O ano começou! Que tal adicionar mais variedade à sua horta? Em
janeiro, é possível semear uma variedade incrível de frutas e hortaliças
nas mais variadas regiões do Brasil! Para ter sucesso na plantação,
saiba o que está na época de plantio! Essa informação você encontra aqui
e também no verso das embalagens das suas sementes ou no nosso site! Se você mora na Região Sul ou Sudeste do Brasil, é época de plantar variedades de:
Escolheu quais variedades você vai semear nesse mês? Confira dicas de plantio na websérie #MinhaHorta, no Youtube, e compartilhe com a gente asfotos do crescimento de sua horta!
Tem um espaço desaproveitado na varanda ou no seu jardim? Gosta de jardinagem? Gostaria de trazer a natureza a sua casa?
Muitas perguntas com uma resposta clara: horta urbana.
É provável que tenha ouvido este termo, pois, ao fim e ao cabo, este
tipo de cultivos estão cada vez mais na moda. Desde as hortas verticais
às hortas hidropónicas (ou seja, sem terra), todas elas permitem um
cultivo ecológico.
Neste post vamos mostrar-lhe o que é uma horta urbana, quais são as mais comuns e como se faz. Convidamos a continuar a ler para ficar a conhecer melhor este mundo.
Vamos lá!
Começamos por definir o que é uma horta urbana, pois, ao fim e ao
cabo, antes de pôr mãos à obra temos que saber o que temos pela frente.
Uma horta urbana é uma zona ou espaço coberto destinado ao cultivo de plantas, hortaliças, árvores de fruto ou outro tipo de vegetação. Além disso, como o nome indica, são hortas localizados em cidades ou áreas urbanas.
Fornecem diversas vantagens e benefícios, para além de, de acordo com
as espécies plantadas, são muito decorativas (como são bem ilustrativos
os jardins verticais).
Quais são as hortas urbanas mais comuns?
As hortas urbanas são diversas e costumam-se construir tendo em conta dois aspetos básicos: finalidade e contexto ou ambiente.
Não é o mesmo usar a horta para decorar que para plantar hortaliças
ou outros vegetais. Além disso, devemos respeitar o meio envolvente e
adaptar-se a ele.
Atendendo a isto, de seguida, vamos mostrar-lhe as hortas urbanas mais comuns.
Horta urbana hidropónica
Este tipo de cultivo caracteriza-se por usar água misturada com soluções ricas em minerais. A terra tradicional não é usada, apostando-se antes num cultivo mais experimental e enriquecido.
Este tipo de horta urbana é perfeito para plantar espécies herbáceas, aromáticas e vegetais.
E pode colocá-la tanto no exterior como no interior!
Horta urbana tradicional
Este tipo de cultivo é o que se realiza na terra, o
de sempre. Para tal, destina-se um espaço do jardim e como substrato
usa-se o do próprio terreno. Podem ser cobertos (estufa) ou estar ao ar
livre.
O tamanho será o que quiser ou pelo menos o que puder dispor. Além
disso, deverá ter em conta o crescimento das plantas que tiver escolhido
para plantar. Algumas requerem parcelas maiores do que outras.
Horta urbana vertical
Uma velha conhecida deste blogue. é um dos tipos de hortas mais populares hoje em dia, oferecendo diversas possibilidades de aproveitamento do espaço.
Que é?
Uma horta vertical é uma construção que foi realizada de forma perpendicular ao solo e cujo objetivo principal é o de otimizar o espaço para plantar frutas, hortaliças, plantas aromáticas ou espécies decorativas.
Com este tipo de cultivo não necessitará de dispor de tanto espaço
como nos casos anteriores. Permite também poupar dinheiro (autoconsumo) e
encherá de vida um lugar que, à priori, podia ser ‘aborrecido’.
Horta urbana em contentores
Falamos de horta urbana em contentores quando o meio utilizado é um recipiente, vaso, floreiras ou outro tipo de elemento.
São ideais para aproveitar o espaço, já que pode escolher o contentor
que melhor se adapte ao lugar disponível. De varandas ou terraços a
pequenos jardins ou o interior das casas.
São válidos para inúmeras zonas.
Um dos aspetos mais importantes ao decidir-se por este tipo de horta é
que a espécie a plantar não se deve desenvolver em demasia. O contentor tem um espaço limitado, pelo que as raízes da planta devem adaptar-se a ele.
Que plantar?
A Husqvarna aconselha cultivar hortaliças e vegetais como tomate, alface ou pimentos. Também são uma boa opção as plantas aromáticas, já que ocupam pouco espaço e algumas são mesmo decorativas.
Outras hortas urbanas
Ainda que as hortas mencionadas até agora são as hortas urbanas mais
comuns, também existem outros muitas outras distinções, por exemplo,
relativamente ao objetivo do cultivo.
Horta urbana pública: em muitas cidades e aldeias,
existem espaços de grande tamanho divididos em parcelas em que se
costuma cultivar hortaliças e outros vegetais. Costumam ser áreas
disponíveis para alugar.
Horta urbana de vizinhos: são os terrenos agrícolas
em que um grupo de moradores se junta para aproveitar um descampado e o
converte num jardim ou numa horta.
Horta urbana escolar: a opção ideal para as escolas
que pretendem comprometer a comunidade escolar com o meio ambiente. Com
esta iniciativa tão ecológica aproximam-se as crianças à natureza, às
plantas e à alimentação saudável.
Benefícios e vantagens de uma horta urbana
Uma horta urbana tem como objetivo principal aproveitar um espaço
vazio para o cultivo de plantas de forma natural e por nossa conta. Um
dos principais benefícios deste tipo de plantações é o autoconsumo.
Mas não apenas isso.
Se pretende fazer uma horta urbana em casa, necessita saber quais são as suas vantagens. A seguir, mostramos as mais importantes:
Autoconsumo: se pensar numa horta a longo prazo,
estará ante uma via de autoconsumo de alimentos que lhe permitirão
consumir as suas próprias verduras. Ecologia, natureza e frescura,
associam-se neste tipo de horta.
Compromisso: requer paciência, tempo e muita dedicação, ou seja, um compromisso total da nossa parte.
Contexto ou ambiente: conheceremos melhor o contexto ou ambiente que nos rodeia, os ciclos naturais da terra e as condições de cultivo do espaço.
Sustentabilidade: a nossa horta urbana dependerá de
nós, seremos os encarregados de a gerir e manter, pelo que podemos
aumentar as práticas sustentáveis. Uma delas é o aproveitamento dos
resíduos orgânicos para elaborar composto e adubo natural (compostagem). Reduziremos assim o impacto ambiental.
Social: uma horta urbana fomenta os laços sociais, sobretudo se se trata de um cultivo entre vizinhos.
Relaxamento: para muitas pessoas, supõe uma via de escape dos problemas diários e do bulício da cidade.
Como vê, não apenas estará a cultivar as suas próprias verduras,
também é uma boa forma de entabular laços sociais e respeitar o meio
ambiente.
Esperamos que este artigo lhe sirva de inspiração para construir uma horta urbana em casa.
Sumário
Nome do Artigo
Descubra a horta urbana e todas as possibilidades que pode oferecer
Descrição
Neste
artigo de jardinagem explicamos o que é uma horta urbana e quais são as
mais comuns. Além disso, descrevemos os benefícios que oferecem.
Para reduzir o calor e melhorar a qualidade do ar da capital parisiense, que anda batendo temperaturas recordes neste verão europeu, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, anunciou um projeto de 72 milhões de euros com o objetivo de plantar florestas urbanas ao redor de algumas das principais regiões da cidade.
Os novos parques e jardins devem abranger uma área de 30 hectares, com o plantio de 20 mil árvores até o final de 2020. Atualmente, apenas 9,5% da capital possui cobertura de vegetação.
A princípio foram escolhidos quatro locais da cidade para receber as
florestas urbanas: Hôtel de Ville, L’opéra Garnier, Gare de Lyon e as
margens do Rio Sena.
Um projeto específico
para a Torre Eiffel também foi desenvolvido, especificamente para a realização dos
Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Mais árvores, jardins e gramados serão
plantados no entorno da mais famosa atração turística do país.
“Temos a obrigação de agir agora para evitar que essa cidade se torne
impossível de morar”, disse Hidalgo, em entrevista ao Le Parisien.
Projeto vencedor de escritório britânico de arquitetura para levar mais verde para a região da Torre Eiffel
Em junho, a temperatura esteve 10ºC acima da média na Europa.
Na França, os termômetros registraram 45,9oC, em
Gallargues-le-Montueux. O calor foi tanto, devido a uma massa de ar
quente vinda do Deserto do Saara, que o governo cancelou as aulas nas
escolas e suspendeu um exame nacional que aconteceria. A prefeitura de
Paris espalhou bebedouros e vaporizadores de água por toda a capital. E
julho não foi diferente: foi o mais quente da história.
A construção de mais áreas verdes em Paris faz parte de um projeto maior, lançado em 2018, o Plan Climat, que, até 2050, pretende que a cidade tenha 50% de sua superfície coberta com vegetação, e nos próximos 30 anos, se torne carbono neutra.
Cidades precisam
de árvores
A presença de vegetação em grandes metrópoles é importantíssima porque serve para minimizar o fenômeno chamado de “ilha de calor”,
que acontece em cidades com muitas construções e edifícios. Nesses
lugares a temperatura é sempre mais alta porque o calor fica ‘preso’ ali
e não consegue se dissipar.
As altas temperaturas matam mais de 12 mil pessoas por ano no planeta
e, por isso, são um dos eventos mais ameaçadores, relacionados ao
clima. Os idosos são as maiores vítimas, seguidos pelas crianças.
Além de reduzir a
temperatura, já que oferecem sombra e liberam vapor d’água, árvores melhoram a
qualidade do ar em centros urbanos e ajudam a diminuir os estragos provocados por
enchentes, ao fazer com que o solo escoe a água da chuva mais rapidamente.
Em 2016, mostramos
aqui, nesta outra
matéria, como um estudo
da ONG The Nature Conservancy revelou que basta investir 4 dólares/ano por
habitante no plantio de árvores para salvar 4 milhões de pessoas.
Jornalista,
já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo
da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante 6 anos. Entre 2007 e
2011, morou na Suíça, de onde colaborou para publicações brasileiras,
entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta
Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas,
energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em
Londres, vive agora em Washington D.C.
Pesquisadores produziram um tomate transgênico reintroduzindo o gene GLK2 selvagem,
perdido durante o processo de domesticação e melhoramento do fruto – Foto: Marcos Santos/ Jornal da USP
.O gene responsável por amadurecer o
tomate uniformemente dando-lhe um aspecto mais atraente aos olhos do
consumidor é o mesmo que faz dele um fruto com menor valor nutricional.
Tomates vistosos encontrados nas feiras têm menos vitamina E e baixo
nível de açúcares, o que impacta, inclusive, na qualidade e densidade de
polpas, extratos e molhos. Os estudos que evidenciam este fato
envolvendo a transcrição da proteína GOLDEN 2-LIKE 2 (GLK2) foram tema de artigo científico publicado na PlosOne por pesquisadores do Laboratório e Genética Molecular de Plantas do Instituto de Biociências (IB) da USP. Segundo a bióloga Maria Magdalena Rossi,
coordenadora do projeto temático que trabalha com a compreensão e
manipulação do metabolismo vegetal, os pesquisadores produziram um
tomate transgênico reintroduzindo um gene GLK2 selvagem, perdido durante
o processo de domesticação e melhoramento do fruto. A experiência foi
feita com o objetivo de demonstrar que a mutação em GLK2, selecionada
para proporcionar amadurecimento uniforme ao fruto – uma demanda do
setor agroindustrial – comprometeu o sabor e suas propriedades
nutricionais. O tomate com o gene selvagem possui 25% mais vitamina E
que os convencionais, além de polpa mais densa.. .
Ao longo dos anos, o tomate passou por um processo de domesticação e
melhoramento até chegar ao que ele é hoje. Os tomates selvagens,
originários dos Andes Peruanos, são menores e, a maioria, não acumula
carotenoides (compostos de importância nutricional que conferem
coloração laranja/vermelha). E os que possuem carotenoides, não
amadurecem de forma uniforme, sendo o “ombro” ou a parte de cima do
fruto a última a ganhar cor avermelhada. Essa característica nativa
tornou-se um problema para a colheita mecanizada e fez com que os frutos
perdessem apelo do consumidor, relata a professora Magdalena. O foco do trabalho era saber se a mutação em GLK2 introduzida na
maioria das variedades cultivadas hoje estaria afetando os compostos
nutricionais, em particular os açúcares e a vitamina E. E se fosse
comprovada esta hipótese, os pesquisadores consideravam que se o GLK2
fosse reintroduzido ao fruto, se recuperaria o valor nutricional,
explica.
Tomate transgênico tem 25% mais
vitamina E que os convencionais
A solução foi sobre-expressar a proteína, ou seja, desenvolver uma
planta que produzisse fruto com maior quantidade de GLK2. Assim seguiram
as experiências e foram cultivadas mudas transgênicas, mutantes
(tomates convencionais) e outras com o gene selvagem. Depois, em
laboratório, foram feitas análises bioquímicas de amostras das três
variedades. A hipótese se confirmou: “Com a reintrodução do gene GLK2, o
tomate da planta transgênica apresentou tanta vitamina E quanto a
planta selvagem e 25% mais do que os tomates convencionais. Em relação
ao nível de açúcar, a planta geneticamente modificada teve grau Brix
(medida de conteúdo sólidos e solúveis) mais elevado que o tomate
selvagem e o convencional. O grau Brix é utilizado para identificar a
qualidade da polpa do fruto que influi na densidade de extratos, massas e
molhos, parâmetro de valor econômico bastante considerado pela
indústria alimentícia..
.
A pesquisadora lembra que não é necessário produzir plantas transgênicas
para restaurar o conteúdo nutricional dos frutos para o consumo humano,
e que a planta transgênica produzida no IB serviu apenas de ferramenta
de pesquisa para demonstrar que as modificações feitas nos tomates ao
longo do tempo acabaram prejudicando a qualidade nutricional do fruto.
“Um tomate mais nutritivo pode ser obtido resgatando o GLK2 por meio de
cruzamentos”, reforça.
Mais informações: (11) 3091-7556 ou mmrossi@usp.br, com Maria Magdalena Rossi, ou bslbsl@usp.br, com Bruno Silvestre Lira
Adubo caseiro contém hormônios vegetais que
fortalecem as plantações.Uma alternativa simples e barata para pequenas
propriedades rurais adubarem o solo é investir em um minhocário
campeiro.
Com a produção de húmus de minhoca é possível obter um produto
de qualidade para fertilizar hortas, pomares, flores e plantas em geral
sem o uso de adubos químicos e industrializados.
Húmus é todo material orgânico degradado no solo. Já o húmus de
minhoca é a excreção do próprio anelídeo, que come material orgânico e
acaba fertilizando a terra. Este tipo de adubo melhora a porosidade dos
terrenos, reduz o risco de erosão e acelera o processo de humificação
dos demais resíduos de matéria orgânica presentes no solo. Por não ser
tão solúvel quanto os fertilizantes industrializados, o húmus não é
levado junto com a água da chuva e possui praticamente todos os
nutrientes necessários às plantas, mantendo a planta em boas condições
ao longo do cultivo.
– O húmus de minhoca possui praticamente todos os nutrientes que tem o
adubo mineral, desses comprados em agropecuárias Nele contém
nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, cálcio e uma série de
micronutrientes. Quando o húmus é produzido a partir de esterco, ele
contém também uma serie de hormônios vegetais que fortalecem as
plantações – explica o pesquisador da Embrapa, Gustavo Schiedeck.
A produção de adubo de minhoca também proporciona a sustentabilidade
na propriedade rural, especialmente na agricultura familiar. Segundo o
pesquisador, o húmus pode ser uma prática integradora de outras
atividades, pois pode ser feito a partir de excrementos de animais, como
vacas, porcos e aves, quanto de restos de colheita, capina, misturados
ou não, da própria propriedade. Sem a necessidade de alta mão de obra,
construir e manter um minhocário pode ser uma boa saída para pequenas
fazendas.
A espécie de minhoca mais utilizada para a formação de um minhocário é
a “Vermelha da Califórnia”. Essas são indicadas para a prática porque
comem rápido e em grande quantidade (por dia, ingerem uma quantia de
alimento que equivale ao seu peso) e reproduzem-se com facilidade
(quando duas minhocas acasalam, por serem hermafroditas, ambas saem
fecundadas).
– A cada três dias a minhoca coloca um casulo, onde vão nascer até
três minhocas. Em 90 dias, elas estarão adultas, prontas para começar a
se reproduzir. Em três ou quatro meses, o número de minhocas pode
quintuplicar – assegura Gustavo.
Schiedeck também dá algumas dicas sobre como deve ser a construção e o
manejo do minhocário. A primeira camada a ser colocada deve ser de
minhoca e, por cima dessa, uma outra camada de aproximadamente 15 cm de
esterco. Quando o esterco, ou qualquer material orgânico escolhido,
tiver sido transformado em humos é hora de pôr uma nova leva de matéria
prima. O húmus estará pronto quando estiver em forma granulada e quando
perder o cheiro forte de esterco e ganhar um aroma de terra após a
chuva.
Os agricultores e jardineiros usam composto para melhorar seu
solo e aumentar o crescimento das plantas. O composto é feito a partir
de resíduos vegetais e alimentares, que são decompostos por minhocas e
outros organismos. Ele precisa de oxigênio suficiente (do ar) e da
quantidade certa de umidade. Abaixo está um método para fazer composto.
1 faça um pilha
A pilha de composto não precisa estar contida dentro algo, mas será
mais fácil manejá-la se estiver. Você pode usar um buraco, uma caixa de
ripas ou malha de arame. Procure fazê-la com um mínimo de 1 metro em
cada direção. É útil ter duas ou três pilhas para que se possa
acrescentar materiais a uma pilha enquanto a outra estiver se
decompondo. Em áreas secas, faça o composto em um buraco. Em áreas mais
úmidas, faça a pilha acima do solo. Em climas mais frios, faça o
composto em uma posição ensolarada. Em climas quentes e secos, faça-o
longe da luz direta do sol. Faça pilhas em solo bem drenado ou na grama,
evitando o concreto.
2 empilhe
Use uma boa mistura dos chamados materiais “marrons” e “verdes” (veja
abaixo). Se você mora em uma área úmida, coloque uma camada de pedras e
galhos como base para permitir a drenagem. Comece com uma camada de
materiais marrons seguida de uma camada de materiais verdes. Se tiver
disponível, você pode acrescentar uma camada fina de estrume e uma
camada fina de solo superficial. Em seguida, repita essas camadas.
Coloque água se os materiais estiverem secos. Não use: resíduos
não orgânicos, carne, ossos, óleos, laticínios ou fezes de animais que
comem carne (por exemplo, cães e gatos) ou de humanos, pois estes contêm
bactérias nocivas. Evite colocar ervas daninhas recorrentes ou plantas
doentes.
3 deixe aquecer
Cubra o composto com uma lona, lama ou folhas largas (por exemplo, de
bananeira). Isso ajudará a manter a umidade quando estiver quente e
evitará que o composto fique encharcado quando chover. Não deixe secar –
coloque água, se necessário. A pilha deve ficar quente no meio.
4 revolva regularmente
Mantenha o composto oxigenado revolvendo-o a cada poucas semanas. Não há necessidade de manter as camadas separadas.
5 misture o composto no solo
Quando a mistura ficar marrom escura/preta e quebradiça, com cheiro
de terra, o processo estará concluído. Isso pode levar de dois meses a
um ano. Misture o composto no solo e aproveite os resultados! Você
poderia tentar vender seu composto a agricultores ou lojas agrícolas
(peneire-o para que ele esteja fino o suficiente).
resolução de problemas
Se o composto tiver um odor ruim e estiver molhado, é porque há muito nitrogênio e/ou água.
Coloque mais materiais marrons. Cubra o composto para evitar que ele fique muito molhado.
Se o processo for muito lento, é porque não há nitrogênio, oxigênio ou água suficiente.
Coloque mais materiais verdes. Pique os materiais marrons em
pedaços menores. Revolva o composto para acrescentar oxigênio. Coloque
água, se necessário.
Se o seu composto estiver atraindo insetos e roedores...
Cubra os restos de alimentos recém-acrescentados com materiais
marrons. Use tela de arame ao redor da base para evitar que os roedores
entrem.
por Jude Collins
Jude Collins é a Coordenadora de Informações sobre Projetos da Tearfund. E-mail: jude.collins@tearfund.
Como transformar resíduos de alimentos em adubo para horta?
composteira - foto alexandre panerai
Fertilizante natural é fonte de nutrientes e reduz custos no cultivo de hortaliças
Qual destino você dá para os restos de alimentos na sua casa?
Sabia que eles podem virar adubo para as plantas? Cascas que seriam
descartadas no lixo, como de frutas, leguminosas, vegetais, borra de café, além de substratos provenientes de poda e limpeza do jardim, funcionam como fertilizantes naturais e dão vida às hortas.
Os resíduos, quando submetidos à técnica de compostagem
realizada por micro-organismos, geram nitrogênio, fósforo e potássio —
os três principais nutrientes necessários para o cultivo. A técnica
ainda dá origem a dois produtos estimulantes: húmus
e chorume. O primeiro, de acordo com o engenheiro agrônomo e assistente
técnico estadual de manejo de recursos naturais da Emater, Ari Uriartt,
melhora a estrutura do solo. Já o chorume, parte líquida resultante da
decomposição, ao ser diluído em água, serve como biofertilizante.
Benefícios dos nutrientes para as plantas
Potássio: Favorece a formação de raízes e amadurecimento dos frutos.
Nitrogênio: Atua no crescimento, floração e frutificação.
Fósforo: intervém na
formação de compostos orgânicos, produção de energia, na respiração,
divisão celular e em outros processos metabólicos.
Fonte: Professora Magnólia da Silva, da Faculdade de Agronomia da UFRGS
—
Se simplesmente dispensarmos os resíduos, sem a utilização do método de
compostagem, estaremos favorecendo a proliferação de vetores, como
moscas, baratas e ratos — afirma Uriartt.
O
único insumo que pode ser utilizado sem passar pelo processo, de acordo
com a professora do Departamento de Horticultura e Silvicultura, da
Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS) Magnólia da Silva, é a casca de ovo. Porém, o alimento, que fornece cálcio às plantas, precisa estar “bem moído e em pouca quantidade”.
A
professora também alerta para os riscos de uso de produtos como
laranja, limão e bergamota, que baixam o pH (acidez) do solo, e folhas
de eucalipto, que podem matar microrganismos importantes na fermentação da compostagem.
Evite utilizar na compostagem
Laranja
Limão
Bergamota
Folha de eucalipto
Alimentos cozidos com sal e/ou gordura
Laticínios
Esterco de cães e gatos
Papel
Fonte: Professora Magnólia da Silva, da Faculdade de Agronomia da UFRGS
Quais as vantagens?
Utilizar restos de alimentos na terra traz benefícios, como a redução de custos com químicos, pois o adubo é “gratuito”. A aplicação do fertilizante natural,
segundo a professora da UFRGS, Magnólia da Silva, também melhora a
qualidade do solo e evita excesso de nutrientes solúveis causadores de
doenças.
A iniciativa possibilita ainda o reaproveitamento do lixo, minimizando o impacto dos resíduos no ambiente.
—
Melhora a qualidade do solo pelo acréscimo de matéria orgânica e pela
retenção de água para as plantas — detalha a professora.
De
acordo com o engenheiro agrônomo Ari Uriartt, este adubo também é fonte
de micronutrientes essenciais para o desenvolvimento do cultivo. Ou
seja, são medidas fáceis de colocar em prática que beneficiam as
plantas, a população e o planeta.
Em área degradada, pesquisadores conseguiram aumento de 46% no ganho de peso médio por novilha usando a tecnologia
Marina Salles
Foto:Embrapa Pecuária SudesteAmpliar fotoFeijão guandu é opção
Imagine uma área de braquiária com alta degradação, em solo arenoso, infestada de grama batatais e outras ervas daninhas. Que eficiência ela teria como pastagem? Pois foi numa área assim que dois anos depois de plantar feijão guandu BRS Mandarim, a pesquisadora Patrícia Anchão, da Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP, conseguiu alcançar lotação média de 3,4 novilhas/ha e ter ganho de peso médio diário de 429 g/ animal.
De acordo com ela, enquanto isso, a área de controle registrou lotação de 1, 8 novilhas/ha e proporcionou ganho de peso médio diário de 293 g/dia no final do biênio.
O incremento no ganho de peso com os animais tratados no pasto consorciado foi de 46%. E os benefícios foram além.
Consórcio x pastagem degradada - “Com a implantação da leguminosa, foi possível ainda dispensar o uso de fertilizantes nitrogenados, que são aqueles de maior custo para o produtor”, afirma a pesquisadora.
Ela explica que isso acontece porque o guandu é capaz de fixar nitrogênio no solo e funciona muito bem como adubo verde, especialmente após o segundo ano de sua introdução na pastagem.
“No primeiro ano o que a gente tem é o efeito da leguminosa por si só”, conta Patrícia, “que embora seja positivo, vai se potencializar no segundo ano, com a massa verde que fica depositada no pasto”, diz. A matéria orgânica enriquece o solo, enquanto o guandu rebrota.
No entanto, a dispensa no uso de fertilizantes se restringe aos nitrogenados. “Para ter sucesso no uso da tecnologia, é preciso fazer uma calagem e correção dos níveis de fósforo e potássio no solo”, afirma Patrícia. “A recomendação fica a cargo de um engenheiro agrônomo, sempre mediante análise de solo”.
Responsável pelo desenvolvimento da cultivar da Embrapa, o pesquisador Rodolfo Godoy lembra de outros benefícios: “Por ter um sistema radicular grande e profundo, ela também melhora as características físicas do solo, e permite que nutrientes que não estariam disponíveis para outras espécies passem a estar”, diz, o que se estende durante o período de sua permanência, que é de até três anos.
Segundo Patrícia, também vale destacar que a leguminosa permite a eliminação do gasto com sal mineral proteinado. “Além de melhorar o desempenho de ganho de peso dos animais, ela supre a demanda por esse tipo de suplemento e permite ao produtor fazer uso do sal mineral comum”, afirma a pesquisadora.
No balanço geral, com a cultivar sendo plantada em consórcio com uma pastagem de braquiária Marandu e decumbens o resultado foi de ganho de peso, por novilha, de 475 kg/ha/ano no primeiro ano e de 661 kg/ha no ano seguinte. Isso variou de 306 kg/ha/ ano para 244/kg/ ha/ ano, no caso da pastagem degradada. “A diferença é maior no segundo ano por conta daquele efeito da massa sobre o solo”.
Para Patrícia, mesmo tendo sido desenvolvida como técnica para recuperação de pastagens, a tecnologia pode ser aplicada para proporcionar redução de custos e aumento de produtividade em sistemas semi-intensivos.
Abaixo, conheça a época adequada para fazer a semeadura do guandu e o passo a passo da técnica de manejo:
O plantio de culturas consorciadas é uma prática da qual, principalmente o agricultor familiar não pode abrir mão. Com
o consórcio o produtor minimiza os riscos de seu trabalho, em especial,
onde as condições climáticas não são regularmente favoráveis. A
monocultura não deve existir para ele, diversificar é uma questão de
sobrevivência.
O cultivo de duas espécies numa mesma área, entre uma gramínea e uma leguminosa, conhecido como
consórcio, é uma forma de aumentar a quantidade de nitrogênio no solo,
através da fixação biológica do nitrogênio atmosférico pela leguminosa, com evidente aumento de produtividade pelas duas culturas.
Milho
e feijão formam o consórcio mais antigo e também conhecido por pequenos
agricultores, no entanto a incorporação de nitrogênio é pequena e as
duas culturas têm ciclo curto, deixando o solo descoberto pelo restante
do ano. O consórcio de milho com
mucunas, feijão de porco ou feijão guandu tem se mostrado eficiente em
diversos aspectos, principalmente para pequenos agricultores, no sentido
de manter o solo coberto durante o ano todo, evitando a incidência de
plantas daninhas e melhorando as propriedades do solo.
Gessi Ceccon, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, participa do programa e destaca que, com
o consórcio, o agricultor terá a produção de grãos e de sementes de
adubo verde além dos benefícios que a leguminosa traz para o solo da sua
propriedade. “Um dos grandes problemas das pequenas propriedades é
adquirir essa semente de adubo verde. É difícil alguém que seja produtor
de sementes de adubo verde. Aí está o diferencial que garante um lucro
certo nesse modelo de consórcio”, explica.
crotalária
A produção de sementes de adubos verdes em consórcio com
milho é uma tecnologia que pode viabilizar o cultivo de grãos nas
pequenas propriedades, além de aumentar o aporte de matéria orgânica ao
solo, com maior fornecimento de nitrogênio e incremento na produtividade das culturas.
A
compostagem, conhecida como o processo de reciclagem do lixo orgânico,
transforma a matéria orgânica encontrada no lixo em adubo natural, que
pode ser usado na agricultura, em jardins e plantas, substituindo o uso
de produtos químicos.
O processo também contribui para a redução
do aquecimento global. Só em 2015, de acordo com o Ministério do Meio
Ambiente, foram geradas cerca de 32 milhões de toneladas de resíduos
orgânicos no Brasil, o que equivale a 88 mil toneladas de lixo diário.
Todo este material quando entra em decomposição, seja nos lixões ou
aterros sanitários, gera o gás metano, um dos principais causadores do
efeito estufa.
Produzir uma
composteira doméstica pode ser uma ótima opção para quem quer dar um
melhor fim para o lixo orgânico e contribuir para o meio ambiente. Mas,
existem algumas regras que devem ser seguidas durante o processo e por
isso a Globo Rural montou um manual para quem se interessa pelo
assunto.
Composteira com minhocas
Quem
procura um processo de compostagem mais rápido pode optar pela
compostagem com minhocas, ou vermicompostagem, que também pode ser feita
em casas e apartamentos com o uso da composteira doméstica. O
vermicomposto, adubo orgânico gerado a partir desse processo, conhecido
também como o húmus de minhoca, é rico em flora bacteriana e ajuda a
fornecer às plantas uma nutrição equilibrada e maior resistência a
doenças.
Como fazer
Para
montar uma vermicomposteira doméstica são necessárias 3 caixas
plásticas escuras (sendo uma com tampa), folhas secas e galhos pequenos e
cerca de 100 minhocas. (veja abaixo como montar uma composteira sem
minhocas). As caixas deverão ser empilhadas em três níveis. Nas
duas superiores devem haver pequenos furos, que serão responsável pela
comunicação entre uma caixa e outra. São nessas caixas que será feita a
compostagem (processo de decomposição natural). A última caixa será
utilizada apenas para coletar o resíduo líquido orgânico, que, se
diluído, pode ser utilizado para regar plantas e hortas.
O
primeiro passo é forrar o fundo da caixa superior com folhas secas e
pequenos galhos ou serragem. Esta primeira camada vai funcionar como
dreno para a composteira. Em seguida deve-se colocar a terra com as
minhocas e logo acima os resíduos orgânicos. É importante que os
resíduos sejam cobertos com outra camada de folhas secas para contribuir
com a oxigenação. Isso também garante que não se gere um mal odor pelo
processo.
Composteira sem minhocas
Outra
opção é a compostagem sem minhocas. O processo é quase o mesmo, mas ela
pode, diferente do outro receber casca de alho e cebola. Porém, o
desenvolvimento do adubo tende a ser mais lento e pode desenvolver um
cheiro não tão agradável, principalmente caso o processo dê errado. É
comum que a falta de oxigenação nesse tipo de compostagem gere mofo e a
falta de material seco pode causar o mal cheiro.
Dicas
Os depósitos de lixo orgânico devem ser feitos diariamente. Quando
a caixa de cima estiver cheia é necessário trocar as posições,
passando-a para baixo e colocar a vazia em seu lugar para recomeçar o
processo. Não é necessário colocar novas minhocas. O adubo orgânico pode ser coletado em média a cada três meses. Na
hora de escolher o que colocar na composteira é necessário ficar
atento. Alguns materiais comprometem a degradação da matéria orgânica e
prejudicam o desenvolvimento do adubo. Confira o que você deve colocar
ou não em sua composteira:
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Fornecemos minhocas e minhocários. agropanerai@gmail.com
O melhor período para fazer a poda da jaboticabeira é no inverno antes da floração.
Como instrumentos podem ser utilizados tesoura de poda, tesourão e serrote de poda. O importante é que a árvore não seja danificada,lascada. Também pode ser utilizada uma serra elétrica que auxilia no rendimento do trabalho.
no verão antes da poda
A poda é muito útil para indivíduos muito sombreados e varia de planta para planta porque depende do crescimento da árvore.
Os cortes auxiliam no controle de pragas e doenças, como a ferrugem da jabuticaba. A pode pode ser feita uma vez ao ano, com a retirada de até 30% da copa da árvore. Mais que isso pode trazer prejuízos à planta.
inverno após a poda
Os ramos retirados pode ser aproveitados como lenha (parte mais grossa) e como adubo (parte mais fina repicada). No caso da jabuticabeira, pode ser dispensado o uso de fungicida nos cortes.
A dama da noite é uma planta de textura semi-lenhosa, de tipo arbustiva e muito conhecida por conta do perfume de suas flores.
De nome científico Cestrum nocturnum, a dama da
noite tem é popularmente conhecida como flor da noite, coerana, jasmim
da noite, coirana, rainha da noite e jasmim verde. Originária da América
do Sul, América Central e América do norte, prefere clima equatorial,
tropical e subtropical.
De acordo com os contos populares a dama da noite é uma planta poderosa e tem o poder de realizar desejos.
Segundo o mito, se alguém lhe faz um pedido na época da sua floração, certamente ele será atendido.
Tipos de Dama da Noite
Confira agora quais são os tipos da flor da dama da noite:
Dama da Noite Vermelha
A dama da noite com flores de coloração vermelha são, sem dúvidas, as
mais bonitas e desejadas. A mesma possui o miolo amarelo e as pétalas
em formato ovalado com as pontas mais afinadas.
Por outro lado, é das mais raras e seu cultivo exige um pouco mais de cuidado.
Dama da Noite Fucsia
Quando plantadas por semente podem demorar entre 7 e 10 anos para
começarem a florescer, por isso as pessoas preferem comprar mudas feitas
por meio de estacas.
Esse tipo é com toda a certeza a mais interessante e original, pois
além de ter flores grandes e vistosas, ela é de cor fucsia por dentro e
vermelha por fora
Dama da Noite Rosa
Com flores extremamente perfumadas, a versão rosa da planta possui
flores que medem até 15 centímetros de diâmetro e produz diversas flores
em um mesmo ramo.
Veja um passo a passo simples de como plantar damas da noite:
A princípio, você deve escolher o local onde cultivará sua planta. Tenha em mente que a mesma não suporta temperaturas baixas.
Portanto, deve ser protegida do frio, principalmente se você mora em uma região muito friorenta.
Em relação às regas, ela não faz muitas exigências, pois deve
receber água duas vezes por semana no inverno e 1 vez a cada dois dias
durante o verão.
Desse modo, vale ressaltar que a planta não gosta de solo encharcado.
Por isso, molhe o suficiente para deixar a terra úmida, mas cuidado para que não seque totalmente.
As mudas devem ser feitas a partir de uma planta adulta e 100% saudável.
Use fertilizante líquido de qualidade
Como Fazer Mudas de Dama da noite
Sem dúvida, fazer mudas dessa planta é uma das coisas mais fáceis e a melhor maneira é por mio de estaquia.
Você precisará de uma planta adulta e saudável, como falei anteriormente.
Analise a mesma e descubra os ramos mais bonitos e saudáveis. Estes serão as suas mudas.
É importante lembrar que você só poderá realizar tal processo durante a estação da primavera.
Corte o ramo de sua preferência, coloque-o sobre um jornal e espere até que se forme uma película no local do corte.