Conheça cinco dicas para dar um destino mais eficiente e sustentável às sobras do café
O café é uma das bebidas preferidas dos brasileiros, afinal, somos o segundo maior consumidor desse estimulante no mundo. Mas além de delicioso, o café também é um ótimo fertilizante para a terra, pois torna o solo mais fértil, rico em nutrientes, contribuindo para o bom desenvolvimento das plantas. Abaixo, listamos cinco fins que você pode dar para a borra do café, que, quando jogada no lixo, se decompõe e libera metano, gás cujo efeito é 20 vezes mais potente que o CO2 no desequilíbrio do efeito estufa (veja mais aqui). Com essas simples atitudes, portanto, você dará uma cara mais bonita ao seu jardim sem agredir o meio ambiente. Confira:
Na fertilização
A borra de café oferece vários nutrientes para o solo, além de proteger (elimina bactérias e outros micro-organismos danosos ao solo) e tornar as plantas mais produtivas. Mas antes de colocá-la na terra, é aconselhável adicionar um pouco de fósforo (farinhas de sangue e ossos ou esterco de aves) e potássio (esterco de outros animais), para que ela não roube o nitrogênio para se decompor, podendo, com isso, criar fungos;
Na compostagem
Com a borra de café adicionada à pilha de compostagem, esta emanará um cheiro mais ameno, ficará mais quente e conservará a umidade. Para maior eficácia, é recomendável adicionar folhas secas, que evitam o mau cheiro, e serragem, para reduzir a umidade (veja mais sobre compostagem aqui);
Como repelente de pragas
Ao usar o repelente químico é preciso considerar que, embora eficaz no combate às pragas, ele tem uma sobrevida maior na terra, pode matar outros insetos que são benéficos para a plantação, além de prejudicar a qualidade da planta. Para evitar esses transtornos, uma boa opção é utilizar a borra de café como repelente, principalmente se você mesmo tiver moído o café - ele se torna ainda mais efetivo no combate às pragas;
Para atrair minhocas
Minhocas adoram borras de café. Por isso, além de grãos de café, adicione restos de alimento e serragem. Desse modo, você convidará uma leva de minhocas para o seu jardim, o que o deixará mais rico em termos nutritivos. Dica preciosa: as minhocas adoram borras de café antigas. O cheiro de fermentação e de mofo é o preferido delas;
Na mudança ou alteração do solo
Se você estiver pensando em construir ou aumentar um canteiro ou ainda em consertar alguma seção do seu jardim, a borra de café é uma boa pedida. O solo e a terra devem ser misturados numa proporção de 50/50. Após efetuar a mistura, espere aproximadamente 60 dias para plantar alguma semente ou vegetal.
Multiplicar as próprias orquídeas é o desejo de todo jardineiro
aplicado. Elas crescem devagar e é muito difícil multiplicá-las por
sementes, o que torna a tarefa de dividi-las um verdadeiro acontecimento
que, se cercado dos cuidados necessários, resultará em belas e
saudáveis orquídeas.
As vandas apresentam crescimento monopodial e é bem mais difícil dividi-las. Foto de Maja Dumat
Tenha
em mente que a divisão somente é possível nas orquídeas com crescimento
simpodial, como catléias e laelias, e de orquídeas cespitosas como
cimbídios e dendróbios. Plantas com crescimento monopodial, como vandas e
falenópsis são um pouco mais complicadas de multiplicar por divisão e
exigem muita experiência e um tanto de sorte.
Em primeiro lugar, saiba que o cuidado mais importante ao se dividir
uma orquídea é verificar se está no momento certo para isso. Se dividida
antes do tempo, na ânsia de se obter novas orquídeas rapidamente,
corre-se o risco de atrasar a floração, ou pior, deixar a planta fraca e
suscetível as doenças. Esse é um erro frequente dos iniciantes na
orquidofilia, eu mesma cometi esse erro no começo, retrocedendo diversas
orquídeas adultas para o estágio de seedlings.
O fato de sua orquídea não estar cabendo mais no vaso, não é motivo
para divisão. Neste caso, o simples replantio resolve. Então, como saber
o momento de dividir? Conte os pseudobulbos. A planta deve ter pelo
menos três pseudobulbos bem desenvolvidos, e ao menos dois brotos guias
bem separados, de forma que cada nova muda tenha três pseudobulbos e uma
guia (eu particularmente prefiro deixar quatro pseudobulbos em cada
nova muda – deve ser trauma). Ahhh… entendi, mas e se sobrar dois
pseudobulbos posso fazer uma nova muda? Não! Corte a orquídea de forma
que estes pseudobulbos acompanhem as novas mudas formadas. Resista a
tentação de uma mudinha “extra”, definitivamente não vale à pena.
Se minha orquídea nunca floresceu posso dividir? Até pode, mas não
recomendo. Uma orquídea com tantos pseudobulbos e que ainda não
floresceu pode estar com problemas, geralmente falta de luminosidade ou
fertilizante. A floração é a garantia de que sua planta está adulta e
saudável. Portanto esperar ela alcançar este estágio é como um teste de
suas habilidades com orquídeas. E você só pode passar para a próxima
fase após completar a anterior.
As raízes novas com a ponta verde denunciam o momento de replantar ou dividir. Foto de Josef Makower
Posso
dividir em qualquer momento do ano? Pode sim! Vai depender mais da
espécie de orquídea do que da sua vontade. Quando ela estiver começando a
emitir novas raízes (aquelas com as pontinhas verdes) somente então
será o momento ideal, seja inverno ou verão. Isso geralmente ocorre logo
após a floração.
Pegue uma tesoura ou faca bem afiados, esterilize em água clorada,
álcool ou calor e comece por remover os pseudobulbos secos, murchos ou
doentes. Preserve o máximo de raízes possível, mas não deixe de cortar
as raízes secas e mortas. Esterilize os instrumentos a cada orquídea,
evitando assim a transmissão de eventuais doenças entre elas. Não é
necessário remover todo o substrato velho que estiver emaranhado nas
raízes, remova apenas o excesso e o que estiver mais fácil. Aliás,
quanto menos as raízes forem manipuladas melhor, pois elas se quebram
com muita facilidade. Limpe a orquídea com uma escova bem macia, sabão
neutro e sob água corrente, mas somente se ela estiver muito suja ou
infestada com pragas, como cochonilhas por exemplo.
O vaso pode ser de qualquer material, mas é primordial que seja bem
drenável, com furos grandes na base e se possível nas laterais. Vasos de
cerâmica costumam ser os mais indicados, por serem mais frescos,
ventilados e duráveis, mas atualmente até garrafas pet podem ser
utilizadas com sucesso. Esqueça o pratinho, ele é totalmente
contraindicado no cultivo de orquídeas.
Esta orquídea leva no substrato apenas casca de pinus e isopor. Foto de Maja Dumat
A
escolha do substrato deve levar em consideração a espécie de orquídea e
a disponibilidade de material na sua região. Você pode usar materiais
como pedra britada, cacos de cerâmica, fibra de coco, argila expandida,
carvão vegetal, casca de coco, casca de pinus, esfagno, caroços de
coquinhos (de palmeiras como açaí, butiá), sabugo de milho, casca de
arroz carbonizada, etc. Eu gosto de juntar ramos secos finos que caem no
jardim, ou devido à poda das árvores, picá-los em pedaços com 1 a 3 cm
de diâmetro. Obtenho assim um substrato natural, barato e bem próximo do
que as orquídeas epífitas apreciam. A mistura de materiais é uma boa
pedida para equilibrar a capacidade de retenção de água com a drenagem.
Alguns retém muita água, enquanto outros praticamente nada. Case a
espécie de orquídea com a frequência das regas e descubra o que funciona
melhor para você. Não esqueça que orquídeas rupícolas e terrestres
pedem substratos apropriados ao seu habitat.
Com suas mudas já devidamente limpas e separadas proceda o envase.
Aqui vem as dicas para o replante também. Sempre coloque a ponta do
rizoma mais antigo o mais próximo possível da parede do vaso. Assim
sobra mais espaço para a guia crescer e se desenvolver. O rizoma deve
ser sobreposto ao substrato e jamais ser enterrado. Essa tarefa é um
tanto árdua, pois a orquídea tende a ficar completamente solta no vaso. A
tentação de enterrar um pouquinho é forte! Mas resista, pegue barbante e
tutores de bambú, madeira, arame ou plástico e vá amarrando sua
orquídea ao tutor. Cuidado para não apertar demais. Se possível arame o
rizoma ao vaso, pois também ajuda.
Fique de olho na nova muda. Folhas amareladas indicam sol em excesso,
e folhas verde-escuras demais, indicam sombra demais. Regue
normalmente, o enraizamento é um tanto lento e há que se ter paciência.
Boa Sorte nas suas multiplicações!
Raquel Patro é a criadora e administradora do site Jardineiro.net.
Formou-se em Veterinária em 2006, quando curiosamente passou a se
dedicar ao estudo das plantas e sua interação com os jardins.
Hoje vamos falar sobre esse produto maravilhoso em nosso blog, o extrato pirolenhoso. O texto é longo, mas o assunto é um pouco complexo, então precisamos nos prolongar um pouco.
Escutamos sempre muitas opiniões sobre os produtos utilizados em
orquídeas. Há muitas coisas que as pessoas usam de invenção própria e
acabam prejudicando o desenvolvimento das plantas. Isso acabou deixando
muita gente com medo de usar isso ou aquilo, sendo que já escutei muita
gente falando que não usa o extrato pirolenhoso por medo de prejudicar a
planta, ou por não acreditar nos resultados.
O teste de produtos é algo que é feito cientificamente, ou seja, com
método correto e que mensura os resultados de maneira palpável e muitas
vezes matemática e que possibilite a comparação dos mesmos. E o extrato
pirolenhoso já foi alvo de alguns desses estudos, que serão apresentados
mais a frente no texto para consulta. O que é o extrato pirolenhoso
Na verdade, trata-se de um conjunto de ácidos (por isso também é
conhecido como ácido pirolenhoso) e compostos fenólicos e aldeídos, que
são obtidos pela condensação de fumaça, sendo, portanto, fumaça líquida.
Após a condensação da fumaça, o produto é decantado, filtrado e até
destilado para sua purificação. E o que o extrato pirolenhoso faz??
Há inúmeros efeitos do extrato pirolenhoso nas orquídeas e também em outras plantas, conforme listado a seguir:
Estimula a brotação e enraizamento;
Corrige o pH da água de irrigação;
Melhora a absorção de nutrientes, melhorando o crescimento das plantas;
Ativa a microbiota (em solos e também substratos); e
Atua como repelente de insetos e pragas.
Incrível, não acham? Mas isso tudo não somos nós que estamos dizendo,
existem alguns estudos científicos de renomadas universidades que
estudaram especialmente a brotação e crescimento das plantas. Além
disso, esse produto é natural e aceito pela agricultura biológica e até
orgânica, não sendo danoso ao meio ambiente. Esse produto é utilizado
pela cultura japonesa na agricultura a séculos (inclusive para plantas
comestíveis), o que por observações empíricas deve ter se mostrado bem
vantajoso! Como usar o extrato pirolenhoso?
O extrato pode ser utilizado juntamente com a adubação solúvel,
inclusive, ele auxilia na melhor absorção do adubo pelas plantas, pois
ele dilata os poros da planta. Adiciona-se a dose recomendada do extrato pirolenhoso (costumamos recomendar de 3 até 6ml/l) e do adubo utilizado. Quer saber mais sobre a adubação de orquídeas, leia este artigo.
Caso você tenha um sistema automático de irrigação, você pode
adicioná-lo nos seus reservatórios ou adicionar as doses no irrigador
manual, não tendo problema algum com entupimento (com extratos de boa
qualidade). Indicamos que seja aplicado molhando a planta toda da folha à
raiz e, claro, tentar evitar o contato com botões de flores quando
houver.
Como o produto é muito estimulante, recomendamos também que seja
utilizado com parcimônia. Aqui utilizamos em média uma vez ao mês no
inverno e quinzenalmente no verão e primavera. Para plantas mais
debilitadas você pode fazer uma aplicação semanal para estimular uma
rápida brotação, enraizamento e recuperação da planta e, após a
recuperação da mesma, voltar à rotina normal.
Após preparada a mistura, no caso de pessoas que possuem muito poucas
plantas, e fazem uma adubação manual e com borrifadores pequenos, caso
sobre algum resquício do preparado, ele pode ser armazenado por até 15
dias, não perdendo todo seu efeito, mas pode haver uma redução da
potencialidade do mesmo. Caso você tenha um jardim também poderá colocar
um pouco nas suas outras plantas, sem problemas algum! Efeito observado nas orquídeas
Um dos principais estudos brasileiros sobre o assunto é uma
dissertação de mestrado feito pela Jenniffer Aparecida Schnitzer na
Universidade Estadual de Londrina, que avaliou o efeito do extrato
pirolenhoso em duas espécies de Cattleya (loddigesii e intermedia). Em
suma, o estudo concluiu que o extrato pirolenhoso foi efetivo no cultivo
dessas espécies, melhorando diversos aspectos das plantas, aumentando
também a quantidade de brotos.
Foi indicado, para estas espécies o uso da concentração entre 0,3 e
0,4% em Cattleya intermedia e 0,6% em Cattleya loddigesii, que promoveu
os melhores resultados. O estudo completo pode ser baixado gratuitamente
no seguinte endereço: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp086513.pdf
A mesma autora voltou a realizar estudos com o produto, agora
comparando a Cattleya intermedia com a Miltonia clowesii e o uso de
diferentes subtratos de cultivo, estudo disponível neste link: http://www.scielo.br/pdf/asagr/v32n1/v32n1a20.pdf
A conclusão deste segundo estudo foi:”O extrato pirolenhoso
adicionado ao substrato incrementou o desenvolvimento vegetativo e
radicular das espécies estudadas. Para C. intermedia e Milt. clowesii, a
combinação de casca de pinus, fibra de coco, casca de arroz carbonizada
e carvão vegetal imerso no extrato pirolenhoso (PiCoCaCarEP)
proporcionou os melhores resultados.”
Dessa forma, podemos dizer que não há dúvidas que o extrato pirolenhoso pode ajudar muito no cultivo de orquídeas, não é mesmo? Mas posso usar também nas micro-orquídeas e no EcoTronco?
Não foram realizados estudos científicos com espécies de
micro-orquídeas com a aplicação da substância, entretanto, temos
utilizado nas nossas micro-orquídeas no EcoTronco
com resultados interessantes. Utilizamos a concentração média de 5ml/L
combinada com a adubação foliar e estamos felizes com os resultados.
Parece até mágica, não é? Mas vamos nos lembrar que a diferença entre
o remédio e o veneno pode ser a dose. Por isso, nunca utilize dosagem
superior à indicada!!!!
Bom cultivo…
PS. Não é a toa que decidimos comercializar este produto fracionado em nossa loja on-line, clique aqui e visite nossa loja! Tem muita coisa boa pras suas orquídeas.
Veja aqui um vídeo sobre como preparar a adubação para sua orquídea.
A orquidea da espécie Phalaenopsis é a melhor orquídea para cultivar dentro de casa. É uma flor delicada e resistente, além de ser de fácil cultivo. A origem da Phaleonopsis é a Ásia tropical, Tailândia, e a que vemos por aqui é um híbrido. A floração pode ser branca até rosa pink ou amarela e dura até 3 meses. Vale a pena investir nesta orquídea, ela enfeita a sala, a sacada, o escritório e dura muito tempo. Não tem perfume. Dica: depois que a flor morre, corte a haste e deixe um cabo curto e as folhas. Coloque num local que receba luminosidade natural (nada de sol direto), regue com pulverizador que na primavera ela florescerá novamente. Lembre de adubar com fertilizante líquido!
Orquídea Phalaenopsis, floração cor de rosa – Foto: Pixabay
A orquídea Phaleanopsis não gosta do frio, tampouco de geada, nem do ar condicionado e do vento. Para regar prefira borrifadores e pulverize uma neblina suave sobre o solo e sobre as folhas para umidificar o ar. Jamais molhe demais porque as raízes apodrecem.
Phaleanopsis e mini hera- arranjo sofisticado – Foto: Helena Schanzer
Caminhando nas ruas no Rio de Janeiro fiquei encantada com as orquídeas Phalaeonopsispenduradas nas árvores em Ipanema, no Leblon e na Barra. Os cariocas fixam orquídeasnos troncos das árvores dos passeios tanto nas ruas movimentadas, como nas ruas calmas, a uma altura que nenhum pedestre alcança. E as orquideas Phalaenopsis florescem e e enfeitam a cidade. Criam uma atmosfera aconchegante. Podemos encontrar orquideas da espécie Phalaenopsis de diversas cores e tons, confere a galeria de fotos. Difícil mesmo é escolher qual delas levar para casa, não é?
Orquídea Phalaenopsis, floração cor de rosa – Foto: Pixabay
Orquídea Phalaenopsis, floração cor de rosa – Foto: Pixabay
Em uma blitz pelas ruas de São Paulo, Marcelo Marthe mostra um erro comum na jardinagem: plantar mudas de espécies de grande porte em espaços pequenos. Conheça os cuidados ao escolher o espaço para se cultivar plantas como as palmeiras de Bismarck e Washingtonia, além de pândanos e cicas.
Centro financeiro e cultural, São Paulo é uma cidade com custo de vida
alto, mas que, ao mesmo tempo, oferece diversas possibilidades gratuitas
que vão desde festas nas ruas até a participação de oficinas e cursos
regulares. Abaixo uma lista de opções para quem tem interesse na arte de
cultivar plantas.
Curso Municipal de Jardinagem:
Sob coordenação de Marco Antonio Braga, o curso tem o objetivo de
ensinar técnicas básicas de jardinagem e preservação do meio ambiente.
São abordados os seguintes temas: Meio ambiente, árvores, sementeiras,
botânica, frutíferas, floríferas, estudo do solo, arbustos, plantas de
interior, composto orgânico, trepadeiras, forrações, pragas e doenças,
hortas, evolução dos jardins, multiplicação vegetativa e gramados.
Aos interessados, há duas opções de turmas: uma de dois meses (as aulas
acontecem às segundas, quartas e sextas-feiras) e outra de três meses
(as aulas acontecem às terças e quintas-feiras). O curso também pode ser
feito no período da manhã (9h às 11h30) ou tarde (14h às 16h30).
Três turmas devem começar neste mês de março, entretanto as vagas são
destinadas aos inscritos na lista de espera. Confira aqui as próximas turmas para este ano. A apostila do curso está disponível aqui.
Curso de Recursos Paisagísticos:
Também ministrado por Marco Antonio Braga, este é destinado aos que já
realizaram o Curso Municipal de Jardinagem e têm interesse na arte do
paisagismo e entrar em contato com os meios utilizados na criação dos
jardins, possibilitando a formação de uma visão crítica e consciente.
Há duas opções de turmas: segundas e quartas-feiras ou terças e
quintas-feiras. O curso pode ser feito pela manhã (9h às 12h) ou à tarde
(13h30 às 16h30).
Com o intuito de demonstrar procedimentos e técnicas de cultivo de
hortaliças, visando melhor aproveitamento das áreas disponíveis para
produção de legumes e verduras de boa qualidade, as aulas são oferecidas
pelo Engenheiro Agrônomo Juscelino Nobuo Shiraki.
Há apenas uma aula na semana, que pode ser realizada no período
matutino (9h às 12h) ou vespertino (13h30 às 16h30). Neste link,
informações sobre as próximas turmas. Apostila do curso de hortas disponível aqui.
Curso Estudo da Família Orchidaceae:
Destinado aos interessados nas técnicas sobre reconhecimento, cultivo e
plantio de orquídeas, este curso também é ministrado pelo Engenheiro
Agrônomo Juscelino Nobuo Shiraki.
No curso será abordada a identificação e morfologia de orquídeas,
formas de multiplicação e locais para cultivo. As opções de turmas são
de terças e quintas-feiras pela manhã (9h às 12h) ou à tarde (13h30 às
16h30). Apostila online do curso aqui e informações sobre próximas turmas aqui.
Os interessados em qualquer um dos cursos devem se matricular
pessoalmente na Escola Municipal de Jardinagem, localizado no Parque
Ibirapura, ou através do site da escola.
Após o sucesso da implantação do sistema de fossas sépticas econômicas no
bairro da Cerâmica, a Prefeitura de Pindamonhangaba faz o lançamento oficial do
programa no loteamento Queiroz, no bairro Bom Sucesso, no próximo dia 11 de
junho, com a presença da secretária de Saúde, Ana Emília Gaspar.
A “fossa séptica econômica” é um sistema desenvolvido pelo s técnicos da
prefeitura, atendendo a solicitação do prefeito João Ribeiro, como forma de
resolver problemas de saneamento básico em regiões que tenham população de baixa
renda e não conte com infra-estrutura de captação de esgoto.
O sistema utiliza de dois a três tambores plásticos interligados formando os
estágios do sistema de decantação do esgoto captado. Este tipo de fossa possui
uma vida útil igual a fossa feita em alvenaria, mas sua instalação é mais
simples e bem mais barata.
O Programa de Fossas Sépticas Econômicas, idealizado pelo prefeito João
Ribeiro, conta com o apoio de empresas privadas que fazem a doação dos tambores
plásticos utilizados como fossas, aos moradores.
Investindo em saneamento básico, a prefeitura de Pindamonhangaba ajuda na
prevenção de cerca de 50 doenças que podem ser adquiridas por meio de contato
com esgoto, entre elas a diarréia, hepatite, verminose, entre outras.
O Programa de Fossas Sépticas Econômicas será levado a todas as comunidades
carentes da cidade, e mais informações, inclusive as plantas de instalação do
sistema, podem ser adquiridas no Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de
Pindamonhangaba.
Bairro Cerâmica A comunidade do bairro Cerâmica que sofreu por muitos anos com a falta de
saneamento básico e o esgoto corria a céu aberto. Com o forte trabalho
desenvolvido pelo prefeito João Ribeiro, através do Fundo Social de
Solidariedade, casas foram reformadas e a comunidade ganhou vários cursos
profissionalizantes, dentre eles o projeto “Cerâmica”, no qual jovens aprendem
produzir peças de cerâmica.
O projeto Cerâmica modificou o dia-a-dia dos moradores. As Secretarias de
Meio Ambiente, Saúde e o Departamento de Habitação conscientizaram as pessoas do
local a respeito da importância do saneamento básico, e com a doação do material
necessário, foram implantadas fossas sépticas econômicas em 36 casas.
Os tambores utilizados na construção das fossas sépticas econômicas
instaladas no bairro Cerâmica foram doados pela empresa Rogama.