Árvores
diminuem a quantidade de material particulado no ar pois agem como
filtros de captação e absorção – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
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Pesquisas
feitas no exterior já têm mostrado como as árvores urbanas afetam a
qualidade do ar. Um estudo da Universidade de Birmingham, no Reino
Unido, por exemplo, concluiu que prédios cobertos por plantas poderiam
diminuir em até 30% a poluição de uma cidade.
Agora a bióloga Bruna Lara de Arantes
mostra, em seu mestrado, defendido na Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, a relação entre arborização, material
particulado e casos de câncer de pulmão em idosos na cidade de São
Paulo.
O estudo aponta que a presença de árvores
diminui a quantidade de material particulado no ar. Em consequência
disso, foi observada também uma redução nos casos de doenças
respiratórias.
Para chegar a esse resultado, a
pesquisadora cruzou dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
(Cetesb) e da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), através de um
convênio firmado com a professora Thaís Mauad e a médica Tiana Lopes.
Regiões
mais centrais da cidade são mais ocupadas por construções, enquanto que regiões mais afastadas têm mais árvores – Foto: Marcos Santos/USP
Imagens
“Basicamente nós escolhemos as estações de
monitoramento do ar da Cetesb que estavam medindo material particulado
em 2010”, explica Bruna. “O material particulado é um dos poluentes que
mais afetam a respiração humana e também um dos mais absorvidos pelas
plantas. Isso acontece porque ele tem um tamanho microscópico, de 10
microgramas por centímetro cúbico (µg/cm³), o que permite que ele passe
pela nossa respiração sem ser filtrado.”
Além dos dados coletados pela Cetesb, Bruna
passou a analisar como o entorno das estações de monitoramento é
ocupado. Verificou se havia mais asfalto, construções, árvores ou
gramado, identificando as espécies de plantas que habitam um raio de 100
metros da estação.
Em seguida, Bruna usou programas
estatísticos para observar como as mortes por câncer de pulmão em idosos
estavam distribuídas pela cidade e se tinham alguma relação com os
dados atmosféricos encontrados pela Cetesb.
Mortes pela poluição
“Os dados apontam que a forma como você
ocupa o solo na cidade influencia em 17% os casos de morte por câncer de
pulmão em idosos”, afirma Bruna. Outros fatores de risco que devem ser
considerados são a genética e o estilo de vida dos idosos.
O estudo também encontrou uma relação entre
a ocupação da cidade por relvado ou asfalto e a região no município.
Regiões mais centrais são mais ocupadas por construções, enquanto que
regiões mais afastadas têm mais árvores. “Esse padrão já era observado
na literatura da área, mas não havia dados quantitativos como os desta
pesquisa”, ressalta.
O
material particulado é um dos poluentes que mais afetam a respiração
humana e também um dos mais absorvidos pelas plantas – Foto: Marcos
Santos/USP Imagens
Com os dados, foi possível concluir também
que quanto mais afastado do centro da cidade e quanto maior for a
quantidade de plantas no local, menos casos de câncer de pulmão são
encontrados. “A saúde dessa população é favorecida”, pontua Bruna.
Ainda sim, a pesquisadora lembra que, pelo
caráter exploratório da pesquisa, são necessários novos estudos sobre o
assunto para afirmações mais concretas.
Segundo uma pesquisa publicada pela revista The Lancet, a poluição do ar foi responsável por mais de 70 mil mortes no Brasil.
Soluções
Além da importância acadêmica, o estudo
também é de interesse da gestão pública. “Esses dados nos trazem
evidências que, ao aumentar as áreas urbanas de gramados e árvores, há
uma diminuição significativa da poluição do ar por material
particulado”, defende a pesquisadora.
O
estudo encontrou uma relação entre a ocupação da cidade por relvado ou asfalto e a região no município – Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Segundo o estudo, o aumento de 1% de
gramado na cidade é capaz de diminuir 0.45 μg/cm³ de material
particulado. Já o aumento de um metro quadrado de copa de árvore reduz
0.29 μg/cm³.
“A ação dos gramados está relacionada à
possibilidade de maior circulação do ar, levando em conta que essas
partículas são muito leves e facilmente dispersas”, explica. “Já as
árvores agem como filtros de captação e absorção.”
A bióloga ainda destaca que regiões com
muitas construções verticais ou bosques fechados podem ter pouca
ventilação. Nesse caso, é interessante a substituição de prédios
inutilizados pela construção de áreas de gramado, como parques, jardins e
canteiros.
Mais informações: Bruna Lara de Arantes, e-mail blarantes@usp.br
A ferrugem causada pelo fungo
Puccinia psidii é uma doença de grande importância, podendo causar, em
ataques intensos, perdas na ordem de 80 a 100% dos frutos. Este fungo
causa prejuízos em diversas mirtáceas, como araçá-boi, araçá, eucalipto,
goiaba, jambo, jabuticaba e pitanga.
Danos: O fungo Puccinia
psidii ataca indistintamente todos os tecidos novos das plantas em
desenvolvimento. Em plantas adultas, inicialmente aparecem pequenas
pontuações amareladas e necróticas, que evoluem para manchas circulares,
necróticas, de coloração amarela, recobertas por uma densa e
pulverulenta massa, de coloração amarela-viva, formada pelos uredósporos
e teliósporos do fungo. Com o tempo, essa massa amarela desaparece,
permanecendo somente a área necrótica e seca, freqüentemente
apresentando rachaduras. Em condições favoráveis, as lesões coalescem,
provocando a morte do limbo foliar e conseqüente queda das folhas. Os
frutos são atacados desde as primeiras fases de desenvolvimento, e caem
em grande quantidade. Os frutos infectados que permanecem na planta
mumificam-se. Flores e botões florais atacados na fase inicial de
desenvolvimento apresentam lesões circulares, de diâmetro variável,
recobertas por uma massa pulverulenta de esporos do fungo, de coloração
amarela.
Controle: Promover um
melhor arejamento e insolação do pomar através de podas e desfolhas.
Realizar a poda em períodos com condição climática desfavorável à
ocorrência da doença. Realizar adubação adequada, de acordo com a
análise do solo, evitando excesso de adubação nitrogenada. Erradicar das
proximidades do pomar variedades muito susceptíveis e/ou Myrtaceas que
possam servir de fonte de inóculo permanente, e, se possível instalar o
pomar em locais que apresentem baixa umidade relativa ou menor período
chuvoso.
Pulverizações preventivas com fungicidas
cúpricos podem ser realizadas em frutos com até 3 cm de diâmetro. Após
este tamanho, os frutos são sensíveis ao cobre. Quando as pulverizações
preventivas não controlarem a doença, realizar pulverizações curativas
com o uso de produtos à base de oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre,
óxido cuproso e calda bordalesa. Usar produtos registrados para as
culturas.
Orquídeas são plantas de flores maravilhosas, que encantam a todos.
Seu cultivo é muito simples (cultivo de orquídeas) e podemos cultivá-las em qualquer parte do país.
Orquídeas podem ser plantadas no jardim ou em árvores
Não é preciso ter um recanto especial, como um ripado ou estufa, a não ser que nosso desejo seja de cultivar orquídeas híbridas, que necessitam de maiores cuidados.
Podemos cultivar no jardim mesmo, em vasos pendentes ou presas em ramos de árvores, tornando o ambiente do jardim mais bonito e aconchegante na época das floradas.
As orquídeas têm hábitos simples e substrato especial, devem receber muita luz e adubações nas épocas apropriadas.
Vamos deixá-la habitar nosso espaço e anotar a época de seu florescimento para nos deliciarmos com seu perfume.
Idéias de orquídeas fáceis de cuidar
Uma das orquídeas mais simples de cuidar é a chuva-de-ouro (Oncidium), de pequenas flores amarelas em grandes cachos que floresce no final da primavera.
Prender a muda em placas para pendurar ou amarrar em ramos de árvores ou palmeiras.
Quando regar o jardim não esquecer de umedecer as raízes.
Algumas têm belo efeito ornamental como os dendróbios (Dendrobium fimbriatum) com suas flores num tom de amarelo que chega a ofuscar a vista de tão intenso.
O gênero Dendrobium tem flores com diversas cores, como o Dendrobium nobile que nos encanta sempre e que num jardim poderá enfeitar uma árvore grande.
Também pode ser cultivada em vasos e ao iniciar sua florada poderemos pendurar e enfeitar o jardim junto ao nosso recanto de lazer.
Também as catléias são orquídeas fáceis de cultivar e dentre elas destaco a Cattleya intermédia, que se adapta até a cultivo com palmeiras e plantas xerófitas.
Algumas orquídeas têm hábito terrestre como a Phaius que pode ser cultivada em vasos ou no solo, num espaço preparado para ela especialmente.
Já a Laelia tenebrosa deve ser cultivada em vaso, mas este poderá ser pendurado em ramos na árvore do jardim e ornamentar o espaço na época do Natal.
Floresce em dezembro, um belo presente natalino e que é esperados todos os anos.
Algumas plantas têm flores diferentes e com seu exotismo fazem a atração de quem não conhece, como a brássia (Brassia verrucosa).
Dentre tantas orquídeas cultivadas é difícil destacar a que mais gostamos, a que esperamos aparecer o pendão floral, a abrir suas flores, a admirar a forma e delicadeza de suas pétalas, a fotografá-la.
Mais uma vez.
Uma se destaca, no entanto, a Cattleya leopoldi.
Suas flores não são grandes, mas têm formato delicado, reunidas em grande inflorescência, muito maior que a muda da planta.
Outra destas queridas amigas do jardim é a Miltonia flavescens, de pequenas flores muito simples e perfumadas, reunidas em grande inflorescência, que dão um acabamento perfeito num espaço enfeitado por plantas mais coloridas.
Cultivar, falar, apreciar orquídeas.
O cultivador é um entusiasta, quem começa a cultivar está sempre garimpando novas mudas em exposições e feiras.
O paisagista nem sempre adiciona orquídeas aos seus projetos, pois a floração pode não estar ocorrendo no momento da implantação dos trabalhos e nem todo o cliente entende isto.
Mas estas plantas deveriam ser incluídas de forma sistemática aos jardins, pois adicionam beleza e sua manutenção não é dispendiosa.
São as estrelas do jardim na época de florescimento.
Seu perfume encanta a todos e a forma e cores de suas flores são um bônus para quem as cultiva.
Os benefícios da alimentação saudável se tornaram assunto constante
nos últimos tempos. Isso porque, cada vez mais, temos
acesso a informações sobre a procedência dos alimentos que consumimos
diariamente: desde os produtos altamente nocivos à saúde que são usados
em grandes plantações, até as péssimas condições dos animais nas
fazendas de criação.
Só que, então, esbarramos em outra questão: é um tanto difícil – e
caro – encontrarmos verduras, legumes e frutas livres de agrotóxicos,
por exemplo. Pensando nisso, separamos 8 ideias – e mais algumas dicas
super legais – para inspirar você a criar sua mini-horta dentro de casa
ou do apartamento. Além de embelezar seu lar com folhagens e cores, você
poderá plantar e colher ervas e verduras fresquinhas e sem agentes
químicos nocivos. Vamos lá! 1. Reaproveitando potes de vidro
Aqueles potes de vidro que antes guardavam maionese e compotas podem
se transformar em lindos vasinhos para ervas pequenas. Ficam lindos se
dispostos de diferentes maneiras e podem ser deixados na cozinha,
janelas e lavanderia. 2. Na caixa de ovos
Essa ideia super criativa é ideal para espaços muito pequenos. É
também bastante prática, já que você pode renovar as “caixinhas” (casca
dos ovos) cada vez que utilizar as ervas. 3.Delicadeza pura: em xícaras ou canecas
As xícaras ou canecas que não são mais usadas podem se transformar em lindos e delicados vasinhos. 4. Na parede, como quadros
Outro jeito ótimo de unir decoração e pouco espaço: as hortas
instaladas na parede são modernas e podem ser colocadas até mesmo na
sala de jantar. 5.No chão não, suspensas!
Ideal para áreas abertas, esse tipo de horta requer uma boa avaliação
antes de ser instalada (longe de fortes correntes de ar, por exemplo),
mas trazem muito charme e leveza a qualquer ambiente da casa. 6. Virada pra baixo
Algumas floriculturas já vendem esses vasos especiais,
nos quais a planta fica virada “de cabeça pra baixo”. A estrutura para
instalação do vaso e a irrigação são feitas de maneira diferente, por
isso não adianta colocar qualquer vaso de ponta cabeça. 7. Ecologicamente corretas em garrafas PET e latas de alumínio
Materiais como garrafas PET ou latas de alumínio podem ser reutilizados e transformados em criativos suportes para a horta. 8. O bom e velho vaso tradicional
O plantio em vasos tradicionais é a maneira mais utilizada nas hortas
caseiras, pois são baratos e fáceis de encontrar. Além disso, hoje em
dia encontramos variações em modelos, cores e materiais, tudo pra
combinar com a nossa casa. A sugestão aqui é variar a disposição dos
vasos, que podem ser colocados no canto das escadas, um sobre o outro ou
em estruturas de madeira, criando uma atmosfera campestre e
economizando espaço.
Dicas pra sua horta crescer firme e forte
Para espaços reduzidos, as melhores espécies são hortaliças
aromáticas e medicinais como sálvia, coentro, salsinha, hortelã,
cebolinha, manjericão, alecrim, orégano, tomilho e endro;
Semeie os recipientes de acordo com seu tamanho: vasos e potes
menores, requerem menos sementes; nos maiores, é possível acrescentar
uma quantidade maior, mas não em excesso;
Quando utilizar recipientes sem furos para o escoamento da água,
preencha o fundo com pedrinhas antes de colocar a terra. Dessa maneira a
terra não fica encharcada e vai sendo umidificada aos poucos;
Identifique cada espécie de planta com a ajuda de plaquinhas ou mesmo palitos de sorvete;
Em casos de duas ou mais ervas compartilhando o mesmo vaso, sempre
verifique as necessidades especiais de cada uma, como quantidade de sol
(em geral, o ideal é de 3h a 4h de exposição ao sol diariamente) e
irrigação. Assim, você pode dividi-las de acordo com as características
semelhantes e garantir vida longa às plantas;
Regue a horta preferencialmente no início do dia. Dessa maneira,
você evita que o sol resseque demais a terra durante a tarde, ao mesmo
tempo que garante que ela esteja suficientemente seca à noite (evitando a
formação de fungos).
Evite plantar verduras grandes – como tomate, cenoura e algumas
espécies de alface – em recipientes pequenos. Além de não possuírem
espaço para crescerem, elas podem atrapalhar o desenvolvimento de outra
planta que estiver compartilhando o mesmo vaso;
Dê carinho a sua horta. Plantas são seres vivos e precisam de
cuidados, como adubação constante e controle de pragas. Acompanhe o
crescimento delas sempre que possível.
Relações-públicas e viajante
na horas vagas. Arte, moda, viagem e decoração são seus assuntos
favoritos, mas inspira-se com tudo de belo e criativo que existe por aí.
fonte: blog flores i flores Olá a todos, esta semana diversos clientes que compraram nossas orquídeas Phalaenopsis nos fizeram a mesma pergunta: - Como faço pra cuidar dela? Devido a isso decidi postar hoje sobre "Como cuidar da sua Phalaenopsis".
Decidi escolher esta orquídea para fazer parte do banner da loja devido à sua beleza incomparável. Vamos saber mais sobre ela.
O gênero Phalaenopsis foi criado em 1825 por Karl Ludwig von Blume , ela foi batizada com esse nome a partir de duas palavras gregas “phalaina” (falena, mariposa) e “ópsis,-eos” (visão, ação de ver) . segundo Karl suas flores sparecem com as asas de mariposas.
Na época ele fez o estudo o exemplar utilizado na pesquisa foi da espécie Phalaenopsis amabilis, descrita algum tempo antes (1741 e 1750) pelo botanista holandês Georg Ebehard Rumpf (ou Rumphius).
No gênero Phalaenopsis estão catalogadas cerca de 50 espécies, a maioria epífita e ocasionalmente litófitas, distribuídas por toda Ásia tropical, sudeste da Índia e Nepal, Nova Guiné, norte da China, Taiwan e Austrália, mas é nas Filipinas que está concentrada maior riqueza de espécies nativas.
CARACTERISTICAS DA ORQUÍDEA PHALAENOPSIS
Apresentam caule praticamente nulo com folhas largas e suculenta, onde é armazenada sua reserva nutricional, é monopodial, de crescimento sucessivo, possui raízes longas, grossas e flexíveis.
Sua floração ocorre a partir de uma haste que parte de seu caule e desenvolve suas flores no decorrer da mesma.
SUBSTRATO
O substrato pode ser composto por fibra de coco destratada, casca de pinus, carvão, casca de arroz carbonizada, semente de açaí carbonizada ou até mesmo uma mistura deles.
Deve ser mantido levemente úmido, não devendo ser encharcado, caso isso aconteça suas raízes apodrecerão e a planta morrerá.
LOCAL
É ideal para cultivo em ambientes fechados ou apartamentos, desde que o local tenha uma mínimo de ventilação natural e principalmente boa luminosidade indireta e esteja exposta a um mínimo de luminosidade solar filtrada entre 7 e 9 horas da manhã ou das 16hs até o anoitecer. Resolve-se isso colocando seu vaso sobre aparadores junto de janelas. No habitat de origem, as Phalaenopsis vegetam em baixas altitudes de florestas tropicais asiáticas onde a temperatura média diurna varia entre 28 e 35º C e noturna na faixa dos 20 a 24º C e sob luminosidade natural filtrada pela copa das árvores, sem incidir diretamente nas folhas, a não ser aquela ainda fraca do amanhecer ou anoitecer. Baseado nisso fica mais fácil seu cultivo em interiores ou exteriores.
REGAS E ADUBAÇÃO
A orquídea Phalaenopsis, como a maioria das orquidáceas, se desenvolve bem com boa umidade ambiente no substrato em vaso ventilado (vasos com furos nas laterais, mas nunca encharcado. Regas uma vez ao dia, preferencialmente no amanhecer ou entardecer, quando os estômatos (micro orifícios localizados na parte de baixo das folhas) nas folhas estão abertos e receptivos a nebulização úmida do ar absorve os nutrientes, o mesmo ocorrendo com os velames micro porosos que compõem todo o enraizamento da planta.
Para evitar acúmulo de água na junção de suas folhas, o ideal é cultivar a planta um pouco inclinada, principalmente nos casos em que se tenha muitos vasos, regando-os com esguicho ou aspersores. Na adubação de manutenção e crescimento há quem faça o uso de ADUBO CRISTALIZADO SOLÚVEL EM ÁGUA e que deve envolver além dos micronutrientes já incorporados na fórmula química, os macronutrientes N-P-K na proporção 10-10-10 ou 20-20-20. Para floração a composição muda para reforço maior em Fósforo (P) e pouca coisa a mais em Potássio (K)– válido para a maioria das orquídeas – na fórmula 10-30-20. Se na região onde você residir não tem a fórmula com esses valores, não é problema, compre o que encontrar desde que tenha proporção parecida ainda que apresente esses números reduzidos (aliás é o que mais encontramos no interior do Brasil nas lojas de jardinagem ou produtos agropecuários).
Adubação orgânica composta pela mistura de torta de mamona substituindo o Nitrogênio (ureia) químico (N), a farinha de osso ou de ostras substituindo o Fósforo(P) e cinzas de madeiras diversas no lugar do Potássio (K), são excelente variante de adubação para orquídeas. Apesar de orgânico, esses componentes devem ser usados com a mesma cautela ou cuidado quando usamos adubação química, tendo em consideração que o ideal é usar em quantidade mínimas ou homeopáticas a fim de evitar danos à sua planta. Exemplificando: Se no folheto ou modo de usar do frasco diz uma colher de chá para um litro de água, diminua para uma colher de café, ou naquela quantidade maior, aumente em três vezes a quantidade de água, guardando em frasco plástico fechado (garrafa pet por exemplo) e com essa água molhe a planta uma vez ao dia, até que essa solução nutricional acabe. Lembre-se apenas de agitar o frasco antes do uso.
Agindo assim a orquídea não terá problema de super dosagem e intoxicação.
FLORAÇÃO E NOVAS MUDAS
A Phalaenopsis apresenta flores vistosas, coloridas, que variam do branco ao vermelho, passando pelo amarelo, creme-esverdeado, roxo, estriadas e incontáveis nuances de cores, pintalgadas ou não, principalmente nas espécies híbridas, plantas mais usadas para embelezar interiores.
São sempre trilobadas e podem apresentar diferenças de forma, considerando a origem de sua origem genética nos cruzamentos. Apesar da exuberância de suas florações seu perfume, se existir é praticamente nulo. Ainda não encontrei durante o dia uma Phalaenopsis híbrida perfumada. Diz-se que ela seria polinizada na madrugada por um tipo de mariposa (falena) que aliás, são insetos de hábitos noturnos, diferentes das borboletas que possuem hábito diurno. Qualquer dia desses vou acordar durante a madrugada para verificar e conto a você na próxima postagem (risos)!
As orquídeas Phalaenopsis costumam nos presentear com uma nova floração na mesma haste floral onde tenha tido floração anterior, soltando nova inflorescência nos nódulos velhos (ou gemas), por isso, mesmo depois da floração recomenda-se não cortar a haste até que ela esteja totalmente ressecada.
Em algumas situações a planta pode desenvolver nesses nódulos velhos, novas mudas.
Alguns orquidófilos após a floração anterior, costumam medir cerca de um palmo (cerca de 22 cm) na haste floral a partir da base da planta, cortando ali. Em seguida cauterizam o ferimento com uma colher quente e/ou passam pasta de canela em pó úmida evitando germes oportunistas como fungos e bactérias.
Nesse pedaço de 22 cm de haste que ficou na planta costuma nascer outra haste floral. Borrifar solução de água filtrada com complexo vitamínico B ou hormônio enraizador (tiamina de boro ou 2 comprimidos de BENERVA esmagados e dissolvidos num litro de água - e ácido giberélico). Com o tempo poderá surgir novas mudas nos nódulos dessa haste. Somente destacar as novas mudas quando estas estiverem com as folhas duplas crescidas e apresentando enraizamento, replantando-as conforme já explicado acima.
DICAS FINAIS: Muitos orquidófilos usam canela em pó colocada na palma da mão e soprando-a sobre as raízes das Phalaenopsis, visando proteção contra fungos e bactérias, e dizem, obtendo melhor floração com a planta mais saudável.
Em breve postaremos como fecundar a flor da Phalaenopsis para ela criar o bulbo e gerar sementes
Caso queira aprofundar seus conhecimentos a respeito do cultivo de orquídeas leia também nossa postagem sobre Adubação de orquídeas
KIT 100 unidades de minhoca vermelha da califórnia a R$ 25,00.
Tenho minhocario tipo caixas por R$ 200,00 (minhocas incluidas neste caso).
Material: Termoplástico de alta resistência, PEAD (polietileno de alta densidade) Dimensional externo: C55 cm x L35 cm X a 25 cm Dimensional interno: 0,048m³/caixa Capacidade interna: 50 litros/caixa Peso líquido: 2,5kg (variação 5%)
Na época mais seca do ano, os moradores de Brasília assistem a uma explosão de ipês. As espécies se revezam e florescem em momento diferentes. O espetáculo acontece há, pelo menos, 30 anos. Em todo o Distrito Federal, cerca de 600 mil ipês deixam as ruas e praças coloridas. Quer entender como a natureza faz essa mágica?
Programa Cidades e Soluções, exibido em 2/4/2014
Quando se fala em poluição do ar, a gente logo lembra do ar da rua, com fumaça, poeira, materiais particulados que fazem mal a nossa saúde. Mas muitos estudos demonstram que o ar que a gente respira dentro de casa, no escritório, em ambientes internos mais fechados,são por vezes mais poluídos e ameaçadores à saúde do que o ar da rua. A culpa é dos COVs (compostos orgânicos voláteis), que estão por toda parte. Você vai saber o que é isso e como a ciência descobriu por acaso a importância das plantas no combate a essas substâncias ameaçadoras.
Por ocasião do lançamento da Campanha mundial contra a fome, a pobreza e as desigualdades, Flávio Giovenale, bispo de Santarém e presidente da Cáritas Brasileira, publicou um artigo no jornal Correio Brazilense, 10-12-2013. Eis o artigo.
Hoje, 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira lançam a campanha mundial contra a fome, a pobreza e as desigualdades. Com o tema "Uma família humana, pão e justiça para todas as pessoas",
queremos sensibilizar e mobilizar a sociedade sobre essas realidades
responsáveis por grandes mazelas no mundo e no Brasil. A campanha faz
parte de uma mobilização mundial da Caritas Internationalis,
que articulou as 164 organizações membro para esse grande movimento em
favor da vida, dos direitos humanos e da justiça social.
O papa Francisco,
em sua primeira exortação apostólica, chamou a atenção ao dizer que
"não se pode tolerar mais o fato de se lançar comida no lixo, quando há
pessoas que passam fome.Isso é desigualdade social. Assim como o
mandamento "não matar" põe um limite claro para assegurar o valor da
vida humana, também hoje devemos dizer "não a uma economia da exclusão e
da desigualdade social". Esta economia mata. Dessa forma, o Santo Padre
reafirma a opção da Igreja pelos empobrecidos e a urgente necessidade
de pararmos e prestarmos atenção à realidade que está em nossa volta.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)
diz que, hoje, 842 milhões de pessoas sofrem com a fome no mundo, ou
seja, um em cada oito seres humanos não tem acesso a uma alimentação
adequada e de qualidade. O Relatório da Riqueza Global, lançado este ano pelo banco suíço Credit Suisse,
afirma que, se a riqueza produzida no mundo em 2013, que foi de US$ 241
trilhões, fosse distribuída em partes iguais entre as pessoas adultas
do planeta, cada um iria receber US$ 56.600. Não podemos mais admitir
esses dados: os 10% mais ricos controlam 86% da riqueza global, enquanto
apenas 32 milhões de adultos, em um mundo com 7 bilhões de habitantes,
possuem 41% da riqueza mundial. Além disso, dois terços dos adultos da
humanidade — 3,2 bilhões — só conseguem dividir 3% da riqueza mundial.
O Brasil, como muito se tem divulgado, é a sexta economia mais rica do mundo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
mas 57 milhões de pessoas vivem em estado de pobreza, ou seja,
sobrevivem com meio salário mínimo. Mesmo com programas de distribuição
de renda promovidos pelo governo federal, como o Bolsa Família,
20% dos mais ricos ainda detém 63,8% da renda nacional, enquanto os 20%
mais pobres acessam apenas 2,5% de toda a riqueza que é produzida pelo
país. O Atlas de Exclusão Social: os ricos no Brasil mostra que o país tem mais de 51 milhões de famílias, mas somente 5 mil apropriam-se de 45% de toda a riqueza e renda nacional.
É
fato que o Brasil tirou milhões de brasileiros da extrema pobreza, mas
em que condições? É aceitável definir a pobreza a partir de uma
quantidade de dólares ou reais por dia? Trata-se da superação efetiva
das necessidades básicas ou apenas evitar a morte pela fome? A produção
agropecuária pode garantir alimentação para 12 bilhões de seres humanos.
Como somos pouco mais de 7 bilhões, há evidente desperdício e
impedimento de que muitos tenham acesso aos alimentos. Vivemos em um
país que teima em fazer reforma agrária ao inverso: aumenta a quantidade
de terra sob controle de uma minoria e diminui a destinada aos pequenos
proprietários, que são produtores de mais de 70% dos alimentos da nossa
população.
A campanha mundial contra a fome e a pobreza,
no Brasil, vai promover processo de escuta e diálogo com os grupos,
comunidades e paróquias, com o intuito de identificar como os próprios
empobrecidos enxergam a questão da pobreza e da miséria no país. Não
vamos retratar a fome, a pobreza e a miséria apenas como números que
colocam o ser humano em uma condição de estatística. Vamos retratar a
verdadeira face dessa realidade e quem nos contará essa história serão
os próprios rostos da pobreza, da fome e da miséria no Brasil. A
expectativa é que, em setembro de 2014, um documento sistematizado com o
resultado de todos esses diálogos seja lançado para a sociedade
brasileira.
Alimentados e animados pela frase do nosso grande mestre fundador, dom Helder Câmara,
que nos ilumina dizendo que "o verdadeiro cristianismo rejeita a ideia
de que uns nascem pobres e outros ricos", vamos alicerçados na esperança
e na confiança do Santo Padre, o papa Francisco, seguindo a nossa missão.
Nota da IHU On-Line: Veja o vídeo do Papa Francisco lançando a Campanha Mundial contra a Fome clicando aqui. Veja também:
Olhem só a foto desta bergamoteira! Vou tentar o plantio destas plantas repelentes, indicadas abaixo!
Quando a população
de formigas no jardim ou horta aumenta muito, chegando a prejudicar
as plantas, é hora de agir. Mas, nem sempre é preciso
lançar mão de produtos químicos. Existem métodos naturais
e caseiros que funcionam. Para combater as formigas diretamente
no local, existem algumas receitas muito simples:
O plantio de plantas repelentes:
em hortas, principalmente, o plantio de cebolinha verde em
todo o contorno, costuma ser bem eficaz. Outras opções
interessantes também para os jardins são o plantio de menta,
lavanda, manjerona, alho, coentro e losna. Sementes de gergelim
espalhadas no canteiro ou no caminho das formigas também costuma
dar bons resultados.
Para evitar que as formigas ataquem arbustos e árvores:
recomenda-se o uso do suco de pimenta vermelha. Amasse bem
algumas pimentas vermelhas, até fazer um suco grosso. Molhe
um pano neste suco e amarre em volta do caule da planta ou
pincele o tronco.
E dentro de casa: o coentro e as pimentas em geral podem ser usados dentro de casa sob a forma de sachês amarrados às plantas.
Se você achou o formigueiro no jardim: coloque suco e cascas de limão na entrada do formigueiro.
E se elas também já estão atacando seus armários: espalhe cravos-da-índia dentro deles para espantar as formigas.