sexta-feira, 27 de maio de 2016

LEITE FUNGICIDA NATURAL PARA TOMATEIROS


Extraído do blog saberes do jardim

Eu amo cultivar tomates. É uma das minhas plantas preferidas, mas são bem sensíveis e costumam apresentar várias doenças se você ainda não tem a “manha” do cultivo, por isso eu fiz o máximo com meu tempo mínimo para terminar esse post e colocar no blog porque sei que tem muita gente que cultiva tomates, ou tenta, e precisa urgente dessa dica ótima.
Recentemente estive pesquisando sobre jardinagem (pra variar) e achei um blog maravilhoso, já devidamente incluído nos meus favoritos, que se chama You Grow Girl. Nesse blog achei, entre muitas coisas interessantes, sem contar as fotos maravilhosas da autora, vários posts sobre tomates e um deles especialmente chamou minha atenção pelo nome “Tomatoes Like Milk”. Lendo o post vi que ela falava que já há muitos anos mantém os tomates que cultiva livre de doenças usando leite.
Li todo o post e depois comecei a pesquisar mais sobre isso. Não encontrei sites em português falando sobre o assunto (pelo menos por algumas páginas do google que eu tive paciência de abrir), mas encontrei alguns sites em inglês que davam a mesma dica.
Claro que eu resolvi testar. Tenho alguns pés de tomate crescendo vigorosamente e estão bonitos, mas as folhas mais próximas ao solo estão começando a apresentar os malditos fungos e eles estão se espalhando e sei que, provavelmente, é questão de tempo até começar a tomar todos os tomateiros, como já aconteceu uma vez e eu perdi todos. Sempre fico vigiando para ver se estão piorando muito e claro fico preocupada com meus tomateiros, afinal eu mesma os plantei e vi crescer desde que eram só sementinhas.
Eu ainda não tinha usado nenhum produto para diminuir o progresso dos fungos ou eliminá-los porque não conhecia nada orgânico para tentar resolver o problema e não uso produtos químicos no cultivo de ervas, frutas, vegetais e afins. Além disso já havia tentado outras soluções com tomateiros anteriores e não consegui conter os fungos. Felizmente descobri esse blog e pesquisando mais sobre o assunto encontrei outros blogs e sites que me convenceram e me fizeram ir comprar leite em pó desnatado para os meus tomates.
Vamos às instruções…
O que Usar
Pode ser leite de caixinha ou leite em pó, depende do que você usa em casa. Se costuma ter leite em casa use o leite que tem, pode ser inclusive leite que azedou na sua geladeira ou aquele ficou esquecido em cima da pia de um dia para o outro.
Se você não costuma ter leite em casa como eu, compre leite em pó que dura uma eternidade, só prefira comprar o desnatado.
O Preparo
Se for leite de caixinha (ou garrafa) dilua na proporção de 3 copos de leite para 7 de água para colocar a mistura diretamente na terra regando as raízes ou de 1 copo de leite para 9 de água para borrifar a mistura nas folhas.
Se for leite em pó prepare um copo com 250ml de água e uma colher de sopa de leite em pó e use 1 medida desse leite preparado para 4 medidas de água se for diluir para regar ou borrifar nas folhas. O leite em pó também pode ser colocado diretamente na terra, sem diluição alguma, mas se as folhas dos seus tomates já estão com fungos prefira regar a planta ou borrifar as folhas para um efeito mais rápido.
Como Usar
Se as folhas dos seus tomates já estiverem com fungos use a mistura de leite e água dia sim dia não, ou a cada 3, 4 ou 5 dias dependendo da gravidade do problema. Isso serve tanto para regas quanto para borrifar as folhas. Eu prefiro regar porque tomates não gostam de água nas folhas e isso facilita o aparacimento de fungos, mas já vi depoimentos de pessoas que borrifaram com sucesso e de outras que tiveram problemas (provavelmente borrifaram demais e acumulou líquido ou fizeram em horário inapropriado). Eu normalmente prefiro a rega, especialmente como preventivo, mas se os fungos estão alastrando borrifo diretamente nas folhas, mantendo também a rega.
Nunca borrife à noite. Eu já fiz isso e o fungo piorou, imagino que tenha sido porque as folhas ficaram úmidas por muito tempo. Borrife sempre pela manhã ou no fim da tarde para dar tempo das folhas secarem bem.
Se o seu tomateiro não apresenta problema de fungos e você vai usar a mistura como preventivo pode aumentar o intervalo para uma vez por semana (se houve problema recente), a cada 15 ou 30 dias e pode até misturar o leite em pó com o adubo orgânico que você costuma usar.
Quando for borrifar faça com alguma distância da planta para não acumular líquido sobre as folhas. Tome cuidado para não saturar as folhas com a mistura. Se ficarem gotas de leite na planta, tente sacudir delicadamente pegando pelo caule para tirar o excesso.
Agora vamos aos resultados que eu obtive com os meus tomateiros…
Como eu já mencionei as folhas mais baixas estavam com fungos. Eu não as retirei como normalmente faria exatamente para mostrar os resultados do uso do leite.Primeiro fiz a aplicação do leite (usei o leite em pó diluído na água) a cada rega, dia sim dia não basicamente. Essas são as folhas e o tomateiro como estavam antes do uso do leite como tratamento para os fungos:

As folhas amareladas são as da base com fungo em estágio mais avançado e as outras com pontos brancos são as um pouco acima para onde o fungo já estava se espalhando
Durante o uso, já na terceira aplicação, eu notei que as folhas que estavam mais afetadas pelos fungos não tiveram melhora, mas a velocidade com que elas pioraram foi bem menor do que o normal, apesar de não terem tido melhora alguma. As folhas menos afetadas, que estavam só com 2 ou 3 focos de fungos se mantiveram estáveis sem piora alguma. No geral não houve progresso do fungo para folhas que ainda não estavam afetadas. As saudáveis continuavam saudáveis, o que já é uma vitória, porque fungos se espalham absurdamente rápido nos tomateiros. Você percebe a piora a cada dia se a planta não for tratada.
Após 8 dias de uso do leite a cada rega, as folhas mais doentes pioraram, em ritmo bem mais lento do que o normal, mas pioraram, e algumas já secaram e  caíram; as menos doentes praticamente não tiveram piora, mas também não melhoraram e nenhuma folha saudável foi afetada. O tomateiro está bem mais bonito, as folhas mais novas, como não sofreram com os fungos, se desenvolveram bem e o desenvolvimento da planta no geral foi grande nesse período. Nesse momento praticamente só se via folhas verdinhas e saudáveis e vários brotos se formando, inclusive botões de flores.
O tomateiro nesse momento estava assim (tirei essas fotos com 10 dias de uso do leite):
Posso dizer que foi o método mais eficaz que já usei, sem contar químicos, de controle de fungos em tomateiros. Vale a pena pela praticidade e por não ser tóxico ou agressivo para a planta ou para nós que vamos consumir os tomates depois.
É um método lento de tratamento se for mantida só a rega, mas borrifando vai bem mais rápido. Os resultados vem desde as primeiras aplicações, mas acredito que leve algum tempo até que todas as folhas com fungos piorem, sequem e caiam sem que as demais sejam afetadas. Mas de qualquer forma é algo para ser utilizado como preventivo desde o crescimento do tomateiro e que servirá para que o problema não retorne caso sua planta já esteja doente. Mesmo que você não consiga recuperar seu tomateiro os próximos poderão crescer saudáveis sem maiores riscos de desenvolverem fungos.
Vou compartilhar um link que o Caio, um leitor do blog, gentilmente enviou e que achei muito interessante e serve para ratificar a eficácia do uso do leite tanto na prevenção como no combate aos fungos:
FONTE; BLOG SABERES DO JARDIM

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Como combater (sem veneno) lagartas na sua horta??



Hortas sem lagartas


Qual remédio pode ser utilizado para inibir a proliferação de lagartas nas hortaliças?
Luzia, Rio Grande da Serra, SP

O combate às lagartas em hortaliças deve ser feito por meio de um controle natural, para não colocar em risco o plantio com produtos agrotóxicos nem a saúde de quem for consumir os alimentos. No caso de hortas domésticas, por exemplo, recomenda-se a catação manual ou a remoção das partes da planta atacadas pelo inseto.


Mas caso a infestação seja muito grande, o indicado é utilizar produtos à base da bactéria Bacillus thuringiensis, um dos poucos exemplos de controle biológico bem-sucedido - tanto que é aceito pelas certificadoras de produtos orgânicos. A bactéria infecta somente as lagartas, sem afetar outros insetos, inclusive aqueles que podem oferecer algum benefício à horta. Esses produtos são encontrados no mercado com seus respectivos nomes comerciais.

CONSULTOR: GILMAR P. HENZ, pesquisador da Embrapa Hortaliças, Rod. BR-060, km 9, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9125,gilmar@cnph.embrapa.br

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Conheça as frutas que preservam a lucidez por mais tempo!!

Por
 24.08.2010 as 22:16

 
Uma reunião nacional da Sociedade Americana de Química, em Boston (Massachussets, EUA), terminou concluindo que frutas vermelhas – tais como morango, framboesa e amora, que em inglês são identificadas por terminar com “Berry” – são úteis para desacelerar o processo de desgaste natural do cérebro, ou seja, retardam o envelhecimento de nosso sistema nervoso.
O motivo: alguns compostos químicos, presentes nestas frutas, limpam e reciclam proteínas tóxicas, que ocorrem naturalmente e são responsáveis pelo declínio gradativo das capacidades mentais e pela perda de memória. Tais compostos naturais são os polifenóis, que além destas frutas também podem ser encontrados (em quantidade um pouco menor) em legumes e nozes.

Os polifenóis têm um antioxidante e exercem efeito anti-inflamatório que pode proteger contra a degradação cerebral que vem com a chegada da “melhor idade”.
Os testes para comprovar essa tese foram especialmente preparados para serem apresentados na conferência em Boston. Apesar de um experimento como este não ser dos mais perigosos, foi inicialmente testado em ratos. Os cientistas passaram a alimentar os camundongos perto do final da vida (eles, assim como as ratazanas, vivem entre 2 e 3 anos), durante dois meses, com porções de morango, mirtilo (também chamado de uva-do-monte, é outra frutinha do grupo com propriedades quase miraculosas) ou amora. Os exames mostraram uma reversão do declínio relativo à idade nas funções nervosa e comportamental que envolvem o aprendizado e a memória nos ratos.
Os pesquisadores, no entanto, não têm dúvidas de que os mesmos efeitos são observados em humanos. Isso porque os nutrientes das frutas e os compostos tóxicos que elas limpam são os mesmos, entre ratos e humanos. A alimentação, assim, desempenha na sanidade mental dos velhinhos um papel mais importante do que imaginamos. [WebMD]

terça-feira, 24 de maio de 2016

Aquecimento solar e carneiro hidráulico: alternativas para produção de e...

Onde encontrar sementes e mudas de hortaliças e plantas que saíram de “moda”, como jacatupé, ora-pro-nobis, taioba, entre tantas outras?

por Tadeu Montanaro Silva | Itumbiara, GO

Revista Globo Rural
Ora-pro-nobis: folhas cruas servem para saladas; secas e moídas, vão em tortas, refogados, massas e pães
Apesar de tradicionais e, muitas vezes, vinculadas à cultura de determinadas comunidades, ao longo do tempo muitas plantas caíram no esquecimento dos brasileiros. Sem contar com cultivo comercial em escala nem com uma cadeia produtiva organizada, acabaram sumindo da mesa dos consumidores. Mas, graças ao projeto de multiplicação de materiais genéticos realizado por instituições de pesquisa, a perspectiva é resgatar a popularidade de folhosas, raízes, leguminosas e frutas abandonadas nos últimos anos.


Revista Globo Rural
Inhame: para cozimento e fabricação de farinha

Revista Globo Rural
Jacatupe: raiz comida crua ou como polvilho
Para o pesquisador da Embrapa Hortaliças Nuno R. Madeira, várias dessas plantas tornaram-se raras no mercado como reflexo da urbanização e do crescente consumo de produtos alimentícios industrializados. Jacatupé, araruta, almeirão, azedinha, beldroega, bertalha, cará-moela, chuchu-de-vento, inhame, jambu, mangarito, mostarda, ora-pro-nobis, physalis, peixinho, taioba e vinagreira são alimentos que estão com o cultivo em processo de recuperação pela Embrapa Hortaliças e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), em parceria com o Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Mapa) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig). Essas instituições têm estabelecido campos de multiplicação de sementes com o objetivo de disseminar as plantas pelo país. Como estratégia de difusão, faz-se o repasse de sementes e mudas das culturas pela implantação de unidades de observação, atuando de forma coletiva, com o acompanhamento do órgão de extensão rural local ou com organizações de agricultores (associações ou cooperativas).


Revista Globo Rural
Physalis: fruta pode ser consumida in natura ou em compotas, geleias e até licores
SAIBA COMO PRODUZIR ALGUMAS DAS PLANTAS TRADICIONAIS
Jacatupé (Pachyrrhizus tuberosus) - Seu consumo é comum na Amazônia Ocidental, especialmente entre as populações indígenas. Herbácea trepadora, pode atingir até três metros de altura quando tutorada. Rústica e de cultivo simples, é de fácil adaptação às diferentes regiões do país. O próprio agricultor pode produzir sementes do jacatupé, também conhecido como feijão-macuco ou feijão-batata. Com propriedade diurética e muita proteína, a raiz da planta serve para produção de farinha ou polvilho para pães e biscoitos. O solo para o plantio deve ser profundo, arenoso, bem drenado e com bom teor de matéria orgânica. A semeadura é realizada no espaçamento de 0,4 a 0,5 metro entre plantas, e de 0,8 a um metro entre leiras, com duas sementes por cova. Em cinco meses, pode ser iniciada a colheita.

Inhame (Dioscorea spp.) - Rico em vitaminas do complexo B, possui sais minerais, carboidratos e contém baixo teor de gordura. Fevereiro e abril são os melhores meses para se obter mudas para plantios de sequeiro no Nordeste. Julho e agosto são ideais para o cultivo irrigado. O terreno deve ser arenoso, profundo, bem drenado, rico em matéria orgânica e com pH de 5,5 a 6. A planta tem bom desenvolvimento sob clima quente e úmido, com temperatura média de 24 a 30 graus célsius (ºC). Em plantios domésticos, o cultivo é feito em covas altas (matumbos), com cerca de 30 centímetros de altura. A muda é colocada no alto e no centro da cova e em profundidade de dez centímetros. Recomenda-se espaçamento de um a 1,2 por 0,8 metro. A maturação completa se dá em cerca de 270 dias. Pode ser colhido quando as folhas da parte superior da planta estiverem amareladas e secas.

Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata) - Pertencente à família das cactáceas, tem fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo. Na medicina popular, as folhas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura. Também podem ser misturadas à ração animal. Para consumo, somente é indicada a variedade que produz flores brancas. A planta em forma de arbusto e com espinhos pontiagudos nos ramos é uma excelente cerca viva.

Desenvolve-se em ambientes com incidência de sol ou à meia-sombra. O plantio deve ser realizado no início do período das chuvas. A propagação ocorre por estacas de 20 centímetros. Um terço deve ser enterrado em substrato composto de uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido. Após o enraizamento, as mudas devem ser transplantadas para o local definitivo com espaçamento de um a 1,30 metro entre fileiras e de 40 a 60 centímetros entre plantas. Em três meses inicia-se a colheita, depois da poda dos galhos.

Physalis (Physalis angulata) - Também conhecida como camapum, saco-de-bode, mulaca e joá-de-capote, a physalis é uma fruta pequena, redonda e de cor verde, amarela, laranja ou vermelha. Nasce em arbusto de caule ereto e ramificado – que chega a 2,5 metros de altura se tutorado. É rica em vitamina A e C, fósforo e ferro. Folhas, frutos e raízes são usados na medicina popular no combate a diabetes, reumatismo, doenças de pele, bexiga e fígado. Pode ser plantada em qualquer época do ano e adapta-se bem ao clima quente, com tolerância ao frio. Não gosta de excesso de umidade e é vulnerável a doenças fúngicas. A propagação é feita por sementes, colocadas em substrato para hortaliças, em bandejas de isopor com 128 células, copos de plástico de 300 mililitros ou saquinhos de polietileno de 13 por 13 centímetros. Com 20 a 30 centímetros de altura, transfira as mudas para local com solo rico em matéria orgânica e pH de 5,5 a 6. O plantio deve ser em duplas, lado a lado, com 30 centímetros de distância. Ao atingir 80 centímetros de altura, faça o tutoramento. Em quatro ou cinco meses, produz de um a três quilos de frutos por planta.

Taioba (Xanthosoma sagittifolium) - É rústica e de plantio fácil. As folhas, ricas em vitamina A e amido, são consumidas em refogados e em recheios de tortas e bolinhos, mas nunca cruas. Os talos maiores podem ser fritos ou empanados. É originária da América Central e do norte da América do Sul. Em hortas, cresce bem quando disposta em linha de divisa ou beirando muros, tolerando meia-sombra. Pode ser usada como planta ornamental. Os rizomas utilizados no cultivo são obtidos de plantas maduras. Apresenta bom desenvolvimento em regiões de clima quente e com temperaturas acima de 25 ºC. Indicada para solo fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado e com pH entre 5,8 e 6,5. As folhas são colhidas a partir de 70 dias, quando totalmente abertas. Os rizomas estão no ponto entre sete e oito meses, quando as folhas secarem.

CONSULTORES: NUNO R. MADEIRA
, pesquisador da Embrapa Hortaliças, BR-060, Km 09, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br; e Georgeton S. R. Silveira, extensionista da Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais), Rua Raja Gabaglia, 1626, Gutierrez, CEP 30441-194, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3349-8000, portal@emater.mg.gov.br
MAIS INFORMAÇÕES: Mapa, Emater-MG, Embrapa Hortaliças e Epamig estão lançando o Manual de hortaliças não convencionais; informações sobre a edição podem ser obtidas na Emater-MG, portal@emater.mg.gov.br ou tel. (31) 3349-8000

Turismo rural terá roteiro também no feriado de Corpus Christi - Porto Alegre

Foto: Divulgação/PMPA

Passeio inclui pequenas propriedades com características nativas diversificadas.

Um passeio pela rota turística Caminhos Rurais de Porto Alegre é opção de lazer sugerida para o feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira, 26. O roteiro conduzirá os participantes por pequenas propriedades com características nativas diversificadas, sendo por isso uma oportunidade para se conhecer sítios e atrativos naturais da zona Sul da capital gaúcha. A iniciativa de oferecer o roteiro para o feriado é da agência de receptivo local Rota Cultural, e tem o apoio da Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR).
 
O trajeto será realizado em um ônibus de turismo com saída às 9h do estacionamento Haudi Park, localizado no Largo Vespasiano Júlio Veppo, 127. O passeio iniciará com uma visita ao Santuário Nª Sª Mãe de Deus, no alto do Morro da Pedra Redonda, com vista para a formação geográfica da cidade e seu entorno marcado por vários morros, o Lago Guaíba, ilhas do Delta do Jacuí e o início da Lagoa dos Patos. Após, o roteiro continuará com a visitação à Praça de Belém Velho, com suas figueiras centenárias e casas geminadas típicas açorianas. Em seguida, o grupo seguirá até a Cabanha La Paloma, no bairro Lageado. A propriedade possui 15 hectares e ensina como encilhar e o manejo de cavalos crioulos . No local, será servido almoço caseiro incluso no pacote, com exceção das bebidas.
 
Agroecologia - À tarde, o grupo conhecerá o Sítio dos Herdeiros, no bairro Lami. Um dos destaques da propriedade, que possuiu 18 mil metros quadrados, é a produção agroecológica. O agricultor e ecologista Salvador Rosa da Silva e sua esposa Vera há 12 anos produzem folhosas e frutas sem agrotóxicos, além de criarem ovelhas e gado. O casal também produz geleias e pastas para comercializar na tradicional Feira Ecológica do Parque da Redenção, que ocorre todos os sábados na avenida José Bonifácio. Depois da visita, os participantes embarcarão no ônibus para o retorno com desembarque no mesmo local de partida, com previsão de chegada até as 18h.
 
O passeio inclui guia de turismo, transporte, almoço, ingresso às propriedades e seguro. Os bilhetes devem ser adquiridos junto à agência de turismo, operadora do passeio. Mais informações estão disponíveis pelos telefones (51) 3348.1649 e (51) 9985.8303.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Goiaba serrana - Veja mais no vídeo abaixo!





Uma fruta que agrada tanto pelo sabor como pelos benefícios medicinais, é a goiaba serrana, também conhecida como feijoa, goiaba do mato, goiaba crioula. Confira. Fonte: Epagri. 

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Farinha de Banana Verde - Previne doenças e até ajuda a emagrecer.

A banana verde faz parte da tradição culinária de diversas regiões da América do Sul, como Nordeste e Norte brasileiros, Colômbia, Venezuela e Peru.

- O beneficio da banana verde é o conteúdo de fibras solúveis, que protege todo o aparelho digestivo - destaca a nutricionista Jacira Santos.
Ainda verde, a banana possui grande quantidade de amido resistente (26%), um tipo de carboidrato que beneficia a flora intestinal. Com o amadurecimento da fruta, a concentração desse elemento cai para 2%.

O amido resistente - também encontrado no arroz cozido frio - não é absorvido pelo estômago, atravessa todo o intestino e, na porção terminal, o intestino grosso, "multiplica a flora intestinal de bactérias benéficas", explica Jacira.
Assim, mantém a integridade da mucosa intestinal, que absorve os nutrientes e barra a entrada de substâncias maléficas. Por isso, esse amido ajuda a prevenir diarreia, constipação e até câncer de intestino.

A fruta ainda colabora na prevenção de doenças cardíacas, pois diminui a produção do LDL (o colesterol ruim) pelo fígado e aumenta sua eliminação pelos ácidos biliares.



O amido resistente pode ajudar também na perda de peso, por aumentar a sensação de saciedade. A banana verde tem, ainda, baixo índice glicêmico, o que torna a digestão e absorção da fruta mais lentas.


A liberação de glicose no sangue ocorre gradativamente e os níveis de glicose sanguínea se mantêm controlados, prevenindo o desenvolvimento de diabetes e o acúmulo de gordura corporal.
O alimento possui minerais e vitaminas A, do complexo B e C. 
- A farinha de banana verde é considerada um alimento funcional rico em amido, proteína e minerais como o potássio, cálcio, magnésio e zinco - explica a nutricionista Juliana Oliveira.


O produto pode substituir parte da farinha de trigo em receitas de pães, bolos, biscoitos e outras massas, ou pode ser adicionado ao final de preparações como suco, arroz, feijão e sopas.
Juliana sugere outra forma de consumo: 2 colheres de sopa da farinha diluídas em água, até duas vezes ao dia, trinta minutos antes das refeições.
- O consumo de água durante o dia é importante, pois a farinha de banana verde é rica em fibras e, caso não haja um consumo adequado de água, pode ocorrer prisão de ventre e fezes ressecadas - ressalta Juliana.



Pastagens de campo nativo oferecem boa alimentação para o gado - Program...





Na região sul do Estado, a situação climática esta sendo boa para a pecuária. As pastagens de campo nativo estão bem desenvolvidas fornecendo uma boa alimentação para o gado. Confira na reportagem de Gabriela Guido.

Como fazer a #compostagem caseira





Transformar o lixo orgânico em adubo é uma opção para diminuir o volume de resíduo destinado aos lixões, além de reduzir emissões que causam efeito estufa.    TRANSFORME SEU LIXO EM ADUBO! VISITE:

Agroecologia - Planeta - Parte 2





No Planeta desta semana, você vai entender como a retomada de antigas práticas tem melhorado a qualidade dos produtos colhidos no campo. É a agroecologia, um movimento que surgiu na década de 1960 e tem ganhado força no país. Você vai conhecer o trabalho do Centro de Tecnologias Alternativas, que transforma o conhecimento do homem do campo em técnicas e ações que facilitam o dia a dia. E mais: confira uma pesquisa da Embrapa com a Cratilia, uma planta usada como alimento para o gado no Piauí e que tem se revelado uma ótima opção para melhorar a qualidade da terra

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Agroecologia - Planeta - Parte 1





No Planeta desta semana, você vai entender como a retomada de antigas práticas tem melhorado a qualidade dos produtos colhidos no campo. É a agroecologia, um movimento que surgiu na década de 1960 e tem ganhado força no país. Você vai conhecer o trabalho do Centro de Tecnologias Alternativas, que transforma o conhecimento do homem do campo em técnicas e ações que facilitam o dia a dia. E mais: confira uma pesquisa da Embrapa com a Cratilia, uma planta usada como alimento para o gado no Piauí e que tem se revelado uma ótima opção para melhorar a qualidade da terra

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...