Fonte: https://www.agrolink.com.br/culturas/problema/ferrugem_1577.html
Culturas Afetadas: Eucalipto, Goiaba
A ferrugem causada pelo fungo
Puccinia psidii é uma doença de grande importância, podendo causar, em
ataques intensos, perdas na ordem de 80 a 100% dos frutos. Este fungo
causa prejuízos em diversas mirtáceas, como araçá-boi, araçá, eucalipto,
goiaba, jambo, jabuticaba e pitanga.
Danos: O fungo Puccinia
psidii ataca indistintamente todos os tecidos novos das plantas em
desenvolvimento. Em plantas adultas, inicialmente aparecem pequenas
pontuações amareladas e necróticas, que evoluem para manchas circulares,
necróticas, de coloração amarela, recobertas por uma densa e
pulverulenta massa, de coloração amarela-viva, formada pelos uredósporos
e teliósporos do fungo. Com o tempo, essa massa amarela desaparece,
permanecendo somente a área necrótica e seca, freqüentemente
apresentando rachaduras. Em condições favoráveis, as lesões coalescem,
provocando a morte do limbo foliar e conseqüente queda das folhas. Os
frutos são atacados desde as primeiras fases de desenvolvimento, e caem
em grande quantidade. Os frutos infectados que permanecem na planta
mumificam-se. Flores e botões florais atacados na fase inicial de
desenvolvimento apresentam lesões circulares, de diâmetro variável,
recobertas por uma massa pulverulenta de esporos do fungo, de coloração
amarela.
Controle: Promover um
melhor arejamento e insolação do pomar através de podas e desfolhas.
Realizar a poda em períodos com condição climática desfavorável à
ocorrência da doença. Realizar adubação adequada, de acordo com a
análise do solo, evitando excesso de adubação nitrogenada. Erradicar das
proximidades do pomar variedades muito susceptíveis e/ou Myrtaceas que
possam servir de fonte de inóculo permanente, e, se possível instalar o
pomar em locais que apresentem baixa umidade relativa ou menor período
chuvoso.
Pulverizações preventivas com fungicidas
cúpricos podem ser realizadas em frutos com até 3 cm de diâmetro. Após
este tamanho, os frutos são sensíveis ao cobre. Quando as pulverizações
preventivas não controlarem a doença, realizar pulverizações curativas
com o uso de produtos à base de oxicloreto de cobre, hidróxido de cobre,
óxido cuproso e calda bordalesa. Usar produtos registrados para as
culturas.
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