segunda-feira, 18 de junho de 2018

Jaracatiá, a fruta brasileira por excelência que quase foi extinta da mata atlântica

Fonte: site organicnews  Por Vera Moreira

(Foto: Jaracatiá Doce & Arte/ Reprodução Facebook)
Já ouviu falar do Jaracatiá?  É uma árvore nativa das matas brasileiras, conhecida popularmente como mamão-bravo, mamão pimenta ou tâmara brasileira. O Jaracatiá solta um leite forte, possui um formato ovalado e tem a cor amarela alaranjada.
Típico de solos férteis, a planta gosta de serras e planícies junto aos cursos d’água e nas clareiras na mata. Por causa do desmatamento, a árvore tem altíssimo risco de extinção. A planta estava cada vez mais rara na natureza…
Mas aí, a ciência descobriu que o fruto é rico como fonte de nutrientes, com propriedades curativas; então a Esalq e outras instituições se aliou às tradicionais famílias da região de Águas de S.Pedro e, em novembro, doaram 450 mudas que foram plantadas do Vale do Itaqueri, interior de S.Paulo.
O Jaracatiá Doces & Artes, de S. Pedro, resgatou a tradição paulista dos doces e uso do tronco da árvore, divulga as propriedades da fruta pelas deliciosas geleias, licores e doces tradicionais. O fruto está sendo usado pela alta gastronomia, como a fruta brasileira por excelência, harmonizando carnes e peixes e um atrativo nas sobremesas.
Clique aqui e conheça melhor a história e o resgate da fruta brasileira Jaracatiá
Assista ao vídeo produzido pela Esalq:

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Doenças e Pragas Que Atacam Os Morangos

Fonte: site http://flores.culturamix.com/

Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela também serve para produzir sucos e iogurtes. A fruta geralmente é consumida com algum aperitivo, misturada ao creme de leite ou leite condensado. Uma verdadeira maravilha dos deuses! Embora o morango tenha um sabor conquistador, não é nada fácil ter uma plantação da fruta no seu quintal, até porque ela é frequentemente atingida por  pragas e doenças quando não está sendo bem cuidada. Neste artigo, você vai aprender a lidar com as pragas que atingem os morango e como elimina-las estes indesejáveis bichinhos.

Doenças

Confira Abaixo As Doenças Que Podem Afetar a Saúde Do Seu Morangueiro.

  1. Antracnose: É uma doença causada por um fungo  (Colletotrichum gloreosporioidis, C. acutatum e C. fragariae). Na planta, atinge regiões como  estalões, pecíolo, pedúnculo, fruto e coroa do morangueiro provocando estrangulamentos nessas partes. Segundo especialistas, por atingirem diversas áreas da planta, a doença pode ser de difícil tratamento:  “Nos frutos as lesões são arredondadas, aprofundadas e firmes. As manchas podem ser escuras ou marrom claro, tornando-se alaranjadas no centro quando ocorre a produção de esporos (“semente da doença”)”. Em cada uma dessas partes, a doença produz um sintoma diferente podendo levar a morte de folhas e frutos quase que instantaneamente.
  2. Micosfarela: Sabe a micose que atinge nossos pés muito úmidos em dias de verão? Os morangueiros também podem sofrer com alguns fungos como o Mycosphaerella fragaria. Esta doença ataca principalmente as folas da planta, deixando-as com aspecto envelhecido.  Segundo profissionais: “as folhas, a lesão inicia com uma pequena mancha de coloração púrpura, que aumenta até 3-6 mm de diâmetro. O centro torna-se marrom, evolui para cinza e finalmente branco nas folhas maduras.”. Essa “micose” pode atingir outras áreas do morangueiro como estalões, pecíolos e cálices onde as lesões são bastante semelhantes as da folha.
  3. Mofo cinzento: Esta doença é muito importante e pode estragar o morango de vez, sendo impossível a sua ingestão. Geralmente a doença deixa o fruto podre e pode começar um ulcerações bem pequenas ao lado do mesmo, que se espalham com o passar do tempo: “O tecido infectado é marrom claro, e posteriormente desenvolve abundante massa de micélio e esporos de aspecto cotonoso”. Com alta umidade e temperaturas quase amenas, a doença pode se propagar ainda mais atingindo toda a planta. No inverno, o fungo pode se tornar ainda mais resistente.
  4. Furiose: Tal doença atinge as folhas do morangueiro e é causada por  causada por Fusarium spp. Com altas temperaturas, a doença começa a se manifestar de forma agressiva, fazendo com que as folhas murchem e caiam, matando todo o morangueiro. Segundo especialistas: “Em condições de temperatura amena, as folhas amarelecem, em vez de murcharem.”.
  5. Mancha angula: Finalmente uma bacteriose! Todas as doenças acima são causadas por fungos , os principais vilões do morangos. A doença é provocada pela bactéria Xanthomonas fragarie Kennedy & King. De acordo com profissionais da área, é uma doença grave e de difícil tratamento: “Os sintomas iniciais são pequenas manchas (pontos) aquosas na porção inferior da folha. As lesões aumentam e formam lesões angulares”
  6. Oídeo: É causada pelo  Sphaerotheca macularis. é uma doença considerada severa pelos profissionais da área e que atinge todo o morangueiro: “O Sintoma característico é a presença de micélio e esporos do fungo (pó branco) em ambos os lados da folha. Nas folhas, podem ocorrer deformações, como enrolamento de bordas, principalmente, se a infecção iniciar antes de seu completo desenvolvimento.”. Quando a planta é cultivada em estufa plásticas, a doença pode ser fatal para os morangos: “Flores e frutos, em todos os estádios de desenvolvimento, são suscetíveis. Frutos maduros permanecem firmes e carnudos com profuso micélio branco sobre a superfície” explicam os profissionais especializados.

Pragas

Confira Abaixo As Principais Pragas Que Afetam a Saúde Do Seus Morangos Sem Dó Nem Piedade.

  1. Pulgões: Eles são a porta de entrada para a morte de muitas plantas. Quando atingem os morangos, os danos podem ser fatais: “O dano dos pulgões ao morangueiro é devido à sucção da seiva da planta e pela possível transmissão de viroses que levam ao enfraquecimento e eventual morte da planta”. Geralmente, os pulgões são pargas esporádicas muito comuns ao sul do Brasil.
  2. Lagarta-rosca: Ela pode ser a grande vilã dos morangos. Diversos fatores naturais podem fazer com que o seu morangueiro fique infestado dessas pragas. Segundo profissionais, são eles: “textura do solo (ocorre especialmente em solos soltos e arenosos); umidade do solo (solos de boa drenagem e capacidade de se manterem arejados); temperatura do solo (em períodos secos e de intensa insolação, pode reduzir a mortalidade e/ou o dano); hospedeiros alternativos antecedentes e precedentes (podem favorecer a incidência e quantidade de lagarta rosca).”. O mais comum é que esta praga ataque as plantas ainda jovens e na região do colo pouco desenvolvido. Durante a noite, elas sobem a planta para se alimentar e durante o dia ficam encrustadas no solo.
  3. Ácaros: Os ácaros são bichinhos muito incômodos e muito difíceis de serem eliminados dos morangos. Os que mais atingem a planta são o ácaro branco e o rajado. Ambos são muito comuns ao Sul do Brasil. A maioria deles são bem minúsculos e por isso sua eliminação é bastante preocupante. Os dois insetos tem o corpo de formato oval e podem levar a planta a morte, pois ela irá parara de produzir frutos.
  4. Bicho-tromba: “É uma praga esporádica nas lavouras de morango. Ocorre em alguns anos, noutros não. As causas desta inconstância são desconhecidas. No Sul do Rio Grande do Sul, não tem sido freqüente” explicam os profissionais da área. Os insetos adultos e que já possuem trombas desenvolvidas podem consumir as folhas dos morangueiros de forma rápida. As larvas do bicho tromba possuem uma coloração creme e podem ser ainda piores: “As larvas atacam as plantas na região da coroa ou colo, cavando galerias curtas (aproximadamente do tamanho do próprio corpo) e aí se localizam, provocando o tombamento e a morte das plantas.”.
Escrito por Jéssica Monteiro da Silva

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O guabiju, conheces?? mais uma nativa desconhecida

Extraído do site http://frutaspoa.inga.org.br/
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guabira-guaçú, guabiroba-açú, arrayán indígena, guajabo negro. Em guarani: yguabi-jy (=fruta que se come) e ygua-pi-jy (=fruta de casca rija), guaviyiu ouguaiavayú (= fruto com penugem)
Nome Científico: Myrcianthes pungens (Berg) Legr.
Família Botânica: Myrtaceae

O guabiju, por causa da coloração quase negra da casca, é muitas vezes confundido com a jabuticaba, mas, ao contrário desta, não mostra os frutos aderidos ao tronco. Os frutos são bagas globosas, de coloração roxa-escura, recobertos por uma fina lanugem de casca áspera e resistente mesmo no fruto bem maduro.  A polpa tem cor e textura semelhante a da uva, bem equilibrada entre doçura e acidez e apresenta teor de água superior a 40%. Na maioria das vezes cada fruto contém uma semente; às vezes, duas grudadas. As sementes são marrons, uma ou duas por fruto e ocupam boa parte da polpa suculenta e esbranquiçada.
Seus frutos são muito apreciados pela avifauna e fauna silvestre em geral, o que torna esta espécie indicada para recuperação de áreas degradadas e para compor sistemas agroflorestais. O tempo de vida é estimado em torno dos 50 anos; em indivíduos jovens a frutificação tende a ser massiva.

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Quanto à época de início de frutificação, a literatura traz informações bastante desencontradas que variam desde “os 4 anos de idade”, “entre 7 e 8” e “após 10 anos de vida”, por exemplo. A variabilidade genética é bastante alta, sendo encontrados indivíduos com florescimento e frutificação precoces ou tardios; com frutos grandes, com muita polpa e sementes pequenas e vice-versa, entre outras características. 
À semelhança de outras frutas nativas, o guabiju é tradicionalmente utilizado no ambiente doméstico para o consumo in natura- “da planta para a boca”- mas também na elaboração de doces, licores e curtido em cachaça. A colheita dos frutos deve ser feita com tesoura, para que parte do pedúnculo seja mantida junto ao fruto evitando que a casca se rompa. Colhido assim e mantidos em geladeira, conservam-se por vários dias.
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O fruto possui diversas vitaminas que auxiliam no combate a anemias. As folhas desta planta são popularmente utilizadas no tratamento de diarréias. O chá das cascas e das folhas é indicado para disenterias e para regular as funções intestinais. Indígenas kaiowá e guarani utilizam a casca para dores estomacais.

As flores são melíferas.
A casca, ramos e folhas têm propriedades taníferas. Tem um bom potencial ornamental por conta de sua massiva floração.  É uma espécie indicada para arborização rural e urbana, pois suas raízes não levantam a pavimentação e seu crescimento é lento.

É uma árvore que atinge até 15 metros de altura, formando copa baixa e arredondada quando em ambientes abertos, semidecídua. A maioria dos guabijuzeiros apresenta um só fuste, geralmente curto, levemente tortuoso e nodoso. A casca é lisa e desprende-se em placas, tal como a da goiaba vermelha, o que confere ao tronco um aspecto manchado, maculado. As folhas são verde-escuro, relativamente rígidas e providas de um espinho apical, que conferiu à espécie o epítetopungens, de pungente. Os ramos novos são pilosos e de aspecto aveludado. A nervação secundária, numerosa e bastante visível nas duas faces da lâmina foliar.

A propagação dá-se por sementes. Estas necessitam de luz para germinarem, sendo categorizadas como fotoblásticas positivas. A taxa de germinação inicia em torno de 30 ou 40 dias após semeadura. Sobre a taxa de germinação, não há consenso na literatura especializada: ora é considerada alta, ora média conforme os autores. Assim como no caso de outras mirtáceas, as sementes de guabiju não toleram dessecação e, segundo pesquisas, um mês de exposição ao ar é suficiente para ressecar o embrião, deixando-o escurecido e quebradiço. O período mais indicado para semeadura é entre fevereiro e abril. O crescimento é considerado bastante lento: mudas em torno de 6 meses de semeadura apresentam entre 7 e 10 cm de altura.

Floresce de setembro a dezembro e frutifica de fevereiro a abril.

Espécie pioneira, preferencialmente associada à interior de matas e beiras de cursos d’água.
Distribui-se desde o norte do Uruguai, Argentina, Bolívia e Paraguai. No BR ocorre de SP até o RS, nas Florestas Semideciduais de Altitude e nas bacias do Rio Uruguai e Paraná. Em nosso estado ocorre ainda na depressão central, no planalto e no Escudo Riograndense. Em Porto Alegre é espécie pouco freqüente.

domingo, 3 de junho de 2018

Desidratador Solar De Alimentos Fácil de Fazer



Fábio Guimarães ensina de forma fácil e pratica

como fazer um desidratador solar de alimentos,

com materiais de simples de trabalhar e comum.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Projeto de incentivo a compostagem é rejeitado em Porto Alegre

Reciclar e compostar é preciso!

Com 16 votos contra e 12 favoráveis, a Câmara Municipal de Porto Alegre​ REJEITOU o projeto de Lei 206/14, do vereador Marcelo Sgarbossa​ (PT). Ao longo deste ano, cerca de 500 pessoas enviaram emails pressionando pela aprovação da proposta, que cria o programa Composta Porto Alegre.

"Há uma insensibilidade do Legislativo Municipal com as demandas da cidade e da urgência de ações sustentáveis. Rejeitar uma iniciativa que traria inclusive economia  para o Município  não é aceitável. Nós seguiremos propondo e reapresentando projetos que busquem construir uma cidade mais humana", concluiu Sgarbossa.

Para  saber como votaram as vereadoras e vereadores,  clique aqui e veja a lista completa de votação, disponível também nos comentários.

Compostar preserva o meio ambiente, gera renda e reduz os custos para o poder público.


Vamos continuar lutando e compostando!

O que prevê o programa

- O nosso programa visa a incentivar os meios para implantar sistemas de compostagem em escolas e instituições públicas e privadas.
- Incluir a compostagem em empreendimentos de habitação de interesse social. 
- Implantar mecanismos de corresponsabilização para aproveitar alimentos nas feiras livres.
- Orientar Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em grandes conglomerados geradores de resíduos, como supermercados, shoppings e atacadistas. 
Vamos seguir trabalhando por políticas públicas sustentáveis! 

Mais de 60% dos resíduos são compostáveis

Diariamente 1.200 toneladas de resíduos são levadas de Porto Alegre ao aterro que fica há 100 km, em Minas do Leão. E 61% desses resíduos são compostáveis e poderiam ter outro destino bem mais sustentável.  

O custo diário da remoção desses resíduos para a capital gaúcha é de quase R$ 500 mil.


     

terça-feira, 29 de maio de 2018

Como, Quando e Porque Podar suas árvores frutíferas?



Com a chegada do frio, o agricultor precavido sabe que está chegando a hora correta. Começa a amolar as ferramentas, limpa as lâminas impregnadas de ferrugem por estarem guardadas desde o ano anterior, engraxa a mola da tesoura e afia o serrote. O ritual do corte está para começar. Todo ano é a mesma coisa. Mas porque fazer ? Por que deixar esse ao aquele ramo ? Qual o verdadeiro objetivo da Poda ? Devo ou não devo cortar ?

Essas são perguntas que mais ouvimos desde um simples possuidor de uma fruteira de fundo de quintal até um grande fruticultor. Mas quais são as finalidades desta habilidosa arte milenar, a poda, que dela depende em grande parte a explosão da vida na primavera que virá a seguir, a fartura e a qualidade da colheita de qualquer pomar.

Muito embora seja praticada para dirigir a planta segundo a vontade do homem, como no campo da estética em algumas árvores, arbustos e jardins ornamentais, em fruticultura, ela é utilizada para regularizar a produção e melhorar a qualidade dos frutos.


A poda é umas das práticas culturais mais antigas realizadas em fruticultura que, juntamente com outras atividades não menos importantes, torna o pomar muito mais produtivo.


Alguns autores chegam a citar a poda como uma espécie de bisavó da enxertia e da hibridização, citando que foi um jumento que, devorando os sarmentos de uma videira, deu aos nauplianos a idéia de podá-la. Verdade ou não, o fato é que ela se tornou imprescindível no manejo de pomares frutíferos, principalmente.


CONCEITOS E IMPORTÂNCIA DA PODA:


Existem diversos conceitos para o termo poda dentre os quais:

- É o conjunto de cortes executados numa árvore, com o objetivo de regularizar a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal;
- É a arte e a técnica de orientar e educar as plantas, de modo compatível com o fim que se tem em vista;
- É a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das plantas frutíferas, com o objetivo de estabelecer o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação.
- É a remoção metódica das partes de uma planta, com o objetivo de melhorá-la em algum aspecto de interesse do fruticultor.


Poderíamos continuar com vários conceitos, mas como podemos notar, tudo se resume em cortar para direcionar e equilibrar. Com uma boa filosofia de interpretação, podemos até considerar a poda como uma autêntica cirurgia. Quando a decisão foi de podar, é porque todos os parâmetros indicaram que ela é necessária. Mas qual é a importância de se podar ?


A importância de se podar varia de espécie para espécie, assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra, ela é praticamente dispensável. Com relação à importância, as espécies podem ser agrupadas em:

- Decisiva: Videira, pessegueiro, figueira.
- Relativa: Pereira, macieira, caquizeiro.
- Pouca importância: Citros, abacateiro, mangueira.


O podador, deverá fazer uso de seus conhecimentos e habilidades, onde um gesto seguro reflete a convicção de quem acredita que a interferência humana é imprescindível para modelar um pomar. Na natureza, as plantas crescem sem qualquer modelamento, buscam sempre a tendência natural de crescerem em direção à luz, tomando a forma vertical, e com isso perdem a regularidade de produção.


Toda a importância da arte de usar a tesoura, não está em simplesmente cortar esse ou aquele ramo, dessa ou com aquela espécie. Cada fruteira tem o seu hábito específico de frutificação, tendo conseqüentemente, exigência muito diversa quanto à poda. E quanto a isso, devemos então entender o básico de como funciona a planta frutífera, para adaptarmos a cada espécie que pretendemos podar. Com citamos anteriormente, o podador assemelha-se a um cirurgião, e como tal, não opera sem entender como funciona o organismo que ele está lidando.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Como plantar e cuidar da grama amendoim!

Fonte: blog sthill jardim de idéias

Com o nome científico Arachis Repens, a grama amendoim é uma espécie da família Fabaceae, nativa do Brasil. Também conhecida como amendoim-rasteiro, amendoim-forrageiro ou amendonzinho, essa espécie é muito utilizada para forração. 

Escolher a grama amendoim tem diversas vantagens: ela não precisa de podas periódicas, é excelente para combater a erosão, ajuda a segurar o solo - especialmente em ladeiras – e auxilia nas composições de lindos jardins por conta da sua flor amarela. 

Suas raízes conseguem fixar o nitrogênio da terra - mesmo em solos pobres e de pouco nutrientes. Por isso é chamada de adubação verde, a técnica de plantar a grama para gerar nitrogênio no solo e beneficiar qualquer tipo de produção, seja de chácaras ou quintais.

Vamos plantar? 

Primeiramente, você precisa escolher um local de plantio adequado, pois a grama amendoim é muito sensível e não tolera lugares muito frios com geadas e pisoteio.

Solo: precisa ser rico em matéria orgânica e enriquecido antes do plantio. Não se esqueça da drenagem de solo, é importante que não acumule água.

Plantio por semente: a dica é fazer a germinação das sementes. Para isso, faça covas espaçadas  - 10 centímetros entre cada uma - e coloque três sementes por espaço. Regue com frequência! 

Plantio por mudas: esse tipo de plantio é fácil de pegar e se alastra com mais rapidez. Faça covas espaçadas de 10 centímetros e coloque uma muda por espaço. Regue com regularidade!

A espécie prefere ambientes com sol pleno, mas suporta meia sombra.  Por ser muito delicada, preste bastante atenção com o desgaste de pisoteio. 

E para deixar a grama com um aspecto bonito, a recomendação é utilizar o aparador elétrico STIHL FSE 41, que é indicado para serviços de corte das bordas de canteiros e gramados. Leve e ergonômico, se adapta ao perfil do usuário através da regulagem do ângulo de trabalho, do tamanho da haste e das posições de encaixe do cabo. 

Mãos à obra? Compartilhe com seus amigos e fique sempre de olho no nosso blog. Até a próxima!

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Por que há 121 alimentos brasileiros correndo o risco de desaparecer?

ONG lista ingredientes e produtos da culinária brasileira que podem sumir do mercado por queda na demanda ou mudanças ambientais e sociais

Foto: Divulgação

A grumixama, fruta típica do Sudeste, era comum nas árvores das grandes cidades da região. Com o fim dos pomares nas casas, desapareceu da boca e da cultura local
Queijo da serra da canastra, goiabada cascão, palmito juçara, mel de abelha jataí, queijo coalho, pequi, pirarucu, umbu, pitanga. Essa lista não apenas elenca uma série de frutas, produtos e ingredientes tradicionais usados na gastronomia brasileira.
Ela é também uma parte da lista de alimentos brasileiros que correm risco de sumir do mercado, de acordo com a ONG Slow Food International. No Brasil, a lista divulgada pela ONG em 2016 tem 121 alimentos. Entre eles, 35 têm origem na culinária indígena.
A Slow Food é uma organização mundial que defende alimentação de qualidade e sustentável. O projeto Arca do Gosto, conduzido pela ONG, cataloga produtos gastronômicos - processados ou naturais - que tenham papel importante na cultura, na história e nas tradições de comunidades no mundo todo e cuja produção esteja ameaçada por razões sociais, econômicas ou biológicas.

Por que alimentos desaparecem

Os alimentos podem desaparecer do mercado por vários motivos. De acordo com Glenn Makuta, articulador em redes da Slow Food International, os motivos podem ser a queda na demanda e no consumo, a desestruturação de comunidades produtoras e a diluição de costumes culturais de cultivo.
Modelo de produção agrícola
Esta é a principal pauta de combate da ONG: o modelo de produção agropecuária que prioriza o plantio e criação massivos de um número limitado de espécies vegetais e animais.
Apenas 12 espécies de plantas correspondem a 75% da produção alimentícia, enquanto mais de 90% da criação global de animais para produção de alimento é composta por apenas 15 espécies de mamíferos e pássaros.
Esse modelo acaba fazendo com que seja mais vantajoso para os produtores o cultivo ou criação de um número limitado de espécies - e, de geração em geração, eles diminuem ou abandonam o cultivo ou produção de determinado alimento.
Alimentos industrializados
O aumento no consumo de alimentos industrializados, puxado pela propaganda das corporações desse segmento, também é um fator que gera queda de demanda por produtos naturais e pratos tradicionais e acaba impactando na produção.
Desequilíbrio causado pelo homem
Há também os casos em que a produção ou criação de determinado alimento é impactada por mudanças socioambientais - do desalojamento de comunidades ribeirinhas para a construção de uma hidrelétrica ao fim de uma espécie vegetal devido ao desmatamento.
Além de ameaçarem aspectos fundamentais da construção da identidade cultural dos povos do planeta, o modelo vigente também é prejudicial para o meio ambiente.
A ONU defende que a biodiversidade é fundamental para a segurança alimentar e nutricional, já que o excesso da criação ou cultivo de determinada espécie desequilibra as outras camadas do ecossistema.

Como resgatar um alimento ameaçado

De acordo com Makuta, não há manual para tirar um alimento da lista de ameaçados - cada caso é um caso. Para determinada fruta, talvez a solução seja incentivar seu consumo e plantio, fortalecendo a cadeia produtiva.
Para uma espécie de peixe, no entanto, talvez seja preciso frear o consumo até que as comunidades que o pescam se reestruturem, já que um aumento excessivo de demanda pode ser ainda pior para a cadeia produtiva.
Para cada alimento na lista, a ideia de “consumo sustentável” pode ter um significado diferente. No entanto, o resgate de hábitos de agricultura familiar e o consumo responsável de alimentos in natura pode ser um dos caminhos.
O pomar no fundo do quintal, que perdeu espaço para as varandas gourmet nas grandes cidades, é uma maneira de resgatar o plantio de alimentos como o cambuci, a guabiroba ou a grumixama, por exemplo - frutas típicas do sudeste que estão na lista de alimentos extintos e são desconhecidas das gerações mais novas nas últimas décadas.
Além disso, a compra de alimentos de pequenos produtores e a diminuição no consumo dos alimentos industrializados é uma maneira de diminuir a demanda do plantio de culturas massivas por parte da indústria de alimentos, diversificar a alimentação por meio de produtos locais e contribuir para o reequilíbrio do sistema.
A Slow Food promove um festival para chamar atenção para os ingredientes e alimentos na lista. Este ano, a ONG convidou chefs, nutricionistas, produtores e gastrônomos para ministrarem aulas, oficinas ou jantares usando alguns dos produtos ameaçados, para conscientizar sobre a maneira mais sustentável de consumi-los - seja aumentando o consumo, seja procurando produtores sustentáveis ou então diminuindo a procura.

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“ Nós não herdamos a terra de nossos país, apenas a tomamos emprestado de nossos filhos”. ditado Hindu  

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
                                                              Cora Coralina (poeta de Goiás)

Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor. Paulo Freire

"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências." Ingersoll


 "Do que adianta construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?”“,Érico Veríssimo

Decio Machado Monteiro

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Vinagreira – Hibiscus sabdariffa, ornamental, medicinal e comestível.


  • A vinagreira é uma planta subarbustiva, florífera e muito versátil, conhecida no mundo todo por suas qualidades como ornamental, medicinal e comestível. A ramagem é avermelhada, ereta e ramificada desde a base enquanto que suas folhas são verde-escuras, alternas, estipuladas, de margens serrilhadas e profundamente lobadas em três a cinco divisões. As flores surgem no outono e inverno, e duram apenas um dia. Elas são solitárias, sésseis, brancas a amarelas, com um cálice robusto e carnoso na base, de cor vermelha intensa. O fruto é uma cápsula, de formato ovalado e cor vermelha, com três a quatro sementes pardas.
No jardim, a vinagreira presta-se para plantio isolado ou em grupos, como em maciços por exemplo. Também é uma excelente opção para canteiros junto a muros. Além disso, por ser de rápido crescimento e comportar-se como bienal, é interessante seu uso como uma cerca-viva temporária. Sua folhagem, textura e flores remetem ao estilo tropical.
É comum seu plantio em hortas e jardins de ervas, por suas propriedades medicinais e partes comestíveis. Ricas em ferro e de sabor picante, as folhas da vinagreira podem ser utilizadas como verdura, em saladas e cozidos, como o famoso arroz de cuxá, típico da gastronomia maranhense. Os cálices também prestam-se para o feitio de sucos, chás, compotas, geléias, conservas, licores, vinhos e xaropes. Curiosidade: Da ramagem da planta ainda se podem extrair fibras têxteis, com diversas aplicações industriais.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de perene, a vinagreira deve ser conduzida como anual ou bienal, pois perde a beleza e o vigor com o tempo, necessitando de replantio. Suscetível ao ataque de nematóides, que enfraquecem as plantas de forma gradual. Por este motivo não é indicado replantá-la anualmente no mesmo local. No tolera frio intenso ou geadas. Multiplica-se por sementes postas a germinar em estufa no fim do inverno.
Categorias: Diretório de Plantas

Medicinal:

  • Indicações: Falta de Apetite, Cólicas Espasmódicas, Varizes, Hemorróidas, Febre, Má digestão, Infecções da pele, Hipertensão, Obesidade
  • Propriedades: Diurética, Depurativa, Aperitiva, Vasodilatadora periférica, Antiescorbútica, Anestésica, Aromatizante, Laxante suave, Digestiva, Calmante, Emolientes, Estomáquica, Hipotensora, Afrodisíaca, Tônica, Colerética
  • Partes Utilizadas: Folhas, Flores e Raízes

Alerta:

Não é recomendado o uso durante a gravidez e lactação.

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...