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domingo, 23 de abril de 2017

COMO FAZER HORTA E POMAR ORGÂNICO

Fonte: http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/

Agricultura Orgânica
Agricultura orgânica é o sistema de produção que não usa fertilizantes sintéticos, agrotóxicos, reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para a alimentação animal. O manejo na agricultura orgânica valoriza o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, bem como o aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos alinhados à biodiversidade, ao meio-ambiente, ao desenvolvimento econômico e à qualidade de vida humana.
Na agricultura orgânica os processos biológicos substituem os insumos tecnológicos. Por exemplo, as práticas monoculturais apoiadas no uso intensivo de fertilizantes sintéticos e de agrotóxicos da agricultura convencional são substituídas na agricultura orgânica pela rotação de cultura, diversificação, consórcios, entre outras práticas.
Esta prática agrícola preocupa-se com a saúde dos seres humanos, dos animais e das plantas, entendendo que seres humanos saudáveis são frutos de solos equilibrados e biologicamente ativos, adotando técnicas integradoras e apostando na diversidade de culturas.
Para tanto, apóia-se em quatro fundamentos básicos:
  • Respeito à natureza: reconhecimento da dependência de recursos naturais não renováveis;
  • A diversificação de culturas: leva ao desenvolvimento de inimigos naturais, sendo item chave para a obtenção de sustentabilidade;
  • O solo é um organismo vivo: o manejo do solo propicia oferta constante de matéria orgânica (adubos verdes, cobertura morta e composto orgânico), resultando em fertilidade do solo; e
  • Independência dos sistemas de produção: ao substituir insumos tecnológicos e agroindustriais.
O Brasil está se consolidando como um grande produtor e exportador de alimentos orgânicos, com mais de 15 mil propriedades certificadas e em processo de transição – 75% pertencentes a agricultores familiares.
A legislação para produtos alimentícios, que dispõe sobre a agricultura orgânica, é a Lei n. 10.831/03 e o Decreto n. 6.326/07.
Perigos dos agrotóxicos
O consumo constante de alimentos contaminados por aditivos químicos oferece diversos riscos à saúde, promove a degradação do solo, a contaminação da água e, até mesmo, do ar. Segundo dados da “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”, os fertilizantes artificiais e agrotóxicos ocupam o quarto lugar no ranking de intoxicações e só perdem para picadas de animais peçonhentos e intoxicações com produtos de limpeza.
Entre os problemas ocasionados pela ingestão diária de pesticidas, herbicidas e fertilizantes artificiais, é possível identificar a infertilidade masculina, reações alérgicas e diversos distúrbios, entre eles, os respiratórios, cardíacos, pulmonares, endócrinos e do sistema imunológico, entre outros.
Alternativas ao Uso de Agrotóxicos
  • Besouros: coloque chá de arrudas misturado com óleo mineral emulsionável.
  • Formigas: plante gergelim próximo à horta ou observe enquanto as formigas levam as folhas cortadas, o local exato do formigueiro e, então, tampe sua abertura.
  • Fungos: pulverize com chá de cebola picada bem miúda.
  • Grilos: plante tajete (flor de defunto amarelinha) perto de sua horta.
  • Lesmas e caracóis: corte pedacinhos de batata crua, abóbora ou chuchu, salpique com bastante sal e, durante a noite, espalhe-os nos locais infestados.
  • Mariposas e lagartas: plante alecrim, menta, losna ou sálvia e faça uma catação manual.
  • Moscas, pernilongos ou mosca branca: Plante citronela, amasse as folhas e bata para o cheiro evaporar. Também pode-se aquecer em água, ou ainda, usar uma colher (de sopa) de essência de citronela para um litro de água.
  • Pulgões, cochonilhas e grilos: ferva em água fumo de rolo com restinhos de sabão. Depois é só pulverizar a mistura.
Poderá tam

segunda-feira, 17 de abril de 2017

O que fazer com folhas secas?


As folhas, como qualquer outra matéria orgânica, podem ser reaproveitadas pela natureza em vez de ficarem presas em sacos plásticos em um aterro, por muitos anos.

Compostagem

Em vez de colocá-las num saco plástico que será levado a um aterro, tente usar a compostagem. Se tiver uma máquina específica, o resultado é melhor. Mas lembre-se, sempre opte pelo descarte consciente, respeitando o meio ambiente!

Veja também:


Agora que você já sabe como descartar, a eCycle te ajuda! Clique aqui para visitar nossa página de Postos de Reciclagem e encontre o melhor destino possível para seu item.
Quer saber sobre outros materiais? Navegue pela seção Recicle Tudo.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Planta babosa surpreende como biofertilizante nas plantações

Erva, que é matéria-prima da indústria decosméticos, vem sendo usada na produção de um fertilizante. Agricultores dizem que produtividade das lavouras aumentou.
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Na fazenda de Magno Alves, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), a babosa foi plantada em uma área de 10 hectares e daqui um ano começa a colheita.
A babosa, muito empregada em produtos cosméticos, é originária da África e tem o nome científico de Aloe Vera. Alguns registros dão conta de que ela já era conhecida antes do nascimento de Jesus Cristo. Agora, a babosa também é usada como biofertilizante.

No processo, a babosa vai do campo direto para um centro de processamento.
A planta é lavada, picada e liquidificada com água. Depois, o produto é coado e segue para uma centrífuga, onde são retiradas as impurezas. O biofertilizante é reservado em tambores. Em uma fábrica na região de Campinas, a erva é analisada quimicamente antes de ser envasada.
O agrônomo José Romeu Fávaro acompanhou o projeto de criação do biofertilizante e explica que o produto forma uma camada de proteção sobre as plantas, diminuindo os efeitos do sol forte. Além disso, a babosa também ajuda na nutrição da lavoura.
Edemur Pedroso da Silva aceitou testar o produto numa plantação de soja e milho. A conclusão dele foi que a produção aumentou 5%. O biofertilizante também foi testado na lavoura de café do José Sanches.
O produtor estava pensando em acabar com o cafezal de 7 mil pés por causa da baixa produtividade, mas conta que, depois de três aplicações de babosa, as plantas reagiram e a produção surpreendeu com uma terceira florada, sendo que normalmente são apenas duas.
Edivânia da Silva Andrade cultiva pimentão, pepino e tomate em estufas. Ela conta que a aplicação do biofertilizante diminuiu o aparecimento de insetos que prejudicavam a produção, aumentou o número de frutos e a qualidade.
O produtor de soja em Nova Xavantina (MT), Luiz Carlos de Andrade, se interessou pelo produto e foi até o Centro-Oeste Paulista para ter mais detalhes sobre o biofertilizante. Para ele, o investimento compensa porque é de baixo custo e pode trazer uma melhora de até 10% na produção.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 09/04/2017)

O Nosso Campo é exibido aos domingos, às 7h25, na TV TEM! Para participar do programa, envie um e-mail para nossocampo@tvtem.com.


segunda-feira, 10 de abril de 2017

Princípios da Biomineralização ou a utilização de rochas moídas como adubo

Na história recente da agricultura ecológica do estado do Rio Grande do Sul, a partir dos anos 70, o uso das rochas era reconhecido, com destaque as rochas basálticas. Primeiro por serem abundantes no estado, segundo, porque era a mais citada na literatura técnica permitida na época. Somente ao final da década de 90 é que começaram os experimentos com composições de diversas rochas moídas de diferentes regiões de dentro como fora do estado. Destaque-se o trabalho pioneiro da Fundação Juquira Candiru e do Núcleo Técnico de Agricultura da Cooperativa Ecológica Coolmeia.

O uso regular de compostos de rochas moídas está consagrado. É reconhecido pelos órgãos federais, pelo mercado orgânico e por algumas academias. Hoje faz parte dos interesses estratégicos dos países do primeiro mundo em virtude da capacidade de seqüestro de carbono das rochas e de remineralizar sua população, vitimada pelos alimentos desmineralizados em virtude dos solos empobrecidos e ou pela forma como foram industrializados


A biomineralização parte de três princípios básicos.

O primeiro é a mineralização do solo através da composição de rochas moídas em diferentes granulometrias objetivando a presença de todos os elementos minerais existentes na natureza.

O segundo princípio é do uso dos biofertilizantes, enriquecidos com compostos de rochas moídas, que aceleram a comunicação das raízes das plantas com os novos minerais introduzidos no solo.

E, por último o manejo ecológico do solo, da água, da fauna e flora buscando o equilíbrio dinâmico do sistema onde o agricultor está inserido.

Com a biomineralização objetivamos copiar como se processa a vida no planeta.

Entendendo o solo como um organismo vivo onde vivem nematóides, algas, amebas, fungos e bilhões de bactérias. Sendo resultado da transformação das energias do sol e água, ação da gravidade e reação antigravitacional dos micróbios que agem na meteorização das rochas superficiais e de forma muito especial junto à rocha-mãe. Este processo geológico onde a integração dos fenômenos físicos, químicos, biológicos e seres vivos atuam sobre influência do clima e evolucionam constituindo uma flora e fauna específica e uma teia de vida que busca um equilíbrio dinâmico e que faz parte também deste solo e seu ecossistema.

Cada um deles evoluiu especializado em aproveitar a energia contida nas três esferas para seu metabolismo, deixando para as espécies ou redes sucessoras um substrato, onde outras espécies possam extrair sua energia e assim até a formação do solo. Através da biomineralização repomos o que é retirado pelas colheitas, mantendo a vida no solo, levando ao enriquecimento com macro-, micro-, traços- e subtraços minerais, conteúdo de vitaminas, pigmentos antioxidantes, aroma, cor, perfume, durabilidade, paladar, densidade das plantas e criações. Livres dos radicais livres, metais pesados, proteínas incompletas e excesso de água.


O uso dos Compostos de Rochas Moídas

- Bioprogramação de sementes – peletização;

- Recuperação dos solos ácidos, salinos e ou depauperados;

- Remineralização do sistema – solo, plantas e animais com elementos traços e sub-traços;

- Mineralização para as criações;

- Revitalização das fermentações no solo;

- Ampliação da biodiversidade – fauna e flora;

- Refrigeração e oxigenação do solo;

- Seqüestro de carbono.

Nelson Dias Diehl
Coordenador do Núcleo Ecologia e Agriculturas da Guayí.
Administrador de Empresas e Ecologista.

Assunto de Primeira: mercado de frutas exóticas



No quadro Assunto de Primeira, Otávio Ceschi Jr. conversa com o empresário do setor de frutas, Valdemar Makoto Aoki, que há mais de 40 anos trabalha com frutas exóticas como a pitaia, achachairu e uvas gourmet. Acompanhe!

domingo, 9 de abril de 2017

Onde Plantar Orquídeas



Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais

APRENDA CULTIVAR ORQUÍDEAS CLICANDO AQUI: http://bit.ly/2cvdb7O

1 - Onde Plantar Orquídeas ?

Para quem está iniciando na arte do cultivo às orquídeas a situação nem sempre é fácil, parece que encontramos um pouco de informação em cada lugar mas nunca temos acesso a informações completas sobre o assunto! 

Existem muitas espécies de orquídeas e cada uma delas parece possuir uma personalidade própria, com necessidades e exigências especiais. 

2 - Orquídeas - Como Cuidar? 

Quantas pessoas ganham orquídeas de presente para ver a florzinha morrer em breve, simplesmente pelo fato de não saber como cuidar? Cuidar de orquídeas é fácil e prazeroso, basta ter acesso às informações corretas; 

A maior parte das orquídeas acaba morrendo ou não dando flores por causa de erros bastante simples que cultivadores cometem. Estes erros podem ser evitados facilmente.

Para saber cuidar de orquídeas é preciso entender os sinais que a plantinha lhe fornece e você pode aprender a identificar o que precisa ser feito antes da planta sofrer. 

Existem métodos comprovados e que funcionam sempre para cuidar desta linda flor. Estes métodos podem ser utilizados por quem está começando agora ou mesmo por aqueles que já possuem algumas orquídeas! 

Cada orquídea tem uma personalidade especial e se você dedicar sua atenção para conhecê-la ela lhe retribuirá com as mais lindas flores que já viu! 

3- Onde Comprar Orquideas?

Descubra todos os SEGREDOS de como comprar a orquidea certa, saudável, além de cultivar orquídeas facilmente com explicações passo a passo! Transforme as orquídeas de seu jardim em orquídeas lindas de exposição.

Conheça o Manual Completo Como Cuidar de Orquídeas, feito por Alberto Schuman, cultivador de Orquideas a mais de 20 anos, o material é de ótima qualidade, completo, ilustrado e cheio de dicas especiais. 

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domingo, 2 de abril de 2017

Alecrim: o chá que alegra a alma e cura o corpo



alecrim-chá
O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto perene, com lindas flores pequeninas (azuis, rosas, brancas), fortemente aromático, originário das encostas ensolaradas da região mediterrânica. O seu nome, rosmarinus, significa “orvalho do mar” e assim foi denominado pelo forte aroma que exala quando cresce livre e espontaneamente. É com esse aroma, e não só, que o alecrim alegra a alma e cura o corpo.
Esta é uma erva solar, não só porque adora estar a pleno sol mas também porque eleva a sensação de bem estar de quem a usa.
Seu uso culinário, medicinal e religioso remonta, pelo menos, à Idade Média, quando já era usado como defumador tanto em rituais como para a cura de determinadas doenças (ou para espantar os espíritos que as originavam) e também como condimento alimentar, em alcoolatos como tônico, temperando vinhos e licores.
É muito fácil de cultivar do alecrim, pois basta você fazer estacas dos ramos mais grossos deixando sem folhas a parte que vai na terra. Esta é uma erva rústica, que não gosta de muita água mas não prescinde dele também, aguenta solos pedregosos e se dá bem em solos calcários, mas não gosta de vento, portanto, mantenha o seu pé de alecrim num canto mais protegido. Alecrim adora sol direto e não aceita poda ou corte de seus ramos, antes dos 2 anos de idade, mesmo que seja para um chazinho (se for preciso, tire sempre só as folhas, de baixo para cima, as mais velhas, nunca as das pontas.
A flor do alecrim é muito procurada pelas abelhas que, com seu néctar produzem um mel de qualidade excepcional e que mantêm as propriedades curativas atribuídas à planta que o origina.
Na medicina popular o alecrim é associado, há séculos, à manutenção da boa memória, fato esse que vem sendo estudado pelo médico Chris Van Tulleken, e que você pode ler no nosso artigo anterior sobre esta planta.
Mas também para “levantar o ânimo”, ajudar você a ultrapassar aqueles momentos mais difíceis e tristes da vida, “dar a volta por cima” e adotar a resiliência como filosofia de “bem viver”. Também é ótimo para “aligeirar o coração pesado” para o que basta você colocar um ramo de alecrim numa jarra de água e ir tomando essa água aromatizada durante o dia.A verdade é que o consumo do chá de alecrim, ou sua água aromatizada, tem um efeito tão bom que, pode-se dizer, “alegra a alma” e, quando a alma se alegra o corpo se cura.
O primeiro perfume que recebeu nome, no século XIII, era feito com alecrim, Trata-se da “Água da Rainha de Hungria”, receita alquímica que, na época, era feita com óleo de terebentina (poderoso antireumático de uso tópico) e alcoolato de alecrim, alfazema e poejo e usado como tônico revigorante que era passado no corpo. Atualmente já não se usa o óleo de terebentina pois este tem efeito acumulativo altamente alergênicos mas, você pode fazer uma “Água de Hungria” modificada com a seguinte receita abaixo:
Receita de “Água da Rainha de Hungria”
  • 4 gotas de óleo de alecrim
    6 gotas de óleo de limão siciliano
    2 gotas de óleo de laranja
    5 ml de água de flor de laranjeira
    5 ml de água de rosas
    40 ml de 90% de álcool de cereais

Propriedades medicinais do alecrim

Vários estudos científicos já comprovam as propriedades medicinais do alecrim, em pó, extrato, óleo, chá ou como condimento alimentar.
Esta planta é usada para tratar doenças do fígado, falta de apetite e fraqueza geral, como antisséptico e adstringentesistema nervoso (estimulante de pessoas enfraquecidas), dores reumáticas, depressãogases intestinais, debilidade cardíaca, falta de apetite, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva; problemas no fígado, no intestino, nos rins, nos pulmões e na vesícula, além de respiratórios; cansaço físico e mental, celulite, colesterol, azia e insônia.
Já se estuda seu uso também nos tratamentos de câncer da próstata, como antibiótico específico, em problemas como colite e no combate a inflamações acneicas dentre outros vários estudos disponíveis para pesquisa.


Fonte: Greenme - Alice Branco 

sábado, 1 de abril de 2017

Ciência Sem Limites | Veja como fazer irrigação de baixo custo eficiente





No Brasil, menos de 7% de toda área agrícola cultivada é irrigada. Um dos motivos disso está no alto custo de implementação de um sistema de irrigação satisfatório.

No câmpus da Unesp de Lajeado, em Botucatu, o pesquisador Edmar Scaloppi desenvolve sistemas de irrigação de baixo custo que usam materiais alternativos, encontrados facilmente, como garrafas pet e canos de esgoto.

Scaloppi também mostra que é possível criar modelos alternativos para diversos tipos de sistemas de irrigação, como a aspersão, os sulcos, o gotejamento e os carneiros hidráulicos.

quinta-feira, 30 de março de 2017

quarta-feira, 29 de março de 2017

Recuperação de áreas degradadas com auxílio de plantas




Este livro contém dois conceitos que tem relevância no revestimento vegetal de taludes, erosões e áreas degradadas. De um lado apresentam-se as técnicas e métodos para se escolher as espécies mais apropriadas para determinada situação, de outro lado a determinação das quantidades otimizadas de sementes e/ou mudas a serem aplicadas na área. Este trabalho apresenta um avanço na área de proteção e recuperação ambiental, pois atualmente a escolha das espécies e as respectivas quantidades de sementes são feitas empiricamente, sem a utilização das variáveis necessárias, bem como das técnicas conhecidas. Em razão disto, são utilizadas espécies inadequadas, com grande desperdício de sementes, o que contribui para elevação os custos e insucesso nos trabalhos de revegetação. Este livro busca contribuir para que técnicos, empresas e instituições ambientais adotem um padrão técnico, que irá garantir proteção segura ao meio ambiente, eliminando o empirismo, suposições e sentimentos pessoais, além da participação de leigos e curiosos que tendem a utilizar conceitos genéricos, sem fundamentação técnica, o que não contribui com a proteção adequada ao meio ambiente. O livro não tem a pretensão de esgotar os assuntos aqui tratados, tampouco aprofundar nos conceitos teóricos e em detalhes técnicos, que podem ser encontrados na literatura específica.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Húmus líquido é a mais nova alternativa para adubação de hortaliças

A Embrapa Clima Temperado, juntamente com outras  Unidades do Sul do Brasil, participa da Expointer 2010 e apresenta na Casa da Embrapa, as últimas novidades em ciência e tecnologia para o setor agropecuário, apresentados por meio de impressos, audiovisuais e degustações que ocorrem ao longo da feira. Dentre os produtos desenvolvidos pela pesquisa, destaca-se o húmus líquido, que está sendo apresentado ao público nessa edição do evento, em Esteio
.
Segundo o pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Gustavo Schiedeck, a utilização de fertilizantes orgânicos alternativos com alto valor nutricional e biológico é uma das principais demandas dos horticultores que optam por uma produção de base ecológica. Ele destaca que a aplicação do húmus de minhoca é complexa em adubações de pós-plantio nos cultivos com cobertura morta, podendo se tornar um agente disseminador de sementes de plantas espontâneas, especialmente quando o esterco é proveniente de diferentes áreas.

Devido a este aspecto, Gustavo defende a aplicação do húmus líquido na adubação orgânica aplicada em hortaliças. Este novo fertilizante é composto principalmente por húmus de minhoca, porém seu diferencial é a adição de água em sua composição. “Para cada 100 litros de húmus líquido, em concentração aproximada de 10% na relação entre sua massa e seu volume, é necessária a utilização de 20 kg de húmus sólido adicionados à água preferencialmente sem cloro”, salientou Schiedeck.

Preparada a mistura, o húmus líquido deve ser agitado durante dois ou três dias, pelo menos uma vez a cada 24 horas, para que os nutrientes possam ser liberados para a água. Após este período, o fertilizante deve ser deixado em repouso para que as partículas sólidas que ainda possam estar presentes em sua constituição se dirijam ao fundo do recipiente. A próxima etapa do processo é a filtragem das partículas mais finas que ainda possam ser encontradas em suspensão.

A filtragem pode ser realizada tanto com filtros de areia como com filtros de discos. Quando a escala de húmus líquido não for elevada, pode-se realizar uma filtragem simples, utilizando um recipiente coberto no fundo com uma tela ou tecido de seda que retenha as partículas em suspensão, incluindo sementes que possam entupir os gotejadores das hortas.

Segundo o pesquisador, o húmus líquido pode ser aplicado em hortaliças via sistema de irrigação através do Tuboventure, equipamento que mistura o fertilizante à água que será destinada à irrigação das plantas. Durante este processo, a entrada de água nos canos de irrigação é desviada até o Tuboventure, onde o húmus líquido será automaticamente misturado à água para posteriormente ser aplicado nas hortas através dos gotejadores. Schiedeck ressalta que nas hortas de morango da Embrapa Clima Temperado é utilizado 1 l/m2 de húmus líquido  a cada quinzena, sendo colhido, em média, 1 kg de frutas em áreas onde há a aplicação do fertilizante.
Outro aspecto favorável à utilização do húmus líquido é a reutilização do material obtido após a filtragem de suas partículas finas em outras adubações, pois, mesmo contendo menos nutrientes do que o material original, sua eficácia como fertilizante ainda é significativa.

Christiane Rodrigues Congro – Mtb-SC 00825/9
Colaboração: Carlos Salvador (estagiário)
Embrapa Clima Temperado
Contatos: (53) 3275-8113 – christiane.congro@cpact.embrapa.br

terça-feira, 21 de março de 2017

6 alimentos ideais para incluir em uma horta feita por crianças!!



Pais e filhos podem trabalhar juntos as diversas questões ligadas à agricultura urbana e à alimentação saudável.
Jardinagem é uma atividade fantástica que todos em sua família irão gostar, especialmente seus filhos. É a maneira perfeita de passar vários dias um semana trabalhando juntos no exterior o ar fresco e luz do sol. Jardinagem também é ótima para incutir um senso de responsabilidade, aprendizagem cooperativa e emoção em seu filho. Para não mencionar, quando tudo é dito e feito, você é deixado com uma bela recompensa de alimentos frescos, orgânicos que sua família cresceu juntos e irá desfrutar comendo juntos.
A chave para conseguir seu filho super animado sobre jardinagem é escolher frutas e verduras que são fáceis para eles acompanharem o crescimento. Você quer que eles tenham uma experiência bem sucedida de jardinagem, e ajuda quando os produtos estão crescendo são relativamente à prova de falhas. Eu plantei muitos tipos diferentes de frutas e legumes com meu filho ao longo do ano e ter encontrado 6 itens que são testadas e verdadeiras quando se trata de jardinagem com crianças. Várias destas plantas podem ser cultivadas dentro (em uma janela ensolarada ou pátio), se você é um morador da cidade.
1. Ervilhas
Eu acho que o bordão “fácil fácil” surgiu porque as ervilhas são tão fáceis de crescer. Elas podem ser semeadas dentro usando potes de jornal reciclado caseiro, adubo orgânico e sementes. Lembre-se de que as sementes são venenosas, portanto, não deixe sua criança colocá-los em suas bocas e lavam as mãos após o manuseio. As ervilhas são uma diversão acompanhar o crescimento das flores porque elas podem crescer em uma treliça, o que significa que seus pequeninos podem colher as flores e trazê-los para a mesa da sala.
A melhor parte sobre ervilhas é que eles vão continuar a crescer durante todo o verão – permitindo a poucos meses de jardinagem diversão com seus filhos.
 
2. Morangos
Quem não gosta de morangos? Eles são como doce da natureza! Morangos são perfeitos para as crianças, porque colhe-los é como uma caça ao tesouro e seus filhos vão querer sair para o jardim todos os dias, a espreitar por baixo das folhas. Os morangos que você cultivar em casa são mais doces do que os que você encontrará no supermercado. Morangos podem ser cultivados em qualquer parte do seu quintal e podem ocupar um espaço pequeno ou grande dependendo o que você tem disponível.
 
3. Repolho
Repolho é divertido para as crianças a crescer por uma simples razão – algumas variedades crescerão com cabeças gigantes, grandes dimensões atingindo até 50 quilos. Repolho pode crescer até um tamanho incrível em menos de 10-12 semanas também, que torna o processo ainda melhor. A melhor parte, quando o repolho estiver pronto para colher, você pode fazer uma incrível salada para curtir com seus filhos.
 
4. Rabanetes
Rabanetes são super divertidos para as crianças porque eles crescem rapidamente e são tão fáceis de cuidar que mesmo a mais pequena das crianças pode entrar na diversão jardinagem. Eles estão prontos para a colheita em menos de 25 dias, e por causa de seu curto período de crescimento e o tamanho da planta, é a planta perfeita para um jardim do recipiente. Lembre-se de que sementes de um rabanete produz um único rabanete – plante então quantidade suficiente para produzir uma colheita saudável. Seus filhos irão deliciar em puxar os rabanetes fora do solo, quando elas estão prontas para serem colhidas.
A melhor parte, apesar de rabanetes são raizes e têm um sabor picante – eles são incríveis cozidos na manteiga.
 
5. Batatas
Batata é outro vegetal incrível para crescer com seus filhos, porque você pode plantá-los na maior parte do ano. O próprio processo de iniciar uma batata de semente é como um experimento científico, que por si só vai deliciar os seus filhos. Comece por se deixar sua batata de semente à luz do dia até que os olhos comecem a se formar e folhas comecem a brotar. Em seguida, transplante sua batata para um balde, lata de lixo limpa, cesto de roupa suja ou seu jardim para permitir que eles cresçam. Eu prefiro meu crescendo em um cesto de roupa suja, porque então meu filho pode ver as batatas como eles começam a formar e crescer.
 
6. Couve
Couve é divertida acompanhar o crescimento porque no final de ciclo de vida, ela deixa com uma bengala perfeita. Simplesmente tira as folhas da couve, ramos e raízes e lixe e terá uma bengala. Seu filho vai ficar com o cajado perfeito para caminhadas com a sua família. Couve de Bengala também é divertida, porque pode crescer até 3m de altura – e dará seu filho visões de uma vida real, Jack e o pé de feijão.
A melhor parte, você pode cultivar grande quantidade em uma área de 2m2.
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quinta-feira, 16 de março de 2017

GABIROBA → DELÍCIA DE FRUTA NATIVA! VEJA *AQUI* PARA QUE SERVE




Fonte site: 

Gabiroba

Tem fruta que a gente nem sabe que existe, outras a gente até já ouviu o nome mas nunca cheirou, saboreou. E elas são nossas, frutas nativas das matas brasileiras - e não só pois também são nativas na Argentina, Uruguai e uma variedade de países latino-americanos.

O que é a gabiroba?

Gabiroba tem vários tipos, uma das matas tropicais úmidas conhecida como gabiroba-açu ou gabiroba-da-Amazônia, Campomanesia lineatifolia, outra que nasce no cerrado, a gabiroba miúda, comum e a mais saborosa, Campomanesia laurifolia.
Fora essas também há a gabiroba-do-campoCampomanesia adamantium, a gabiroba-do-litoral, Campomanesia guaviroba, que também é chamada de guavira e se dá na região de Mata Atlântica mais próximo dos rios. Campomanesia xanthocarpa, a gabiroba arbórea e, no entanto, a mais estudada para uso medicinal.
Como você pode ver, gabiroba, guavira, guabiroba e outros nomes semelhantes são espécies de Campomanesia, um gênero frutífero das Myrtaceae, família muito diversificada e abundante no nosso continente americano onde também estão outras frutas nativas.
Vale conhecer, provar, estudar essa nossa fruta nativa, uma das muitas ameaçadas de extinção pelo mau uso que fazemos dos recursos naturais.

Usos para a gabiroba

Cada região de gabiroba também tem seus usos preferidos - toda gabiroba é comestível, toda casca de gabiroba amarga na boca, toda gabiroba tem propriedades curativas mas, nem em todo lado é usada do mesmo jeito.
No Cerrado, usa-se todo tipo de fruta que aparece e a gabiroba não fica atrás. É preferida pelo sabor mais acentuado (o sol do cerrado contribui) para doces, licores, sorvetes e sucos.

Informações nutricionais

Gabiroba tem baixo teor calórico, muita fibra de boa qualidade, bastante ferro e cálcio.

Usos na medicina popular

gabiroba 2

Reduzir os níveis de glicose no sangue, para anemia e fraqueza

Na medicina populargabiroba é usada para reduzir os níveis de triglicerídeos e glicose no sangue, em casos de anemia e enfraquecimento generalizado.

Infusão da pele dos frutos para disenteria

A infusão da pele dos frutos da gabiroba é usada no tratamento de processos catarrais, diarreia, disenteria.

Chá de folhas: bom para a memória e muito mais

Das folhas se faz um chá para redução do colesterol e que também ajuda a fortalecer a memória, trata disenteria, regula o intestino e elimina catarro da bexiga e do útero. Com o mesmo chá de folhas se combatem os sintomas da gripe.

Infusão da casca da árvore para problemas urinários

A infusão da casca da árvore se usa para tratar problemas urinários diversos e, o banho de assento reduz as hemorroidas. Já o banho das folhas é um poderoso relaxante muscular.

Para feridas e infecções da boca

A medicina indígena aplica a gabiroba (folhas, casca do tronco e caules) para tratar feridas e infecções na boca, dor de dente, contusões, dor de barriga e induzir o parto.
Mas, não se deve mastigar a casca das frutas ou suas sementes pois, estas contêm compostos que são tóxicos ao nosso organismo.

Usos na mata

As gabirobas, árvores de porte baixo a médio (até 8 metros), são bastante usadas em paisagismo urbanos, na recuperação de áreas degradadas, como planta atrativa de abelhas e insetos polinizadores, na recuperação de matas ciliares.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...