Neste sábado pela manhã, fui retirar umas mudas na casa de nossos amigos Anair e Eraldo . Há tempos tinha prometido que iria. Assim no sábado aproveitei que o solo estava muito úmido ( tem chovido muiyo em porto alegre) e seria mais fácil retirar. Engano meu, as mudas de strelizia causaram um suador, mais valeu a pena! Abaixo algumas informações sobre estas plantas:
A Heliconia angusta, também conhecida como helicônia vermelha, ou ainda falsa ave-do-paraíso, é originária da mata atlântica do sul do Brasil, sendo bastante freqüente em Florianópolis. Trata-se de uma herbácea entouceirada, com folhas laminares, recurvadas e com tonalidade verde escura.
A inflorescência em forma de barco apresenta brácteas vermelhas e flores brancas. Há ainda duas variedades: a \’Yellow Christmas”, que pode ser vista na galeria abaixo, e a \’Orange Christmas\’. O nome em inglês se dá porque, no hemisfério norte, a planta floresce nos últimos meses do ano.
Ideal para o cultivo como planta isolada ou em renques, é também muito utilizada como flor de corte. As floração se dá no inverno, tornando-a uma ótima pedida para quem deseja manter o jardim florido o ano inteiro.
Assim como ocorre com outras helicônias, a angusta decai após a floração, sendo recomendado, em muitos casos, o corte da planta “mãe” de forma a evitar o entouceiramento. Trata-se de uma recomendação para os casos em que a touceira já está bastante grande.
Em seu habitat natural, ocorre em floresta densa, populando as baixadas por onde passa o curso das águas da chuva. É, portanto, uma planta que necessita de solo úmido, bem fértil e bem drenado, com iluminação indireta. A multiplicação é feita por divisão de touceiras.
Cuidados básicos e adubação
O canteiro deve ser preparado com terra fértil, leve e bem drenada. A irrigação, nos meses de calor deve ser mais freqüente, de forma a manter o solo úmido, e, no inverno, pode ser levemente reduzida.
A multiplicação pode ser feita por divisão de touceiras, método fácil e com bom resultado, feito normalmente após a última floração. Também multiplica-se por sementes. Nesse caso, é necessário deixar o pequeno fruto secar no pé, depois recolhê-lo e limpá-las para guardar. A semeadura é feita após o último frio, mas pode demorar algum tempo até germinar.
Heliconia angusta Vell. no paisagismo
Como outras helicônicas, essa espécie dá um toque tropical ao jardim, além de animá-lo durante os meses frios, quando a maioria das plantas não floresce. Por se tratar de uma espécie de pequeno porte (não atinge mais do que 1,7m) pode ser utilizada para compor grupos ou renques, ou até mesmo à guisa de forração, contornando elementos mais altos. Como se trata de uma espécie de meia-sombra, que não necessita de muita luz direta para se desenvolver, pode ser plantada junto a outras árvores de maior porte e com a copa frondosa, que lhes cubra do sol nos horários mais intensos.
Strelitzia reginae: a ave-do-paraíso
Ela é considerada a flor-símbolo de Los Angeles: é a strelitzia ‚ uma flor colorida e de longa duração, cujo formato lembra uma vivaz e colorida ave.
Popularmente, ela é mais conhecida como "ave-do-paraíso", apesar de receber também outros nomes, dependendo da região, mas seu nome botânico é Strelitzia reginae. Segundo se sabe, o nome 'strelitzia' foi escolhido em homenagem à rainha Charlotte Sophia, duquesa de Mecklenburg Strelitz e esposa do rei George III, da Inglaterra.
Nos jardins, a strelitzia faz muito sucesso, formando vistosos maciços sobre os gramados, mas é na composição de arranjos e decorações florais que ela mostra a sua maior glória: suas flores, belas e exóticas, dão um show de durabilidade, colorido e versatilidade.
Parente próxima da helicônia e da bananeira, a strelitzia apresenta folhagem exuberante, de coloração verde-escuro, que contrasta com as nervuras centrais das folhas, de tom avermelhado. Já as flores, um verdadeiro trabalho artístico da natureza, são protegidas por uma bráctea, em forma de barca, com colorações que variam do vermelho ao azul-violeta. As seis pétalas das flores formam dois grupos de três: as externas são ligeiramente lanceoladas e de cor alaranjada e, as três mais internas possuem o formato de uma flecha e apresentam tons de azul-metálico.
O resultado é um efeito exótico, elegante e extremamente belo, que tem o seu objetivo: a natureza cria estas composições de formas e cores, num esforço para atrair agentes polinizadores e, neste caso, são os beija-flores os visitantes mais freqüentes, em busca do néctar da strelitzia.
Outras espécies
O gênero Strelitzia pertence à família das Musáceas e compreende inúmeras espécies, todas originárias da África do Sul e introduzidas na Europa em 1770, de onde se disseminaram por todo o mundo. A espécie mais cultivada é a Strelitzia reginae, popularmente conhecida como estrelícia, rainha-do-paraíso, bico-de-tucano, flor-do-paraíso, flor-da-rainha, ave-do-paraíso ou bananeirinha-do-jardim. Trata-se de uma planta muito decorativa e, em razão de sua grande durabilidade, é bastante difundida tanto como flor de corte como para o plantio em jardins. Existem também outras espécies, como a Strelitzia alba, de flores brancas e a Strelitzia caudata, de coloração azulada.
De um modo geral, as strelitzias são de fácil cultivo e requerem poucos cuidados, sendo de grande utilidade para a composição de arranjos florais e decoração de ambientes, pois dificilmente são atacadas por problemas que possam danificar suas pétalas e folhas.
Como cultivar
A Strelitzia reginae é uma planta herbácea perene que produz flores quase o ano inteiro, desde que cultivada sob sol luz solar plena. Sua propagação se dá por meio de sementes ou divisão de touceiras. Cultive-a em solo argiloso (2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia. A planta gosta de água mas não de solo encharcado. Em geral, pode-se regar duas vezes por semana. Em época seca, deve-se observar a superfície e regar sempre que apresentar-se seca.
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