Esse é um resgate a ancestralidade na emoção do lidar como dizia Dra. Nise da Silveira!!!
O
programa Horta Medicinal integra cultura, saúde e ciência, com plantas
medicinais no Instituto Municipal Nise da Silveira para a Universidade
Popular de Arte e Ciência - UPAC em parceira com Secretaria Municipal de
Saúde no programa Fitoterapia.
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Mais herbicidas nos EUA
Uma das principais promessas dos proponentes era exatamente reduzir o uso de agrotóxicos nas lavouras.
The Wall Street Journal, 29/04/2014
“As despesas com herbicidas de alguns agricultores dobraram ou
triplicaram desde que essas ervas daninhas resistentes se proliferaram,
num momento em que os preços do milho estão 38% mais baixos que o pico
de 2012 e os preços da soja recuaram 16%.” (…)
“A Monsanto está buscando a aprovação federal para uma nova versão do
dicamba e para sementes de soja e algodão capazes de resistir ao
herbicida. A Dow planeja lançar uma nova versão do 2,4-D, juntamente com
sementes de milho e soja resistentes ao químico. As empresas afirmam
que os produtos são seguros.
Enquanto isso, alguns produtores estão voltando a um método caro, mas comprovado, de combater ervas daninhas: a enxada.
A capina manual, que pode custar aos agricultores americanos até US$ 370 por hectare, voltou a ser usada em partes dos EUA.
No ano passado, Heath Whitmore, que cultiva arroz e soja no Arkansas,
passou uma semana inteira capinando ervas daninhas que sobreviveram aos
produtos químicos. “Isso é o que meu pai e meu avô costumavam fazer”,
diz. “Estamos voltando para isso.”
Fonte: pratos limpos
terça-feira, 29 de abril de 2014
9 benefícios da banana
A banana é um alimento prático, saudável e altamente nutritivo. Muitos
atletas costumam consumir essa fruta antes, durante e depois dos
treinos. Mas, os benefícios à saúde não se restringem a quem pratica uma
atividade física. Veja abaixo uma lista com dez benefícios da banana:
1. Sistema nervoso
Por ser rica em vitaminas do complexo B - são quatro presentes na banana: B1, B2, B6 e B12 – essa fruta auxilia diretamente o sistema nervoso.
2. Anemia
A banana contém muito ferro, que estimula a produção de hemoglobina. Portanto, incluir o seu consumo na dieta é uma forma eficiente de ajudar a combater a anemia.
3. Recuperação muscular
A banana sempre foi famosa por ajudar a evitar as câimbras. Isso acontece porque esta fruta contém magnésio, que ajuda a relaxar os músculos, a transportar energia e também auxilia a síntese de proteínas.
4. Melhora no humor
Outro componente da banana é o Trypotophan, um aminoácido precursor da serotonina. Ele está diretamente relacionado aos processos bioquímicos de humor e sono. Assim, ela ajuda a combater problemas emocionais e também reduzir o estresse.
5. Ajuda a emagrecer
Além de ser rica em fibras, que regulam o fluxo intestinal. A banana também proporciona a sensação de saciedade. Portanto, ela é ideal para ser consumida entre as refeições. Um alimento nutritivo e bom baixo teor calórico.
6. Disposição física e mental
A banana possui três tipos de açúcares naturais: frutose, sacarose e glicose, isso faz com que os estoques de energia do corpo sejam regulados. Dessa forma, o cansaço físico e mental é reduzido.
7. Combate ao fumo
Quem deseja parar de fumar pode ter a banana como um importante aliado. As vitaminas presentes em sua composição, o potássio e o magnésio, ajudam o corpo a recuperar e suprir a falta da nicotina no organismo.
8. Controle da pressão arterial
O potássio ajuda a reduzir naturalmente a quantidade de sódio no corpo. Por conta disso, a banana pode ajudar a combater a pressão alta e também o risco de derrames e enfartos.
9. Acabar com a ressaca
Por atuar diretamente no sistema digestivo, a banana acalma o estômago. Quando misturada a outros alimentos, como o mel e o leite, o efeito de alívio no dia após a bebedeira pode ser ainda mais eficiente. A dica é fazer uma vitamina de banana e mel, ao invés de apelar para os remédios.
Redação CicloVivo
1. Sistema nervoso
Por ser rica em vitaminas do complexo B - são quatro presentes na banana: B1, B2, B6 e B12 – essa fruta auxilia diretamente o sistema nervoso.
2. Anemia
A banana contém muito ferro, que estimula a produção de hemoglobina. Portanto, incluir o seu consumo na dieta é uma forma eficiente de ajudar a combater a anemia.
3. Recuperação muscular
A banana sempre foi famosa por ajudar a evitar as câimbras. Isso acontece porque esta fruta contém magnésio, que ajuda a relaxar os músculos, a transportar energia e também auxilia a síntese de proteínas.
4. Melhora no humor
Outro componente da banana é o Trypotophan, um aminoácido precursor da serotonina. Ele está diretamente relacionado aos processos bioquímicos de humor e sono. Assim, ela ajuda a combater problemas emocionais e também reduzir o estresse.
5. Ajuda a emagrecer
Além de ser rica em fibras, que regulam o fluxo intestinal. A banana também proporciona a sensação de saciedade. Portanto, ela é ideal para ser consumida entre as refeições. Um alimento nutritivo e bom baixo teor calórico.
6. Disposição física e mental
A banana possui três tipos de açúcares naturais: frutose, sacarose e glicose, isso faz com que os estoques de energia do corpo sejam regulados. Dessa forma, o cansaço físico e mental é reduzido.
7. Combate ao fumo
Quem deseja parar de fumar pode ter a banana como um importante aliado. As vitaminas presentes em sua composição, o potássio e o magnésio, ajudam o corpo a recuperar e suprir a falta da nicotina no organismo.
8. Controle da pressão arterial
O potássio ajuda a reduzir naturalmente a quantidade de sódio no corpo. Por conta disso, a banana pode ajudar a combater a pressão alta e também o risco de derrames e enfartos.
9. Acabar com a ressaca
Por atuar diretamente no sistema digestivo, a banana acalma o estômago. Quando misturada a outros alimentos, como o mel e o leite, o efeito de alívio no dia após a bebedeira pode ser ainda mais eficiente. A dica é fazer uma vitamina de banana e mel, ao invés de apelar para os remédios.
Redação CicloVivo
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Sustentabilidade é Acção: Vandana Shiva: "Monoculturas da mente"
Sustentabilidade é Acção: Vandana Shiva: "Monoculturas da mente": " A cegueira que nos impede de ver tanto a riqueza da diversidade quanto a própria diversidade é o que chamo de monocultura da mente....
sexta-feira, 25 de abril de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Dia de Campo na TV - Hortaliças tradicionais (Legendas em inglês)
Arowroot is a vegetable traditionally cultivated by communities in the
northeast and southeast. The plant roots are used to manufacture flour
or manioc starch, which may be used to make cakes and cookies. In
addition to nutritional content, arrowroot flour does not contain
gluten. Ora-pro-nobis is used in Minas Gerais, usually in casseroles or
sautéed. that vegetable is rich in proteins, nutrients rarely found in
vegetal sources. Yams or carás, as they are named in Brazil
middle-south, are rich sources of carbohydrates and have a depurative
action on blood. Those vegetables have in common coarseness, high
nutritional content and the fact that they have been disappearing from
brazilian production fields. They are named nonconventional vegetables,
or traditional vegetables, as they are out of the supply chain and are
in general kept by traditional communities.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
terça-feira, 22 de abril de 2014
100% natural: as feiras especializadas em orgânicos em Porto Alegre
Onde encontrar ?
Além da tradicional feirinha do Bom Fim, bairros como Menino Deus e Petrópolis também têm eventos dedicados aos consumidores
Foto:
reprodução / Coletivo Aura
Loraine Luz, Especial
- Bom FimAv. José Bonifácio, 675.
Sábados das 7h às 12h30min.
- Menino DeusAv. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura).
Sábados, das 7h às 12h30min e quartas-feiras, das 13h às 19h.
- PetrópolisRua General Tibúrcio, parte lateral da Praça Ruy Teixeira.
Quartas-feiras, das 13h às 18h.
- TristezaAv. Otto Niemeyer esq. Av. Wenceslau Escobar.
Sábados, das 7h às 12h30min.
Fome de orgânicos::: Aumento de produtos e serviços reflete desejo de vida saudável:: Sites que entregam alimentos orgânicos na porta de casa em Porto Alegre
Vem por aí
Por requerimento da Associação de Moradores do bairro Três Figueiras (abaixo assinado), vem sendo planejada uma nova feira na Capital, na Rua Osório Tuiuty de Oliveira Freitas, entre as ruas General Nestor Silva Soares e Cel. Armando Assis, junto à praça Des. La Hire Guerra, aos sábados, entre 7h e 12h30min. A data de início de funcionamento ainda não está definida.
E ainda!
Há também os chamados pontos de oferta de orgânicos (não reconhecidos como feiras pela SMIC, porque não ocorrem em espaços públicos).
São eles:
Feira de Produtos Orgânicos das Mulheres da Terra.Campus Central da UFRGS, ao lado da Faced, junto ao Contraponto. Terças-feiras, das 14h às 17h30min. Posto do Centro Administrativo, no Centro. Sextas-feiras, das 7h30min às 14h30min.
Feirinha do Terra Íntegra Espaço Multicultural. Av. Guaíba 10.410, Ipanema. Sábados, das 8h às 13h.
Agende-se
Vai rolar em Porto Alegre a Semana dos Alimentos Orgânicos, um evento nacional com programação em diversas cidades, de 26 de maio a 2 de junho. Fique de olho!
Sábados das 7h às 12h30min.
- Menino DeusAv. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura).
Sábados, das 7h às 12h30min e quartas-feiras, das 13h às 19h.
- PetrópolisRua General Tibúrcio, parte lateral da Praça Ruy Teixeira.
Quartas-feiras, das 13h às 18h.
- TristezaAv. Otto Niemeyer esq. Av. Wenceslau Escobar.
Sábados, das 7h às 12h30min.
Fome de orgânicos::: Aumento de produtos e serviços reflete desejo de vida saudável:: Sites que entregam alimentos orgânicos na porta de casa em Porto Alegre
Vem por aí
Por requerimento da Associação de Moradores do bairro Três Figueiras (abaixo assinado), vem sendo planejada uma nova feira na Capital, na Rua Osório Tuiuty de Oliveira Freitas, entre as ruas General Nestor Silva Soares e Cel. Armando Assis, junto à praça Des. La Hire Guerra, aos sábados, entre 7h e 12h30min. A data de início de funcionamento ainda não está definida.
E ainda!
Há também os chamados pontos de oferta de orgânicos (não reconhecidos como feiras pela SMIC, porque não ocorrem em espaços públicos).
São eles:
Feira de Produtos Orgânicos das Mulheres da Terra.Campus Central da UFRGS, ao lado da Faced, junto ao Contraponto. Terças-feiras, das 14h às 17h30min. Posto do Centro Administrativo, no Centro. Sextas-feiras, das 7h30min às 14h30min.
Feirinha do Terra Íntegra Espaço Multicultural. Av. Guaíba 10.410, Ipanema. Sábados, das 8h às 13h.
Agende-se
Vai rolar em Porto Alegre a Semana dos Alimentos Orgânicos, um evento nacional com programação em diversas cidades, de 26 de maio a 2 de junho. Fique de olho!
DONNA ZH
Várias plantas nativas do Brasil podem ser usadas na culinária, como é o...
Valdely Kinupp, doutorando da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ,
pesquisou os alimentos subutilizados ou subexplorados da
biodiversidade brasileira.
pesquisou os alimentos subutilizados ou subexplorados da
biodiversidade brasileira.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Como produzir mudas de manga
Através da enxertia garantimos as características genéticas da planta à ser propagada. Existem algumas variedades de mangas que podem ser propagadas através de semente ( as poliembriônicas como por exemplo; a manga Rosa, manga Espada, manga Ouro, dentre outras) mas através da enxertia pode-se diminuir o tempo para inicio da produção, reduzir o porte da planta além de outras vantagens. Já as mangas mono embriônicas necessariamente devem ser propagadas através de enxertia, é o caso das mangas Palmer, Tommy Atkins, Keite e muitas outras. Uma curiosidade, quando plantamos sementes dessas mangueiras surgem novos cultivares, uma grande quantidade delas produzirão frutos sem nenhum valor comercial e agronômico, mas também poderá surgir plantas que produzirão excelentes frutos.
sábado, 19 de abril de 2014
Plantio no sítio Nena Baroni
Aproveitamos o dia 17 de abril para efetuar o plantio de 13 mudas de abacateiros, junto a cerca da divisa entre os talhões.
As covas foram feitas com 25 x 25 x 25 cm (deveriam ser maiores, no mínimo 40 cm) distantes 4 metros uma da outra, as covas foram preenchidas com composto da Ecocitrus e esterco de cavalo.
Planejamos em agosto enxertar nestas mudas duas a três cultivares de abacates.
açude ampliado |
Saboreando um fisális |
quarta-feira, 16 de abril de 2014
come-se: Quintal produtivo
Hoje forneci mais algumas mudas para um cliente, que tem sítio em Gravataí-RS. Ora-pro-nobis, fisális e marcujá (suco).
Vamos multiplicando várias espécies vegetais com alto valor nutricional.
Vamos multiplicando várias espécies vegetais com alto valor nutricional.
Neste feriado já vou iniciar novo plantio de mudas e fazer prateleiras, para acondicionar melhor os vasos.
Sucesso a todos!
Leia o artigo: come-se: Quintal produtivo: Chuchu, cúrcuma, cruá, cará-moela e muita orelha-de-padre - fresca e seca, de um mero quintalzinho Por causa da reforma, tivemos que fazer...
Espécies que também vou multiplicar.
Taioba
Manjericão-anis
Ora-pro-nobis. Quanto mais se poda, mas se colhe
terça-feira, 15 de abril de 2014
Plante Uma Vida, Plante Uma Árvore: Glifosato, um herbicida que está junto com os noss...
Glifosato é o princípio ativo do Roundup |
O alarme disparou.
Novos estudos revelaram que o herbicida glifosato é mais nocivo à saúde do que se supunha. Lar...
segunda-feira, 14 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
Síntese VIII CBA-Agroecologia
Em novembro de 2013, Porto Alegre sediou o VIII Congresso Brasileiro de
Agroecologia (CBA-Agroecologia), principal evento sobre o tema no
Brasil, espaço fundamental para a consolidação do conhecimento
acadêmico, científico e empírico em Agroecologia. Veja como foi o
congresso, nesta breve síntese.
A trilha sonora do vídeo é composta
por: Lavrador, de Giancarlo Borba; Canção da Terra, de Pedro Munhoz; Lua
Nova Temporal, de Roger Canal.
Produção: Fita Rec
Para saber mais sobre VIII CBA-Agroecologia: http://goo.gl/ZJoEOK
Agroecologia (CBA-Agroecologia), principal evento sobre o tema no
Brasil, espaço fundamental para a consolidação do conhecimento
acadêmico, científico e empírico em Agroecologia. Veja como foi o
congresso, nesta breve síntese.
A trilha sonora do vídeo é composta
por: Lavrador, de Giancarlo Borba; Canção da Terra, de Pedro Munhoz; Lua
Nova Temporal, de Roger Canal.
Produção: Fita Rec
Para saber mais sobre VIII CBA-Agroecologia: http://goo.gl/ZJoEOK
sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Polinização das abelhas representam 10% do valor da produção agrícola mundial
A humanidade tem explorado colônias de abelhas produtoras de mel desde a
pré-história, mas somente nos últimos anos se deu conta de que a
importância desses insetos para a sua alimentação vai muito além da
fabricação do poderoso adoçante natural.
“O mel é, na verdade, um subproduto pequeno quando comparado ao valor do serviço de polinização prestado pelas abelhas, que corresponde a quase 10% do valor da produção agrícola mundial”, destacou a professora da Universidade de São Paulo (USP) Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, durante palestra no segundo encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no último dia 20, em São Paulo.
Cientistas estimam que no ano de 2007, por exemplo, o valor global do mel exportado tenha sido de US$ 1,5 bilhão. Já o valor dos serviços ecossistêmicos de polinização em todo o mundo era calculado em US$ 212 bilhões. Os dados foram levantados em diversos estudos e estão reunidos no livro Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais, um dos vencedores do Prêmio Jabuti de 2013.
As verduras e frutas lideram as categorias de alimentos que necessitam de insetos para polinização (cada uma das produções tem valor estimado de 50 bilhões de euros). Seguem as culturas oleaginosas, estimulantes (café e chá), amêndoas e especiarias. Em média, segundo os estudos, o valor das culturas que não dependem da polinização por insetos é de 151 bilhões de euros por ano, enquanto o das que dependem da polinização é de 761 bilhões.
“Cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização animal. Dessas, 35% dependem exclusivamente de polinizadores. Nos demais casos, insetos como as abelhas ajudam a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos”, afirmou Vera Lúcia, que atualmente é professora visitante na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), no Rio Grande do Norte.
Pesquisas recentes, contou Fonseca, mostraram que mesmo culturas como a canola (polinizadas pelo vento) e a soja (considerada autofértil) produzem entre 20% e 40% a mais por hectare quando recebem apoio de colônias de abelhas da espécie Apis mellifera ou quando a plantação é feita ao lado de áreas com remanescentes de vegetação nativa.
“Quando se usam abelhas, jataí por exemplo, na polinização do morangueiro em ambientes protegidos, diminui em 70% o número de frutos malformados em alguns cultivares. Outra cultura que se beneficia da polinização em ambientes protegidos é a do tomateiro, que precisa de abelhas que vibram nas flores, como as do gênero Melipona. Em geral, as abelhas aumentam a produção de sementes, atuam na qualidade do habitat, tornam os sistemas agrícolas mais sustentáveis e trazem benefícios amplos ao meio, favorecendo outros serviços ecossistêmicos que permitem a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos”, disse Fonseca.
Veja aqui a matéria completa.
“O mel é, na verdade, um subproduto pequeno quando comparado ao valor do serviço de polinização prestado pelas abelhas, que corresponde a quase 10% do valor da produção agrícola mundial”, destacou a professora da Universidade de São Paulo (USP) Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, durante palestra no segundo encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no último dia 20, em São Paulo.
Cientistas estimam que no ano de 2007, por exemplo, o valor global do mel exportado tenha sido de US$ 1,5 bilhão. Já o valor dos serviços ecossistêmicos de polinização em todo o mundo era calculado em US$ 212 bilhões. Os dados foram levantados em diversos estudos e estão reunidos no livro Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais, um dos vencedores do Prêmio Jabuti de 2013.
As verduras e frutas lideram as categorias de alimentos que necessitam de insetos para polinização (cada uma das produções tem valor estimado de 50 bilhões de euros). Seguem as culturas oleaginosas, estimulantes (café e chá), amêndoas e especiarias. Em média, segundo os estudos, o valor das culturas que não dependem da polinização por insetos é de 151 bilhões de euros por ano, enquanto o das que dependem da polinização é de 761 bilhões.
“Cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização animal. Dessas, 35% dependem exclusivamente de polinizadores. Nos demais casos, insetos como as abelhas ajudam a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos”, afirmou Vera Lúcia, que atualmente é professora visitante na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), no Rio Grande do Norte.
Pesquisas recentes, contou Fonseca, mostraram que mesmo culturas como a canola (polinizadas pelo vento) e a soja (considerada autofértil) produzem entre 20% e 40% a mais por hectare quando recebem apoio de colônias de abelhas da espécie Apis mellifera ou quando a plantação é feita ao lado de áreas com remanescentes de vegetação nativa.
“Quando se usam abelhas, jataí por exemplo, na polinização do morangueiro em ambientes protegidos, diminui em 70% o número de frutos malformados em alguns cultivares. Outra cultura que se beneficia da polinização em ambientes protegidos é a do tomateiro, que precisa de abelhas que vibram nas flores, como as do gênero Melipona. Em geral, as abelhas aumentam a produção de sementes, atuam na qualidade do habitat, tornam os sistemas agrícolas mais sustentáveis e trazem benefícios amplos ao meio, favorecendo outros serviços ecossistêmicos que permitem a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos”, disse Fonseca.
Veja aqui a matéria completa.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Belo Horizonte entre as 10 cidades mais verdes na América Latina e no Caribe - hortas escolares
Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO),
indicou um aumento da agricultura urbana e periurbana (AUP) na América
Latina e Caribe. O documento, intitulado "Cidades mais verdes na América
Latina e no Caribe", foi apresentado no dia 8 de abril de 2014, no
Fórum Urbano Mundial, que acontece em Medellín, na Colômbia.
O relatório contém perfis das 10 capitais mais verdes da região, selecionadas após uma pesquisa da FAO conduzida em 23 países, e com dados de 110 cidades e municípios.
Entre elas está Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o documento, um dos meios mais eficazes para promover a agricultura urbana na cidade mineira foram as hortas escolares, que passaram de 60 para 126 entre 2008 e 2012.
A atividade, que envolve um total de 96 mil alunos, recebe assistência da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan). A Smasan oferece também treinamento em microhorticultura a grupos comunitários, entre outros programas.
Apoio
As outras nove cidades escolhidas são Havana, em Cuba; Cidade do México, no México; Antigua e Barbuda, no Caribe; Tegucigalpa, em Honduras; Manágua, na Nicarágua; Quito, no Equador; Lima, no Peru; El Alto, na Bolívia; e Rosário, na Argentina.
A FAO diz que para criar cidades mais verdes, é preciso de mais apoio dos governos nacionais, estatais e locais. Apenas 12 dos 23 países estudados têm políticas nacionais específicas para a promoção da agricultura urbana e periurbana.
A agência da ONU também constatou que esse tipo de agricultura muitas vezes não faz parte do planejamento e gestão do uso do solo nas cidades da América Latina e do Caribe.
Entre elas está Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o documento, um dos meios mais eficazes para promover a agricultura urbana na cidade mineira foram as hortas escolares, que passaram de 60 para 126 entre 2008 e 2012.
A atividade, que envolve um total de 96 mil alunos, recebe assistência da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan). A Smasan oferece também treinamento em microhorticultura a grupos comunitários, entre outros programas.
Apoio
As outras nove cidades escolhidas são Havana, em Cuba; Cidade do México, no México; Antigua e Barbuda, no Caribe; Tegucigalpa, em Honduras; Manágua, na Nicarágua; Quito, no Equador; Lima, no Peru; El Alto, na Bolívia; e Rosário, na Argentina.
A FAO diz que para criar cidades mais verdes, é preciso de mais apoio dos governos nacionais, estatais e locais. Apenas 12 dos 23 países estudados têm políticas nacionais específicas para a promoção da agricultura urbana e periurbana.
A agência da ONU também constatou que esse tipo de agricultura muitas vezes não faz parte do planejamento e gestão do uso do solo nas cidades da América Latina e do Caribe.
FONTE
Rádio ONU
Michelle Alves
Vizinhos plantam e trocam alimentos em bairro na Suíça
O fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand capturou uma
bela imagem de hortas urbanas comunitárias. O clique foi feito na
Avenida de Crozet, em Genebra, na Suíça, e além da beleza estética,
também serve como incentivo para comunidades que desejam ter suas
próprias plantações.
Em seu site, Yann explica que as hortas urbanas começaram a ganhar força na Europa durante o século 19. O físico alemão Moritz Schreber foi o grande responsável por isso, ao incentivar que as cidades tivessem mais áreas verdes para o lazer das famílias. Aos poucos, as comunidades passaram a ter espaços para plantar seus próprios alimentos.
A Suíça está entre os países que aderiram ao movimento. O fotógrafo francês estima que o bairro de hortas em Genebra seja apenas uma pequena parte dos 50 mil hectares de hortas urbanas espalhados pelo país europeu. Na Rússia, mais de 72% das famílias que moram em áreas urbanas plantam parte de seus alimentos em seu próprio jardim e somente em Berlim, a estimativa é de que haja 80 mil “fazendeiros” urbanos.
As hortas comunitárias têm ganhado cada vez mais espaço em todo o mundo. Elas funcionam como fonte de alimento orgânico e também como ferramenta para a integração social.
Confira a comunidade no Google Maps:
Conheça outros movimentos de hortas comunitárias:
No Japão, o projeto Soradofarm, incentiva a criação de jardins e hortas nos telhados das estações de trem e metrô.
Foto: Divulação
Em Nova York, EUA, as fazendas urbanas surgem como uma das armas para combater a obesidade, um problema que atinge com força a sociedade norte-americana.
Foto: Nmorao/Flickr
Em São Paulo, os agricultores urbanos transformam espaços públicos em área para o cultivo. Até mesmo a Avenida Paulista, a mais famosa da cidade, já tem uma horta comunitária.
Foto: Hortelões Urbanos
Em Jaraguá do Sul, cidade catarinense, a própria prefeitura tem incentivado a transformações de terrenos vazios em hortas comunitárias. A iniciativa tem dado certo e hoje a cidade já possui 11 espaços desse tipo.
Foto: Sergio Oliveira/Flickr
Em todos os casos, é necessário atentar à qualidade do solo e ter cuidados específicos para manter a poluição longe das hortas. Veja algumas dicas de cuidados aqui.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
Em seu site, Yann explica que as hortas urbanas começaram a ganhar força na Europa durante o século 19. O físico alemão Moritz Schreber foi o grande responsável por isso, ao incentivar que as cidades tivessem mais áreas verdes para o lazer das famílias. Aos poucos, as comunidades passaram a ter espaços para plantar seus próprios alimentos.
A Suíça está entre os países que aderiram ao movimento. O fotógrafo francês estima que o bairro de hortas em Genebra seja apenas uma pequena parte dos 50 mil hectares de hortas urbanas espalhados pelo país europeu. Na Rússia, mais de 72% das famílias que moram em áreas urbanas plantam parte de seus alimentos em seu próprio jardim e somente em Berlim, a estimativa é de que haja 80 mil “fazendeiros” urbanos.
As hortas comunitárias têm ganhado cada vez mais espaço em todo o mundo. Elas funcionam como fonte de alimento orgânico e também como ferramenta para a integração social.
No Japão, o projeto Soradofarm, incentiva a criação de jardins e hortas nos telhados das estações de trem e metrô.
Foto: Divulação
Em Nova York, EUA, as fazendas urbanas surgem como uma das armas para combater a obesidade, um problema que atinge com força a sociedade norte-americana.
Foto: Nmorao/Flickr
Em São Paulo, os agricultores urbanos transformam espaços públicos em área para o cultivo. Até mesmo a Avenida Paulista, a mais famosa da cidade, já tem uma horta comunitária.
Foto: Hortelões Urbanos
Em Jaraguá do Sul, cidade catarinense, a própria prefeitura tem incentivado a transformações de terrenos vazios em hortas comunitárias. A iniciativa tem dado certo e hoje a cidade já possui 11 espaços desse tipo.
Foto: Sergio Oliveira/Flickr
Em todos os casos, é necessário atentar à qualidade do solo e ter cuidados específicos para manter a poluição longe das hortas. Veja algumas dicas de cuidados aqui.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo
Escolha da melhor espécie para áreas urbanas deve levar em conta algumas particularidades
Se você quer plantar uma árvore na frente de casa ou mesmo no quintal, precisa levar em conta alguns fatores práticos, para que a estrutura de sua residência não venha a ser prejudicada.
Dentre os principais, estão:
Tipo de raiz – plantas
de raízes superficiais e muito vigorosas são péssimas escolhas para o
plantio em calçadas. As raízes podem arrebentar o concreto, estourar
tubulações e, até mesmo, danificar a estrutura da casa. Evite ao máximo o
plantio de espécies desse tipo, como o fícus ou o flamboyant.
Resistência dos galhos –
muitas vezes, somos tentados a plantar árvores de crescimento rápido,
mas de galhos frágeis, que podem ser quebrados facilmente pelos ventos e
chuvas, causando acidentes.
Queda de folhas – se
você não quer varrer sua calçada muitas vezes, dê preferência a árvores
de folhas mais largas, que sejam de fácil retirada.
Sombreamento – se o seu desejo é um bom sombreamento da rua, utilize espécies com copa densa e ampla. Uma boa opção é o chapéu-de-sol.
Obstrução de passagem –
procure não utilizar espécies que possuam galhos muito baixos, ou que
sejam arbustivas, pois elas normalmente não produzem sombreamento, além
de atrapalharem a passagem de pedestres nas calçadas. Espécies como a
espirradeira, além de inadequadas, são extremamente tóxicas.
Clima da região – procure se informar sobre a capacidade de adaptação da planta ao local de plantio.
Tipo de frutos - muitas
pessoas já tiveram a infelicidade de ter o vidro do carro quebrado por
uma manga que caiu de um pé plantado na calçada. Além disso, há um
perigo ainda maior de cair um fruto pesado e duro sobre alguém, o que
pode até matar. Evite espécies como a sapucaia no plantio em calçadas.
Toxidez- algumas
plantas são muito tóxicas, além de atraentes para as crianças. Tome
cuidado ao utilizar plantas que são tóxicas, já que seus efeitos podem
ser desde queimaduras leves, até a cegueira ou morte.
Com informações retiradas de: http://www.cultivando.com.br/arborizacao_de_ruas_o_que_plantar.html
terça-feira, 8 de abril de 2014
De Agriculto(a)r para Agricultor(a): Usando a Água com Sabedoria
A segunda parte do vídeo "De Agricultor(a) para Agricultor(a) -
Aprendendo a conviver com o Semiárido" é intitulada como "Usando a Água
com Sabedoria". Nela são apresentadas estratégias de cultivo,
biofertilizantes, criação animal e irrigação na perspectiva da
convivência com o Semiárido.
Aprendendo a conviver com o Semiárido" é intitulada como "Usando a Água
com Sabedoria". Nela são apresentadas estratégias de cultivo,
biofertilizantes, criação animal e irrigação na perspectiva da
convivência com o Semiárido.
Dê mais cor ao seu prato!
Saiba o que existe em cada alimento de acordo com seu grupo de cores
Por Rede Autossustentável
JABIRU/ ISTOCKPHOTO/ NBE
Além de ser saudável, brincar com as cores deixa a refeição mais atraente
Todo
mundo já ouviu que o prato deve ser colorido, mas por quê? Além de
tornar a refeição mais atraente, brincar com as cores das frutas,
verduras e dos legumes no seu prato é uma forma de preservar a saúde.
Para entender o que há por trás dessa afirmação, basta pensar um
pouquinho na ação dos fitoquímicos, justamente as substâncias
responsáveis por pigmentar os alimentos.
Na natureza, são elas que defendem os vegetais das ameaças externas.
“Os fitoquímicos presentes nos alimentos são os responsáveis por
protegê-los contra o ataque de fungos e bactérias. Uma vez no organismo
humano, assumem ações específicas no metabolismo, com amplos benefícios à
saúde”, explica a nutricionista funcional Roseli Rossi.
Em suma, dentro da gente eles continuam funcionando como fiéis
guarda-costas, minimizando muito o risco de doenças. “Os pigmentos
naturais estão relacionados com importantes atividades biológicas. Eles
possuem propriedades antioxidantes, antiinflamatórias e fortalecem o
sistema imunológico, afastando o risco de sofrer de doenças crônicas não
transmissíveis, como o colesterol e o diabetes”, diz a nutricionista
Jocelem Mastrodi Salgado, professora na Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz (ESALQ -USP) e autora do livro Guia dos Funcionais.
“Os fitoquímicos também são reconhecidos por atuarem de forma mais
específica como calmantes, digestivos, moduladores hormonais, laxantes e
até expectorantes”, complementa a nutricionista Roseli.
E se você quer tirar proveito dessa farmácia natural no seu dia a
dia, o primeiro passo é conhecer as propriedades dos principais grupos
de alimentos, a partir da classificação por cor. Confira no quadro
abaixo as propriedades de cada grupo. ;)
Daí a importância de que diversas cores sejam misturadas num mesmo
prato. Assim, os alimentos verde-escuros contêm altos níveis de
magnésio, mineral presente na clorofila e que é essencial para a saúde
do coração e a manutenção da pressão em níveis estáveis. “Já o licopeno
do tomate diminui a oxidação das moléculas de DNA que contribuem para a
proliferação das células cancerosas”, garante a nutricionista Fernanda
Vaz.
Mesmo os alimentos com pouca cor são recheados de nutrientes. “Os
alimentos de coloração branca, por exemplo, têm efeito anti-inflamatório
e antialérgico, bloqueando a histamina, uma substância que provoca as
famosas coceiras e os espirros. Eles também ajudam a prevenir doenças
cardiovasculares e a reduzir o colesterol ruim. Estamos falando de
vegetais como os cogumelos”, diz Jocelem.
Fontes: Autossustentável - www.autossustentavel.com, Revista Viva Saúdesegunda-feira, 7 de abril de 2014
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Para onde vai o lixo? A incineração é um monstro, é queimar dinheiro.
Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê fechamento dos lixões até agosto, mas somente metade dos municípios brasileiros chegaram a elaborar seus planos de gestão de resíduos
Por Elisa Batalha, na Revista Radis, Número: 139, Abril/2014
É lei desde 2010. A partir de 3 agosto de 2014, não será permitido
descartar lixo em vazadouros a céu aberto — os lixões — sob pena de
multa. Segundo a Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS), o material reciclável deve ser coletado
separadamente, e o que não tiver aproveitamento deve ser levado a
aterros sanitários. Apesar da proximidade do prazo, grande parte dos
municípios não elaborou o seu Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, com
soluções ambiental e socialmente adequadas para o problema do lixo.
Conforme levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM),
apenas 9% dos municípios haviam elaborado o plano até 2012, quando
venceu o prazo dado pela lei para essa etapa.
Segundo dados da última
Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, de 2008, o país conta
com 2.906 lixões, onde o lixo é depositado sem tratamento, em 2.810
municípios, mais da metade do total de municípios do país. O problema é
mais grave em cidades de pequeno porte e na Região Nordeste. “Estimamos
que, hoje, 51% dos municípios tenham elaborado o plano, mas acredito que
é extremamente difícil, especialmente para os municípios pequenos,
cumprir o prazo de fechamento dos lixões”, diz o coordenador nacional da
CNM, Valtenir Bruno Goldmeier. Segundo ele, a confederação encaminhou
pedido de postergação do prazo de apresentação dos planos para até 2015.
O fechamento dos lixões é uma — a mais urgente — das medidas
determinadas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (que tramitou
por quase 20 anos no Congresso antes de ser sancionada). Ações como
realização de coleta seletiva, responsabilização compartilhada de
empresas, poder público e consumidores sobre o lixo produzido fazem
parte da agenda (Radis 102). Segundo estimativas do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplica (Ipea), de 2010, apenas 2,4% de todo o serviço
de coleta de resíduos sólidos urbanos no Brasil são realizados de forma
seletiva.
A discussão sobre como aperfeiçoar e acelerar a implementação da
PNRS, esteve em debate nas etapas municipais e estaduais da 4ª
Conferência Nacional do Meio Ambiente, integralmente dedicada ao tema.
“Não é possível que se levem outros 20 anos para resolver o problema do
lixo”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na
abertura do evento, realizado em Brasília entre 24 e 27 de outubro de
2013. Ao seu lado, o então ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro,
apontou que o “problema é essencialmente urbano”, observando que, em
2015, seremos 93% de brasileiros vivendo em cidades. “Não existe coleta
seletiva na capital do país”, apontou Ronei Alves, do Movimento Nacional
dos Catadores de Materiais Recicláveis. Ele lembrou que com o
fechamento de Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro (ver matéria na pág.
20), o título de maior lixão a céu aberto da América Latina passou ao
lixão da cidade Estrutural, no Distrito Federal, que recebe 8 mil
toneladas de resíduos por dia.
A conferência, que reuniu representantes da sociedade civil, do setor empresarial e do setor público, teve como proposta mais votada a que determina que a implementação da política deve “garantir recursos financeiros para que os municípios e Distrito Federal tenham condição para que as cooperativas/associações de catadores de materiais recicláveis executem o trabalho de coleta seletiva, triagem e educação ambiental nas regiões de sua localização, com a devida remuneração pelo poder público, disponibilizando espaços físicos para as suas instalações e ecopontos”. Os debates se deram em quatro eixos: Produção e consumo sustentáveis; Redução dos impactos ambientais; Geração de trabalho, emprego e renda; e Educação ambiental. Foram definidas 60 ações a serem priorizadas na implementação da política, quinze de cada eixo.
A conferência, que reuniu representantes da sociedade civil, do setor empresarial e do setor público, teve como proposta mais votada a que determina que a implementação da política deve “garantir recursos financeiros para que os municípios e Distrito Federal tenham condição para que as cooperativas/associações de catadores de materiais recicláveis executem o trabalho de coleta seletiva, triagem e educação ambiental nas regiões de sua localização, com a devida remuneração pelo poder público, disponibilizando espaços físicos para as suas instalações e ecopontos”. Os debates se deram em quatro eixos: Produção e consumo sustentáveis; Redução dos impactos ambientais; Geração de trabalho, emprego e renda; e Educação ambiental. Foram definidas 60 ações a serem priorizadas na implementação da política, quinze de cada eixo.
Corrida contra o tempo
Os representantes das prefeituras e estados presentes à conferência se mostraram preocupados com o prazo para fechamento dos lixões, considerado curto. “Não podemos ser vistos como gestores irresponsáveis que só querem adiar prazos”, disse o representante da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae), Francisco Lopes. “Não é indisposição dos municípios. Todos queremos acabar com os lixões. Até agosto, será realidade em alguns estados e em outros, não”. Segundo ele, a construção e manutenção de aterros sanitários está fora do alcance da maior parte dos municípios. “Mais de 90% não têm orçamento para manter um aterro”, disse Francisco, que defende cobrança de taxa para cobrir os gastos extras dos municípios com a coleta seletiva. “É importantíssimo para garantir a sustentabilidade dos serviços”.
Para Vinicius Fonseca, representante do Rio de Janeiro no movimento
dos catadores, os prefeitos tiveram quatro anos para fechar os lixões,
desde que a lei foi assinada, em 2010.
“Eles alegam que não houve tempo. O Governo Federal vem alocando recursos. Muitas vezes essa verba é mal utilizada”, considerou.
De acordo com o professor José Cláudio Junqueira, da Faculdade de
Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec e da Escola Superior Dom
Hélder Câmara, em Minas Gerais, só é viável economicamente manter um
aterro sanitário com volume de resíduos gerado por pelo menos cerca de
100 mil habitantes. A reunião de vários municípios em consórcios para a
construção e manutenção de aterros já ocorre em alguns estados, como no
Paraná, e tem muitas vantagens, defendeu. “É importante agrupar os
municípios para que se faça consorciamento. Dois terços dos aterros
sanitários construídos nas últimas décadas voltaram a ser lixões por
falta de manutenção”, informou.
O representante da Secretaria Nacional de Saneamento Básico do
Ministério das Cidades, Sérgio Cotrim, observou que há avanços nos
maiores centros urbanos, mas os municípios de menor porte encontram
dificuldades. “Existe um problema orçamentário”, considerou. “É
necessário resolver a sustentabilidade econômica e as fontes
orçamentárias desses municípios”.
“Quem estabeleceu as metas foi o Congresso Nacional”, afirmou, em
entrevista à Radis (ver pág. 16), o coordenador geral da 4ª Conferência
Nacional de Meio Ambiente, Geraldo Abreu, diretor do Departamento de
Cidadania e Responsabilidade Socioambiental da Secretaria de Articulação
Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
Para ele, as prefeituras precisam agir. “O que o governo avalia é que
não é possível, quatro anos depois da promulgação da Lei Nacional de
Resíduos Sólidos, os prefeitos virem a Brasília pedir prorrogação de
prazo para fechar os lixões e responderem que nada foi feito, quando
perguntamos o que fizeram até o momento”.
Dispor de um aterro sanitário não garante destinação adequada dos
resíduos, conforme previsto na política nacional. Para Luiz Firmino
Martins Pereira, da Subsecretaria Executiva de Meio Ambiente do Estado
do Rio de Janeiro, sem coleta seletiva, toda solução será limitada. “O
aterro sanitário coloca o Rio de Janeiro no século 20, não no século
21”, observou. O Rio de Janeiro, por exemplo, deposita a maior parte do
seu lixo em um aterro consorciado, no município vizinho de Seropédica.
Embora tenha cumprido a meta de fechamento de seu lixão (em Gramacho),
com tecnologia adequada, ainda não resolveu a questão da coleta
seletiva.
O fim dos lixões e o sucesso da Política Nacional de Resíduos Sólidos
dependeria, ainda, de uma mudança geral de comportamento. “É preciso
que todos estejam engajados na separação do lixo nas casas,
estabelecimentos comerciais, órgãos públicos e nas empresas. É difícil
atingir essas metas se não houver mudança no comportamento das pessoas”,
analisou José Cláudio.
Logística reversa
A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana devem criar um sistema de recolhimento e destinação final independente dos sistemas públicos de limpeza urbana. Ou seja, quem pôs o produto na rua tem que ajudar a recolher e evitar que ele vá se acumular nos aterros. “A logística reversa é uma materialização da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Significa que, para alguns produtos, a responsabilidade sobre o recolhimento após o consumo é de fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores de maneira compartilhada, e o consumidor também entra nessa divisão de tarefas”, afirma Zilda Veloso, do Departamento de Meio Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de determinado produto que possa causar danos ao meio ambiente ou à saúde humana devem criar um sistema de recolhimento e destinação final independente dos sistemas públicos de limpeza urbana. Ou seja, quem pôs o produto na rua tem que ajudar a recolher e evitar que ele vá se acumular nos aterros. “A logística reversa é uma materialização da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Significa que, para alguns produtos, a responsabilidade sobre o recolhimento após o consumo é de fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores de maneira compartilhada, e o consumidor também entra nessa divisão de tarefas”, afirma Zilda Veloso, do Departamento de Meio Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente.
Eletroeletrônicos, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes e
embalagens de óleos lubrificantes são os itens de logística reversa
obrigatória e sobre os quais se vêm fazendo acordos setoriais. Resíduos
hospitalares e embalagens de agrotóxicos já são regidos por
regulamentação específica, que dita procedimentos para sua destinação
adequada, para evitar contaminação de pessoas e do ambiente. O setor de
óleos lubrificantes foi o primeiro a aderir ao acordo setorial, em
dezembro de 2013.
Profissão reconhecida
Os representantes do Movimento Nacional de Catadores de Materiais recicláveis (MNCR) tiveram protagonismo na conferência, defendendo com veemência seus pontos de vista. Foi vitoriosa, por exemplo, uma das mais discutidas propostas do evento, que tratava de alteração na lei com objetivo de proibir toda e qualquer incineração de resíduos sólidos. “São milhares de pessoas que vão perder o seu sustento se materiais recicláveis forem incinerados. Incineração é um monstro, um equívoco, é queimar dinheiro. Materiais recicláveis e orgânicos têm que ser tratados, não incinerados. Só o que não tiver aproveitamento, os rejeitos, é que devem ter essa destinação. É obsoleto e não é ambientalmente, socialmente e economicamente viável”, apontou Vinicius Fonseca, do MNCR do Rio de Janeiro.
Os representantes do Movimento Nacional de Catadores de Materiais recicláveis (MNCR) tiveram protagonismo na conferência, defendendo com veemência seus pontos de vista. Foi vitoriosa, por exemplo, uma das mais discutidas propostas do evento, que tratava de alteração na lei com objetivo de proibir toda e qualquer incineração de resíduos sólidos. “São milhares de pessoas que vão perder o seu sustento se materiais recicláveis forem incinerados. Incineração é um monstro, um equívoco, é queimar dinheiro. Materiais recicláveis e orgânicos têm que ser tratados, não incinerados. Só o que não tiver aproveitamento, os rejeitos, é que devem ter essa destinação. É obsoleto e não é ambientalmente, socialmente e economicamente viável”, apontou Vinicius Fonseca, do MNCR do Rio de Janeiro.
A inclusão social do catador na cadeia de resíduos é considerada um
dos aspectos mais avançados e ao mesmo tempo mais complexos da PNRS. O
papel atribuído a eles na política é de grande relevância. “O catador é
um agente social de transformação que resolve muitos dos problemas que
nós criamos”, resumiu a ministra Izabella Teixeira. São aproximadamente
600 mil trabalhadores que têm na coleta de resíduos sua fonte de renda .
Apesar de a profissão de catador já ter sido reconhecida pela
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), em 2002, as condições em
que esses trabalhadores atuam são precárias, incluindo-se a exploração
econômica de que são alvo, por parte de empresários e atravessadores. “O
catador tem que ser remunerado pelo trabalho. É injusto remunerar pelo
material e não pelo serviço de logística reversa que prestam”, defendeu
Pedro Moura Costa, da BV RIO, empresa que trabalha com créditos de
logística reversa, ou seja, uma forma de quantificar e dar valor de
mercado ao serviço de coletar, recuperar e dar destinação adequada aos
resíduos sólidos, incluindo o material reciclável. “É uma forma de
comércio de ativos ambientais. Os mais conhecidos ativos ambientais são
os créditos de carbono”, explicou.
Ele informou que somente 2% do lixo no país são reciclados e 65%
desse lixo são coletados por catadores. Do material reciclável coletado,
95% são latinhas, com maior valor de mercado. “A contribuição da
indústria com pontos de coleta voluntária tem sido simbólica. A coleta
seletiva fica como um pepino que cai em cima do serviço público”. Para
Pedro, existe discrepância de poder de barganha entre catadores e
indústria. “É uma negociação desbalanceada”, definiu.
EcoDebate, 07/04/2014
domingo, 6 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Conheça os cursos gratuitos e permanentes da escola de jardinagem de SP
Centro financeiro e cultural, São Paulo é uma cidade com custo de vida
alto, mas que, ao mesmo tempo, oferece diversas possibilidades gratuitas
que vão desde festas nas ruas até a participação de oficinas e cursos
regulares. Abaixo uma lista de opções para quem tem interesse na arte de
cultivar plantas.
Curso Municipal de Jardinagem:
Sob coordenação de Marco Antonio Braga, o curso tem o objetivo de
ensinar técnicas básicas de jardinagem e preservação do meio ambiente.
São abordados os seguintes temas: Meio ambiente, árvores, sementeiras,
botânica, frutíferas, floríferas, estudo do solo, arbustos, plantas de
interior, composto orgânico, trepadeiras, forrações, pragas e doenças,
hortas, evolução dos jardins, multiplicação vegetativa e gramados.
Aos interessados, há duas opções de turmas: uma de dois meses (as aulas
acontecem às segundas, quartas e sextas-feiras) e outra de três meses
(as aulas acontecem às terças e quintas-feiras). O curso também pode ser
feito no período da manhã (9h às 11h30) ou tarde (14h às 16h30).
Três turmas devem começar neste mês de março, entretanto as vagas são
destinadas aos inscritos na lista de espera. Confira aqui as próximas turmas para este ano. A apostila do curso está disponível aqui.
Curso de Recursos Paisagísticos:
Também ministrado por Marco Antonio Braga, este é destinado aos que já
realizaram o Curso Municipal de Jardinagem e têm interesse na arte do
paisagismo e entrar em contato com os meios utilizados na criação dos
jardins, possibilitando a formação de uma visão crítica e consciente.
Há duas opções de turmas: segundas e quartas-feiras ou terças e
quintas-feiras. O curso pode ser feito pela manhã (9h às 12h) ou à tarde
(13h30 às 16h30).
Veja aqui a data dos cursos para 2014 e a versão online da apostila do curso.
Curso "Como fazer uma horta:
Com o intuito de demonstrar procedimentos e técnicas de cultivo de
hortaliças, visando melhor aproveitamento das áreas disponíveis para
produção de legumes e verduras de boa qualidade, as aulas são oferecidas
pelo Engenheiro Agrônomo Juscelino Nobuo Shiraki.
Há apenas uma aula na semana, que pode ser realizada no período
matutino (9h às 12h) ou vespertino (13h30 às 16h30). Neste link,
informações sobre as próximas turmas. Apostila do curso de hortas disponível aqui.
Curso Estudo da Família Orchidaceae:
Destinado aos interessados nas técnicas sobre reconhecimento, cultivo e
plantio de orquídeas, este curso também é ministrado pelo Engenheiro
Agrônomo Juscelino Nobuo Shiraki.
No curso será abordada a identificação e morfologia de orquídeas,
formas de multiplicação e locais para cultivo. As opções de turmas são
de terças e quintas-feiras pela manhã (9h às 12h) ou à tarde (13h30 às
16h30). Apostila online do curso aqui e informações sobre próximas turmas aqui.
Os interessados em qualquer um dos cursos devem se matricular
pessoalmente na Escola Municipal de Jardinagem, localizado no Parque
Ibirapura, ou através do site da escola.
Redação CicloVivo
EXTINÇÃO da ARAUCÁRIA
A floresta de araucárias, ecossistema típico da Serra da Mantiqueira, corre o risco de desaparecer. O Planeta Vanguarda conversou com especialistas para saber o que pode ser feito para salvar a árvore símbolo de Campos do Jordão.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Pesquisa sobre consumo de produtos orgânicos - participe
Desculpem a persistencia, ainda faltam algumas respostas para chegarmos a meta.
Olá amigos e amigas,
Me chamo Thomas Feitoza e sou engenheiro florestal da Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da USP.
Eu e minha parceira estamos fazendo uma pesquisa sobre o
consumo de produtos orgânicos.
Peço que quem puder responda este questionário e se não
for inconveniente que compartilhe o formulário via lista de
emails ou facebook.
Segue o link:
https://docs.google.com/forms/ d/1pHj6riRbpLzV7nZ- Zggg7jTRU2drR-Ld3sTzNkOm4Ss/ viewform?usp=sharing&edit_ requested=true
Muito obrigado pela participação
============================== ========================
Thomas Gamper Feitoza
Engenheiro Florestal - ESALQ/USP
Grupo SAF
(12)8149-1440/(19)3375-6531
Olá amigos e amigas,
Me chamo Thomas Feitoza e sou engenheiro florestal da Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da USP.
Eu e minha parceira estamos fazendo uma pesquisa sobre o
consumo de produtos orgânicos.
Peço que quem puder responda este questionário e se não
for inconveniente que compartilhe o formulário via lista de
emails ou facebook.
Segue o link:
https://docs.google.com/forms/
Muito obrigado pela participação
==============================
Thomas Gamper Feitoza
Engenheiro Florestal - ESALQ/USP
Grupo SAF
(12)8149-1440/(19)3375-6531
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Os agrotóxicos, o novo holocausto invisível
"Anualmente, no mundo, cerca de 3 milhões de pessoas se intoxicam pelo uso de agrotóxicos. Mais de 220 mil morrem. Isto significa 660 mortos por dia, 25 mortes por hora. O programa de vigilância epidemiológica dos Ministérios da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde de sete países da América Central, estima que cada ano 400.000 pessoas se intoxicam com venenos", escreve Graciela Cristina Gómez, argentina, advogada ambientalista e escritora, em artigo publicado no sítio Ecoportal, 03-12-2012. A tradução é do Cepat.
Os agrotóxicos, o novo holocausto invisível
terça-feira, 1 de abril de 2014
FLOR-DE-CERA - ( Hoya Carnosa ) - Trepadeira semi-herbácea.
Linda flor! Vamos começar a fazer mudas, esperamos ter sucesso!!
NOME CIENTÍFICO: Hoya Carnosa.
NOME POPULAR: Flor-de-cera, cerinha, flor-de-porcelana.
SINONÍMIA: Hoya australis, Hoya motoskey, Asclepias carnosa.
FAMÍLIA: Asclepiadaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Austrália, China.
PORTE: 5 metros.
FOLHAS: Espessas, rígidas e carnosas, existe variedades com folhas retorcidas e também as variegadas, com cores branco-amarelo.
FLORES: Espetaculares, as
inflorescências são formadas com cachos de flores pequenas, carnosas ,
com o formato de estrela, nas cores brancas a rosadas, são parecidas com
flores de cera, daí o seu nome popular, florescem na primavera.
TRONCO: De formato tortuoso.
LUMINOSIDADE: Meia-sombra.
ÁGUA: Prefere solo
ligeiramente úmido, regar 2 vezes por semana, com pouca água. Durante os
meses mais frios reduza drasticamente a quantidade. Não tolera
encharcamento.
CLIMA: Ameno, prefere temperaturas entre 15 a 25º C.
CLIMA: Ameno, prefere temperaturas entre 15 a 25º C.
PODA: Os ramos sem flores não devem ser podados, no ano seguinte surgirão flores.
CULTIVO: De fácil cultivo, tem um crescimento relativamente lento.
FERTILIZAÇÃO: Para ter uma
florada magnífica, 1 vez durante o inverno, use NPK, fórmula 04-14-08,
sendo 1 colher de sopa, se estiver em vaso pequeno e 3 para vasos
grandes, nunca aplique junto ao caule.
UTILIZAÇÃO: Em vasos, treliças, grades, jardineiras e canteiros desde que tenha suportes para ela se fixar.
PROPAGAÇÃO: Por estacas cortadas no final do inverno ou alporquia.
PREÇO: Em Holambra / SP o vaso tamanho PT17 estava sendo comercializado por R$ 15,00.
FLOR-DE-CERA - ( Hoya Carnosa ) - Mudas comercializadas |
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