Mostrando postagens com marcador ficus benjamina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ficus benjamina. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Figueira de Vaso -Ficus benjamina: ele é um perigo!

 

 

 

fonte: http://www.anavilhana.com.br/blog/2008/12/ficus-benjamina-ele-e-um-perigo/

Sabe aquela arvorezinha, com folhinhas verde brilhantes, que chegou bem pequenininha, inofensiva, e você plantou ali, ao lado da casa, na calçada, para sombrear os carros estacionados na rua? Ela irá crescer rapidamente. Mais rápido do que você imagina.
Suas raízes irão procurar água e nutrientes, com se tivessem sempre uma intensa sede e fome. Se encontrarem um cano pelo caminho, ótimo: servirá de fonte. Não contentes com a água ali absorvida, continuarão a procurar, penetrando cada vez mais na terra. Enquanto isso seu tronco, galhos e copa aumentam proporcionalmente. Neste momento ela estará oferecendo uma generosa sombra, densa, felicidade para o dono da casa e os motoristas que ali param. Sua sombra será disputada! No jardim a sua volta, a grama morre devido à intensa sombra. Algumas plantas começam a definhar. A competição com as raízes do fícus é impossível.
Ficus benjamina

Ficus benjamina
Mais algum tempo e a calçada começa a rachar, o asfalto da rua levanta. As raízes começam, visivelmente, a mostrar sua força. Se elas encontrarem um muro ou parede pela frente elas não hesitarão em quebrá-lo para continuarem sua frenética busca por alimento e água.
Estranhamente a conta d’água fica cada vez mais cara.
- Será que é o fícus?
- Não, não pode ser…
- Mas talvez… Já reparou como a calçada está levantando?
Logo, a surpresa: alguém mais está usando a água.
- Está decidido: vamos cortar a árvore.
Quando começa a poda, descobre-se que as raízes já estavam sob os alicerces da casa, a um passo de provocar rachaduras nas paredes e comprometer a construção. Ufa, essa foi por pouco!
O Ficus benjamina, pertence à família das moráceas, a mesma da amora, figo, fruta-pão. Árvore nativa do sul e do sudeste da Ásia e alcança mais de 30 m de altura e 40 m de diâmetro. É a árvore oficial de Bangkok, Tailândia. Neste país há uma região onde existem centenárias árvores de fícus. Percebe-se a dominância da espécie, pois nada mais cresce mais na área, abafada por sua impenetrável sombra e suas raízes que preenchem completamente o subsolo.
Seu uso como árvore é indicado para parques e fazendas. Se quiser ter um em casa, mantenha-o em vaso. Segundo pesquisas da NASA, o fícus mantido dentro de casa filtra as toxinas do ar. Nas cercas-vivas, o mais seguro é manter um afastamento de 10 m de tubulações e construções, pois, mesmo podado, suas raízes crescem muito.
Em muitas cidades, por causa da destruição que a árvore causa, o plantio do fícus está proibido.
Texto de Rosalba da Matta Machado.
Conforme a Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). Todos os direitos reservados.
 
 
 
 
Ficus benjamina
Ficus benjamina
Ficus no Templo de Angkor Thom no Camboja

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Mosca Branca Singhiella simplex já ataca ficus em Porto Alegre

Temos observado algumas ficus benjamina atacada por mosca branca em porto alegre. Vamos monitorar.


Os ficus de São Paulo estão doentes e morrendo?

 Vindo da Ásia e amplamente disseminado nas cidades brasileiras nas duas últimas décadas, o ficus (Ficus benjamina), é hoje considerado um problema urbano, graças ao seu intenso plantio por parte da população. Rústico, de crescimento rápido e raízes agressivas, ele causa danos aos encanamentos subterrâneos e estruturas de edificações, e também não ajuda a nossa rica biodiversidade nativa por ser exótico.
Considero ser a segunda árvore mais comum na cidade, principalmente nos bairros sem arborização oficial. E os problemas gerados pela planta são tão graves que participa da restrita lista de espécies exóticas invasoras da Prefeitura de São Paulo.
Mas parece que a sua rusticidade está sendo colocada à prova há alguns meses na metrópole paulistana. Por alguma razão, muitos deles amarelaram e perderam grande parte das folhas, comprometendo a densa e verdejante copa típica da espécie. Vale lembrar que o ficus é uma planta perenifólia – não perde as folhas – ainda mais em pleno verão quente e chuvoso.
Em bairros inteiros de São Paulo eles estão nessa situação. Alguns ainda mantém a saúde, como os da Avenida Paulista, mas são minoria. Nas raízes sobre o solo, casca e folhas não há sintomas aparentes de doenças. Quem ou o que está vencendo a suposta invencibilidade e rusticidade do Ficus benjamina?


Ficus benjamina saudável com sua copa densa e verde no bairro de Perdizes em 2008.

Ficus já com sinais de perdas de folhas e vigor - fevereiro de 2011.

Este ficus da Praça Buenos Aires no bairro de Higienópolis já quase não tem mais folhas. Fevereiro de 2011.

Nessa árvore no bairro de Santo Amaro percebe-se nitidamente o lado esquerdo da copa já afetado perante a parte sadia.

A grande quantidade de folhas sob a árvore mostra que a perda é rápida.

Cena comum das copas desfolhadas do Ficus benjamina de São Paulo neste verão.
Ricardo Cardim

Singhiella simplex (HEMIPTERA: ALEYRODIDAE)


AVALIAÇÃO DA INFESTAÇÃO PORSINGHIELLA SIMPLEX (HEMIPTERA:
ALEYRODIDAE) EM FICUS BENJAMINA NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SP, BRASIL.

Saindo um pouco da minha linha, vou postar parte do trabalho feito pelos colegas do setor a respeito de Singhiella simplex(HEMIPTERA:ALEYRODIDAE).


Adultos, pupas e ninfas.

Adultos, pupas e ninfas.




Este trabalho avalia o desfolhamento de árvores urbanas de Ficus benjamina pela mosca-branca-do-ficus, Singhiella simplex, na cidade de São Paulo. Foi feita amostragem sistemática nas cinco regiões da cidade: centro, norte, sul, leste e oeste e em cada região foram sorteados dois bairros, totalizando dez bairros. Foram amostradas 2.661 árvores, das quais 260 eram  Ficus benjamina e todas apresentavam sintomas de desfolha, indicando que o inseto ocorre em toda a cidade de São Paulo.


Dano com desfolia.



  Ficus benjamina  é uma espécie de figueira nativa das florestas tropicais da Índia, sudeste da Ásia, sul da China, Malásia, Filipinas, norte da Austrália e ilhas do Pacífico sul. Atualmente é plantada em várias partes do mundo e em alguns países utilizada na extração de resina (goma de benjamin), produção de incenso, como cerca-viva, ornamentação de jardins, interiores e no Brasil na arborização de várias cidades (Riffle, 1998;  Lima  et al., 2005). 
Na maioria das condições ambientais F. benjamina  pode ser atacada por diversas pragas e doenças como, cochonilhas, ácaros, nematóides, tripes e fungos (Brickell & Zuk, 1997).


Dano com desfolia.


Em agosto 2007, na Flórida, no condado de Miami (EUA), foram registrados severos ataques causados por mosca-branca-do-ficus (Singhiella simplex Singh, 1931) em várias espécies de figueiras (F. altissima, F. aurea, F. benjamina, F. lyrata, F.maclellandii e F. microcarpa) utilizadas na arborização pública e em cercas vivas, com desfolhamento intenso e até morte de plantas. Já existem registros de ataque dessa praga em Porto Rico, Jamaica, Ilhas Cayman e recentemente no Brasil (Jesus et al., 2010).

  Em sua região de origem apenas Encarsia tricolor  Foerster (Hymenoptera: Aphelinidae) é listada na literatura como inimigo natural (Mannion, 2008).
No Brasil, a primeira ocorrência de S.simplex  foi registrada no mês de agosto de 2009, pelo Prof. Dr.  Aurino Florencio de Lima no estado do Rio de Janeiro, em Barra do Piraí, Japeri, Mesquita, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Queimados, São João do Meriti e Seropédica. Recentemente também foi assinalada em F. benjamina na cidade de São Paulo, SP (Jesus et. al., 2010).

O objetivo do presente trabalho foi identificar o agente causal dos sintomas apresentados em F. benjamina  bem como a distribuição deste agente na cidade de São Paulo.

O presente trabalho, foi de autoria de   Giuliana Del Nero Velasco 1, , Rogério Goularte Moura 2, , Evoneo Berti Filho 3, , Hilton Thadeu Zarate do Couto 4.
  


Desfolia. 

fonte: http://borboletasbr.blogspot.com.br/2012/07/singhiella-simplex-hemiptera.html

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Cuidado com árvores que entopem canos como a figueira-de-vaso (o Ficus benjamina!)


Extraído do  blog Jardim de Helena em www.gaucha.com.br/jardimdehelena

Autoria: Eng. Agr. Helena  Schanzer


Ficus-benjamina common wikimediaExistem diversas árvores da espécie Ficus que são nativas do Rio Grande do Sul e são imunes ao corte pela legislação, ou seja, não podem ser cortadas. Em situações especiais podem ser transplantadas mediante autorização da prefeitura. As figueiras nativas do sul* são das espécies: Ficus enormis, Ficus guaranítica, Ficus insipida, Ficus** luschnatiana, F. Monckii** e Ficus organensis**, todas árvores de grande porte que devem ser plantadas na terra em espaços abertos amplos e ensolarados. Farei um post mais adiante sobre esta árvore magnífica.

Neste post falarei sobre uma espécie de figueira exótica, o Ficus benjamina*** que se adaptou muito bem no Brasil. O Ficus benjamina é uma árvore perene de 10-15 metros de altura, nativa da India, China, Filipinas, Tailandia, Austrália e Nova GuinéCuidado ao usar esta árvore! Ela  é muito usada como planta ornamental dentro e fora de casa.  É usada em vasos e tolera ambientes ventosos, frio, inverno rigoroso, verão quente e seco, ou seja, é super resistente e o seu grande problema é o sistema radicular super agressivo.  As raízes desta árvore entopem canos, arrebentam os vasos (mesmo os de cimento), rompem calçadas e as raízes vão causando o maior estrago por onde se alastram. Também é provida de raízes aéreas. Esta espécie de Ficus benjamina,  exótica, quando pequena até se pode cultivar em vasos, mas conforme crescem vão ficando enormes e não se deve replantar em qualquer lugar em função das raízes poderosas e do tamanho adulto da árvore. Se for plantar no solo, plante em locais grandes, sem calçadas, sem redes elétricas aéreas, nem tubulações de qualquer espécie. No final do post mostro para vocês os estragos que uma árvore destas causou numa floreira de um apartamento, entupindo toda tubulação. É impressionante!

Foto: Common wikimedia – Ficus benjamina em vaso.
 Ficus benjamina variegata em vasinho quando pequeno
Foto: PIXABAY – Ficus benjamina variegata pequeno em vaso no interior de casa.





Pixabay Ficus-benjamina
Foto: Pixabay Ficus-benjamina plantado na terra – observe que está pequeno e podado.
Ficus benjaminha da foto abaixo foi plantado na floreira da sacada de um apartamento. Olha as raízes que ocuparam a parte interna da tubulação, obstruindo o cano do pluvial e causando o alagamento da sacada. Foi preciso quebrar o cano para remover do seu interior as raízes do Ficus benjamina. Olha o formato das raízes: ficaram como o cano onde estavam alojadas.
ficus e raízes
Foto: Helena Schanzer – raízes do Ficus benjamina no formato da tubulação de água que o Ficus invadiu.


Foto: Helena Schanzer – raízes do Ficus benjamina como ficaram depois                                                                                               de retiradas de dentro do cano
floreira onde estava o ficus
Foto: Helena Schanzer – Olha a floreira onde foi plantado o Ficus benjamina
LOCAL ONDE O CANO TEVE Q SER QUEBRADO
Foto: Helena Schanzer –  cano que teve que ser quebrado para retirar as raízes da árvore                                                                       Ficus benajmina que estava obstruindo
raízes 2
Foto: Helena Schanzer – raízes da árvore Ficus benjamina no formato da tubulação de água que o Ficus invadiu.

*Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil/Harry Lorenzi. Nova Odessa, SP. Editora Plantarum, 1992. Brasil.
*Árvores do sul:guia de identificação & interesse ecológico. Paulo Backes & Bruno Irgang. Clube da árvore. Instituto Souza Cruz. 2002.
***Árvores exóticas no Brasil, Harry Lorenzi  et alli. Nova Odessa, SP. Instituto Plantarum, 2003. Brasil.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...