A primavera é a estação do ano que muita gente gosta. Pessoas
caminhando e conversando nas ruas, árvores com muitas flores, o canto
afinado dos sabiás, filhotes de passarinhos iniciando seus voos, sol que
traz o colorido das paisagens do campo e das cidades e plantinhas que
brotam e crescem espontaneamente.
A estação propicia o crescimento de muitas pancs (plantas
alimentícias não convencionais) nos jardins, o que pode indicar a
presença de matéria orgânica por ali. Sempre que se tem um bom texto ou
evento relacionados às pancs, a Rosal informa seus leitores.
Pois hoje a indicação é o texto de Carla Soares, do blog
“Outra Cozinha”. Carla nos conta como é se reportar à infância ao ver e
experimentar o “trevinho” que ela chama de “Trevinho da infância”.
Clique aqui e saboreie o texto da Carla na íntegra.
Para acrescentar mais sabor aos cardápios dos admiradores das pancs que tal um curso sobre essas plantas?
O curso é “PANC – Plantas Alimentícias Não Convencionais: valorizando
a sociobiodiversidade”, é oferecido pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul e está sendo organizado por várias instituições. A
programação inclui caminhadas para identificação das espécies, palestras
sobre as possibilidades gastronômicas, propriedades nutritivas das
plantas, seu manejo, cultivo e muito mais .
CURSO DE EXTENSÃO Local: Faculdade de Agronomia – UFRGS – Av. Bento Gonçalves, 7712, Porto Alegre – RS Data: 17 e 18 de outubro de 2018
Resumo:
O trabalho
tem o objetivo de contribuir para o resgate de conhecimentos sobre o
cultivo e utilização de variedades de hortaliças não-convencionais por
populações tradicionais e pela sociedade como um todo, evitando seu
processo de extinção. Busca incentivar o consumo de hortaliças,
particularmente as variedades locais, visando a diversidade e riqueza da
dieta das populações, além da valorização do patrimônio sóciocultural
do povo brasileiro. As hortaliças não-convencionais, ou
“negligenciadas”, como araruta, mangarito e jacatupé, entre outras, são
restritas a determinadas regiões, e não despertam interesse comercial
por parte de empresas de insumos. O manual traz informações completas
sobre os sistemas de produção, o valor nutricional e o uso alimentar de
algumas dessas hortaliças.
CIOrgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 22/11/2012
Realizada no último sábado, 15 de julho, no Posto de Saúde do
Rio Vermelho, a atividade teve colheita e preparação de receitas com
plantas que vemos todos os dias em terrenos e calçadas, mas que não
sabemos como são deliciosas e nutritivas. “Muitas delas dificilmente
encontraremos num mercado ou numa feira, mas que podem ser saboreadas”,
explica o biólogo André Ganzarolli Martins, que facilitou a oficina
junto com a farmacêutica Denise Rodrigues. “Explorar
mais as PANCs na alimentação traz inclusive benefícios ecológicos, pois
aproveitamos mais a biodiversidade”, avalia Denise. Esta foi a última
oficina do ciclo “Saber na Prática”, que contou com suporte do Programa
de Apoio a Projetos da Associação Comercial e Industrial de
Florianópolis (ACIF).
A oficina teve três momentos. No primeiro, André fez uma exposição
dialogada sobre as PANCs. De acordo com ele, existem basicamente três
grupos: plantas nativas, plantas exóticas e também partes de plantas já
conhecidas que não são consumidas frequentemente (como a folha da
batata-doce).
Num segundo momento, as/os participantes visitaram a horta do Posto
de Saúde para começar a identificar algumas PANCs. Olfato e paladar
somaram-se à visão no esforço de perceber o que poderia ser consumido ou
não. Mas a riqueza da biodiversidade das Plantas Alimentícias Não
Convencionais estava do outro lado da rua, num terreno baldio.
Malvavisco, Crespa Japonesa, Folha Pepino, Bela Emília… A cada metro
andado, André e Denise apontavam alguma planta cujas folhas ou flores
poderiam ser saboreadas. Neste ponto da oficina, André faz uma ressalva:
é importante conhecer bem as PANCs para evitar intoxicações. Além
disso, colher e consumir as plantas que estão nos fundos dos terrenos,
não as próximas à beira da estrada. “Muitas dessas eu já conhecia
porque nossos antepassados comiam, mas a aroeira eu não sabia que dava
pra comer”, disse Jucélia Beatriz Vidal, moradora do Quilombo Vidal
Martins, que fica no Rio Vermelho.
De volta ao Posto de Saúde, a oficina continuou com preparação de
receitas, capitaneada por Denise Rodrigues. O cardápio foi: suco de
banana com crespa japonesa, pasta de grão de bico com ora-pro-nobis,
maionese de cará com açafrão e um pesto de capuchinha. Para sobremesa,
um doce de amendoim com passas, ameixa e um calda de manga com hibisco.
Além de deixar a todas e todos com água na boca, Denise trouxe muitas
informações sobre o valor nutricional e propriedades medicinais das
PANCs e ingredientes utilizados, junto com orientações sobre o uso de
sal, açúcar e gordura na nossa alimentação.
Antes da tão esperada degustação, todas e todos montaram pratos com
as receitas preparadas, abusando das cores de flores comestíveis nos
canapés de abobrinha e folhas e capuchinha e ora-pro-nobis. Praticando o
desapego, as pessoas trocaram seus pratos com as/os colegas.
Ao final, como sempre, só elogios para a atividade: “Já tinha ouvido
falar de PANCs, mas não conhecia ainda. Vim por curiosidade e acabei me
apaixonando”, conta Raquel de Souza, que veio do Ribeirão da Ilha até o
Rio Vermelho só para participar da atividade.
Crescendo em locais inimagináveis e donas de rusticidade a toda prova, as plantas alimentícias têm um potencial nutricional dos mais relevantes. O tema ganhou visibilidade a partir da tese de doutorado na UFRGS do pesquisador Valdely Kinupp. Kinupp descobriu que de 1,5 mil espécies de vegetação nativa da Região Metropolitana de Porto Alegre, 311 têm potencial alimentício e são praticamente desconhecidas.
Eliege Fante/EcoAgência
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Silvana e Ingrid mostraram o potencial alimentício e praticamente desconhecido das plantas não-convencionais
Por Glauco Menegheti, especial para EcoAgência de Notícias
Para os amantes da gastronomia, um conselho: nem sempre é necessário pagar caro por iguarias nos supermercados ou lojas especializadas. Elas podem ser encontradas em terrenos baldios, trepadas em cercas ou plantadas no quintal das casas. As plantas alimentícias, ricas em valor nutricional e muitas vezes em sabor, normalmente passam despercebidas pela população urbana.
A Terça Ecológica desta semana, promovida pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS), com apoio da EcoAgência de Notícias e Instituto Goethe, que trouxe a professora titular do Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS, Ingrid de Barros, e a engenheira agrônoma e proprietária do Sítio Capororoca, Silvana Bohrer, mostrou que é possível usufruir desse patrimônio no meio urbano. A mediação foi do jornalista e diretor do NEJ/RS Juarez Tosi.
A chave do sucesso da atividade de plantio, segundo a professora Ingrid, está ligada à rusticidade e capacidade de adaptação dessas plantas. “Elas podem ser manejadas ou cultivadas em terrenos baldios, quintais, jardins, muros, cercas-vivas, telhados verdes, entre outros”, explica. As espécies alimentícias subutilizadas também possibilitam a criação de distintos cardápios, favorecendo a segurança nutricional. Elas igualmente podem gerar a diversificação de renda, com potencial econômico para empreendimentos na agricultura familiar.
Hibiscus
Divulgação - As plantas alimentícias ganharam os holofotes a partir da divulgação da tese de doutorado na UFRGS de Valdely Kinupp, que pesquisou 1,5 mil espécies da vegetação nativa na Região Metropolitana de Porto Alegre. Deste universo, 311 possuem potencial alimentício e são praticamente desconhecidas. Parte do estudo foi realizado no Sítio Capororoca, Bairro Lami, em Porto Alegre, de propriedade de Silvana. No sítio, 116 plantas são cultivadas, seja para o uso das raízes e dos frutos. Com essa variedade é possível ter oferta de alimentos o ano todo, pois muitas das espécies vegetais resistem a condições extremas de calor e frio, de excesso de água a estresse hídrico.
Em 2004, “Kinupp” ajudou a implementar no Sítio Capororoca e produzir plantas alimentícias não-convencionais, como a capuchinha, a urtiga, que é usada na massa dos pães, o ora-pró-nóbis, as bertalhas, o lulo, o jaracatiá, o tomate de capote, entre outras, que atualmente são produzidas e comercializadas e podem atingir grande valor econômico. Além de plantar, Silvana passou a testar essas plantas em diferentes receitas. O hibisco, por exemplo, foi trazido ao Brasil pelos escravos, e com o qual pode-se fazer o tradicional chá, suco, geleia e o arroz de cuxá maranhense.
lírio do brejo
Há também o lírio-do-brejo, que das flores extraem-se essências utilizadas na indústria da perfumaria. Já a indústria farmacêutica aproveita a planta inteira na fabricação de medicamentos indicados para doenças cardiovasculares. Assim como o lírio-do-brejo, muitas outras espécies enquadram-se como alimentos nutracêuticos – quando os alimentos vão além de suas funções nutricionais básicas, contribuindo com a redução de risco das doenças crônico-degenerativas.
Do mesmo modo que as plantas oferecem um potencial escassamente conhecido, também podem representar grandes perigos. Um exemplo é o próprio lírio-do-brejo, que tanto a planta, seu chá ou extratos não devem ser consumidos sem acompanhamento médico, pois trata-se de uma espécie muito tóxica que pode levar à morte. De acordo com Ingrid, a evolução deste mercado deve ser acompanhado de cursos de capacitação para a identificação das plantas. Igualmente de políticas públicas que valorizem essa riqueza desconhecida. “Os sem-terra, por exemplo, torravam o inhame e a partir dele faziam café nos assentamentos. Depois que melhoravam de vida, compravam o café convencional. Esses alimentos precisam deixar de serem marginais, para serem incorporados como cultura”, pondera a engenheira Silvana.
Ao final do evento, os participante degustaram pães feitos com hibisco e urtiga, com pasta de hibisco e chimia de abóbora com jaracatiá, fornecidos pelo Sitio Capororoca.
Elas são facilmente encontradas na natureza, não fazem parte do cardápio diário da maior parte das pessoas, não costumam ser encontradas em mercados convencionais e abrangem desde plantas nativas e pouco usuais até exóticas ou silvestres com uso alimentício direto (na forma de fruto ou verdura) e indireto (amido, fécula ou óleo). Estamos falando das Pancs. As Plantas Alimentícias Não Convencionais.
Elas não são transgênicas e, na maior parte dos casos, são orgânicas.
A alta resistência das Pancs faz com que elas sejam encontradas em quase todos os lugares, pois são nativas de cada região. Elas crescem espontaneamente em qualquer ambiente.
No mundo todo, a riqueza de plantas alimentícias foi estimada em 75 mil espécies em 1991, pelos ambientalistas Kenton Miller e Laura Tangley, autores do livro “Trees os Life: Saving Tropical Forests and Their Biological Wealth”. No entanto, apesar de serem tão comuns, ainda são poucos os que percebem sua função alimentar.
Muitas são consideradas pragas que descartamos. Puro desconhecimento. Perdemos assim o alto valor nutritivo destas espécies.
Mas nem sempre foi assim. Muitas Pancs costumavam ser consumidas por nossos antepassados. Porém, devido à pouca diversidade da agricultura convencional, que limita a dieta contemporânea a poucas espécies como o trigo e arroz, e também devido ao afastamento do homem com o contato da natureza e da produção de seus alimentos, elas foram sendo eliminadas de nosso cardápio.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que o número de plantas consumidas pelo homem caiu de 10 mil para 170 nos últimos cem anos, devido aos interesses comerciais da agroindústria.
Em 2014 foi lançado no Brasil o livro “Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) – Guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas” de Valdely Kinupp e Harri Lorenzi. A publicação trouxe à tona (novamente) a utilização destas plantas.
No livro estão catalogadas 351 espécies consumidas no passado ou em alguma região do país e do mundo, com imagens para facilitar sua identificação, além de informações sobre seu uso culinário e receitas.
A obra tem sido considerada o grande manual para um número crescente de adeptos da alimentação orgânica e saudável.
As Pancs ainda estão distantes da maioria dos brasileiros, no entanto, algumas delas já fazem parte de pratos da alta cozinha, por meio das mãos de chefs como Alex Atala, Helena Rizzo e Paola Carossela. Esta última é uma entusiastas destes ingredientes na alimentação, pesquisando muito sobre o tema para usar em seu próprio restaurante. Considerado um dos melhores restaurantes do mundo, o paulista Maní, de Helena Rizzo, oferece uma sobremesa de mil folhas com creme de caule (rizoma) de lírio e sorbet de flores de lírio-do-brejo. Este último ingrediente é o não convencional: perfumado e delicado, encantou a chef em 2014, quando ela o descobriu em uma incursão pela mata no litoral norte de São Paulo.
Vegetais como o taiá, a vinagreira e a bertalha foram substituídos, na alimentação dos brasileiros por espécies como a couve, a rúcula e a alface. Porém, o que é uma planta comestível pouco difundida em um lugar, pode ser uma verdura tradicional em outra parte do mundo.
A rúcula por exemplo, era considerada uma erva daninha até pouco tempo atrás. Hoje, é uma de nossas saladas mais básicas, conforme explica o especialista em cultura culinária e gastronômica e sociólogo Carlos Alberto Dória.
Também podemos considerar Pancs plantas que são comuns, das quais fazemos uso apenas de uma parte, sem levar em conta que outras também podem ser consumidas. É o caso da bananeira, que, além do fruto, pode ter os mangarás (corações ou umbigo) e os frutos aproveitados.
O desconhecimento sobre as Pancs priva o paladar de experiências muitas vezes saborosas – e o organismo, do acesso fácil a uma série de nutrientes necessários para a manutenção da saúde. Isso porque muitas destas plantas têm mais nutrientes (como o ferro) do que os convencionais.
Listamos algumas Pancs que você pode conferir abaixo.
Atenção: as Pancs podem estar no seu quintal, em hortas, terrenos baldios e até nas calçadas da cidade.
É importante saber que algumas Pancs não podem ser consumidas cruas e outras plantas não podem ser consumidas de maneira alguma.
Bertalha
Trepadeira com folhas e caules verdes, carnosos e suculentos. Tem aparência similar à do espinafre. É rica em vitamina A, além de oferecer outros nutrientes como vitamina C, cálcio e ferro. As folhas e os ramos novos devem ser consumidos logo após a colheita, refogados ou em substituição ao espinafre e à couve, ou em omeletes, quiches e tortas. Crua, pode ser ingerida junto a saladas verdes. Se preferir prepará-la em uma sopa, deixe para acrescentá-la por último, pois a bertalha não deve ser cozida em excesso.
Beldroega
De crescimento espontâneo em muitas partes do mundo, adapta-se a diversos tipos de clima, mas requer que o sol incida diretamente sobre ela. Suas folhas e ramos podem ser consumidos crus, em saladas. Quando cozidos, servem de ingrediente para pratos refogados e assados, além de sopas. Suas sementes também podem ser ingeridas – a sugestão é acrescentá-las a uma farinha de cereal depois de moídas. É rica em ácidos graxos ômega-3 e seu sabor tende a variar de acordo com a forma de cultivo.
Taioba
Comestíveis e saborosas, as folhas desta planta já foram bastante apreciadas na culinária mineira, mas acabaram sendo esquecidas ou substituídas com o passar do tempo. Os motivos sobram para voltar a adotá-la como fonte alimentícia, e não apenas para os mineiros. É rica em vitaminas A, B, C e em minerais como cálcio e fósforo. A abundância de ferro faz com que a sabedoria popular lhe atribua a cura da anemia. Uma dica é prepará-la refogada. Por conter ácido oxálico, a planta crua pode causar irritação na boca. Mas, atenção! Existem muitas plantas da família das Araceas, muito parecidas com a taioba, porém não comestíveis. A planta cresce melhor na sombra e em locais úmidos.
Jacatupé
Planta rústica e de cultivo simples, adapta-se facilmente a diferentes regiões brasileiras e é conhecida, também, como feijão-batata. Grande fonte de proteínas, chegou a ser comercializada em mercados, mas desapareceu devido ao consumo de vegetais convencionais. As raízes são sua parte comestível e podem ser preparadas cruas ou cozidas.
Dente-de-leão
Essa planta cresce naturalmente em várias regiões do Brasil (e do mundo inteiro) e há outros motivos para incluí-la na dieta: o dente-de-leão selvagem tem sete vezes mais fitonutrientes do que o espinafre, além de ser grande fonte de vitaminas A e C. Suas folhas podem dar origem a pratos refogados e cozidos, além de saladas. O consumo também pode se estender às flores. Algumas pessoas utilizam as raízes torradas e moídas como um substituto ao café.
Serralha
Para encontrá-la, preste atenção a locais perto de cercas e de muros, em quintais e em terrenos baldios. A serralha é fonte de vitaminas A, D e E. Desenvolve-se em quase todo o mundo pode servir de insumo para a preparação de saladas e de receitas cozidas. Seu sabor é amargo e lembra o do espinafre.
Ora-pro-nóbis
Uma das mais conhecidas entre as não-convencionais, é encontrada em abundância especialmente no Sudeste, mas está presente também em outras regiões. Trepadeira, desenvolve-se em vários tipos de solo e de clima, é de fácil cultivo e tem alto valor nutricional. É rica em vitaminas A, B e C, fibras, fósforo e fósforo. As folhas são sua parte comestível, podendo ser consumidas secas ou frescas, cruas ou cozidas, e até acrescentada a massas de pães. Mas, há receitas que utilizam suas flores também.
Hibisco (Vinagreira)
Arbusto vigoroso, está entre as maiores fontes de ferro do reino vegetal – possui quase o dobro que o espinafre. Tem como partes comestíveis as folhas jovens e as pontas dos ramos – experimente e veja que o sabor ácido justifica o seu nome. A flor e as sementes também podem ser consumidas. Prepara-se a vinagreira crua, refogada ou cozida.
Peixinho
Você já ouviu falar em peixinho que dá na terra? Pois há uma hortaliça que é conhecida como lambari da horta. Ela veio da Europa e da Ásia, mas se adaptou muito bem ao Brasil. Em Minas Gerais, é mais comum em regiões de clima ameno. Na Europa, as pessoas a usam mais para decoração. O peixinho é bem fácil de plantar, com semente ou muda. Cresce melhor em climas mais secos. E também faz sucesso na culinária. As folhas refogadas e fritas é um dos melhores petiscos. A folha é muito suculenta e por tal motivo, realmente lembra a textura de um peixinho.
Capeba
As folhas de capeba são ovaladas, arredondadas ou em forma de rim. Usa-se a folha para o preparo de charutos recheados com carne, cenoura e temperos. Quando cozidas, têm gosto de pimenta do reino.