resultados. Na Amazônia, por exemplo, já se tem dois casos que merecem destaque: a puerária e o amendoim forrageiro. O uso de uma leguminosa pode contribuir para o aumento da produção de carne e leite na região.

A equipe da Embrapa Acre, diz que o amendoim-forrageiro, planta que apresenta até 22% de concentração de proteína, taxa quase três vezes maior que a encontrada em capins, e capacidade de produção de matéria seca em torno de 20 toneladas por ano. Por esta razão, o uso do consórcio de leguminosas e capins adequados à região, associado a outras técnicas simples e acessíveis ao pequeno produtor, aumenta a capacidade de suporte das pastagens para até três cabeças por hectare.

De acordo com Judson Valentim, pesquisador da Embrapa Acre, a indicação desse consórcio atende a três questões chaves para a sustentabilidade da pecuária na Amazônia:

 1) diversificação do pasto como medida de contenção do ataque de pragas e doenças; 
2) alternativa para o problema da mortalidade do capim brizantão; 
3) maior capacidade de suporte para os casos de intensificação da pecuária.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Jaracatiá, a fruta brasileira por excelência que quase foi extinta da mata atlântica

Fonte: site organicnews  Por Vera Moreira

(Foto: Jaracatiá Doce & Arte/ Reprodução Facebook)
Já ouviu falar do Jaracatiá?  É uma árvore nativa das matas brasileiras, conhecida popularmente como mamão-bravo, mamão pimenta ou tâmara brasileira. O Jaracatiá solta um leite forte, possui um formato ovalado e tem a cor amarela alaranjada.
Típico de solos férteis, a planta gosta de serras e planícies junto aos cursos d’água e nas clareiras na mata. Por causa do desmatamento, a árvore tem altíssimo risco de extinção. A planta estava cada vez mais rara na natureza…
Mas aí, a ciência descobriu que o fruto é rico como fonte de nutrientes, com propriedades curativas; então a Esalq e outras instituições se aliou às tradicionais famílias da região de Águas de S.Pedro e, em novembro, doaram 450 mudas que foram plantadas do Vale do Itaqueri, interior de S.Paulo.
O Jaracatiá Doces & Artes, de S. Pedro, resgatou a tradição paulista dos doces e uso do tronco da árvore, divulga as propriedades da fruta pelas deliciosas geleias, licores e doces tradicionais. O fruto está sendo usado pela alta gastronomia, como a fruta brasileira por excelência, harmonizando carnes e peixes e um atrativo nas sobremesas.
Clique aqui e conheça melhor a história e o resgate da fruta brasileira Jaracatiá
Assista ao vídeo produzido pela Esalq:

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Doenças e Pragas Que Atacam Os Morangos

Fonte: site http://flores.culturamix.com/

Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela também serve para produzir sucos e iogurtes. A fruta geralmente é consumida com algum aperitivo, misturada ao creme de leite ou leite condensado. Uma verdadeira maravilha dos deuses! Embora o morango tenha um sabor conquistador, não é nada fácil ter uma plantação da fruta no seu quintal, até porque ela é frequentemente atingida por  pragas e doenças quando não está sendo bem cuidada. Neste artigo, você vai aprender a lidar com as pragas que atingem os morango e como elimina-las estes indesejáveis bichinhos.

Doenças

Confira Abaixo As Doenças Que Podem Afetar a Saúde Do Seu Morangueiro.

  1. Antracnose: É uma doença causada por um fungo  (Colletotrichum gloreosporioidis, C. acutatum e C. fragariae). Na planta, atinge regiões como  estalões, pecíolo, pedúnculo, fruto e coroa do morangueiro provocando estrangulamentos nessas partes. Segundo especialistas, por atingirem diversas áreas da planta, a doença pode ser de difícil tratamento:  “Nos frutos as lesões são arredondadas, aprofundadas e firmes. As manchas podem ser escuras ou marrom claro, tornando-se alaranjadas no centro quando ocorre a produção de esporos (“semente da doença”)”. Em cada uma dessas partes, a doença produz um sintoma diferente podendo levar a morte de folhas e frutos quase que instantaneamente.
  2. Micosfarela: Sabe a micose que atinge nossos pés muito úmidos em dias de verão? Os morangueiros também podem sofrer com alguns fungos como o Mycosphaerella fragaria. Esta doença ataca principalmente as folas da planta, deixando-as com aspecto envelhecido.  Segundo profissionais: “as folhas, a lesão inicia com uma pequena mancha de coloração púrpura, que aumenta até 3-6 mm de diâmetro. O centro torna-se marrom, evolui para cinza e finalmente branco nas folhas maduras.”. Essa “micose” pode atingir outras áreas do morangueiro como estalões, pecíolos e cálices onde as lesões são bastante semelhantes as da folha.
  3. Mofo cinzento: Esta doença é muito importante e pode estragar o morango de vez, sendo impossível a sua ingestão. Geralmente a doença deixa o fruto podre e pode começar um ulcerações bem pequenas ao lado do mesmo, que se espalham com o passar do tempo: “O tecido infectado é marrom claro, e posteriormente desenvolve abundante massa de micélio e esporos de aspecto cotonoso”. Com alta umidade e temperaturas quase amenas, a doença pode se propagar ainda mais atingindo toda a planta. No inverno, o fungo pode se tornar ainda mais resistente.
  4. Furiose: Tal doença atinge as folhas do morangueiro e é causada por  causada por Fusarium spp. Com altas temperaturas, a doença começa a se manifestar de forma agressiva, fazendo com que as folhas murchem e caiam, matando todo o morangueiro. Segundo especialistas: “Em condições de temperatura amena, as folhas amarelecem, em vez de murcharem.”.
  5. Mancha angula: Finalmente uma bacteriose! Todas as doenças acima são causadas por fungos , os principais vilões do morangos. A doença é provocada pela bactéria Xanthomonas fragarie Kennedy & King. De acordo com profissionais da área, é uma doença grave e de difícil tratamento: “Os sintomas iniciais são pequenas manchas (pontos) aquosas na porção inferior da folha. As lesões aumentam e formam lesões angulares”
  6. Oídeo: É causada pelo  Sphaerotheca macularis. é uma doença considerada severa pelos profissionais da área e que atinge todo o morangueiro: “O Sintoma característico é a presença de micélio e esporos do fungo (pó branco) em ambos os lados da folha. Nas folhas, podem ocorrer deformações, como enrolamento de bordas, principalmente, se a infecção iniciar antes de seu completo desenvolvimento.”. Quando a planta é cultivada em estufa plásticas, a doença pode ser fatal para os morangos: “Flores e frutos, em todos os estádios de desenvolvimento, são suscetíveis. Frutos maduros permanecem firmes e carnudos com profuso micélio branco sobre a superfície” explicam os profissionais especializados.

Pragas

Confira Abaixo As Principais Pragas Que Afetam a Saúde Do Seus Morangos Sem Dó Nem Piedade.

  1. Pulgões: Eles são a porta de entrada para a morte de muitas plantas. Quando atingem os morangos, os danos podem ser fatais: “O dano dos pulgões ao morangueiro é devido à sucção da seiva da planta e pela possível transmissão de viroses que levam ao enfraquecimento e eventual morte da planta”. Geralmente, os pulgões são pargas esporádicas muito comuns ao sul do Brasil.
  2. Lagarta-rosca: Ela pode ser a grande vilã dos morangos. Diversos fatores naturais podem fazer com que o seu morangueiro fique infestado dessas pragas. Segundo profissionais, são eles: “textura do solo (ocorre especialmente em solos soltos e arenosos); umidade do solo (solos de boa drenagem e capacidade de se manterem arejados); temperatura do solo (em períodos secos e de intensa insolação, pode reduzir a mortalidade e/ou o dano); hospedeiros alternativos antecedentes e precedentes (podem favorecer a incidência e quantidade de lagarta rosca).”. O mais comum é que esta praga ataque as plantas ainda jovens e na região do colo pouco desenvolvido. Durante a noite, elas sobem a planta para se alimentar e durante o dia ficam encrustadas no solo.
  3. Ácaros: Os ácaros são bichinhos muito incômodos e muito difíceis de serem eliminados dos morangos. Os que mais atingem a planta são o ácaro branco e o rajado. Ambos são muito comuns ao Sul do Brasil. A maioria deles são bem minúsculos e por isso sua eliminação é bastante preocupante. Os dois insetos tem o corpo de formato oval e podem levar a planta a morte, pois ela irá parara de produzir frutos.
  4. Bicho-tromba: “É uma praga esporádica nas lavouras de morango. Ocorre em alguns anos, noutros não. As causas desta inconstância são desconhecidas. No Sul do Rio Grande do Sul, não tem sido freqüente” explicam os profissionais da área. Os insetos adultos e que já possuem trombas desenvolvidas podem consumir as folhas dos morangueiros de forma rápida. As larvas do bicho tromba possuem uma coloração creme e podem ser ainda piores: “As larvas atacam as plantas na região da coroa ou colo, cavando galerias curtas (aproximadamente do tamanho do próprio corpo) e aí se localizam, provocando o tombamento e a morte das plantas.”.
Escrito por Jéssica Monteiro da Silva

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O guabiju, conheces?? mais uma nativa desconhecida

Extraído do site http://frutaspoa.inga.org.br/
Resultado de imagem para guabiju

guabira-guaçú, guabiroba-açú, arrayán indígena, guajabo negro. Em guarani: yguabi-jy (=fruta que se come) e ygua-pi-jy (=fruta de casca rija), guaviyiu ouguaiavayú (= fruto com penugem)
Nome Científico: Myrcianthes pungens (Berg) Legr.
Família Botânica: Myrtaceae

O guabiju, por causa da coloração quase negra da casca, é muitas vezes confundido com a jabuticaba, mas, ao contrário desta, não mostra os frutos aderidos ao tronco. Os frutos são bagas globosas, de coloração roxa-escura, recobertos por uma fina lanugem de casca áspera e resistente mesmo no fruto bem maduro.  A polpa tem cor e textura semelhante a da uva, bem equilibrada entre doçura e acidez e apresenta teor de água superior a 40%. Na maioria das vezes cada fruto contém uma semente; às vezes, duas grudadas. As sementes são marrons, uma ou duas por fruto e ocupam boa parte da polpa suculenta e esbranquiçada.
Seus frutos são muito apreciados pela avifauna e fauna silvestre em geral, o que torna esta espécie indicada para recuperação de áreas degradadas e para compor sistemas agroflorestais. O tempo de vida é estimado em torno dos 50 anos; em indivíduos jovens a frutificação tende a ser massiva.

Resultado de imagem para guabiju
Quanto à época de início de frutificação, a literatura traz informações bastante desencontradas que variam desde “os 4 anos de idade”, “entre 7 e 8” e “após 10 anos de vida”, por exemplo. A variabilidade genética é bastante alta, sendo encontrados indivíduos com florescimento e frutificação precoces ou tardios; com frutos grandes, com muita polpa e sementes pequenas e vice-versa, entre outras características. 
À semelhança de outras frutas nativas, o guabiju é tradicionalmente utilizado no ambiente doméstico para o consumo in natura- “da planta para a boca”- mas também na elaboração de doces, licores e curtido em cachaça. A colheita dos frutos deve ser feita com tesoura, para que parte do pedúnculo seja mantida junto ao fruto evitando que a casca se rompa. Colhido assim e mantidos em geladeira, conservam-se por vários dias.
Resultado de imagem para guabiju
O fruto possui diversas vitaminas que auxiliam no combate a anemias. As folhas desta planta são popularmente utilizadas no tratamento de diarréias. O chá das cascas e das folhas é indicado para disenterias e para regular as funções intestinais. Indígenas kaiowá e guarani utilizam a casca para dores estomacais.

As flores são melíferas.
A casca, ramos e folhas têm propriedades taníferas. Tem um bom potencial ornamental por conta de sua massiva floração.  É uma espécie indicada para arborização rural e urbana, pois suas raízes não levantam a pavimentação e seu crescimento é lento.

É uma árvore que atinge até 15 metros de altura, formando copa baixa e arredondada quando em ambientes abertos, semidecídua. A maioria dos guabijuzeiros apresenta um só fuste, geralmente curto, levemente tortuoso e nodoso. A casca é lisa e desprende-se em placas, tal como a da goiaba vermelha, o que confere ao tronco um aspecto manchado, maculado. As folhas são verde-escuro, relativamente rígidas e providas de um espinho apical, que conferiu à espécie o epítetopungens, de pungente. Os ramos novos são pilosos e de aspecto aveludado. A nervação secundária, numerosa e bastante visível nas duas faces da lâmina foliar.

A propagação dá-se por sementes. Estas necessitam de luz para germinarem, sendo categorizadas como fotoblásticas positivas. A taxa de germinação inicia em torno de 30 ou 40 dias após semeadura. Sobre a taxa de germinação, não há consenso na literatura especializada: ora é considerada alta, ora média conforme os autores. Assim como no caso de outras mirtáceas, as sementes de guabiju não toleram dessecação e, segundo pesquisas, um mês de exposição ao ar é suficiente para ressecar o embrião, deixando-o escurecido e quebradiço. O período mais indicado para semeadura é entre fevereiro e abril. O crescimento é considerado bastante lento: mudas em torno de 6 meses de semeadura apresentam entre 7 e 10 cm de altura.

Floresce de setembro a dezembro e frutifica de fevereiro a abril.

Espécie pioneira, preferencialmente associada à interior de matas e beiras de cursos d’água.
Distribui-se desde o norte do Uruguai, Argentina, Bolívia e Paraguai. No BR ocorre de SP até o RS, nas Florestas Semideciduais de Altitude e nas bacias do Rio Uruguai e Paraná. Em nosso estado ocorre ainda na depressão central, no planalto e no Escudo Riograndense. Em Porto Alegre é espécie pouco freqüente.

domingo, 3 de junho de 2018

Desidratador Solar De Alimentos Fácil de Fazer



Fábio Guimarães ensina de forma fácil e pratica

como fazer um desidratador solar de alimentos,

com materiais de simples de trabalhar e comum.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Projeto de incentivo a compostagem é rejeitado em Porto Alegre

Reciclar e compostar é preciso!

Com 16 votos contra e 12 favoráveis, a Câmara Municipal de Porto Alegre​ REJEITOU o projeto de Lei 206/14, do vereador Marcelo Sgarbossa​ (PT). Ao longo deste ano, cerca de 500 pessoas enviaram emails pressionando pela aprovação da proposta, que cria o programa Composta Porto Alegre.

"Há uma insensibilidade do Legislativo Municipal com as demandas da cidade e da urgência de ações sustentáveis. Rejeitar uma iniciativa que traria inclusive economia  para o Município  não é aceitável. Nós seguiremos propondo e reapresentando projetos que busquem construir uma cidade mais humana", concluiu Sgarbossa.

Para  saber como votaram as vereadoras e vereadores,  clique aqui e veja a lista completa de votação, disponível também nos comentários.

Compostar preserva o meio ambiente, gera renda e reduz os custos para o poder público.


Vamos continuar lutando e compostando!

O que prevê o programa

- O nosso programa visa a incentivar os meios para implantar sistemas de compostagem em escolas e instituições públicas e privadas.
- Incluir a compostagem em empreendimentos de habitação de interesse social. 
- Implantar mecanismos de corresponsabilização para aproveitar alimentos nas feiras livres.
- Orientar Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em grandes conglomerados geradores de resíduos, como supermercados, shoppings e atacadistas. 
Vamos seguir trabalhando por políticas públicas sustentáveis! 

Mais de 60% dos resíduos são compostáveis

Diariamente 1.200 toneladas de resíduos são levadas de Porto Alegre ao aterro que fica há 100 km, em Minas do Leão. E 61% desses resíduos são compostáveis e poderiam ter outro destino bem mais sustentável.  

O custo diário da remoção desses resíduos para a capital gaúcha é de quase R$ 500 mil.


     

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...