segunda-feira, 18 de julho de 2016

Aprenda a fazer uma horta em apenas um metro quadrado

Extraído do site: ciclo vivo


Aprenda a fazer uma horta em apenas um metro quadrado
Muitas pessoas que têm pouco espaço em casa acham que não é possível cultivar seus próprios alimentos. Mas, paisagistas ensinam que mesmo em pequenos ambientes é possível fazer hortas caseiras.
Em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostrou que 28% dos vegetais consumidos no Brasil  possuem resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis. A alternativa então é cultivar seus próprios orgânicos, mesmo que o espaço seja pequeno.
Hoje, o CicloVivo separou o sistema do SERPAR (Serviço de Parques de Lima, no Peru) que ensina a cultivar uma horta quase completa ocupando apenas um metro quadrado.
Ideal para pequenos espaços, esta horta é cada vez mais popular entre os jardineiros urbanos. Ela é suficiente para o abastecimento diário de legumes de uma pessoa por um mês.
Por ocupar um pequeno espaço, a horta permite que o cultivador alcance toda ela para plantar, regar e colher, sem que precise de muito esforço. Além disso, é possível trabalhar na horta ao nível da cintura, o que facilita o cultivo por deficientes físicos.
Este sistema de cultivo é dividido entre quadrados e retângulos menores. Cada espaço tem um legume ou erva diferente.
Veja quais alimentos você pode cultivar e suas categorias:
Plantas pequenas: Rabanete, cenoura, cebola, espinafre, beterraba, alface e salsa.
Plantas grandes: Repolho, brócolis, couve-flor, berinjela e pimentas.
Plantas verticais: Tomate, pepino, vagem, ervilha e feijão.
Imagem: SERPAR (Serviço de Parques de Lima, Peru)
Na construção da estrutura podem ser usados tubos de ferro ou de PVC utilizados em alambrados ou também é possível adaptar e reutilizar algum outro material, como pedaços de madeira.
As plantas maiores ficam nas fileiras de trás e as menores, na frente, para que todas recebam a luz do sol. As plantas verticais, como os tomates, devem ser penduradas na estrutura. Amarre-as bem para que suportem o peso e o vento.
A rotação de cultivos é automática. Por exemplo, um cultivo que leva mais tempo, como o do tomate, pode ser plantado entre outros cultivos de colheita rápida e que seriam colhidas antes que a planta precise de mais espaço.
Redação CicloVivo

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Consultório agrícola: laranjas manchadas


Como tratar manchas pretas que estão cobrindo as folhas de mudas de laranjeiras?


por João Mathias
 Shutterstock
Fungo se desenvolve na substância açucarada expelida por inseto sugador (Foto: Shutterstock)
Como tratar as manchas pretas que estão cobrindo as folhas das mudas de laranjeiras que plantei em minha chácara? Arnaldo Rangel Costa 
Bragança Paulista, SP 

Em geral, mancha preta que cobre folhas de citros é denominada fumagina. Ela é resultado do ataque de inseto sugador, como cochonilha, pulgão, entre outros. A praga expele uma substância açucarada resultante de sua sucção e um fungo aproveita desse substrato para se desenvolver. O controle deve ser feito sobre o inseto sugador. Use inseticida nas doses indicadas pelo fabricante do defensivo associado a óleo mineral diluído em água. O produto tem de ser comprado com uma receita agronômica, muitas vezes conseguida na própria revenda. A fumagina desaparece quando o inseto for eliminado.

Consultor: José Dagoberto De Negri, engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Rod. Anhanguera, km 158, Caixa Postal 04, CEP 13490-970, Cordeirópolis, SP, tel. (19) 3546-1399,faleconosco@centrodecitricultura.br

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Hibisco: do uso ornamental ao medicinal

É tempo de hibisco ... de novo


A flor cai depois de fecundada. O fruto cresce e seca com as sementes, enquanto o cálice (ou sépala) avermelhado se espessa - é isto que comemos.

Já falei de hibisco aqui e aqui. De novo é tempo dele. Caruru-azedo, quiabo-roxo, quiabo-róseo ou simplesmente Hibiscus sabdariffa L.. Os mexicanos o chamam de flor da Jamaica e os franceses, de roselle. Não tem nada a ver com as groselhas, frutinhos redondos, em cachos, vermelhos. Mas talvez a similitude com roselle levou a nomes como rosélia e, finalmente, a groselha - já vi escrito assim em hortifrutis. Também não tem nada que ver com ameixas, embora japoneses o chamem de umê, pois pode ser feito em conserva como umeboshis. Quando batido é gosmento como o quiabo. Aliás, são da mesma família, originários da África. Por isto, a melhor maneira de fazer suco com ele é cozinhando ou picando para liberar a cor, mas não a baba (a acidez mais o calor cortam qualquer intenção babenta). Para geléia com pedaços, pode ser triturado ligeiramente ou picado. Para geléias límpidas, o melhor é usar a infusão combinada com suco de maçã. As folhas azedinhas também podem ser usadas como verdura. No Maranhão, é chamada de vinagreira e entra no Cuxá, prato que combina as folhas com camarões secos, gergelim e farinha de mandioca e é servido com arroz.

No Clube da Cidade (Pelezão, aqui na City Lapa) há dezenas de pés carregados espalhados pela trilha de caminhada. E em Fartura um só pé produziu o suficiente para muita coisa. Aqui vão algumas idéias:

Para descartar o fruto com as sementes, é só cortar a base e empurrar com o dedo ou com a própria ponta da faca.
Para desidratar: tirei o miolo com as sementes – é só cortar o fundinho e empurrar o fruto seco central (só descobri isto ao caso há pouco tempo e me parece a forma mais óbvia), lavei bem, sequei com pano limpo e espalhei numa peneira. Cobri com tule e coloquei sob sol - no final do dia, tem que recolher por causa do sereno. Quando saí de lá, ainda não estavam prontos. Mas agorinha meu pai disse que já estão guardados num vidro. Cinco dias no sol.


Para fazer chá de hibisco: coloquei numa chaleira 1 litro de água, 5 ou 6 hibiscos frescos (em lojas de especiárias há deles secos), sem sementes, umas 3 rodelas de maçã, um pau de canela e dois cravinhos. É só levar para ferver por 3 minutos ou até o pigmento ser todo liberado (os frutos devem ficar esbranquiçados). Adoce se quiser. Tome quente ou frio (gelado, numa taça de vinho) ou use para fazer reduções, gelatinas, sorbet, sugoli, sagu ou para reduzir o álcool do vinho-quente.

Muito melhor que aquelas caixinhas com pó artificial. Para fazer sagu de hibisco: levei o chá para ferver, juntei ½ xícara de bolinhas de sagu e mexi delicadamente, só para evitar que fiquem grudadas. Deixei cozinhar por uns 30 minutos em fogo baixo ou até que as bolinhas ficassem translúcidas. Juntei ¼ de xícara de açúcar nos últimos 5 minutos e mexi devagar para dissolver. Servi com natas (2 a 3 porções).


Para fazer geléia de hibisco (ou chimia de hibisco, como se diz lá no Sul): numa tábua piquei grosseiramente 350 g de hibisco bem lavado e sem sementes e coloquei numa panela de inox com 1 xícara (180 g) de açúcar. Mexi para dissolver o açúcar e cozinhei em fogo baixo até virar um doce cremoso e começar a soltar do fundo (cerca de 15 minutos). Sirva com torradinhas ou use para fazer sorvetes ou batidas com saquê (testei só por brincadeira e deu muito certo).


Batida de hibisco: use açúcar, hibiscos frescos picados, bastante gelo e saquê ou cachaça para completar. Mas, se quiser, faça como eu: coloquei 1 colher (sopa) da geléiade hibisco no fundo do copo, juntei um pouco da bebida e misturei para dissolver. Enchi o copo com gelo e completei com a bebida escolhida. Ficou gostoso, ligeiramente ácido, doce, refrescante e com uma cor linda.

No México este hibisco comestível é chamado de flor de jamaica. É que esta variedade, diferente dos tipos ornamentais, tem os cálices ou sépalas da flor espessos e são estas as partes úteis. A próxima receita, traduzida do livro Sazones de México, de Marilyn Tausend, não testei, mas não tem como dar errado. Por isto, transcrevo-a com segurança aqui:

Água de Jamaica: numa panela cozinhe por 5 minutos 1,5 litro de água e 2 xícaras de hibiscos secos (185 g). Se quiser, junte a casca de 1 laranja para cozinhar junto. Passe para uma jarra refratária, junte 1/2 xícara de açúcar ou 185 g de mel. Mexa bem. Depois de resfriado por 10 minutos, junte 2 colheres (sopa) de suco de limão. Junte mais açúcar ou mel, se julgar necessário (lembre-se que este suco será diluído - nota minha). Tampe e refrigere por até 3 dias. Na hora de servir, dilua a gosto o suco com água mineral com ou sem gás ou com suco de laranja. Sirva em copos altos com bastante gelo e rodelas de limão.

Biofertilizante, aprenda como se faz. EMBRAPA




Resumo:
Este folder foi elaborado com objetivo de informar sobre tecnologias para agricultura orgânica. Apresenta uma formulação de biofertilizante, o modo de preparo, como utilizar e cuidados no armazenamento. O biofertilizante é um adubo feito com materiais fáceis de serem encontrados, com tempo de preparo relativamente curto e, por ser adubo foliar, tem capacidade de resposta mais rápida do que os fertilizantes aplicados no solo. Funciona como complementação da adubação do solo, fornecendo os nutrientes fundamentais para planta, auxiliando no controle de doenças e insetos.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O que você precisa saber sobre o húmus de minhoca



 Húmus de minhoca








O húmus de minhoca é um produto resultante da decomposição de matéria orgânica 

digerida pelas minhocas. É um adubo orgânico natural, com pH neutro, sendo leve inodoro,

solto, fresco e macio, com aparência lembrando vagamente pó de café. Pode ser aplicado
 imediatamente no
 solo e, entre suas qualidades, merecem destaque as seguintes:

- Possui bons teores de macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio) e 

de micronutrientes (zinco, ferro, cobre molibdênio e cloro);

- Apresenta rica e diversificada flora microbiana e uma enorme gama de fitorreguladores, 

concorrendo
 para a melhor fertilidade natural do solo;

- Recupera e fertilidade do solo cansado e não tóxico para as plantas, os animais e o

 homem.

- Proporciona um equilíbrio nutricional às plantas, pois as substâncias que contém são 

liberadas lentamente.
 Com isso, melhora a qualidade dos produtos agrícolas, tornando-os mais sadios e 
duradouros;

- Antecipa e prolonga os períodos de florada e frutificação.

 1 Kg de Húmus corresponde a 5 kg de esterco bovino

Dosagens médias para o uso de húmus de minhoca

CulturaPlantioCoberturaSulcoObservações
Citros300 a 500g/cova1000 a 1500 g/pé 2 vezes/ano
Citros Viveiros e Sementeiras50% de húmus, 50% terra800 g/m2 de canteiro, 3 vezes/ano
Uva300 a 500 g/cova1.000 a 1.500 g/pé, 4 vezes/anona cobertura misturar húmus com terra
Morango500 g/cova600 g/m2 durante o cultivo
Abacaxi400 a 500 g/cova
Milho Verde300 a 400 g/cova
Abóbora, melão, melancia, pepino400 g/cova
Árvores frutíferas de clima temperado400 a 600 g/cova1.000 a 1.500 g/pé, 2 vezes ao ano
Arbustos Frutíferos500 g/cova1.500 g/pé, 2 vezes ao ano
Hortaliças de folhas600 g/m2 ou 100 g/covaApós 60 dias da germinação ou durante o cultivo, 600 g/m2200 g/metro linear
Legume em Geral150 g/cova
Vasos de plantas (Avencas, samambaias, violetas e outros200 g/vaso200 g/vaso, 4 a 6 vezes/anoNa cobertura, mistura húmus com terra
Roseira e arbustos floríferos200 g/cova ou 500 g/m2400 g/pé no sulco, 4 vezes/ano
Jardins em geral500 g/m2 na preparação da terra e 500 g/m2 ou 200 g/cova no plantio
Gramados700 g/m2
Chá, café, cacau300 a 500 g/cova1.000 a 1.500 g/pé, 2 vezes/ano      
Cana-de-Açúcar700 a 1.000 kg/ha, incorporado à terra700 a 1.000 kg/ha500 g/m linearSoqueira - 500 kg/ha
Grãos500 kg/ha incorporados à terra5 ton/ha500 g/m linear
Forrageiras em geral, pastagens5.000 kg/ha incorporados à terra5 ton/ha500 g/m linear


The Golden Berry - Fisalis- camapu



This Golden Berry is one of the most adaptable and easy growing of fruits and is an exceptional source of nutrition. Its common name is Cape Gooseerry. This is truly, in every sense of the word, the GOLDEN BERRY

sábado, 9 de julho de 2016

Horta - como plantar Capuchinha (Tropaeolum majus)


capuchinha (Tropaeolum majus), também conhecida popularmente comochagas, flor-do-sangue e agrião-do-méxico, é uma flor comestível quando cultivada sem o uso de agrotóxicos ou produtos químicos. Trata-se de uma planta anual, compacta e muito decorativa. Suas flores são aromáticas, em cores sortidas, variando entre o alaranjado, amarelo, vermelho, rosa e creme.
A Capuchinha atinge até 30 cm altura, floresce entre 6 a 8 semanas após a germinação, apresentando uma floração excepcionalmente longa. Prefere locais ensolarados. Germina entre 7 e 21 dias. É ideal para floreiras, vasos, jardins e bordaduras de canteiros.

Há quem goste realmente de saborear flores. Em São Paulo, por exemplo, sofisticadas lojas de produtos alimentícios nacionais e importados (cuja clientela é composta por muitos gourmets), oferecem verdadeiras iguarias como calêndulas, flores de iuca, violetas, amores-perfeitos, capuchinhas - todas cultivadas sem agrotóxicos e produzidas especialmente para o consumo alimentício. 

Na cozinha, as folhas e as flores são deliciosas em saladas mistas. As flores decoram lindamente qualquer prato, e os seus botões florais conservam-se no vinagre como as alcaparras. Também se podem esmagar as folhas e as flores, misturando a pasta obtida à manteiga, para barrar o pão. As flores podem ser servidas ao natural ou enfeitando e enriquecendo saladas, fazendo parcerias deliciosas e refrescantes com legumes e folhas como rúcula, agrião, alface, entre outras. 

O nome "flor-do-sangue", aliás, provavelmente surgiu da fama que a planta adquiriu como anti-anêmica. Sabe-se, também, que a capuchinha é muito usada no tratamento contra o escorbuto (carência de vitamina C). As folhas e as flores da Capuchinha contêm um antibiótico natural que não destroem a flora intestinal e que se tem revelado eficaz contra certos micro-organismos. Prescrevem-se as folhas cruas ou em infusão para tratar infecções do sistema geniturinário e das vias respiratórias, e também como diurético e depurativo. É útil como antisséptica, diurética e no tratamento de afecções pulmonares ou das vias urinárias.

Devido ao fato de conter uma enzima, a mirosina, que queima as gorduras, a capuchinha é um excelente auxiliar nos regimes de emagrecimento, exercendo ao mesmo tempo uma ação tonificante em virtude da sua riqueza em vitamina C e em oligo-elementos. Considera-se que as capuchinas favorizam, ainda, a produção dos glóbulos vermelhos.

Seja em canteiro ou em um vaso, onde possa receber bastante luz solar, a capuchinha floresce bem. Decorativa, pode compor bordas em jardins ou formar um lindo arranjo, plantada numa jardineira e instalada numa varanda ou peitoril ensolarado. A planta se reproduz por meio de sementes, por divisão de touceiras ou estaquia. O plantio pode ser feito em qualquer época do ano porém, durante a primavera a capuchinha se desenvolve com maior rapidez. A planta não é muito exigente quanto ao solo. 

Como plantar Capuchinha

Para o plantio em vasos ou jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
- 1 parte de areia
- 2 partes de terra comum de jardim
- 2 partes de terra vegetal
- Para melhorar a qualidade da mistura, pode-se acrescentar 1 parte de vermiculita (encontrada facilmente em lojas de produtos para hortas e jardins).

1. Semeie 3 a 4 sementes por vaso.
2. Posicione o vaso em local que bata sol durante boa parte do dia ou parcialmente à sombra. 
3. Regue moderadamente.
4. É importante ser fertilizada durante o verão e o solo adequado não é muito específico, bastando que seja rico, especialmente com pouco azoto.

Só é possível obter bons resultados no cultivo da capuchinha quando contamos com a incidência de luz solar direta, por pelo menos algumas horas do dia. Quanto às regas, devem ser espaçadas, tendo o cuidado de manter o solo úmido, mas nunca encharcado. O excesso de umidade, por exemplo, além de facilitar a proliferação de fungos, se transforma no ambiente predileto das lesmas e caramujos.
Dicas de manejo da Capuchinha
Prepare um local especial para a planta, onde ela possa contar com a luminosidade necessária para o seu desenvolvimento e se mantenha livre de formigas e outras pragas. Os cuidados com a capuchinha são poucos e compensam. Sem a adição de qualquer produto químico, é possível ter uma planta delicada e ornamental, além de um lindo e saboroso ingrediente para saladas. Isso sem contar que tudo pode se tornar um bom negócio, pois os sofisticados pontos de vendas reclamam por não terem fornecedores suficientes para atender à procura pelas flores comestíveis. 

A propagação, por sementes (grandes), faz-se na Primavera, aparecendo as flores cerca de oito semanas depois da germinação. Plantar a cerca de 30 cm umas das outras.
Aprimore seus conhecimentos acessando os Cursos CPT, da área Horticultura, entre eles o Curso Horta Caseira - Implantação e Cultivo, elaborados peloCentro de Produções Técnicas.
Fontes: Hortamiga, nplantas, Portal do Jardim, Globo Rural, Globo Rural, Jardinaria, O Meu Jardim, Site Unimed, Frutas no Brasil, Saberes do Jardim, Vovó que ensinou, Horta em Casa, Como Fazer Tudo, Portal São Francisco

galinheiro ecológico móvel e prático!





Galinheiro ecológico móvel, ótimo para manejo do quintal e pode ser usado para 

criar diversos outros tipos de aves. 

sexta-feira, 8 de julho de 2016

SPDH - Plantio direto em hortaliças



Sistema de plantio direto em hortaliças aumenta a produtividade, reduz custos e

 protege os recursos naturais. Conheça a experiência desenvolvida em Ituporanga SC.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

COMO FAZER CERCA DE BAMBU BARATA, SÓ R$ 20,00



Como fazer uma cerca fácil e rápida, usando apenas 20,00 reais de material, 

cerca bonita de Bambu.

Pequenos apostam nos orgânicos

horta urbana em porto alegre
Adriana Bernardes

Para uma população que procura cada vez mais produtos saudáveis à mesa, o agricultor brasiliense se especializa no cultivo de vegetais sem agrotóxicos ecom o uso de tecnologia de ponta. E usa formas criativas a fim de fugir da crise

Muito antes de a comida sem agrotóxico virar uma tendência, o cafeicultor Márcio Jório decidiu que qualquer veneno passaria longe da lavoura. Agora vai além: lança no mercado a primeira cápsula de café orgânico certificado do Distrito Federal. Dono de uma pequena chácara de verduras e legumes cultivados sem produto químico, José Pinheiro precisava ampliar os ganhos e o número de clientes. Aumentou em 50% a renda ao entregar parte da colheita diretamente para o consumidor. Longe dali, o agrônomo Jean Phillippe abandonou a pecuária e migrou para o cultivo de vegetais orgânicos. A meta? Oferecer o produto o ano inteiro, um grande desafio para os pequenos agricultores do setor.

Os três produtores não se conhecem, mas, cada qual a seu jeito, constroem no dia a dia uma história de vanguarda. Não desconsideram a crise. Entretanto, superam as dificuldades colocando em prática as novas tecnologias aliadas à sabedoria dos antepassados para se reinventar num mercado competitivo, especialmente para os pequenos. No Distrito Federal, a terra vale ouro. Com um território de 578.280 hectares, somente 345.501 mil são agricultáveis. Aumentar a produtividade sem ampliar a gleba é o objetivo perseguido pela maioria. O Correio conta histórias inspiradoras de quem sobrevive da roça e alimenta o ideal de colocar à mesa alheia produtos saudáveis.

O cafeicultor Márcio Jório entrará para a história do Distrito Federal como o primeiro produtor de café orgânico certificado vendido em cápsulas. Ao agregar valor ao produto, a expectativa dele é aumentar os rendimentos em 50%. "Com a correria da rotina e a praticidade das cápsulas, a demanda é crescente", diz. A fim de embalar o café para máquinas de expresso, Márcio Jório envia o produto para uma multinacional portuguesa situada em Ribeirão Preto (SP). A empresa também passou por um processo de certificação pelo IBD Certificações para encapsular o produto. "Isso garante que o meu café não seja contaminado com outro. Todas as máquinas são limpas antes de eles iniciarem o procedimento", explica Jório.

Cuidados

A inovação é acompanhada de outros caprichos que tornam o produto mais especial. Até ser envasado em cápsulas, os grãos percorrem um longo e cuidadoso caminho. Dos 2 mil pés de café nascem sementes cultivadas sem qualquer produto químico. A lavoura, iniciada há quase 20 anos, é adubada com estercos naturais e rende 20 sacas por hectare. É bem menos do que plantio convencional - com agrotóxico colhe-se, em média, no Brasil entre 30 e 60 sacas por hectare. Mesmo com projeto de aumentar a produtividade, Márcio Jório não tem meta estipulada. A prioridade dele é manter o cultivo orgânico e tirar do solo o melhor resultado possível.


Na pequena agroindústria montada na propriedade, no Lago Oeste - distante pouco mais de 40km da Praça dos Três Poderes, o rejeito vira proteção para a terra e alimento para as plantas. A poda dos pés e a casca do café, são moídos e voltam para o solo. A escolha do grão a ser processado é manual, exatamente como se cata o feijão. Só vão para a torra os de primeira qualidade. O ponto de queima é ao gosto do produtor. Nem mais, nem menos. No máximo, dependendo do cliente e da quantidade da encomenda, Márcio Jório regula a máquina e entrega o pó com diferentes granulações.

Para garantir um sabor diferenciado, o agricultor investe em outra técnica: a do descansado. "Após a secagem, eu ensaco os grãos com a casca por um ano. Durante esse tempo de descanso, o grão absorve os açúcares naturais presentes na poupa. E isso reduz a acidez da bebida", explica. Apaixonado por café, Márcio Jório compara a degustação da bebida à do vinho. E mostra como o preparo do mesmo café proporciona diferentes sabores para diferentes momentos do dia,

Onde encontrar

No varejo é possível achar os produtos no Mercado Orgânico da Ceasa, às quintas e sábados, das 7h às 12h.

Mais informações: jean.diferencial@hotmail.com

Os cafés de Márcio Jório podem ser encomendados pelos telefones 3264-3997 e 9988-9257

Preços:

1 kg de grãos de café torrado: R$ 45

½ kg de café moído: R$ 12

1 caixa com 10 cápsulas: R$ 20

Produção o ano inteiro

Nascido na França, o engenheiro agrônomo Jean Philippe Butruille, 44 anos, vive no Brasil há três décadas. Casado e pai de três filhos, tentou a vida como pecuarista e produtor de grãos. Mas, devido ao tamanho da gleba, percebeu que não teria escala de produção para competir com os grandes. Por isso, há três anos, Jean migrou para a produção de frutas e legumes orgânicos. Na propriedade de 55 hectares em Padre Bernardo, município goiano a pouco mais de 100km de Brasília, ele encontrou solo e clima favoráveis ao cultivo de batata-inglesa, inhame, morango, cebola, cenoura, beterraba e brócolis. Jean foi pragmático ao adotar o cultivo orgânico. "No sistema convencional, a competição seria com proprietários de 100 ou mais hectares. Busco uma atividade em que eu possa ser grande, mesmo sendo pequeno. Entre os orgânicos, eu consigo isso", explica.

Jean ainda não está satisfeito. A meta agora é se especializar para manter a oferta dos produtos o ano inteiro. "Eu consigo fornecer quase tudo na maior parte do ano e, com isso, ganho mercado. Ainda tenho dificuldade com alguns produtos, como a beterraba e o morango. Por isso, pago um consultor que é referência na área orgânica para me orientar sobre a melhor tecnologia a ser aplicada", conta.

Segundo o franco-brasileiro, há um pensamento equivocado de se associar a produção de orgânicos a uma "lavourinha de fundo de quintal". A realidade é bem diferente. "Usamos muita tecnologia. Isso não significa adoção de defensivo químico, mas sim fazer a coisa certa na hora certa. Cobertura de solo, solarização, irrigação localizada (gotejamento) formam um conjunto de tecnologias indispensáveis no campo", destaca. Em tempos de crise, Jean contabiliza queda no volume comercializado. Apesar do aumento dos insumos, fica difícil reajustar os preços. "Para amenizar os efeitos, procuro fazer compras por atacado, diretamente do fornecedor, e não por meio do atravessador. E remunero melhor os funcionários com programa de participação nos lucros. Assim, consigo uma mão-de-obra mais qualificada e comprometida com o resultado", revela.

domingo, 3 de julho de 2016

Como plantar feijão, SOLO, ÉPOCA, TEMPO DE COLHEITA

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FEIJÃO OLHO-DE-CABRA
Também conhecido como Cristmas Lima Beans. Trepadeira vigorosa, farta produção, sementes de em média 2cms. Ideal para serem preparadas como verdura, cozidas e depois refogadas com cebola, sopas. Sua belas e grandes sementes podem ser usadas ainda em artesanatos. 



Como plantar feijão

Feijão-jalo,feijão-branco, feijão-rajado, feijão-preto, feijão-carioca, feijão-vermelhoAlguns tipos de feijão: feijão-jalo, feijão-branco, feijão-rajado, feijão-preto, feijão-carioca e feijão-vermelho - imagem: hortas.infoLicença Creative Commons
O feijão comum (phaseolus vulgaris) é cultivado para a obtenção e o consumo de suas sementes, que são muito nutritivas. Atualmente há um grande número de variedades cultivadas, que variam bastante na cor, forma e tamanho das sementes.
O feijão é cultivado no continente americano desde a antiguidade, e atualmente é uma das mais populares sementes usadas como alimento, sendo cultivado praticamente no mundo todo. Há atualmente milhares de cultivares, que podem ser agrupados em tipos de acordo com a coloração, o sabor, a forma e o tamanho, como por exemplo, feijão-preto, feijão-carioca, feijão-branco, feijão-jalo, feijão-rajado, feijão-vermelho e feijão-rosinha, entre outros.
O feijão cru contêm a lectina fitohemaglutinina, que é uma substância tóxica. O cozimento do feijão em alta temperatura destrói esta lectina (cozimento lento abaixo da temperatura de ebulição da água não elimina esta substância), de forma que o consumo de feijão cozido de forma adequada é totalmente seguro. A concentração de fitohemaglutinina nas sementes varia bastante de cultivar para cultivar. Feijões crus não devem ser consumidos.
Embora seu consumo seja incomum, as folhas do feijoeiro também podem ser consumidas. As folhas podem ser consumidas cozidas ou refogadas, sendo que as mais jovens também podem ser consumidas cruas.
FeijoeirosO feijoeiro não suporta geadas e baixas temperaturas. Por outro lado, temperatura muita alta prejudica a floração - imagem original: nociveglia - Licença Creative Commons

Clima

A temperatura deve ficar entre 15°C e 30°C durante todo o ciclo de cultivo da planta, sendo que o ideal são temperaturas entre 18°C e 25°C. O feijão não suporta geadas e baixas temperaturas.

Luminosidade

Necessita de alta luminosidade, com luz solar direta. No entanto, em regiões com maior intensidade de radiação solar, pode ficar parcialmente sombreado por plantas mais altas cultivadas na mesma área, como o milho.
Plantação de feijãoO feijão pode ser cultivado em muitos tipos de solo, desde que sejam bem drenados - imagem original: Sharib4rd - Licença Creative Commons

Solo

Cultive preferencialmente em solo bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica, com pH entre 5,5 e 6,5.
Estas plantas podem formar uma associação simbiótica com bactérias conhecidas como rizóbios, capazes de fixar o nitrogênio do ar no solo como amônia ou nitrato, podendo assim prover o nitrogênio necessário para a planta e ainda enriquecer o solo com este elemento. Antes do plantio, pode ser feita uma inoculação das sementes com estas bactérias, utilizando inoculantes encontrados no comércio.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, mas sem que o solo fique encharcado.
Mudas de feijãoFeijões recém-germinados - imagem original: Nick Saltmarsh - Licença Creative Commons

Plantio

Semeie as sementes diretamente no local definitivo, a uma profundidade de 3 cm a 7 cm (3 ou 4 cm de profundidade nos solos pesados e profundidades maiores em solos mais leves). A germinação ocorre normalmente em até duas semanas.
O espaçamento pode variar com a variedade cultivada e as condições de cultivo, mas em geral um espaçamento de 40 a 60 cm entre as linhas de plantio e 7 a 10 cm entre as plantas é considerado adequado.

Tratos culturais

Retire as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes, especialmente no primeiro mês de cultivo.
Feijão-yin-yangFeijão-yin-yang - imagem original: linus_art - Licença Creative Commons

Colheita

A colheita depende da variedade cultivada e das condições de cultivo, sendo feita geralmente de 80 a 100 dias após a germinação. As vagens que se encontram secas podem ser colhidas manualmente em plantações muito pequenas. Em plantações maiores, a colheita é realizada quando cerca de 90% das vagens se encontram secas, cortando ou arrancando as plantas, manualmente ou com o uso de máquinas específicas para isso. Também é possível colher antecipadamente, quando as vagens estão amareladas, e então deixar as plantas cortadas ou arrancadas secarem completamente ao sol.

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