Fonte: site conexão planeta
Quem já teve a chance de visitar a capital da Inglaterra, sabe que a cidade é extremamente arborizada. Os ingleses não costumam ter dias ensolarados com frequência, mas por outro lado, têm à disposição parques lindíssimos e extremamente bem cuidados. Opções não faltam: Regent’s, Hyde, St. Jame’s, Greenwich, Hampstead Heath, Battersea, Victoria, Richmond e tantos outros.
Mas o atual prefeito, Sadiq Khan, acha que ainda não é suficiente. Para ele, Londres precisa de mais árvores, por isso ele organizou o “plant-a-thon”, uma brincadeira com a palavra maratona – marathon, em inglês. Durante os próximos sábado e domingo, 1 e 2/12, 80 mil mudas serão plantadas na capital. O evento conta com a parceria de diversas organizações locais de proteção e preservação ambiental.
A data foi escolhida porque marca o fim da Semana Nacional da Árvore. Será o maior plantio coletivo de mudas já realizado. São esperados 15 mil voluntários para participar da iniciativa. Eles se registraram online para fazer parte do “plant-a-thon”. As plantas serão colocadas em escolas, jardins públicos, espaços comunitários, parques e nos quintais das casas.
“É fantástico saber que haverá tantos londrinos trabalhando juntos nestes final de semana, plantando árvores pela cidade”, disse Khan.
O grande objetivo de Khan é que, no verão de 2019, Londres seja a primeira cidade do mundo a ganhar o título de National Park City. Para isso, o prefeito criou um fundo verde e investiu nele £12 milhões, quase R$ 60 milhões. A meta é que até o próximo ano, a floresta urbana da capital britânica tenha 8 milhões de árvores.
Não é apenas em beleza que o prefeito de Londres está interessado. Segundo cálculos feitos pela administração municipal, as árvores fornecem pelo menos, £133 milhões – RS 657 milhões -, em benefícios, por ano, ao por exemplo, melhorar a qualidade do ar e reduzir a concentração de dióxido de carbono, além de diminuir o volume de água que escoa para bueiros e canais de esgoto. Outro importante serviço ambiental das chamadas “florestas urbanas” é servir de habitat para a vida selvagem. Nos parques londrinos vivem veados, raposas, esquilos e uma série de outros animais.
Atualmente, os bairros da capital têm uma extensão de cobertura vegetal de 20%, mas em algumas áreas, ela chega a 58%. Sadiq Khan quer aumentar em 10% a porcentagem desse dossel até 2050.
Mapa da cobertura de árvores da grande Londres
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Foto: reprodução Tree for Cities
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