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quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Jovens largam bons empregos para se tornarem agricultores

Extráido do site:globo reporter

Eles vivem a alegria de comer e vender uma comida mais saudável.
Muita gente que toma essa decisão vai atrás de um homem: Ernst Götsch.











O contato com a terra, com a produção de alimentos, que começou num canteiro em casa, na praça de uma cidade, em alguns casos vai criando uma vontade maior. E se torna um novo objetivo de vida.
“Essa é minha profissão, agricultor, sem dúvida”, diz o economista João Tuono.
E muita gente que toma essa decisão vai atrás de um homem:o agricultor e pesquisador Ernst Götsch. E para conhecer ele e que caminho é esse, tem que acordar cedo. Se você pensa em virar agricultor, vai o aviso: o dia a dia de trabalho começa antes do nascer do sol.
Em Casimiro de Abreu, no interior do estado do Rio, dezenas de pessoas, muitos jovens, chegam para estudar para ser agricultores.
"Eu nunca fui um profissional frustrado, eu sempre fui bem dinâmico no meu trabalho, tanto que eu entrei como estagiário e sai como líder de equipe. Então tinha uma carreira boa, consolidada, ganhava bem, mas num determinado momento eu achei que estava fazendo pouco”, conta Rafael Pena de Oliveira.
E o analista de sistemas de uma gigante do petróleo decidiu que para fazer mais tinha que fazer comida. Plantar a própria comida e plantar comida saudável para outras pessoas. E fazer isso melhorando o ambiente.
E esse estalo que deu no Rafael foi bem no meio das manifestações de 2013.
“Eu me vi reclamando de político, reclamando de empresário tal e depois eu me toquei, eu estou pedindo educação, eu estou pedindo saúde, mas o que que eu faço pela minha saúde, o que que eu faço pela minha educação. Então eu comecei a buscar isso. A gente está pegando ambientes degradados e transformando em ambientes saudáveis”, afirma.
A melhora ambiental vem dos ensinamentos e do exemplo de Ernst. O suíço vive no Brasil há 37 anos. Ele transformou 500 hectares de terra arrasada, desmatada, com um solo degradado numa incrível agroflorestal. A área no sul da Bahia voltou, inclusive, a ter nascentes d'água e chuvas frequentes.
Ele faz a chamada Agricultura Sintrópica. É essa técnica que as pessoas vão aprender em Casimiro de Abreu

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Pó de basalto adubando sua lavoura ou pomar, substituindo adubação industrial (NPK)



UTILIZAÇÃO DE PÓ BASALTO COMO SUBSTITUTO A ADUBAÇÃO QUÍMICA NO PLANTIO DE SOJA

 RESUMO Com a finalidade de testar o pó de basalto como alternativa a adubação NPK, foi instalado em junho de 2004 um experimento no município de Paulo Frontin - PR. A cultura testada foi a soja, sendo esta plantada posteriormente ao cultivo de adubação verde. Os tratamentos aplicados foram: testemunha; 0,5 kg/m² de pó de basalto; 2 kg/m² de pó de basalto e NPK (2-20-20). As avaliações realizadas incluíram análises de solo, nutrientes e peso seco das sementes de soja. Os resultados evidenciam a possibilidade da utilização do pó de basalto como matéria-prima alternativa à adubação NPK, principalmente porque possibilita a elevação do pH, e disponibiliza os nutrientes de forma gradativa.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Como fazer vasos de plantas com pneus (Minutos Extras) e composteira de pneus



Composteiras de pneu


A compostagem é um processo biológico de transformação de 
matéria 
orgânica, como restos de alimentos, papéis, galhos e folhas em
 terra 
(composto). 

Em locais onde não é possível fazer a composteira ao ar livre (como é
 ideal), 
e revirá-la frequentemente, podemos utilizar pneus dessa forma aí em 
cima!!

Primeiro começa com 1 pneu, 
onde colocamos folhas secas e papelão picado para forrar a base.

Depois colocamos os restos de alimentos e papéis da casa.

 Por cima, colocamos uma boa camada de folhas secas 
até cobrir bem todo o material, e não ficar NADA sem ser coberto.

Depois molhamos.

E assim, todos os dias, os resíduos orgânicos produzidos na cozinha,
podem ser separados dos resíduos secos (lata, vidro, plástico, etc),
e colocados na composteira, repetindo esse mesmo processo.

Quando o pneu estiver cheio, coloca-se outro em cima,
até que fique com uma altura que você possa olhar dentro sem esforço.

No final, sempre colocar folhas secas em boa quantidade!!
Isso que vai impedir o mal cheiro e a presença de mosquitos e moscas.

Com o tempo, a mistura (restos orgânicos e folhas) vai diminuindo
e descendo. Aí você pode escolher continuar colocando 
novos restos em cima (assim eu faço), ou tirar os pneus que sobrarão
vazios em cima.

Essa composteira não tem o material revirado,
então o processo se torna um pouco mais lento 
do que aquelas que são reviradas com frequencia,
mas continua ocorrendo.

Em alguns meses vc pode ter terra para colocar nas plantas
ou iniciar novos vasos produtivos!!

Sempre lembrar de molhar (não muito!), 
para que fique úmido e a decomposição aconteça.


E o mas importante é a iniciativa de separar os resíduos em casa, 
não jogar a riqueza no lixo, poluindo os ambientes 
e SIM
criar espaços produtivos, terra, VIDA!!!

E que o mundo todo posso de novo florescer!





Extraido do blog http://recriandoambientes.blogspot.com.br/2012/12/composteiras-de-pneu.html


terça-feira, 14 de junho de 2016

BIOMINERALIZAÇÃO, Pó de Rocha - Uma agricultura com base em princípios ecológicos

Você já utilizou pó de rocha em sua propriedade?? envie sua experiência.

boa tarde! Alexandre


O uso das rochas moídas é uma prática que acompanha a história do homem na agricultura. Mas no século XIX teve em Julius Hensel um marco. Primeiro por sistematizar e organizar em publicações a importância do uso dos compostos de rochas moídas para a agricultura e para alimentação humana. Segundo por ligar, sabiamente, a produção de alimentos com questões éticas e de justiça social.

O Estado do Rio Grande do Sul possui rochas de ótima qualidade para uso na agropecuária. Hoje podemos formular composições de rochas moídas atendendo as necessidades específicas para criação animal e para a agricultura de cada região.

Os resultados agronômicos positivos, a redução dos custos de produção, a ampliação da margem de segurança das colheitas, a melhoria das condições do solo e a ampliação das qualidades nutricionais do produto estão viabilizando agricultores familiares de forma sustentável ecológica, econômica e social.

Um pouco de história Julius Hensel foi um cientista visionário contemporâneo de Justos Von Liebig, o inventor dos adubos químicos solúveis sintéticos, NPK. Dois grandes cientistas que travaram radical debate, onde Julius Hensel terminou banido da academia e tendo sua obra censurada e Liebig consagrado, devido aos interesses do estado militarista, do capitalismo monopolista e da academia reducionista.

Julius Hensel de forma profética pergunta e afirma:
O que se conseguirá ao fertilizar com as farinhas de rochas?
Converter pedras em “alimento”, e transformar regiões áridas em frutíferas.
Alimentar ao faminto.
Conseguir que sejam colhidos cereais e forragens sãs, e desta maneira, prevenir epidemias e enfermidades entre homens e animais.
Tornar a agricultura novamente um ofício rentável e economizar grandes somas de dinheiro, que hoje em dia são investidas em fertilizantes que em parte são prejudiciais e em parte inúteis.
Fazer que o desempregado regresse à vida do campo, ao instruí-lo sobre as inesgotáveis forças nutritivas que, até agora desconhecidas, encontram-se conservadas nas rochas, no ar e na água.
Isto é o que se conseguirá.

Tradução de Sebastião Pinheiro do Livro Pães de Pedra.
 

terça-feira, 24 de maio de 2016

Turismo rural terá roteiro também no feriado de Corpus Christi - Porto Alegre

Foto: Divulgação/PMPA

Passeio inclui pequenas propriedades com características nativas diversificadas.

Um passeio pela rota turística Caminhos Rurais de Porto Alegre é opção de lazer sugerida para o feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira, 26. O roteiro conduzirá os participantes por pequenas propriedades com características nativas diversificadas, sendo por isso uma oportunidade para se conhecer sítios e atrativos naturais da zona Sul da capital gaúcha. A iniciativa de oferecer o roteiro para o feriado é da agência de receptivo local Rota Cultural, e tem o apoio da Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR).
 
O trajeto será realizado em um ônibus de turismo com saída às 9h do estacionamento Haudi Park, localizado no Largo Vespasiano Júlio Veppo, 127. O passeio iniciará com uma visita ao Santuário Nª Sª Mãe de Deus, no alto do Morro da Pedra Redonda, com vista para a formação geográfica da cidade e seu entorno marcado por vários morros, o Lago Guaíba, ilhas do Delta do Jacuí e o início da Lagoa dos Patos. Após, o roteiro continuará com a visitação à Praça de Belém Velho, com suas figueiras centenárias e casas geminadas típicas açorianas. Em seguida, o grupo seguirá até a Cabanha La Paloma, no bairro Lageado. A propriedade possui 15 hectares e ensina como encilhar e o manejo de cavalos crioulos . No local, será servido almoço caseiro incluso no pacote, com exceção das bebidas.
 
Agroecologia - À tarde, o grupo conhecerá o Sítio dos Herdeiros, no bairro Lami. Um dos destaques da propriedade, que possuiu 18 mil metros quadrados, é a produção agroecológica. O agricultor e ecologista Salvador Rosa da Silva e sua esposa Vera há 12 anos produzem folhosas e frutas sem agrotóxicos, além de criarem ovelhas e gado. O casal também produz geleias e pastas para comercializar na tradicional Feira Ecológica do Parque da Redenção, que ocorre todos os sábados na avenida José Bonifácio. Depois da visita, os participantes embarcarão no ônibus para o retorno com desembarque no mesmo local de partida, com previsão de chegada até as 18h.
 
O passeio inclui guia de turismo, transporte, almoço, ingresso às propriedades e seguro. Os bilhetes devem ser adquiridos junto à agência de turismo, operadora do passeio. Mais informações estão disponíveis pelos telefones (51) 3348.1649 e (51) 9985.8303.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Agroecologia - Planeta - Parte 2





No Planeta desta semana, você vai entender como a retomada de antigas práticas tem melhorado a qualidade dos produtos colhidos no campo. É a agroecologia, um movimento que surgiu na década de 1960 e tem ganhado força no país. Você vai conhecer o trabalho do Centro de Tecnologias Alternativas, que transforma o conhecimento do homem do campo em técnicas e ações que facilitam o dia a dia. E mais: confira uma pesquisa da Embrapa com a Cratilia, uma planta usada como alimento para o gado no Piauí e que tem se revelado uma ótima opção para melhorar a qualidade da terra

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Agroecologia - Planeta - Parte 1





No Planeta desta semana, você vai entender como a retomada de antigas práticas tem melhorado a qualidade dos produtos colhidos no campo. É a agroecologia, um movimento que surgiu na década de 1960 e tem ganhado força no país. Você vai conhecer o trabalho do Centro de Tecnologias Alternativas, que transforma o conhecimento do homem do campo em técnicas e ações que facilitam o dia a dia. E mais: confira uma pesquisa da Embrapa com a Cratilia, uma planta usada como alimento para o gado no Piauí e que tem se revelado uma ótima opção para melhorar a qualidade da terra

terça-feira, 26 de abril de 2016

Mais importante do que adubar muito é adubar sempre.Compostos Orgânicos,Substratos e Condicionadores ou corretivos de solo


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Compostos Orgânicos: Material resultante da compostagem, nome dado ao processo biológico de decomposição da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal. Na compostagem, os microrganismos convertem a parte orgânica dos resíduos sólidos em material estável, tipo húmus, conhecido como composto orgânico. Este composto, que pode ser feito até com restos de lixo doméstico, além de ser um excelente adubo orgânico, contribui ambientalmente para a reciclagem.

Substratos: Substrato é a base sobre a qual as plantas se desenvolvem. Serve como sustentação e como fonte de nutrientes. Não existe uma fórmula ideal de substrato, por isso, cada especialista cria a sua, na maioria das vezes envolvendo terra, húmus de minhoca, areia, turfa, vermiculita ou casca de pinus. O importante é que ele seja fértil, fino, com boa capacidade de absorção e drenagem de água e completamente livre de pragas. São especialmente indicados para cobertura de gramados e nas covas onde as plantas serão plantadas.

Condicionadores ou corretivos de solo: Os condicionadores ou corretivos de solo não são considerados fertilizantes, mas atuam diretamente na correção do pH e de algumas outras características do solo. A correção adequada do pH do solo é uma das práticas que mais benefícios trazem ao jardim, pois está diretamente relacionada à saúde e ao bom desenvolvimento das plantas. Os condicionadores de solo proporcionam uma combinação favorável de vários efeitos, dentre os quais se mencionam os seguintes:
• eleva o pH;
• diminui ou elimina os efeitos tóxicos do alumínio, manganês e ferro;
• diminui a “fixação” de fósforo;
• aumenta a disponibilidade do NPK, cálcio, magnésio, enxofre e molibdênio no solo;
• aumenta a eficiência dos fertilizantes;
• aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes, tais como nitrogênio, fósforo e boro, pela decomposição da matéria orgânica;
• reduz o desenvolvimento de fungos e pragas que preferem solos ácidos.
Muitos materiais podem ser utilizados como corretivos do solo. Os principais são: calcáreo dolomítico, cal virgem, gesso agrícola, conchas marinhas moídas e cinzas. Tanto a eficiência como o preço é bastante variado para cada tipo de corretivo.
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Como e quando adubar
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Boa parte dos nutrientes é levada pela água, o que faz com que precisem ser repostos regularmente. Uma boa medida é alternar adubos orgânicos trimestralmente e adubos químicos quinzenalmente ou mensalmente, de acordo com a formulação, época do ano e tipo de planta (verifique indicações nas embalagens dos produtos).
Mais importante do que adubar muito é adubar sempre. Adubar rotineiramente a planta, além de deixá-la vigorosa e bonita, aumenta sua resistência a pragas e doenças.
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Quando não adubar

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Evite adubar as plantas durante a floração e no momento do transplante, nesse caso, espere cerca de quatro semanas para começar o esquema de adubação.
por Alexandre Bacelar

Palestra sobre "Manejo Ecológico de Pragas" pela web

Palestra sobre "Manejo Ecológico de Pragas" com o professor Dr. Fábio Dal Soglio.

Ocorrerá dia 26 de abril na sala 10 do Prédio Central (amarelo) às 16h30.

A atividade é parte da disciplina Agroecologia Aplicada do curso de Agronomia, 

ministrada pelo profº Fábio Dal Soglio, aberta ao público.

Será transmitida através deste link https://mconf.ufrgs.br/webconf/agroecologia-aplicada


Att.
Grupo UVAIA
"Uma Visão Agronômica com Ideal Agroecológico"

terça-feira, 12 de abril de 2016

Fepagro lança batata-doce viola


Variedade se destaca pela alta produtividade e versatilidade

Uma variedade de batata-doce de alta produtividade que pode ser usada para consumo humano e produção de biocombustível. Assim é a BRS fepagro viola, fruto da pesquisa da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) e a Embrapa, lançada na Expoagro, na segunda 21.
Atividades de melhoramento de batata-doce funcionam desde 1942 na Fepagro, Vale do Taquari, com variedades sendo utilizadas pelos agricultores locais há décadas. Em conjunto com a Embrapa, pesquisadores da Fepagro coletaram amostras dessas variedades utilizadas pelos produtores.
Nova cultivar

Nova cultivar 
Foto: Luis Suita/Divulgação/CR
No processo de seleção, foi realizada a limpeza clonal e multiplicação dos materiais mais promissores em termos de vigor e produtividade.
Dos mais de 50 materiais testados a campo, a BRS fepagro viola se destacou pela alta produtividade e versatilidade. “É uma cultivar que responde bem a qualquer trato cultural e produz de 60 a 80 toneladas por hectare”, detalha o pesquisador da Fepagro Zeferino Chielle.

Raiz
Outro diferencial da cultivar, de acordo com Chielle, é a diversidade no tamanho da raiz, que pode ter formatos diferentes e, por isso, diferentes aplicações. “Serve para consumo humano, para produção de biocombustível e até para ração animal, devido a seu alto valor energético”, enumera o pesquisador.
Zeferino Chielle ressalta que a massa aérea da planta, produzida em abundância pela BRS fepagro viola e com teor de proteína de 16%, também pode ser aproveitada para alimentação animal e produção de biocombustível.

Produção de biocombustíveis
Para a produção de biocombustíveis a batata-doce é uma cultura importante. “Sabe-se que uma tonelada de cana-de-açúcar produz  80 litros de etanol, enquanto a mesma quantidade de batata-doce, produz 158 litros”, informa o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Luis Antonio Suita de Castro.
No Brasil, este processo esbarra na baixa produtividade das cultivares e na falta de mecanização das lavouras.
Segundo Suita de Castro, as cultivares registradas pela Embrapa e recomendadas à produção,  especialmente a BRS fepagro viola, obtiveram médias superiores a 3,0 kg/planta, o que indica produção de 75 t/ha em lavouras corretamente conduzidas.
Características
- Alto vigor e grande produtividade;
- Forma alongada, pele púrpura (vinho);
- Polpa na cor creme;
- 35,79% de amido (100 g).
Redação Jornal Correio Riograndense

segunda-feira, 28 de março de 2016

Armadilhas para lesmas




Como combater lesmas na horta?
Edilene F. de Sousa, Fortaleza, CE

O combate pode ser feito de forma simples e sem uso de produtos químicos. Uma alternativa é construir armadilhas com latas de azeite ou óleo. Tire a tampa e enterre o recipiente no nível do solo. Dentro, coloque um pouco de cerveja misturada com sal. Atraídas pela bebida, as lesmas caem na lata e morrem desidratadas pelo sal. Outra opção é colocar, ao anoitecer, estopa ou saco de aniagem molhado com água e um pouco de leite no chão ao redor das plantas. As lesmas também serão atraídas pela mistura.

 Na manhã do dia seguinte, vire o material utilizado e elimine os invasores por afogamento, fogo ou pisoteio. Também podem ser espalhados pedaços de abóbora crua ou chuchu nos canteiros. As hortaliças são iscas para as lesmas, que, depois de juntas, podem ser extintas. Em se tratando de população elevada, o indicado são iscas com metaldeído, produto que pode ser encontrado em casas agropecuárias

CONSULTORA: MARIA ALICE DE MEDEIROS, pesquisadora da Embrapa Hortaliças, Rodovia Brasília/Anápolis, BR 060, Km 09, Gama, DF, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br

quinta-feira, 17 de março de 2016

Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas EMBRAPA


Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas from João Siqueira da Mata

Uma grande dificuldade do agricultor que deseja utilizar a técnica de controle biológico é saber quem são e como agem os insetos que contribuem para a redução das pragas nas lavouras. Para auxiliar essa identificação no campo, a Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) está lançando o Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas.
Trata-se de uma publicação de bolso com fotos e informações básicas sobre os agentes naturais mais comuns utilizados no controle de pragas. Características necessárias para o seu reconhecimento, como por exemplo, tamanho e coloração são descritas no guia, que informa ainda qual a função de determinado inimigo natural no controle de pragas. A pesquisadora Alessandra de Carvalho Silva, especialista no assunto e editora da publicação, acredita que pelo caráter didático e pela facilidade com que pode ser levado para o campo, o livreto será bastante útil para os agricultores que pretendem fazer uso do controle biológico de pragas.
O controle biológico é uma alternativa ao uso de inseticidas que tanto mal podem causar à saúde do trabalhador rural, de consumidores dos produtos e ao meio ambiente. A técnica caracteriza-se pelo uso de organismos vivos, presentes na natureza, como por exemplo, os insetos que se alimentam ou parasitam, e os patógenos que causam doenças em insetos. A utilização dos insetos chamados de inimigos naturais pode ocorrer de duas formas: liberando-os na área de produção ou fazendo com que os insetos já presentes na área aumentem em número e permaneçam próximos aos cultivos agrícolas.
Entretanto, em ambos os casos, o agricultor precisa saber distingui-los dos insetos que se alimentam de plantas, visando a sua conservação no local. "De nada adianta a presença de insetos benéficos nas lavouras se o agricultor confundi-los com os insetos que podem causar danos às plantas e não souber qual o papel deles na redução dos problemas fitossanitários", diz Alessandra Carvalho.
Segundo a pesquisadora da Embrapa, além de reconhecer os agentes naturais de controle, é preciso deixar claro que nem todos os insetos que se alimentam de plantas são pragas. "Muitos podem alimentar-se da lavoura sem colocar em risco a produção ou causar prejuízos econômicos ao agricultor, servindo apenas de alimento para os inimigos naturais.
O risco de um inseto, que alimenta-se de planta, tornar-se uma praga é proporcional ao grau de desequilíbrio que nós, homens, causamos na natureza ao escolhermos as práticas agrícolas", esclarece Alessandra. Com o guia em mãos, o agricultor vai poder identificar o papel de diferentes insetos tão comuns nas lavouras como as joaninhas, tesourinhas, moscas, besouros e vespas que não causam mal algum aos cultivos e só auxiliam no controle de pragas como cochonilhas, pulgões, ácaros, lagartas e outros.

O guia não será vendido. A publicação está disponível para download e também será distribuído gratuitamente para agricultores em ações de transferência de tecnologia como dias de campo, cursos e treinamentos.
Texto: 
Ana Lucia Ferreira – Jornalista (MTB 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia
E-mail: analucia.ferreira@embrapa.br
Tel: (21) 3441-1596
Embrapa Agrobiologia 

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

domingo, 28 de fevereiro de 2016

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Alimento & Recurso Primitivo: Taboa





Neste vídeo, falamos de uma planta que tem sido utilizada a milhares de anos, em todo o planeta, com inúmeras finalidades. Além de fornecer matéria prima para a criação de vários utensílios modernos e a confecção do fogo, ela também é fonte de um nutritivo alimento encontrado em seu pólen, talo e rizoma. Conheçam a taboa, um alimento milenar e quase que totalmente desconhecida de nós, humanos modernos.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Alho, gengibre e malva no controle alternativo da antracnose

ANTRACNOSE no tomate
RESUMO

A antracnose é considerada uma importante doença do pimentão (Capsicum annuumL.) no Estado de Pernambuco e em várias partes do mundo, causando perdas significativas à produção de frutos para comercialização. Ações voltadas para medidas preventivas como o controle alternativo, são de grande relevância por meio da exploração de compostos secundários presentes em plantas medicinais com atividade antimicrobiana. 

O presente trabalho teve por objetivo, avaliar a eficiência de extratos vegetais brutos no controle da antracnose em pimentão, bem como analisar a estabilidade do controle dos tratamentos promissores em relação a.diferentes concentrações dos extratos, concentrações
do inoculo e isolados do patógeno e, temperaturas. Na seleção preliminar foram utilizadas 16 espécies vegetais para obtenção de extratos aquosos e etanólicos.
. Os extratos aquosos de alho (Allium sativum L.), malva ( Malva sp.) e gengibre ( Zingiber officinale Roscoe.) propiciaram reduções superiores a 97% nos níveis de severidade. O maior valor de CL 75 foi constatado para o extrato de alho (3,5%), enquanto o menor valor de CL 75
foi verificado com a aplicação de extrato de gengibre (2,1%). A menor taxa de redução da eficiência do controle (TRE) da antracnose com o incremento do inóculo do patógeno ocorreu no extrato de alho. 

Com relação a diferentes isolados de C. gloeosporioides , foi constatada interação significativa entre os tipos de extratos e os isolados do patógeno. Os extratos vegetais foram eficientes no controle da doença nas temperaturas de 20, 25 e 30 ºC, enquanto nas temperaturas 10, 15 e 35 °C não houve doença. Não houve diferenças nas eficiênc ias dos extratos de alho e gengibre, enquanto o extrato de malva apresentou a menor eficiência a
 20º C, diferindo das outras temperaturas, bem como dos de mais extratos nessa temperatura. Os resultados obtidos nesse estudo indicam o grande potencial de utilização do extrato de alho a 6% no controle da antracnose em pimentão, considerando sua estabilidade em diferentes situações.
Trabalho completo em 
http://www.pgfitopat.ufrpe.br/teses/ms119.pdf

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...