Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
Influência da arborização na saúde!! ECONOMIA PARA OS COFRES PÚBLICOS!!
- Turquia: Incentivo à prática de atividades físicas
- Londres: Redução dos casos de depressão e redução dos casos de mortalidade por problemas cardiovasculares
- Estados Unidos da América: Caminhar em um parque arborizado por 20 minutos, equivale a uma dose da medicação mais comum para TDAH
Benefícios econômicos
- No verão, espaços arborizados apresentam redução de 40% no consumo de refrigeradores artificiais
- Na califórnia, a arborização é responsável pela economia de US$101mi em refrigeração por ano.
Fonte:P L A N O D I R E T O R D E A R B O R I Z A Ç Ã O U R B A N A
P R E F E I T U R A M U N I C I P A L D E I T A N H A É M
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
PROJETO ARVORECER
Tamara Ribeiro Botelho de Carvalho Maria
William S. Carriillo
Rosana Bifulco
Ruy Santos
William S. Carriillo
Rosana Bifulco
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
11 Frutas da Mata Atlântica que Todo Brasileiro Deveria Conhecer
Fonte: blog Nó de Oito Lara Vascouto
Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias.
Em 1521 ficaram prontas o que é considerado hoje o primeiro pedaço de legislação ambiental do Brasil – as Ordenações Manuelinas, ordenadas por D. Manuel I. O código versava sobre todas as áreas do Direito, com as partes sobre meio ambiente espalhadas ao longo do texto, sem uma sessão específica. Ainda assim, é de se admirar os pontos tratados no documento (para a época, claro) – como a proibição da caça de determinados animais com instrumentos capazes de lhes causar dor e sofrimento; a restrição da caça em determinadas áreas e a proibição do corte de árvores frutíferas, com a atribuição de severas penalidades e multas para o infrator.
As coisas mudaram, obviamente. A Mata Atlântica, que abrange toda a costa nordeste, sul e sudeste do Brasil e é uma das áreas mais ricas em biodiversidade do planeta, já teve cerca de 93% de suas extensão desmatada. Infelizmente, com a devastação foi-se também um conhecimento que deveria fazer parte da vida de mais de 70% da população brasileira que habita a faixa de Mata Atlântica. Conheça agora algumas das frutas mais comuns da nossa incrível Mata Atlântica (e, se possível, empolgue-se o bastante para cultivá-las!):
Cabeludinha
Também chamada de Café cabeludo, Fruta cabeluda, Jabuticaba amarela, Peludinha e Vassourinha da praia. Doce, pode ser aproveitada in natura, ou em sucos, sorvetes e doces entre o final do inverno e começo da primavera. Se você é de São Paulo e quiser ver uma árvore de cabeludinha ao vivo, fique de olho no Parque do Ibirapuera e no jardim do Instituto de Biociências da USP. A árvore é ornamental e ideal para arborização urbana. E, olha só, é fácil encontrar mudas para cultivar! #ficaadica.
Cereja do Rio Grande
Também conhecida por Cerejeira-da-terra, Cerejeira-do-mato, Guaibajaí, Ibá-rapiroca, Ibajaí, Ibárapiroca, Ivaí e Ubajaí, a cereja-do-rio-grande dá numa árvore absolutamente linda (que ficaria mais linda ainda na sua calçada). O fruto é carnudo e docinho – muito parecido com a cereja cara e importada que a gente compra no supermercado em época de ano novo. Você encontra ela no pé no começo da primavera (e dá para ir caçar uma sementes na esquina do Palácio Nove de Julho com a rua Abílio Soares, se você for de São Paulo).
Ameixa da Mata
Mais encontrada na faixa de Mata Atlântica litorânea entre o Rio de Janeiro e a Bahia, a ameixa da mata é pequenininha, mas carnuda e com sabor agridoce. A árvore é um espetáculo à parte, com tronco avermelhado e copa que alcança até 6 metros de altura. A ameixa-da-mata dá no verão, mas é bem rara. Você vai ter que se empenhar para encontrá-la.
Pitangatuba
Típica da restinga do estado do Rio de Janeiro, a pitangatuba é daquelas frutas docinhas e azedinhas ao mesmo tempo, e dá em uma ‘árvore’ tipo arbusto. O incrível da pitangatuba, além do gosto excepcional (que não carrega aquele amarguinho característico da pitanga), é o tamanho – algumas podem alcançar até 7cm – e a sua suculência, dado que ela só tem uma semente bem pequenininha no meio de um monte de polpa. Muito adaptável, pode ser plantada em pomares, vasos e jardineiras, sem problemas. Infelizmente, a pitangatuba é extremamente rara na natureza, mas se você encontrar uma mudinha para cultivar, prepare-se para colher os frutos na primavera.
Frutas de dar água na boca.
Araçá
Mais conhecido, o araçá dá também em um arbusto – ideal para jardins residenciais. O fruto tem um sabor parecido com o da goiaba (com a qual compartilha parentesco), mas um pouco mais azedinho. É ideal para a a recuperação de áreas degradadas, pois tem crescimento rápido e atrai muitos passarinhos, que se encarregam de espalhar suas sementes. É bastante comum no litoral de São Paulo, por isso fique de olho durante as férias de fim de ano, pois ela frutifica no verão.
Cambuci
Todo paulistano deveria conhecer o cambuci, tão abundante na cidade antigamente que emprestou o nome a um de seus bairros. Azedinha no nível do limão, é rica em vitamina C e pode ser consumida in natura (para os fortes), ou em sucos, compotas e doces. Sua árvore tem uma madeira de excelente qualidade – fato que quase a levou à extinção. Sua presença em uma floresta é sinal de que a mata está bem conservada. Aproveite agora no verão – que é a época dela – para andar no bairro do Cambuci, em São Paulo, que ainda tem alguns espalhados.
Cambucá
Como a jabuticaba, o cambucá dá direto no tronco da árvore e sua polpa também tem que ser sugada da casca. Há quem diga que é uma das frutas mais saborosas do Brasil, mas, apesar de ter sido muito comum em toda a faixa litorânea da Mata Atlântica até a primeira metade do século XX, hoje em dia é uma árvore rara, limitada à pequena faixa que restou de seu ambiente natural, jardins botânicos e pomares de frutas raras. Se algum dia passar no verão pela cidade de Santa Maria do Cambucá, no Pernambuco, dê uma paradinha para saboreá-la.
Uvaia
Encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, a uvaia é uma fruta azedinha que pode ser consumida in natura (para quem gosta de coisas azedas – *salivando*) ou em sucos e compotas. Sua árvore é bastante utilizada em projetos de reflorestamento, pois a uvaia atrai muitos passarinhos, que espalham as suas sementes. Sua época vai de setembro à janeiro.
Guabiroba
Natural da Mata Atlântica e do Cerrado, a guabiroba – ou gabiroba – é encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás, Paraná, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. É uma fruta saborosa e azedinha, rica em vitamina C, que lota o pé entre os meses de dezembro e maio. Além de consumida in natura, é bastante utilizada em sucos, sorvetes e licores.
Grumixama
Parecida com a cereja-do-rio-grande, a grumixama é uma frutinha arroxeada e suculenta que dá na primavera. Sua ocorrência vai do sul da Bahia até o estado de Santa Catarina e o gosto é um misto de pitanga com jabuticaba. Quem mora em São Paulo, pode ver dois pés enormes na frente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Cambuí
Nome de bairro, em Campinas, e de cidade, em Minas Gerais, o cambuí é uma fruta roxa, vermelha ou amarela saborosa a perfumada que lota os pés durante o mês de janeiro. Sua árvore é muito bonita e bastante delicada, levando bastante tempo para crescer – o que a coloca em risco.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
Figueira de Vaso -Ficus benjamina: ele é um perigo!
fonte: http://www.anavilhana.com.br/blog/2008/12/ficus-benjamina-ele-e-um-perigo/
Publicado por Rosalba
Sabe
aquela arvorezinha, com folhinhas verde brilhantes, que chegou bem
pequenininha, inofensiva, e você plantou ali, ao lado da casa, na
calçada, para sombrear os carros estacionados na rua? Ela irá crescer
rapidamente. Mais rápido do que você imagina.
Suas
raízes irão procurar água e nutrientes, com se tivessem sempre uma
intensa sede e fome. Se encontrarem um cano pelo caminho, ótimo: servirá
de fonte. Não contentes com a água ali absorvida, continuarão a
procurar, penetrando cada vez mais na terra. Enquanto isso seu tronco,
galhos e copa aumentam proporcionalmente. Neste momento ela estará
oferecendo uma generosa sombra, densa, felicidade para o dono da casa e
os motoristas que ali param. Sua sombra será disputada! No jardim a sua
volta, a grama morre devido à intensa sombra. Algumas plantas começam a
definhar. A competição com as raízes do fícus é impossível.
Mais
algum tempo e a calçada começa a rachar, o asfalto da rua levanta. As
raízes começam, visivelmente, a mostrar sua força. Se elas encontrarem
um muro ou parede pela frente elas não hesitarão em quebrá-lo para
continuarem sua frenética busca por alimento e água.
Estranhamente a conta d’água fica cada vez mais cara.
- Será que é o fícus?
- Não, não pode ser…
- Mas talvez… Já reparou como a calçada está levantando?
Logo, a surpresa: alguém mais está usando a água.
- Está decidido: vamos cortar a árvore.
Quando
começa a poda, descobre-se que as raízes já estavam sob os alicerces da
casa, a um passo de provocar rachaduras nas paredes e comprometer a
construção. Ufa, essa foi por pouco!
O Ficus benjamina,
pertence à família das moráceas, a mesma da amora, figo, fruta-pão.
Árvore nativa do sul e do sudeste da Ásia e alcança mais de 30 m de
altura e 40 m de diâmetro. É a árvore oficial de Bangkok, Tailândia.
Neste país há uma região onde existem centenárias árvores de fícus.
Percebe-se a dominância da espécie, pois nada mais cresce mais na área,
abafada por sua impenetrável sombra e suas raízes que preenchem
completamente o subsolo.
Seu uso como árvore é indicado para parques e fazendas. Se quiser ter um em casa, mantenha-o em vaso.
Segundo pesquisas da NASA, o fícus mantido dentro de casa filtra as
toxinas do ar. Nas cercas-vivas, o mais seguro é manter um afastamento
de 10 m de tubulações e construções, pois, mesmo podado, suas raízes
crescem muito.
Em muitas cidades, por causa da destruição que a árvore causa, o plantio do fícus está proibido.
Ficus no Templo de Angkor Thom no Camboja
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Arborizar as ruas é solução para diminuir o calor!
Fonte: bom jardim ambiental
Arborizar às ruas ainda é uma das soluções mais simples para
diminuir o calor que tem aumentado, tornando a tarefa de sair de casa em
alguns horários bem desagradável. Sem dúvida os dias estão mais
quentes, seja pela quantidade de poluição, pelo aquecimento global ou
outro motivo, a questão é que os dias estão definitivamente mais quentes
e abafados.
Ano após anos as temperaturas médias tem atingindo níveis mais altos,
e há recordes de temperaturas por todos os lados. Aqui no Brasil,
principalmente no Nordeste, o calor tem crescido e causado muitos
problemas para a população.
Vale de tudo para fugir do calor. Uma cidade do interior pintou as ruas de azul
na tentativa de diminuir o calor, quem estar dentro de casa se
escondendo embaixo do ar-condicionado ou de ventiladores. Na rua andamos
atrás das sombras que estão cada vez mais raras porque não há mais
árvores o suficiente nas ruas.
Não há mais árvores para estacionar os carros na sombra e nem sombra
nas calçadas para quem caminha pelas ruas. Se alguém ainda não notou,
devemos ter hoje uma das piores proporções árvores por habitantes do
país, e a tendência é que o número de árvores continuem a diminuir.
Um problema que deveria ser tratado prioritariamente pela prefeitura
de cada cidade para ser deixado para último lugar. Ao invés de aumentar
quantidade de árvores, elas estão sendo cortadas árvores para alargar
avenidas que vão tornar a cidade mais quente, já que o asfalto não
absolve bem a temperatura.
Arborizar as ruas traz dezenas de benefícios para as ruas, para as
pessoas e para o clima da região. Primeiro que ás árvores retém o calor,
diminuindo a sensação térmica em até 5º graus e aumentam a umidade do
ar, só esses dois motivos já seriam suficientes para plantar árvores em
todas as ruas, diminuindo o calor e a sensação termina.
Claro que a maior parte desse trabalho deveria ser feito pela
prefeitura, que deve selar pelas áreas comuns da cidade, e estruturar
tudo no plano de desenvolvimento e infraestrutura de cada local, mas nós
também podemos fazer a nossa parte plantando árvores. Ter uma árvore na
porta de casa é uma ótima forma de aumentar o valor do seu imóvel,
melhorar a qualidade de vida e não sentir tanto os dias mais quentes,
que de acordo, com as previsões só vão aumentar.
Nós da Bonjardim acreditarmos que Arborizar a cidade é um ótima forma de diminuir o calor e de tornar a cidade mais bonita.
Plante uma árvore.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
Reaproveite o lixo orgânico e tenha um poderoso adubo caseiro. Saiba como
Compostagem doméstica não causa mau cheiro e pode ser lucrativo
Fonte: ZAP Imóveis
Você sabia que o lixo orgânico de sua casa pode ser reaproveitado? A composteira doméstica, ou minhocário, transforma o resíduo orgânico em adubo, que pode ser utilizado posteriormente em uma horta caseira ou, até mesmo, ser vendido. E o melhor, o sistema de compostagem não gera mau cheiro, se utilizado da maneira correta.
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De acordo com dados do IBGE, a matéria orgânica corresponde a 60% do total de lixo gerado no Brasil, causando impactos ambientais. Segundo Leopoldo Matosinho, gestor administrativo da Morada da Floresta, o reaproveitamento deste lixo produz nutrientes essenciais ao solo por meio do adubo orgânico, também chamado de húmus.
“A reciclagem de lixo orgânico, além de trazer economia para empresas, pode reaproximar as famílias da terra e do plantio, já que o produto gerado pela compostagem, o húmus, é essencial para o cultivo de plantas e alimentos”, explica Matosinho.
As composteiras domésticas comercializadas pela Morada da Floresta funcionam com três caixas de plástico empilhadas. As duas de cima, que contêm húmus e minhocas, digerem os resíduos orgânicos e a última recolhe o chorume, um fertilizante potente, que escorre das caixas de cima.
Essas caixas são furadas para facilitar o fluxo das minhocas e do chorume e a caixa coletora possui uma torneira para a retirada do líquido. Os compartimentos de cima servem para o descarte do lixo orgânico.
Este material se transforma em adubo e chorume em aproximadamente um mês após o preenchimento da primeira caixa. “O chorume deve ser diluído em água e o ideal é sempre utilizá-lo fresco. Ele é um adubo poderoso e, por ser líquido, possui alta absorção pelas plantas”, orienta Matosinho.
É importante destacar que a composteira não pode ficar exposta ao sol e nem pegar chuva. Deve ser colocada em um local arejado e sombreado para que o bem-estar e a vida das minhocas não sejam comprometidas. Ao descartar os resíduos orgânicos deve-se cobrir tudo com matéria vegetal seca, como folhas, serragem, palha ou grama.
“Existem diversas soluções caso tenha algum problema, desde uso de cinzas de carvão, borra de café, etc. A solução varia de acordo com o problema”, afirma Matosinho.
O que pode ser jogado na composteira – Frutas, legumes, verduras, grãos e sementes, saquinhos de chá, erva de chimarrão, borra de café, de cevada (com filtro), sobras de alimentos cozidos ou estragados (sem exageros), cascas de ovos, palhas, folhas secas, serragem, gravetos, palitos de fósforo e dentais, podas de jardim, papel toalha, guardanapos de papel, papel de pão, papelão, embalagem de pizza e papel jornal (em pouca quantidade).
O que não pode – Carnes de qualquer espécie, casca de limão, laticínios, óleos, gorduras, papel higiênico usado, fezes de animais domésticos, frutas cítricas em grande quantidade (laranja, mexerica, abacaxi), alimentos cozidos (em maior quantidade que os alimentos crus), temperos fortes em grande quantidade (pimenta, sal, alho, cebola).
Preços – Existe a possibilidade de produzir uma composteira em casa, sem a necessidade de gastar muito com os kits. Mas também é possível comprar as caixas coletoras, já com um pouco de adubo e minhoca, que se reproduzem com facilidade.
A Morada da Floresta oferece dois kits para residências. O primeiro, indicado para uma pessoa, custa R$ 161 e o segundo, indicado para quatro ou cinco pessoas, custa R$ 299.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Dica - Plantar jabuticabeira em Calçadas -
As jabuticabeiras podem ser plantadas em calçadas, próximo a alvenaria,
muros e piscinas.
Uma excelente opção para paisagismo, que produz frutos
e atrai pássaros.
Quer saber mais? www.jabuticabeira.com.br
jabuticabeiras plantadas na vila assunção em porto alegre. parabéns morador!!!
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
23° CONGRESSO BRASILEIRO DE ARBORIZAÇÃO URBANA & 2° CONGRESSO ÍBERO-AMERICANO DE ARBORIZAÇÃO URBANA
Acesse https://cbau2019.com.br/ e participe do maior evento sobre arborização do Brasil.
Dentre outros eventos, anualmente a SBAU realiza o Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, neste ano fará o vigésimo terceiro junto com a segunda edição internacional Ibero-americano. Com a chamada “Antropização, Sustentabilidade e Cidadania”, juntos a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana – SBAU, a International Society of Arboriculture – ISA e através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura da Cidade de João Pessoa, realizarão de 23 a 27 de novembro em 2019 o Congresso Brasileiro de Arborização Urbana – 23º CBAU e o Congresso Ibero-americano de Arborização Urbana – 2º CIAU. Para os quais, temos o prazer incomensurável de convidar para discussão sobre Arboricultura, tema sem fronteiras, colegas de países ibero-americanos e demais interessados.
Eixos Temáticos
“Antropização, Sustentabilidade e Cidadania”
A programação do 23º CBAU e o 2º CIAU 2019 será lançado em breve.
O Tema Geral “Antropização, Sustentabilidade e Cidadania” está composto de onze Eixos Temáticos, quais sejam:
· PROCESSO DE URBANIZAÇÃO: Melhores Práticas no Manejo da Arborização e Florestas Urbanas;
· PAISAGISMO, ARBORIZAÇÃO E FLORESTAS URBANAS: Práxis para a Sustentabilidade de Biomas e Ecossistemas;
· DIREITO AMBIENTAL: Antropização e a Legislação Inerente a Arborização e Florestas Urbanas;
· ANTROPIZAÇÃO: Riscos e Catástrofes Atinentes à Arborização e Florestas Urbanas;
· ÁRVORES URBANAS x REDES AÉREAS E SUBTERRÂNEAS: Caminhos para Evitar Conflitos e Obter uma Convivência Sustentável;
· PAISAGISMO, ARTE, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: Ações Socioambientais Sustentáveis, Aplicadas ao Paisagismo e Florestas Urbanas;
· TECNOLOGIAS ATUAIS: Equipamentos, Transporte e Ferramentas no Paisagismo e Arborização Urbana;
· PAISAGISMO URBANO: O Arbonegócio na Arboricultura Global, Mercados Potenciais e Profissionalização;
· PAISAGISMO, ARBORICULTURA E FLORESTAS URBANAS: Expertises em Países Ibero-americanos;
· PROCESSO DE URBANIZAÇÃO: Produção de Mudas e as Melhores Práticas na Implantação da Arborização e Florestas Urbanas;
· PLANOS DIRETORES DE ARBORIZAÇÃO e ÁREAS VERDES URBANAS: Importância, Aspectos Antrópicos, Sustentáveis e de Cidadania;
Dentre outros eventos, anualmente a SBAU realiza o Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, neste ano fará o vigésimo terceiro junto com a segunda edição internacional Ibero-americano. Com a chamada “Antropização, Sustentabilidade e Cidadania”, juntos a Sociedade Brasileira de Arborização Urbana – SBAU, a International Society of Arboriculture – ISA e através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura da Cidade de João Pessoa, realizarão de 23 a 27 de novembro em 2019 o Congresso Brasileiro de Arborização Urbana – 23º CBAU e o Congresso Ibero-americano de Arborização Urbana – 2º CIAU. Para os quais, temos o prazer incomensurável de convidar para discussão sobre Arboricultura, tema sem fronteiras, colegas de países ibero-americanos e demais interessados.
Eixos Temáticos
“Antropização, Sustentabilidade e Cidadania”
A programação do 23º CBAU e o 2º CIAU 2019 será lançado em breve.
O Tema Geral “Antropização, Sustentabilidade e Cidadania” está composto de onze Eixos Temáticos, quais sejam:
· PROCESSO DE URBANIZAÇÃO: Melhores Práticas no Manejo da Arborização e Florestas Urbanas;
· PAISAGISMO, ARBORIZAÇÃO E FLORESTAS URBANAS: Práxis para a Sustentabilidade de Biomas e Ecossistemas;
· DIREITO AMBIENTAL: Antropização e a Legislação Inerente a Arborização e Florestas Urbanas;
· ANTROPIZAÇÃO: Riscos e Catástrofes Atinentes à Arborização e Florestas Urbanas;
· ÁRVORES URBANAS x REDES AÉREAS E SUBTERRÂNEAS: Caminhos para Evitar Conflitos e Obter uma Convivência Sustentável;
· PAISAGISMO, ARTE, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: Ações Socioambientais Sustentáveis, Aplicadas ao Paisagismo e Florestas Urbanas;
· TECNOLOGIAS ATUAIS: Equipamentos, Transporte e Ferramentas no Paisagismo e Arborização Urbana;
· PAISAGISMO URBANO: O Arbonegócio na Arboricultura Global, Mercados Potenciais e Profissionalização;
· PAISAGISMO, ARBORICULTURA E FLORESTAS URBANAS: Expertises em Países Ibero-americanos;
· PROCESSO DE URBANIZAÇÃO: Produção de Mudas e as Melhores Práticas na Implantação da Arborização e Florestas Urbanas;
· PLANOS DIRETORES DE ARBORIZAÇÃO e ÁREAS VERDES URBANAS: Importância, Aspectos Antrópicos, Sustentáveis e de Cidadania;
Fonte Site SBAU
Por: ANDREA ARAUJO DE OLIVEIRA LIBERATO
quinta-feira, 7 de novembro de 2019
A senescência é um processo metabólico ativo associado ao processo de envelhecimento.
Senescência
Citologia
Senescência é o processo natural de envelhecimento ao nível celular ou o conjunto de fenômenos associados a este processo.
A senescência é um processo metabólico ativo associado ao processo de envelhecimento. Ocorre por meio de uma programação genética que envolve redução do tamanho dos telômeros e ativação de genes de supressão tumoral. As células que entram em senescência perdem a capacidade proliferativa após um determinado número de divisões celulares.
O envelhecimento do organismo como um todo está relacionado com o facto das células somáticas do corpo irem morrendo e não serem substituídas por novas como acontece na juventude.
Em virtude das múltiplas divisões celulares que a célula individual regista ao longo do tempo, para esse efeito, o telómero (extensão de ADN que serve para a sua proteção) vai diminuindo até que chega a um limite crítico de comprimento, ponto em que a célula perde a capacidade proliferativa, com a consequente diminuição do número de células do organismo, das funções dos tecidos, das funções dos órgãos e das funções do próprio organismo.
Como consequência, há o surgimento das chamadas doenças da velhice. Uma enzima endógena (telomerase) encarrega-se de manter o tamanho dos telómeros. A cada divisão celular, acrescenta a parte do telómero que se perde em virtude da mesma, de modo que o telómero não diminui e a célula pode-se dividir sempre que precisa. O que acontece é que ela faz essa função unicamente nas células germinativas (ou em células cancerosas) fazendo com que estas sejam permanentemente jovens independentemente do organismo ser já velho.
As células somáticas têm o gene da telomerase, mas não a produzem pois, este não está ativado. Atualmente a ciência já consegue ativar a telomerase e criar células saudáveis imortais. Revistas cientificas como a Science (1998) já trouxeram artigos sobre este assunto. Apesar disso, ainda não se sabe se a ativação da telomerase seria uma terapia plausível para o envelhecimento humano, já que a hiperativação da telomerase está associada com o surgimento de tumores.
Este conceito se opõe à senilidade, também denominado envelhecimento patológico, e que é entendido como os danos à saúde associados com o tempo, porém causados por doenças ou maus hábitos de saúde.
Senescência celular
Senescência celular é o processo pelo qual as células deixam de se dividir para substituír outras células que, por alguma razão, deixaram de metabolizar.As células senescentes deixam de se dividir quando os telômeros, que protegem as extremidades dos cromossomos, se encurtam demais até alcançar o Limite de Hayflick - em cada divisão celular, os telômeros perdem uma parte e se encurtam, quando atingem um tamanho mínimo os cromossomos deixam de se replicar, impedindo a divisão correta da célula.
Um outro aspecto interessante da senescência celular é a superexpressão e acúmulo da enzima beta-galactosidase nas células. Esse fenômenos foi inicialmente observado em 1995 por Dimri e colaboradores, os quais propuseram que existiria uma nova isoforma da beta-galactosidase com atividade ótima em pH 6.0 (a chamada Senescence Associated beta-gal ou simplesmente SA-beta-gal). Até mesmo ensaios quantitativos foram desenvolvidos para detectar essa possível variante da enzima. Hoje sabe-se que na verdade o que ocorre nessas células é o acúmulo de beta-gal nos lisossomos e que esse processo não é necessário para o aparecimento da senescência. Entretanto, a beta-gal continua sendo ainda o marcador mais utilizado para se determinar células senescentes tanto in vivo como in vitro, devido à sua constância e a facilidade e custo de detecção.
Já as células do câncer, por outro lado, são denominadas "imortais" uma vez que a enzima telomerase regenera os telômeros da célula, permitindo-lhe multiplicar-se indefinidamente. Além disso, não é possível detectar a enzima beta-gal em abundância em seus lisossomos.
Referências
- Shay, Jerry W.; Woodring E.. (2011-12-01). "Role of telomeres and telomerase in cancer". Seminars in Cancer Biology 21 (6): 349–353. DOI:10.1016/j.semcancer.2011.10.001. ISSN 1044-579X. PMID 22015685.
- DIMRI, LEE, et al A biomarker that identifies senescent human cells in culture and in aging skin in vivo Proc Natl Acad Sci U S A. 1995 Sep 26;92(20):9363-7.
- Bassaneze V, Miyakawa AA, Krieger JE. (2008). «A quantitative chemiluminescent method for studying replicative and stress-induced premature senescence in cell cultures». Anal Biochem. [S.l.: s.n.] 15 (372): 198–203. PMID 17920029.
- Gary RK, Kindell SM. Quantitative assay of senescence-associated beta-galactosidase activity in mammalian cell extracts.Anal Biochem. 2005 Aug 15;343(2):329-34
- Itahana K, Campisi J, Dimri GP. Methods to detect biomarkers of cellular senescence: the senescence-associated beta-galactosidase assay. Methods Mol Biol. 2007;371:21-31.
- Lee BY, Hwang ES et al Senescence-associated beta-galactosidase is lysosomal beta-galactosidase. Aging Cell. 2006 Apr;5(2):187-95.
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Frutas brasileiras em extinção são recuperadas!!
uvaia |
Sabia que não só os animais que estão em risco de extinção? Plantas, frutas e diversos alimentos também: são cerca de 3,5 mil ingredientes em risco no mundo e, só no Brasil, 100 tipos de alimentos, dos quais 16 são frutas, como Cambuci, Butiá ou Maracujá-da-Catinga.
Este cenário foi apresentado ao público durante a segunda edição do Festival Arca do Gosto, realizada pelo movimento Slow Food no final de outubro. O encontro apresentou os alimentos brasileiros ameaçados de extinção e as causas de seu desaparecimento, entre elas o desmatamento e a falta de demanda por esses produtos.
Além desta iniciativa incrível, tem muita gente colocando a mão na massa para ajudar a recuperar e a reverter o risco de desaparecimento de ingredientes em diversas regiões do país, como na Mata Atlântica Sudeste, por exemplo. Com um detalhe: entre esses produtos, estão alguns dos mais valorizados em diversas partes do mundo.
Nessa região, existe um movimento forte de cerca de 60 produtores familiares que estão resgatando o cultivo de frutas nativas desse bioma. Organizados sob o nome de Arranjo Produtivo Sustentável, tal movimento acontece dentro da Rota do Cambuci, que é gerida pela ONG Instituto Auá em pequenas propriedades do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. Nessa área (formada por 39 municípios da região metropolitana, e coordenado pelo Instituto Florestal da Secretaria do Meio Ambiente do Estado), às bordas da floresta remanescente, são produzidas espécies como Cambuci, Uvaia, Araçá e Grumixama.
O instituto compra, de produtores locais, produtos como Cambuci congelado e outros derivados de plantas nativas – como cachaças, geleias e licores – e os comercializa para o consumidor final, gerando um novo tipo de mercado que, além de implementar a conservação das espécies da Mata Atlântica, gera renda para os pequenos agricultores. Com um detalhe: os cultivos são agroecológicos, ou seja, sem agrotóxicos e com base no sistema agroflorestal, o que promove a recuperação do meio ambiente e da biodiversidade em geral.
Até agora, o balanço dessa iniciativa é muito inspirador, veja:
– cerca de 60 estabelecimentos gastronômicos e 35 lojas de varejo estão usando e comercializando o Cambuci e derivados de frutas nativas em São Paulo,
– três indústrias estão desenvolvendo produtos com esses ingredientes e
– duas prefeituras introduziram o Cambuci na alimentação escolar;
– há inúmeros espaços interessantes que comercializam e divulgam essas frutas tão saborosas e brasileiras junto ao público. Entre eles, destacam-se o Box Mata Atlântica e Amazônia no Mercado de Pinheiros – parceria do Instituto Auá com o Instituto ATÁ –, no famoso bairro paulistano de Pinheiros, e os Festivais do Cambuci que acontecem ao longo do ano em 13 municípios que compõem o Cinturão Verde, o que tem garantido renda média de 1 mil reais por produtor, a cada evento.
– cerca de 60 estabelecimentos gastronômicos e 35 lojas de varejo estão usando e comercializando o Cambuci e derivados de frutas nativas em São Paulo,
– três indústrias estão desenvolvendo produtos com esses ingredientes e
– duas prefeituras introduziram o Cambuci na alimentação escolar;
– há inúmeros espaços interessantes que comercializam e divulgam essas frutas tão saborosas e brasileiras junto ao público. Entre eles, destacam-se o Box Mata Atlântica e Amazônia no Mercado de Pinheiros – parceria do Instituto Auá com o Instituto ATÁ –, no famoso bairro paulistano de Pinheiros, e os Festivais do Cambuci que acontecem ao longo do ano em 13 municípios que compõem o Cinturão Verde, o que tem garantido renda média de 1 mil reais por produtor, a cada evento.
Além das quase 40 toneladas de Cambuci produzidas este ano, a diversidade de produtos artesanais à base de frutas nativas é enorme: são cerca de 400 itens, entre eles bebidas, doces, biscoitos, granolas e farinhas.
Todo esse trabalho com base em sistemas agroflorestais tem trazido resultados incríveis para a Mata Atlântica, como a conservação da paisagem, que inclui a recuperação de nascentes e mananciais. Atualmente, são cerca de 50 hectares de terras produzindo frutas nativas em 12 municípios do Cinturão Verde paulista.
Além disso, a parceria entre o Instituto Auá e a The Nature Conservancy (TNC) tornou possível o mapeamento de 80 hectares de APPs Hídricas (Áreas de Preservação Permanente) e de áreas agrícolas que têm grande potencial para a implantação de agroflorestas com espécies nativas, em Salesópolis. Também é importante salientar o trabalho de georreferenciamento dessas espécies realizado por pesquisadores da Esalq-USP, parceiros da Rede de Pesquisa da Rota do Cambuci.
Só boas notícias! São todas provas de que é possível fazer uso da terra de forma mais consciente, valorizando o que a natureza dá e incrementando a alimentação de paulistas e brasileiros. tomara que mais e mais iniciativas como esta se propaguem pelo país.
Fonte: Conexão Planeta
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
Conhece a mini pitanga?? Eugenia mattosi
Planta decorativa rara na forma de arbusto muito vistoso de
folhas miudas que produz floração de cor branca na primavera/verão ao
mesmo tempo que apresenta grande quantidade de frutos de coloração
vermelha, comestível e apreciado pela fauna pelo seu doce sabor.
Inclusive por abelhas em busca do saboroso néctar.
É também conhecida por cerejeira anã além de pitanguinha.
Pode atingir facilmente 50 cm de altura formando touceiras. Não perde as folhas em nenhum mês do ano.
Aceita sol pleno e clima quente a temperado, e destinada
também a compor cercas vivas de porte baixo e de poda desnecessária já
que não costuma alastrar-se pelo terreno.
É resistente ao frio e também a períodos sem chuva. Aceita
plantio também em vasos e produz flores e frutos a partir dos dois anos
de idade sempre nos meses quentes do ano.
Aceita também condução artificial para formar “bonsai” oriental.
Multiplica-se por sementes que deverão ser semeadas
imediatamente após a colheita e mantidas em solo umido até notar a
germinação que ocorrerá entre dois a tres meses.
A muda que fornecemos é contida em torrão que deverá ser
plantado sob sol logo após a aquisição. Regar. Por ser de caracteristica
rústica não necessita de maiores cuidados além de manter o solo livre
de ervas daninhas.
Planta destinada unicamente para cultivo doméstico ornamental.
Algumas das Principais Características da Mini Pitanga
Planta cujo nome científico é Eugenia mattosi,
a mini pitanga tem forma de arbusto, sendo muito vistosa e com folhas
bem miúdas. Sua floração é essencialmente da cor branca, ocorrendo entre
a primavera e o verão. Durante essa floração, por sinal, ocorre também
uma intensa frutificação, cujos frutos possuem uma coloração avermelhada
característica, sendo comestível tanto para nós humanos, quanto para a
fauna das regiões onde habitam, especialmente, para pássaros. As abelhas
também são animais que apreciam muito a planta, em especial, por conta
de seu delicioso néctar.
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
APRENDA A ADUBAR A JABUTICABEIRA
Neste vídeo, Aline Cury do www.jabuticabeira.com.br,
nos ensina a fazer a adubação correta da jabuticabeira.
A produtora mostra como escolher o melhor tipo de
adubo para árvores frutíferas e dá dicas muito úteis
de como aplicá-lo.
segunda-feira, 7 de outubro de 2019
Grumixameira, florindo nas ruas de Porto Alegre
Grumixama, uma planta nativa melitófila em risco de extinção
A grumixama (Eugenia brasiliensis) também é conhecida como
cereja-do-brasil. É uma árvore exclusiva da Mata Atlântica, ocorrendo
desde o sul da Bahia até Santa Catarina.
Fui apresentada a essa frutinha saborosa no fim de 2016, por uma
amiga mineirinha que ama a flora brasileira e as abelhas nativas, assim
como eu! Foram longas conversas ao pé da grumixameira em floração.
O pé, com cerca de oito anos, fica na calçada, para que os vizinhos
que passam por ali possam comer e parar para um minuto de prosa, que
atualmente gira em torno de abelhas nativas e sustentabilidade… kkkkkkk
Os pássaros também fazem a festa com os frutos caídos na calçada.
De crescimento lento, a grumixameira pode alcançar de 8 a 15 m de
altura. Seu tronco é curto e descamante e suas folhas simples. As flores
são brancas, solitárias, vistosas e aromáticas e ocorrem em setembro e
outubro com frutificação em novembro e dezembro. Para abelhas mirins
como as jataís, suas flores constituem fonte de pólen.
Seus frutos são globosos, negro-violáceos, vermelhos ou amarelos,
lisos e brilhantes, muito atrativos para a avifauna. Sua polpa é
espessa, branco-amarelada de sabor doce e levemente ácido. Cada fruto
possui de 1 a 3 sementes que se soltam facilmente da polpa.
A grumixama (Eugenia brasiliensis) pertence à família das
mirtáceas, assim como a pitanga, a cereja-do-rio-grande, a araçarana, o
araçá-boi, a jabuticaba, a gabiroba, a uvaia, a feijoa ou
goiaba-da-serra e a goiaba, todas nativas.
As variedades vermelha e amarela são pouco cultivadas em pomares
domésticos, sobretudo na região Sudeste, além de serem raras em seu
habitat natural.
O pesquisador, escritor e médico Sérgio Sartori,
da cidade de Rio Claro, juntamente com duas universidades têm
desenvolvido trabalhos científicos para estudar as propriedades
farmacológicas dessa fruta que pode ser consumida in natura ou na forma
de geléias e licores.
A grumixama foi incluída pelo Slow Food Brasil na Arca do Gosto como
uma das espécies frutíferas brasileiras em extinção. Por isso é
importante que, além de divulgar a existência dessa espécie nativa,
façamos como minha vizinha e amiga Sônia, que produz mudas de sua
grumixameira e as distribui. Eu mesma já plantei duas dessas mudas na
escola na qual leciono e espero em breve plantar a minha!
terça-feira, 24 de setembro de 2019
sábado, 21 de setembro de 2019
COMPOSTAGEM DOMÉSTICA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES AO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DO LAR
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