É tempo de hibisco ... de novo
A flor cai depois de fecundada. O fruto cresce e seca com as sementes, enquanto o cálice (ou sépala) avermelhado se espessa - é isto que comemos.
Já falei de hibisco aqui e aqui. De novo é tempo dele. Caruru-azedo, quiabo-roxo, quiabo-róseo ou simplesmente Hibiscus sabdariffa
L.. Os mexicanos o chamam de flor da Jamaica e os franceses, de
roselle. Não tem nada a ver com as groselhas, frutinhos redondos, em
cachos, vermelhos. Mas talvez a similitude com roselle levou a nomes
como rosélia e, finalmente, a groselha - já vi escrito assim em
hortifrutis. Também não tem nada que ver com ameixas, embora japoneses o
chamem de umê, pois pode ser feito em conserva como umeboshis. Quando
batido é gosmento como o quiabo. Aliás, são da mesma família,
originários da África. Por isto, a melhor maneira de fazer suco com ele é
cozinhando ou picando para liberar a cor, mas não a baba (a acidez mais
o calor cortam qualquer intenção babenta). Para geléia com pedaços,
pode ser triturado ligeiramente ou picado. Para geléias límpidas, o
melhor é usar a infusão combinada com suco de maçã. As folhas azedinhas
também podem ser usadas como verdura. No Maranhão, é chamada de
vinagreira e entra no Cuxá, prato que combina as folhas com camarões
secos, gergelim e farinha de mandioca e é servido com arroz.
Um comentário:
MUITO interessante. Coloque sempre coisas maravilhosas para a gente se deliciar.
Abraços de frei Paulo f zanatta
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