Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 26 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Itália proíbe milho transgênico da Monsanto
Reuters, 12/07/2013.
Três ministros italianos – da agricultura, da saúde e do meio ambiente – assinaram um decreto banindo o cultivo do milho transgênico da Monsanto MON810.
O ministro da agricultura citou os impactos negativos à biodiversidade como principal justificativa para a publicação do decreto. “Nossa agricultura é baseada na biodiversidade, na qualidade, e precisamos continuar a buscar esses objetivos, sem jogos [os transgênicos] que mesmo do ponto de vista econômico não nos tornariam competitivos”, declarou o ministro.
Enquanto as aprovações para o cultivo de transgênicos na Europa são definidas de forma conjunta no nível da União Europeia, governos nacionais podem, individualmente, estabelecer salvaguardas caso considerem que o plantio represente riscos para a saúde ou o meio ambiente.
No ano passado, a França estabeleceu uma moratória similar aos transgênicos.
Segundo a maior organização de agricultores da Itália, a Coldiretti, uma pesquisa recente apontou que cerca de 80% dos italianos apoiam a proibição.
N.E.: Até hoje a União Europeia só autorizou o cultivo de dois transgênicos: o milho MON810, da Monsanto, tóxico a lagartas, e a batata Amflora, da Basf, modificada para produzir amido industrial, que foi um fiasco de mercado e já teve a comercialização suspensa pela Basf. Antes da Itália, outros nove países europeus já tinham proibido o cultivo do milho da Monsanto: Polônia, Alemanha, Áustria, Hungria, Luxemburgo, França, Grécia, Itália e Bulgária.
BLOG PRATOS LIMPOS
Com informações da
Três ministros italianos – da agricultura, da saúde e do meio ambiente – assinaram um decreto banindo o cultivo do milho transgênico da Monsanto MON810.
O ministro da agricultura citou os impactos negativos à biodiversidade como principal justificativa para a publicação do decreto. “Nossa agricultura é baseada na biodiversidade, na qualidade, e precisamos continuar a buscar esses objetivos, sem jogos [os transgênicos] que mesmo do ponto de vista econômico não nos tornariam competitivos”, declarou o ministro.
Enquanto as aprovações para o cultivo de transgênicos na Europa são definidas de forma conjunta no nível da União Europeia, governos nacionais podem, individualmente, estabelecer salvaguardas caso considerem que o plantio represente riscos para a saúde ou o meio ambiente.
No ano passado, a França estabeleceu uma moratória similar aos transgênicos.
Segundo a maior organização de agricultores da Itália, a Coldiretti, uma pesquisa recente apontou que cerca de 80% dos italianos apoiam a proibição.
N.E.: Até hoje a União Europeia só autorizou o cultivo de dois transgênicos: o milho MON810, da Monsanto, tóxico a lagartas, e a batata Amflora, da Basf, modificada para produzir amido industrial, que foi um fiasco de mercado e já teve a comercialização suspensa pela Basf. Antes da Itália, outros nove países europeus já tinham proibido o cultivo do milho da Monsanto: Polônia, Alemanha, Áustria, Hungria, Luxemburgo, França, Grécia, Itália e Bulgária.
BLOG PRATOS LIMPOS
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Projeto tenta salvar da extinção alimentos que saíram de moda.
araruta |
Janice Kiss
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Há sete anos, Nuno Madeira, pesquisador da Embrapa Hortaliças, em
Brasília, se dedica a recuperar alimentos que se perderam no tempo.
Cará-moela, peixinho (ou lambari da horta), capuchinha, taioba,
vinagreira, mangarito e ora-pro-nóbis estão entre as 40 espécies que
compõem um projeto de preservação coordenado por ele.
Madeira comenta que a empresa, na época, decidiu fortalecer uma espécie
de acervo que garante a manutenção de plantas importantes para o país.
"Nesse momento descobrimos que muitas hortaliças e raízes do passado
não estavam contempladas", informa.
Segundo o pesquisador, esses alimentos são importantes para pequenos
produtores e comunidades de diferentes regiões do país mesmo que não
sejam mais encontrados como antigamente.
Conforme a Agência para Agricultura e Alimentação da ONU (FAO) houve
uma redução (de 10 mil para 170) do número de plantas comestíveis e
usadas pelo homem nos últimos cem anos. Elas foram trocadas por outras
de alta produtividade.
O próprio pesquisador começou a colaborar com a recomposição do acervo
da Embrapa a partir de algumas plantas do quintal da própria casa.
Madeira sempre teve interesse por essas "hortas antigas" desde quando
era estudante de agronomia.
"São plantas rústicas que produzem bem em qualquer lugar e de forma quase espontânea", informa.
As mudas provenientes dos canteiros da Embrapa vão abastecer outros
projetos semelhantes no país. Um deles pertence ao Polo Regional da
Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) em
Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba. Uma área de 2.000 metros quadrados
abriga 20 tipos de hortaliça classificadas como "não convencionais".
ora-pro-nobis |
"Elas correm o risco de desaparecer por terem sido substituídas por
outras de maior escala e que se tornaram comuns em nossas mesas", afirma
a pesquisadora Cristina Maria de Castro.
A engenheira agrônoma afirma que esses alimentos jamais estarão em
quantidade nos supermercados. "Nem por isso precisamos abrir mão deles",
diz. O projeto da Apta atende os pequenos produtores na região de
Pindamonhangaba.
A nutricionista que preserva alimentos que se perderam no tempo
A nutricionista Neide Rigo tem o hábito de andar por São Paulo sempre
de olho em ervas e hortaliças que podem ser encontradas por cantos de
praças e parques da capital. Por meio da coleta delas, Neide formou
canteiros de hortaliças "não convencionais" em sua casa.
cará do ar |
"Uns crescem plantados, outros largados e alguns de teimosos", diz. É
num pequeno espaço que Rigo colhe ora-pro-nóbis, mangarito e cará-do-ar.
Tem também capiçoba (folha similar ao espinafre), jambu (a erva
amazonense que amortece de leve os lábios), e sementes de vários
lugares.
"Tenho um interesse histórico por alimentos, e por isso eles nunca perdem a importância para mim", diz.
Por resgatar alimentos à beira da extinção, Neide Rigo já contribuiu com o restabelecimento de alguns deles pelo país.
Ela mandou para a região de Garanhuns, em Pernambuco, um tipo de melão
(o cruá) que estava desaparecido por lá. Uma outra vez, recebeu de um
produtor um punhado de farinha de araruta, que anda sumida do mercado.
Segundo ela, o que mais se encontra é o amido (fécula) de mandioca
sendo vendido no lugar da outra. "Quem conhece sabe que os biscoitos de
araruta são mais leves e branquinhos", afirma.
A dedicação aos alimentos quase desaparecidos levou a nutricionista a participar da Arca do Gosto, braço do movimento internacional Slow Food, que prega a recuperação da tradição de alguns produtos em seus respectivos países.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Enraizador de plantas caseiro
TIRIRICA USADA COMO ENRAIZADOR NATURAL PARA AUXILIAR NO ENRAIZAMENTO DE MUDAS DE ORQUÍDEA ARUNDINA
Tiririca |
A tiririca conhecida como planta daninha e combatida em todos os
jardins surge como erva que promove o enraizamento de plantas
reproduzidas a partir de estacas. Suas folhas e tubérculos são ricos em
FITORMÔNIOS por este motivo pode ser usada como enraizador natural e em
nosso caso em orquídeas terrestre da espécie Arundina graminifolia.
Pertence à família Cyperaceae, e ao gêneo Cyperus, é uma planta de
rápido desenvolvimento, sua raiz produz pequenos tubérculos de alto
poder regenerativo. Tem um difícil controle com enorme capacidade de
multiplicação.
Mudas de arundina |
Preparo do enraizador:
Lave os tubérculos com sabão neutro e água e bata no liquidificador
ou em um pilão numa proporção de um para um, exemplo: 1 kg de tubérculo
de tiririca para 1L de água de preferência filtrada ou fervida, e logo
depois regue sua orquídea Arundina graminifolia. Depois de 5 dias repita
o procedimento.
Obs.: Não utilize este procedimento em outras espécies de
orquídeas, pois poderá causar efeitos indesejáveis, como a queima das
raízes e outros, devido a concentração do ácido indol acético (IAA).
Este mesmo procedimento pode se utilizado para enraizamento de
plantas ornamentais onde se utiliza a estaquia na produção de mudas.
domingo, 21 de julho de 2013
O Mundo segundo a Monsanto - dublado
Publicado em 30/06/2012
Este vídeo tem intuito informativo e educacional e não infringe direitos autorais.
O Mundo segundo a Monsanto
Marie-Monique Robin
O Mundo segundo a Monsanto
Marie-Monique Robin
Excelente documentário produzido pela autora do livro "O mundo segundo a
Monsanto". Mostra como essa multinacional está patenteando sementes
transgênicas e introduzindo-as em países emergentes como o Brasil.
Presente em 46 países, a Monsanto se tornou líder mundial em sementes e
plantações transgênicas e também uma das empresas mais controvertidas na
história industrial. Desde sua fundação em 1901, a empresa foi
processada judicialmente inúmeras vezes devido à toxidade de seus
produtos. Hoje se reinventou como a empresa das "ciências da vida" que
se converteu às virtudes do desenvolvimento sustentável.
Usando de documentos até agora não publicados e os testemunhos de vítimas, cientistas e políticos, "O Mundo Segundo a Monsanto" reconstitui a gênese de um império industrial construído sobre mentiras, cumplicidade do governo americano, pressões e tentativa de corrupção. A empresa se tornou principal fabricante de sementes do mundo, espalhando seus cultivos transgênicos para todo o planeta -- em meio à falta de controle em relação a seus efeitos para com o meio ambiente e a saúde humana.
Uma empresa que quer o seu bem seguindo as regras do codex alimentarius até quando vamos engolir isso.
Usando de documentos até agora não publicados e os testemunhos de vítimas, cientistas e políticos, "O Mundo Segundo a Monsanto" reconstitui a gênese de um império industrial construído sobre mentiras, cumplicidade do governo americano, pressões e tentativa de corrupção. A empresa se tornou principal fabricante de sementes do mundo, espalhando seus cultivos transgênicos para todo o planeta -- em meio à falta de controle em relação a seus efeitos para com o meio ambiente e a saúde humana.
Uma empresa que quer o seu bem seguindo as regras do codex alimentarius até quando vamos engolir isso.
-
Categoria
-
Licença
Licença padrão do YouTube
sexta-feira, 19 de julho de 2013
NOAA fala em frio extraordinário e grande nevada no Sul do Brasil !!
|
geada negra junho 2012 |
Boletim
diário para a América do Sul desta sexta-feira que acaba de ser
publicado pelo NOAA (Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera)
descreve a onda de frio que atingirá o Cone Sul da América e o Rio
Grande do Sul como “extraordinária” (remarkable), tal como a MetSul
Meteorologia vem informando desde o começo da semana. A análise diz que a
onda polar trará temperatura atípica para locais tão ao Norte como o
Norte da Bolívia e o Sul peruano assim como para o Centro-Oeste do
Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. De acordo com o NOAA, o
fluxo de umidade que vem do mar trará neve para áreas costeiras da
Patagônia até o Sul do Brasil, incluindo a província de Buenos Aires e
ainda no Uruguai.
O
boletim acrescenta que forte nevadas atingirão grande parte da
Patagônia, alcançando Viedma e Bahia Blanca com acumulados de 10 a 15
centímetros. Deve nevar, diz o NOAA, na maior parte da província de
Buenos Aires. Na área do Rio da Prata e no Sudeste do Uruguai podem ser
esperadas pancadas de neve e de neve misturada com chuva (agua nieve). O
NOAA afirma que a neve vai se estender às partes altas do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e o Paraná com acumulações de até 10 centímetros
nos pontos mais elevados. Há 10 anos a MetSul acompanha os boletins do
NOAA para a América do Sul, coordenados pelo meteorologista Michael
Davidson, e jamais nossa equipe tinha visto previsão tão incisiva de
frio para a nossa região, nem nas ondas de frio mais intensas dos
últimos anos e que em alguns locais não serão superadas pela atual.
Aprenda a fazer um minhocário - até criança aprende.
A professora de culinária infantil Márcia Aruda, com a ajuda da pequena Lena María, ensina como se faz um minhocário. Com restos de comida, caixas plásticas e algumas minhocas, ele está pronto! Aí muita gente já pensa com nojo: "minhoca? argh!", e já torce o nariz para a pobre coitada da bichinha. Mas apesar de não ser um animal tão bonito que desperte uma simpatia imediata, as minhocas tem um papel bem importante na natureza: elas produze o húmus, um tipo de adubo que é um produto da digestão dela e tem muitos nutrientes para as plantas.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
30% dos alimentos têm agrotóxicos acima da lei
Nada menos que 29% dos alimentos in natura consumidos pela população
contém agrotóxicos acima do limite permitido por lei.
A revelação consta
em um estudo realizado pela Embrapa Meio Ambiente chamado “Análise das
violações encontradas em alimentos nos programas nacionais de
monitoramento de agrotóxicos”
“Em todos os anos de monitoramento é possível observar um número significativo de amostras classificadas como insatisfatórias, que englobam presença de agrotóxicos em níveis acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR), com presença de agrotóxicos não autorizados para a cultura (NA) e [ambos juntos]”, denuncia o estudo, assinado por engenheiros agrônomos e químicos (Robson Rolland Monticelli Barizon, Claudio Aparecido Spadotto, Manoel Dornelas de Souza, Sonia Cláudia Nascimento de Queiroz e Vera Lúcia Ferracini).
Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), divulgado em dezembro de 2011, mostraram percentual alarmante de amostras com violações. Do total de 3.130 analisadas, 907 (29%) foram consideradas insatisfatórias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A maioria (23,8%) é referente ao uso não autorizado de agrotóxicos na cultura.
De acordo com o estudo, o percentual de violações variou de forma expressiva entre as culturas. As que apresentaram os maiores percentuais foram: pimentão, uva, pepino e morango. Os menores índices ficaram com banana, batata, feijão e maçã.
Para a Embrapa, os resultados são recorrentes e não podem ser atribuídos a fatores casuais. “O percentual de amostras insatisfatórias na cultura do morango, por exemplo, manteve-se acima de 35% desde 2002. As culturas de pimentão e da uva, incluídas no programa em 2008, também apresentaram percentual de violações bastante elevado, correspondendo a 64,36% e a 32,67% de amostras insatisfatórias”, afirma o estudo.
Rótulo e bula - Os resultados indicaram que uma parte dos agrotóxicos não está sendo utilizada de acordo com as informações que constam no rótulo e bula destes produtos. São desconsideradas orientações sobre a dose recomendada, o número de aplicações e o intervalo entre a última aplicação e a colheita, entre outras.
Outro fator que explica as violações é a falta de produtos adequados no mercado. Muitas empresas que desenvolvem ou formulam agrotóxicos optam por não comercializar substâncias para culturas com menor retorno financeiro. Com isto, os produtores utilizam agrotóxicos não autorizados, em razão da falta de produtos registrados.
“Em todos os anos de monitoramento é possível observar um número significativo de amostras classificadas como insatisfatórias, que englobam presença de agrotóxicos em níveis acima do Limite Máximo de Resíduos (LMR), com presença de agrotóxicos não autorizados para a cultura (NA) e [ambos juntos]”, denuncia o estudo, assinado por engenheiros agrônomos e químicos (Robson Rolland Monticelli Barizon, Claudio Aparecido Spadotto, Manoel Dornelas de Souza, Sonia Cláudia Nascimento de Queiroz e Vera Lúcia Ferracini).
Os resultados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), divulgado em dezembro de 2011, mostraram percentual alarmante de amostras com violações. Do total de 3.130 analisadas, 907 (29%) foram consideradas insatisfatórias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A maioria (23,8%) é referente ao uso não autorizado de agrotóxicos na cultura.
De acordo com o estudo, o percentual de violações variou de forma expressiva entre as culturas. As que apresentaram os maiores percentuais foram: pimentão, uva, pepino e morango. Os menores índices ficaram com banana, batata, feijão e maçã.
Para a Embrapa, os resultados são recorrentes e não podem ser atribuídos a fatores casuais. “O percentual de amostras insatisfatórias na cultura do morango, por exemplo, manteve-se acima de 35% desde 2002. As culturas de pimentão e da uva, incluídas no programa em 2008, também apresentaram percentual de violações bastante elevado, correspondendo a 64,36% e a 32,67% de amostras insatisfatórias”, afirma o estudo.
Rótulo e bula - Os resultados indicaram que uma parte dos agrotóxicos não está sendo utilizada de acordo com as informações que constam no rótulo e bula destes produtos. São desconsideradas orientações sobre a dose recomendada, o número de aplicações e o intervalo entre a última aplicação e a colheita, entre outras.
Outro fator que explica as violações é a falta de produtos adequados no mercado. Muitas empresas que desenvolvem ou formulam agrotóxicos optam por não comercializar substâncias para culturas com menor retorno financeiro. Com isto, os produtores utilizam agrotóxicos não autorizados, em razão da falta de produtos registrados.
Banidos lá fora e usados aqui
Para os pesquisadores, é fundamental o fortalecimento de canais de comunicação que possibilitem maior esclarecimento dos produtores, seja por intermédio dos serviços de extensão rural, da indústria de agrotóxicos ou de órgãos de capacitação, como o Senar. Além disso, a fiscalização deve ser exercida constantemente por parte dos órgãos competentes. “Neste quesito, a rastreabilidade é também um importante fator que pode agir conjuntamente com a fiscalização”, conclui o estudo.
fonte correio riograndense 10 de julho
terça-feira, 16 de julho de 2013
Gibi ou almanaque infantil da agricultura orgânica - EMBRAPA
Agricultura orgânica ganha páginas de almanaque infantil Publicado em: 09/07/2013 |
|
Criado para incentivar o consumo de hortaliças pelo público infantil,
o Almanaque Horta & Liça traz histórias em quadrinhos e diversos
passatempos que aliam lazer e informação. A proposta é estimular entre
os pequenos novos e bons hábitos – tanto o da leitura quanto o da
alimentação saudável – e tudo isso com uma abordagem lúdica e
descontraída. Em sua quarta edição, a publicação, idealizada pela Embrapa Hortaliças (Brasília/DF), explica como funciona o sistema de produção orgânico à turminha do Zé Horta e da Maria Liça. Quem não vai gostar nada do assunto é a Marina, que se assusta com as minhocas no solo, mas isso até descobrir que os túneis cavados por elas são essenciais para a ventilação das raízes das plantas e para a infiltração da água da chuva. Eles vão aprender que na agricultura orgânica o que vale é produzir sem prejudicar o meio ambiente, por isso, os produtos químicos são proibidos nesse sistema de cultivo. Assim, o modo de produção orgânica preserva a biodiversidade e garante uma salada mais saudável. Embrapa & Escola O almanaque Horta & Liça é distribuído para instituições de ensino e para as crianças que De acordo com Orébio de Oliveira, responsável pelo programa na Unidade, o almanaque tem uma aceitação muito boa entre os pequenos. “Eles ficam felizes com o brinde e logo começam a folhear as páginas para ler as histórias e preencher os passatempos”, conta. Ele ainda diz que a animação é tanta que o brinde tem que ser entregue no final para não atrapalhar o andamento da visita. Este ano, o período de visitação vai até novembro e as escolas interessadas podem fazer o agendamento pelo telefone (61) 3385.9110 ou cnph.sac@embrapa.br. visitam a Embrapa Hortaliças por meio do programa Embrapa & Escola. Em 2012, mais de 1300 alunos de escolas da rede pública e privada conheceram a Unidade, os campos experimentais, as casas de vegetação e uma horta demonstrativa com produtos como alface, pimenta, berinjela, cebolinha, tomate, cenoura, entre outros. Divirta-se! Nos links abaixo, é possível conferir as aventuras do Zé Horta e sua turma. - Almanaque Horta & Liça - Número 1 - Almanaque Horta & Liça - Número 2 - Almanaque Horta & Liça - Número 3 - Almanaque Horta & Liça - Número 4 Paula Rodrigues (MTB 61.403/SP) Assessoria de Imprensa Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO) Embrapa Hortaliças Tel.: (61) 3385-9109 E-mail: paula.rodrigues@cnph.embrapa.br |
segunda-feira, 15 de julho de 2013
agropellenz: Revista "Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sust...
agropellenz: Revista "Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sust...: Encontra-se disponível mais uma edição digital da revista "Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável", publicada pela Emat...
sábado, 13 de julho de 2013
Consea pede proibição de agrotóxicos vedados em outros países
O Brasil tornou-se o maior
consumidor de agrotóxicos do mundo com 19% do mercado mundial. A taxa de
crescimento do mercado brasileiro de agrotóxicos, entre 2000 e 2010,
foi de 190% contra 93% do mercado mundial.
http://www.unisinos.br/blogs/projeto-alerta/2011/03/30/agrotoxicos-nos-alimentos/
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)
encaminhou à presidenta da República, Dilma Rousseff, Exposição de
Motivos (EM) com as propostas elaboradas pela Mesa de Controvérsias
sobre Agrotóxicos, realizada em Brasília, nos dias 20 e 21 de setembro
de 2012. A EM foi aprovada na Plenária do Conselho de junho deste ano,
depois de ter sido discutida nas Comissões Permanentes.
O documento é uma crítica ao processo de “modernização” agrícola
conhecido como “Revolução Verde”. Esta “modernização” transformou o
modelo de produção agrícola e o país em uma grande fazenda monocultora e
dependente de insumos químico-industriais. O governo de Ernesto Geisel
estimulou a “Revolução Verde” e esse padrão se mantém, sendo a diretriz
das políticas agrícolas governamentais.
Em 2007, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura (FAO) realizou a Conferência Internacional sobre a
“Agricultura Orgânica e Segurança Alimentar” e concluiu que a
agricultura convencional esgotou sua capacidade de alimentar a população
global e que existe a necessidade de substituição pela agricultura
ecológica.
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
(UNCTAD), realizada em 2010, recomendou que os governos estimulassem o
uso de diferentes formas de agricultura sustentável, entre elas a
orgânica. Por sua vez, o Relator Especial sobre o Direito Humano à
Alimentação, Olivier de Schutter, afirmou na Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU) que a agroecologia é um novo
paradigma de desenvolvimento agrícola que pode efetivar rapidamente o
direito humano à alimentação adequada.
O Brasil tornou-se o maior consumidor de agrotóxicos do mundo com 19%
do mercado mundial. A taxa de crescimento do mercado brasileiro de
agrotóxicos, entre 2000 e 2010, foi de 190% contra 93% do mercado
mundial.
A evolução da taxa de consumo de agrotóxicos, em 2005, cresceu de 7,5
quilos por hectare para 15,8 quilos por hectare em 2010. O percentual
mais elevado se encontra entre os estabelecimentos com mais de 100
hectares dos quais 80% usam agrotóxicos
A Exposição de Motivos avalia o peso dos agrotóxicos nos custos de
produção, os incentivos e das isenções tributárias aos produtos químicos
que reduziu a zero as alíquotas, o impacto agroquímico dos produtos
transgênicos.
O documento coloca em dúvida a legitimidade dos estudos que são
feitos pelas próprias empresas solicitantes, para o registro de produtos
agrotóxicos.
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional apresentou à
presidenta Dilma Rousseff uma série de propostas, entre as quais se
podem destacar a de Proibir no Brasil os agrotóxicos já vedados em
outros países; Proibir as pulverizações aéreas de agrotóxicos; Definir
metodologia única de monitoramento em todos os órgãos ambientais nas
três esferas federativas; Criar penalidades, incluindo o pagamento de
ressarcimento financeiro, para os responsáveis pela contaminação por
agrotóxicos e por transgênicos de sistemas agroecológicos, entre outras.
O INESC faz parte da coordenação da Comissão Permanente 1 do Consea,
que trata do Sistema e da Política Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional. O Instituto contribuiu para a elaboração da Exposição de
Motivos e tem se posicionado nos diversos espaços institucionais contra a
maciça utilização de agrotóxicos e sementes transgênicas.
Edélcio Vigna (Consultor do Inesc)
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
-
As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta d...
-
fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...
-
FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html Hoje vou mostrar como fiz p...
-
Fonte: site http://flores.culturamix.com/ Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela t...
-
Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
-
Fonte: blog Nó de Oito Lara Vascouto Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias. Em...
-
Hoje vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia , de uso semelhante à Pereskia aculeata , que é a or...
-
Extraído do blog cadico minhocas Muita gente me escreve dizendo: Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário! Por que a...
-
Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
-
Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...