quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Conheça os benefícios da batata doce


Tubérculo é importante fonte de vitaminas e beta-caroteno


Conheça os benefícios da batata doce  Betina Humeres/Agencia RBS
A batata doce possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura Foto: Betina Humeres / Agencia RBS

A batata doce pode ser uma boa opção para todos os momentos de uma refeição. Cultivada na Ásia e na América Latina, ela não tem nada a ver com a batata inglesa: mesmo com o nome familiar, as duas não partilham da mesma identidade. A primeira é uma planta perene, enquanto a segunda é um tubérculo. Em um regime que visa o emagrecimento ou para aumentar as energias, a batata doce sai à frente na disputa.
Suas variedades são muitas, podendo chegar a 500 espécies. Na cozinha, é comum ver sua variedade mais alaranjada. Ainda assim, de maneira geral, a batata doce é um coquetel de vitaminas A, B2, B5, B6 e C. Uma compilação ideal para manter os benefícios do sol à flor da pele, mas também para lutar contra a diabetes e a hipertensão.
O tubérculo possui também cobre, manganês e antioxidantes. Além disso, ela possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura. Mais importante ainda, o consumo de batatas doces é recomendado por médicos por suas substâncias antimutagênicas, que ajudam a prevenir a formação de células cancerígenas.

Batata doce em qualquer ocasião
O sabor açucarado, que não parece em nada com o gosto da cenoura apesar da cor parecida, distingue a batata doce. Ela consegue acomodar-se a todos os momentos da refeição, da entrada á sobremesa. Para os mais difíceis de agradar, o ingrediente, assado, acompanha bem carnes. Quem adora cozinhar pode também tentar transformá-la em uma sobremesa, fazendo compotas, doces, biscoitos e até sorvetes.
AFP

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Orquídea Phalaenopsis, flores com longa duração para dentro de casa

Extraído do  blog Jardim de Helena em www.gaucha.com.br/jardimdehelena

Autoria: Eng. Agr. Helena  Schanzer

A orquidea da espécie Phalaenopsis é a melhor orquídea para cultivar dentro de casa. É uma flor delicada e resistente, além de ser de fácil cultivo.  A origem da Phaleonopsis é a Ásia tropical,  Tailândia,  e a que vemos por aqui é um híbrido. A floração pode ser branca até rosa pink ou amarela e dura até 3 meses. Vale a pena investir nesta  orquídea, ela enfeita a sala, a sacada, o escritório e dura muito tempo.  Não tem perfume. Dica: depois que a flor morre, corte a haste e deixe um cabo curto e as folhas. Coloque num local que receba luminosidade natural (nada de sol direto), regue com pulverizador que na primavera ela florescerá novamente. Lembre de adubar com fertilizante líquido! 
phalaenopsis
Orquídea Phalaenopsis, floração cor de rosa – Foto: Pixabay
A orquídea Phaleanopsis não gosta do  frio, tampouco de geada, nem do ar condicionado e do vento.  Para regar prefira borrifadores e pulverize uma neblina suave sobre o solo e sobre as folhas para umidificar o ar. Jamais molhe demais porque as raízes apodrecem.
Phaleanopsis e mini hera- arranjo sofisticado
Phaleanopsis e mini hera- arranjo sofisticado – Foto: Helena Schanzer
Caminhando nas ruas no Rio de Janeiro fiquei encantada com as orquídeas Phalaeonopsispenduradas nas árvores em Ipanema, no Leblon e na Barra. Os cariocas fixam orquídeasnos troncos das árvores dos passeios tanto nas ruas movimentadas, como nas ruas calmas, a uma altura que nenhum pedestre alcança.  E as orquideas Phalaenopsis  florescem e e enfeitam a cidade. Criam uma atmosfera aconchegante. Podemos encontrar orquideas  da espécie Phalaenopsis de diversas cores e tons, confere a galeria de fotos. Difícil mesmo é escolher qual delas levar para casa, não é?

Cuidado com árvores que entopem canos como a figueira-de-vaso (o Ficus benjamina!)


Extraído do  blog Jardim de Helena em www.gaucha.com.br/jardimdehelena

Autoria: Eng. Agr. Helena  Schanzer


Ficus-benjamina common wikimediaExistem diversas árvores da espécie Ficus que são nativas do Rio Grande do Sul e são imunes ao corte pela legislação, ou seja, não podem ser cortadas. Em situações especiais podem ser transplantadas mediante autorização da prefeitura. As figueiras nativas do sul* são das espécies: Ficus enormis, Ficus guaranítica, Ficus insipida, Ficus** luschnatiana, F. Monckii** e Ficus organensis**, todas árvores de grande porte que devem ser plantadas na terra em espaços abertos amplos e ensolarados. Farei um post mais adiante sobre esta árvore magnífica.

Neste post falarei sobre uma espécie de figueira exótica, o Ficus benjamina*** que se adaptou muito bem no Brasil. O Ficus benjamina é uma árvore perene de 10-15 metros de altura, nativa da India, China, Filipinas, Tailandia, Austrália e Nova GuinéCuidado ao usar esta árvore! Ela  é muito usada como planta ornamental dentro e fora de casa.  É usada em vasos e tolera ambientes ventosos, frio, inverno rigoroso, verão quente e seco, ou seja, é super resistente e o seu grande problema é o sistema radicular super agressivo.  As raízes desta árvore entopem canos, arrebentam os vasos (mesmo os de cimento), rompem calçadas e as raízes vão causando o maior estrago por onde se alastram. Também é provida de raízes aéreas. Esta espécie de Ficus benjamina,  exótica, quando pequena até se pode cultivar em vasos, mas conforme crescem vão ficando enormes e não se deve replantar em qualquer lugar em função das raízes poderosas e do tamanho adulto da árvore. Se for plantar no solo, plante em locais grandes, sem calçadas, sem redes elétricas aéreas, nem tubulações de qualquer espécie. No final do post mostro para vocês os estragos que uma árvore destas causou numa floreira de um apartamento, entupindo toda tubulação. É impressionante!

Foto: Common wikimedia – Ficus benjamina em vaso.
 Ficus benjamina variegata em vasinho quando pequeno
Foto: PIXABAY – Ficus benjamina variegata pequeno em vaso no interior de casa.





Pixabay Ficus-benjamina
Foto: Pixabay Ficus-benjamina plantado na terra – observe que está pequeno e podado.
Ficus benjaminha da foto abaixo foi plantado na floreira da sacada de um apartamento. Olha as raízes que ocuparam a parte interna da tubulação, obstruindo o cano do pluvial e causando o alagamento da sacada. Foi preciso quebrar o cano para remover do seu interior as raízes do Ficus benjamina. Olha o formato das raízes: ficaram como o cano onde estavam alojadas.
ficus e raízes
Foto: Helena Schanzer – raízes do Ficus benjamina no formato da tubulação de água que o Ficus invadiu.


Foto: Helena Schanzer – raízes do Ficus benjamina como ficaram depois                                                                                               de retiradas de dentro do cano
floreira onde estava o ficus
Foto: Helena Schanzer – Olha a floreira onde foi plantado o Ficus benjamina
LOCAL ONDE O CANO TEVE Q SER QUEBRADO
Foto: Helena Schanzer –  cano que teve que ser quebrado para retirar as raízes da árvore                                                                       Ficus benajmina que estava obstruindo
raízes 2
Foto: Helena Schanzer – raízes da árvore Ficus benjamina no formato da tubulação de água que o Ficus invadiu.

*Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil/Harry Lorenzi. Nova Odessa, SP. Editora Plantarum, 1992. Brasil.
*Árvores do sul:guia de identificação & interesse ecológico. Paulo Backes & Bruno Irgang. Clube da árvore. Instituto Souza Cruz. 2002.
***Árvores exóticas no Brasil, Harry Lorenzi  et alli. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum, 2003. Brasil.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Conheça a planta Fisális, muito fácil de cultivar e com fruto saboroso

Extraído do  blog Jardim de Helena em www.gaucha.com.br/jardimdehelena

Autoria: Eng. Agr. Helena  Schanzer


frutinha conhecida como Fisális (ou Joá) ou Physalis angulata pode ser encontrada no supermercado embalada como fruta exótica (na verdade é uma planta nativa do Brasil) e costuma ser usada para enfeitar doces finos. É uma planta herbácea muito fácil de cultivar, tem um fruto saboroso levemente ácido e rico em propriedades medicinais. O pequeno arbusto tem ciclo anual e ressemeia facilmente.  Nativa de quase todo Brasil, ela é quase um matinho.  Precisa de sol e poucos cuidados,  regar de vez em quando. O solo não precisa de adubação. A flor é pequena e amarela. O fruto cor de laranja com uma casca fina é usado na decoração de doces de chocolate.
flor fisalis
Foto: Helena Schanzer – Fisális, flor da planta
 Fisális, flor da planta
Foto: Pixabay – Fisális, casca na cor verde que recobre o fruto
fruto fisalis
Foto: Helena Schanzer – Fisális, casca que recobre o furto amadurecendo
 Fisális, flor da planta
Foto: Pixabay – Fisális, frutos quase prontos da planta
fisális
Foto: Pixabay – Fisális, fruto pronto para comer e a casca seca decorativa

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Venda de Humus, pode render um bom dinheiro.


Boa tarde! Se o esterco dos animais é um problema na sua propriedade, se as frutas e ou verduras estragaram por problemas climáticos, a produção de humus é uma solução.
No sítio do meu amigo Roberto, estamos planejando o início de uma criação de minhocas da califórnia e produção de humus. Já tenho as matrizes em casa. Caso alguém queira adquirir alguns exemplares, podemos atender.ok

 O número ideal para início de uma criação é de mil (1.000) minhocas por metro quadrado de canteiro. Elas atingem a idade adulta com 60 a 90 dias e produzem de dois a dez ovos. O período de incubação é de 21 a 28 dias.

O minhocário deve ficar em local protegido de ventos, chuvas e de insolação direta. A alimentação, meio de cultura ou substrato pode ser feita somente com esterco curtido e sem contaminação, ou, se houver disponibilidade, também com palha de capim misturada ao esterco, em partes iguais e restos de hortaliças. A água deve ser pura (sem contaminação). A umidade ideal tem de estar em torno de 75%. Para verificar isso, é só encher a mão com o substrato e apertar. Se saírem pequenas gotas de água entre os dedos, está no ponto. A temperatura, por sua vez, pode variar de 18ºC a 23ºC.

minhocário caseiro


A criação deve ser feita em tanques, caixas ou montes. Para tanques, as dimensões devem ser de 40 cm de altura, 1 a 2 metros de largura e comprimento variável. As paredes podem ser feitas com tijolos e o piso com cimento, para facilitar o manejo, mas pode ser feito também na terra. Os pisos de cimento devem ter uma declividade de 2%, com drenos. Galinhas, pássaros e formigas são inimigos naturais e precisam ser controlados. Por isso, recomenda-se dispor uma pequena camada de capim em cima do substrato para proteger as minhocas. É preciso também evitar incidência de plantas invasoras.

 A transformação do substrato em meio de cultura em húmus varia de 45 a 60 dias. Após esse período, o húmus tem de ser retirado para que novo substrato seja colocado. Caso contrário, as minhocas podem morrer ou fugir. A produção média de húmus é de 350 kg por metro quadrado. A venda desse adubo natural é feita principalmente para floriculturas, viveiros de mudas, supermercados.

A criação em cativeiro tem como objetivo a venda de minhocas para reprodução, isca, produção de húmus ou alimentação para animais. A espécie mais adaptada às condições de cativeiro é a Vermelha da Califórnia (Eisenia phoetida), por ser bastante rústica e muito produtiva. Uma colônia com  mil e quinhentas minhocas está sendo vendida a R$ 80,00 em média, enquanto um saco com 50 kg de húmus custa de R$ 30,00 a R$ 50,00.





quarta-feira, 12 de agosto de 2015

terça-feira, 11 de agosto de 2015

MINHOCULTURA: Cultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexa

Produção de minhocas aposta em parcerias e gestão sustentável para se reerguer no Rio Grande do Sul

Garantia de adubo de qualidade a baixo custo ajuda a melhorar o solo e pode ser alternativa de negócio

Por: Leandro Becker
11/08/2015 - 04h41min | Atualizada em 11/08/2015 - 04h41min
Produção de minhocas aposta em parcerias e gestão sustentável para se reerguer no Rio Grande do Sul Fernando Gomes/Agencia RBS
Cultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexaFoto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Após ter a expansão freada por uma fraude nos anos 1990, a minhocultura tenta retomar sua força no Estado. A estratégia é mostrar o potencial lucrativo e ecológico, especialmente integrado à criação de animais. Um dos personagens dessa retomada é Rodrigo Tórgo. O técnico em minhocultura chegou a produzir 12 toneladas de húmus por mês, quando tinha um amplo minhocário, além de ministrar cursos e prestar consultoria.
Tórgo aponta o baque sofrido entre 1996 e 1998, quando cerca de 2 mil produtores denunciaram ter sido vítimas de um golpe, como um divisor de águas para a atividade no Estado.
Na época, o empresário americano Hy Hunter chegou a Rio Grande do Sul e se apresentou como "Rei da Minhoca" e dono de uma empresa na Califórnia que vendia 1 milhão de animais por dia.
Para ingressar na produção, o interessado tinha de pagar R$ 1 mil pelo lote de seis quilos de matrizes. Mas o caso acabou na Justiça após os negócios terem sido cancelados subitamente pela empresa, causando prejuízo estimado em R$ 6 milhões.
– O segmento era promissor e ruiu. Hoje, não há empresas que trabalham a minhocultura em larga escala no Estado. A meta é retomar esse potencial.
Em vídeo, saiba como construir um minhocário em casa
Tórgo explica que a essa atividade tem condições de voltar a crescer com parcerias e cita o exemplo da integração do sistema com o confinamento de animais, como gado, coelhos, suínos e aves:
– Qualquer produtor que tiver material orgânico na propriedade, por mais leigo que seja, é um potencial criador. Basta buscar orientação técnica para começar.
Orientado pelo técnico, o produtor Juarez Rouzado, 43 anos, decidiu implantar a minhocultura no sítio de um hectare em Viamão. Há duas semanas, a produção passou à próxima etapa: a montagem de um canteiro mais amplo. Em três meses, as cerca de 50 minhocas criadas no local multiplicaram-se, alcançando em torno de
50 mil animais. Rouzado, que utiliza o esterco da criação de galinhas como uma das matérias-primas, está confiante:
– Me informei e achei interessante. Como não tem produtores de minhoca, estou apostando nisso.

Tórgo (E) orienta Rouzado, que recentemente decidiu investir na produção e construiu um canteiro no sítio (Foto Fernando Gomes, Agência RBS)
O técnico explica que a implantação da minhocultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexa. Tórgo destaca, ainda, o papel da minhoca como uma miniusina de reciclagem na propriedade, com benefícios que vão desde a 
produção de húmus para enriquecer o solo até uma oportunidade de negócio rentável.
– A minhoca não exige grande aparato para ser criada, se reproduz com facilidade e rapidez, e torna-se uma boa opção de rentabilidade ao produtor.
Atualmente, não há um mapeamento sobre a minhocultura no Rio Grande do Sul, de acordo com a Emater. Mas a entidade diz que tem incentivado a criação na agricultura familiar, principalmente com foco em produzir adubo de qualidade a baixo custo para melhorar a fertilidade do solo.
– Normalmente, a minhocultura está aliada à criação de animais, pois o esterco está acessível para processamento. Mas também são usados outros resíduos, como vegetais, cascas frutas e folhas.
A produção de húmus tem, ainda, estimulado o cultivo de alimentos, tanto para consumo próprio quanto para venda – ressalta Lisiara Mergen, bióloga e extensionista da Emater de Segredo.
Conheça melhor a atividade
(Foto Fernando Gomes / Agência RBS)
– A minhocultura se divide em vermicultura e vermicompostagem. Enquanto a primeira é focada na criação de minhocas (matrizes), a segunda visa a produção de húmus.
– Nos dois modelos acima, as minhocas são criadas em canteiros, que podem ser montados em caixas de isopor ou madeira e até em espaços feitos com tijolos. A estrutura do minhocário intercala palha e esterco, em camadas.
 
– O húmus é o excremento da minhoca, que transforma o resto de alimento bruto em um composto orgânico rico em nutrientes de fácil assimilação por solo e plantas. É inodoro, leve e solto, parecido com pó de café.
– A minhoca vermelha da Califórnia é a espécie que tem maior capacidade de produção de húmus e reprodução. Elas comem, diariamente, o equivalente ao dobro de seu peso e transformam quase todo tipo de composto em húmus na metade do tempo em que outra espécie o faria.
Pesquisa para reciclar erva-mate
Para onde você costuma destinar a erva-mate ao limpar a cuia do chimarrão? A maioria coloca no lixo. Mas na Universidade de Passo Fundo (UPF), a essência da bebida típica do Rio Grande do Sul virou matéria-prima para uma experiência de reciclagem envolvendo a minhocultura.
Professora nas áreas de paisagismo, floricultura e agroecologia da UPF, Claudia Petry conta que cerca de 15 quilos de erva usados por dia na Faculdade de Agronomia são reaproveitados, em parceria com a empresa júnior do curso de Engenharia Ambiental.
– Foram feitas experiências de alimentar as minhocas somente com o resíduo do chimarrão, mas elas comem um pouco e não querem mais. Depois, percebemos que misturá-la com frutas, verduras e esterco é uma combinação possível e bem aceita por elas, pois a folha moída é um ótimo resíduo e ajuda na produção de adubo.
A atividade também é tema de trabalho do Núcleo de Estudos em Agroecologia, em que uma das etapas de análise do projeto de pesquisa aprovado pelo CNPq envolve o uso da minhoca como bioindicador de qualidade:
– A comparação das propriedades orgânicas em áreas onde há minhocas permite analisar a qualidade do solo, uma vez que ela, ao reciclar resíduos, libera nutrientes que deixam o terreno mais rico.
FONTE: JORNAL ZERO HORA - 11/08/2015

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