Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
segunda-feira, 5 de julho de 2021
sexta-feira, 2 de julho de 2021
aparência de “árvore vulcão”
fonte: site dicas do euzebio
Um procedimento muito perigoso para a árvore é a cobertura periódica do entorno do tronco com matéria orgânica, elevando aos poucos o nível do solo, até que resulta naquela aparência de “árvore vulcão” (tree volcano – fig. 53). Esta prática reduz a oxigenação das raízes superficiais e pode levar a planta à morte. Também é a causa principal do crescimento de raízes atravessadas, que atrapalham o desenvolvimento do vegetal. O correto é que o nível do solo sempre permaneça o mesmo, ano após ano.Costuma-se também plantar espécies de grande porte em receptáculos (containers, em inglês, fig. 54), mas os vasos são muitos limitantes para as plantas, sejam árvores ou arbustos. As raízes alimentadoras, que deveriam estar espalhadas sobre o terreno, ficam confinadas ao recipiente e por isso crescem junto à parede, buscando desesperadamente mais umidade (ou uma saída). Se removermos qualquer planta de um vaso, onde tenha ficado alguns anos, suas raízes sempre estarão enroladas por todo o recipiente. Obviamente, plantas com pequeno sistema radicular, como boa parte das suculentas, em geral não fazem isso.
Plantar árvores em vasos obriga a cuidados frequentes, como a poda, a rega (devido à pequena reserva de umidade), bem como ao periódico corte das raízes e aumento do recipiente. Caso contrário, as mudas viverão sob constante estresse e doentes. Mal comparando, o plantio em grandes vasos deveria seguir os mesmos procedimentos e técnicas do Bonsai, guardadas as diferenças de tamanho e do esforço físico de manejo…
terça-feira, 22 de junho de 2021
quarta-feira, 16 de junho de 2021
Benefícios das árvores para as cidades e pessoas por Redação SustentArqui
Todo mundo sabe que as árvores são importantes para o nosso meio ambiente. Mas você conhece todos os benefícios das árvores para as cidades e para as pessoas?
10 Benefícios das árvores para as cidades e pessoas:
– Absorvem o gás carbônico (CO2) e liberam oxigênio
– Aumentam a biodiversidade
– Diminuem os efeitos das ilhas de calor urbano
– Absorvem a água da chuva, diminuindo os riscos de enchentes
– Embelezam a cidade
– Oferecem sombra e diminuem a temperatura das cidades
– Diminuem a poluição sonora das cidades
– Diminuem a poluição, pois ajudam a filtram o ar
– Diminuem o nível de estresse das pessoas
– Enfim, melhoram a qualidade do ar das cidades e a qualidade de vida das pessoas
Por todos esses benefícios das árvores, a ONU (Organização das Nações Unidas), recomenda que uma cidade tenha pelo menos 12 metros quadrados de área verde por habitante.
A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias crônicas, havendo estudos que a associam ainda às doenças cardiovasculares e ao câncer. As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem milhares de vítimas, por ano.
Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano pode ser uma solução eficaz em termos de custos para ambos estes problemas.
Relacionado: Plantar árvores nas cidades devia ser usado como estratégia para a melhoria da saúde pública
Um relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal.
Outros trabalhos também têm mostrado que as árvores urbanas têm um valor monetário significativo.
Segundo um estudo do Serviço Florestal dos EUA, cada $1 gasto para plantar árvores nas cidades tem um retorno de cerca de $5,82 em benefícios públicos.
Cuidados ao plantar árvores nas calçadas:
– Evitar espécies com frutos grandes, pois pode ser perigoso se cair em pessoas.
– Evitar espécies com espinhos e tóxicas
– Evitar espécies necessitam de poda freqüente
– Evitar espécies que tenham raízes agressivas
– Deixar uma área permeável em volta da árvore para o correto desenvolvimento da mesma
– Procurar por espécies nativas
terça-feira, 15 de junho de 2021
Húmus: o que é e quais são suas funções para o solo !! Produza você!!!
Fonte: ecycle
Húmus é a matéria orgânica estável presente em vários tipos de solos, essencial para a vida na Terra.
Importância do húmus
Micro-organismos
Tipos de húmus
Húmus marrom:
Húmus preto:
Húmus de transferência:
Húmus fóssil:
Húmus de minhoca
quinta-feira, 10 de junho de 2021
sexta-feira, 4 de junho de 2021
RS: Polo Ervateiro Alto Taquari encerra ciclo de seminários - adubos verdes
Como forma de dar sequência à série de eventos virtuais sobre a cadeia produtiva da erva-mate, o Polo Ervateiro Alto Taquari realizou na noite desta quinta-feira (27/05) sua edição do Seminário Gaúcho Sobre Produção de Erva-Mate. Transmitida pelo canal da Emater/RS-Ascar no Youtube e acompanhada por técnicos, produtores, viveiristas e representantes de entidades do setor ervateiro, a atividade teve o objetivo de estimular o aumento da qualidade e da produtividade da erva-mate nas cinco regiões produtoras do Estado.
O Seminário integra as ações do Programa Gaúcho Para a Qualidade e Valorização da Erva-Mate da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Governo do Estado. Representando a secretária Silvana Covatti, o engenheiro florestal do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) Jackson Freitas destacou a importância do trabalho desenvolvido pela Emater/RS-Ascar com envolvimento em toda a cadeia produtiva, o que permite aos agricultores o acesso as mais diversas politicas públicas da pasta.
Já o presidente da Emater/RS, Geraldo Sandri, lembrou o fato de o Polo Ervateiro Alto Taquari representar cerca de 60% da produção total do Estado, tendo uma importância não apenas agrícola, mas também cultural, história e social. Reconhecendo o valor do cultivo, Sandri lembrou a Abertura da Colheita da Erva-Mate, evento realizado na última segunda-feira (24/05), em Ilópolis, do qual esteve presente. Trata-se de um cultivo que não gera apenas renda, mas também desenvolvimento e qualidade de vida para as famílias produtoras, destacou.
Dividido em três painéis, o Seminário sintetizou, inicialmente, o capítulo Solo do Diagnóstico Nutricional dos Ervais. Nesta etapa, o extensionista da Emater/RS-Ascar Fabiano Zenere apresentou resultado de trabalho realizado nos municípios de Ilópolis, Arvorezinha, Putinga, Anta Gorda e Doutor Ricardo, em que se procurou saber quais se havia indicativos de algum tipo de deficiência nutritiva do solo e quais os caminhos para a correção. Em sua fala, valorizou ainda a análise de solo como ferramenta fundamental para que sejam feitas as recomendações adequadas no que diz respeito à adubação.
Em um segundo momento, o extensionista da Emater/RS-Ascar Cezar Burille ministrou painel sobre Controle de pragas com ênfase na ampola da erva-mate. Além de falar do comportamento da ampola, das condições para o seu desenvolvimento, os prejuízos causados e as maneiras de identificar a sua presença no erval, Burille apontou maneiras de prevenir a adversidade. Nesse sentido, é importante manter vegetação variada no erval, adubar de forma criteriosa, cultivar com árvores companheiras, não podar na primavera e colher um limite de 70% da massa foliar, pontou. É uma questão de manejo, completou.
Na sequência, a terceira e última parte contou com a participação dos extensionistas da Emater/RS-Ascar Cleber Schuster e Julio Marcon, que debateram Adoção de Cobertura de Solo e do Sombreamento em Cultivos de Erva-Mate. Em sua fala, Schuster enfatizou os efeitos físicos, químicos e as funções da cobertura verde, que protege o solo, aumenta a matéria orgânica, diminui a amplitude térmica, fixa o nitrogênio e reduz a população de plantas daninhas, entre outras vantagens. Fora o fato de que também reduz erosão e os custos com adubos químicos, além de melhorar a fertilidade, explicou.
Finalizando, Schuster apresentou exemplos de plantas para cobertura do solo, como crotalária, feijão de porco, amendoim forrageiro, trigo mourisco e painço. O que percebemos é que os agricultores têm investido cada vez mais nas coberturas de inverno, sendo também importante evoluir no verão. Fechando a noite, Marcon falou das funções do sombreamento no erval e quais as formas de planejá-lo para que haja uma boa ciclagem de nutrientes, sem competição. Condição que aumentará a biodiversidade, ocupará o espaço produtivo e ainda reduzirá a incidência de pragas e doenças, complementou.
Mediado pelo extensionista da Emater/RS-Ascar Ilvandro Barreto de Melo, o Seminário fecha um ciclo que contou ainda com atividades nos polos ervateiros Alto Uruguai (16/04), Região dos Vales (30/04), Nordeste Gaúcho (07/05) e Missões Celeiro (14/05). Em todos os produtores puderam tirar dúvidas, havendo ampla participação dos mais variados municípios gaúchos, de fora do Estado e até do exterior. Todos os Seminários estão disponíveis no Youtube. O do Pólo Ervateiro Alto Taquari pode ser encontrado no link: https://www.youtube.com/watch?v=_Dta2L9JWNA.
quinta-feira, 3 de junho de 2021
Uvaia e Araça, conhece estas frutas e seus COMPOSTOS BIOATIVOS??
COMPOSTOS BIOATIVOS EM FRUTAS NATIVAS AMARELAS – ARAÇÁ, GUABIROBA, UVAIA, MARACUJÁ E BUTIÁ
Elisa dos Santos Pereira1 ; Daniela Coelho dos Santos2 ; Marina Vighi Schiavon3 ; Priscila Cardoso Munhoz4 ; Márcia Vizzotto5 1 Graduanda em Nutrição , Universidade Federal de Pelotas, lisaspereira@gmail.com 2 Graduanda em Nutrição, Universidade Federal de Pelotas, danielacoelho.nutri@gmail.com 3 Graduada em Química de Alimentos, Universidade Federal de Pelotas, marina.vighi@gmail.com 4 Graduanda em Viticultura e Enologia, Universidade Federal de Pelotas, prika.c.m@hotmail.com 5 Eng. Agro, Pesquisadora, Embrapa Clima Temperado, Br 392, Km 78, Pelotas – RS, marcia.vizzotto@embrapa.br
Dentre a grande biodiversidade existente nos biomas brasileiros, encontram-se as fruteiras nativas. Esses frutos apresentam um potencial de mercado interessante, além da exploração para o consumo in natura ou na forma de sucos, geléias, doces, licores e outros produtos. As frutas nativas, em sua grande maioria, são anticancerígenos, são capazes de diminuir a concentração de radicais livres no organismo inibindo a oxidação celular. Devido a essa ação, estudos epidemiológicos evidenciam que esses compostos possuem capacidade de combater e prevenir doenças crônicas, incluindo doença cardíaca coronária, câncer de próstata, diabetes, a população está mais consciente quanto à necessidade de incluir frutas na dieta, principalmente frescas onde suas características sensoriais são preservadas.
O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os compostos antioxidantes presentes em frutas nativas de coloração amarela. As frutas foram coletadas no campo experimental da Embrapa Clima Temperado e imediatamente levadas para o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos onde foram congeladas até o momento das análises. Foram feitas análises de compostos fenólicos totais utilizando o reagente Folin-Ciocalteau, carotenóides e atividade antioxidante total utilizando o radical estável DPPH.
As cinco espécies analisadas foram uvaia, maracujá (casca+polpa) e maracujá (semente), guabiroba, butiá e araçá amarelo. A fruta que mais se destacou pela alta concentração de compostos fenólicos foi a guabiroba (2783,3mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca), seguido do butiá (636,0 mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca) e do araçá amarelo (410,3 mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca). A menor concentração de compostos fenólicos foi observada na uvaia e no maracujá, tanto na polpa+casca como na semente. A semente do maracujá, mesmo estando entre os menores valores, foi a parte da fruta que apresentou valores mais elevados de compostos fenólicos.
No entanto, os carotenóides não foram encontrados no maracujá analisado de amostra fresca) foi superior a todos os outros frutos, seguido da guabiroba (7,5 mg do equivalente em foi a fruta que mais se destacou pela sua atividade antioxidante, sendo essa mais de duas vezes superior a do de compostos bioativos e na atividade antioxidante das diferentes frutas nativas de coloração amarela. A guabiroba é uma fruta de destaque pela elevada concentração de compostos fenólicos e elevada atividade antioxidante.
terça-feira, 1 de junho de 2021
segunda-feira, 31 de maio de 2021
Embrapa incentiva produção de pinhão e conservação da araucária no Sul d...
sexta-feira, 28 de maio de 2021
Pesquisa aponta benefícios de vermicompostagem na fertilização de tomateiros
A vermicompostagem – ou húmus de minhoca – pode substituir até 50% de fertilizantes minerais na cultura do tomateiro, promovendo florescimento precoce e aumento de produtividade. Essa é a conclusão de um estudo coordenado pela pesquisadora Gerusa Pauli Kist Steffen, do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (DDPA/Seapdr), com recursos da Fapergs. Os resultados foram publicados num boletim técnico, disponível no site da secretaria.
Para a pesquisa, foram utilizadas duas variedades híbridas de tomate, Tinto e Absoluto, que passaram por cinco tratamentos diferentes em cultivo protegido, com vermicomposto misturado ao fertilizante mineral nas proporções de 0, 10, 20, 40 e 50%. A produtividade dos tomateiros foi determinada através da contagem do número de frutos e do valor de massa fresca média e total de frutos maduros por planta. Os tomateiros que receberam o tratamento de vermicomposto em 40 e 50% da adubação mineral tiveram florescimento e frutificação precoce, com frutos maduros com maiores valores médios de massa fresca e produtividade total por planta.
“Escolhemos trabalhar com o tomateiro pela importância que a cultura representa no estado e no país, e por ser uma das hortaliças mais exigentes em adubação, o que eleva muito os custos de produção. A economia proporcionada pela substituição parcial da adubação mineral pela orgânica pode ser expressiva, especialmente se o agricultor produzir o vermicomposto em sua propriedade”, destaca Gerusa. Segundo cálculos da pesquisadora, com base na recomendação atual do manejo de fertilização para a cultura do tomateiro, a substituição de 50% da fertilização mineral pelo uso de vermicomposto representaria redução média de 750 a mil quilos de fertilizantes minerais por hectare no Estado.
A pesquisadora também aponta para a necessidade de não se apoiar exclusivamente na fertilização mineral, mesclando com fertilizantes orgânicos como o vermicomposto. “Estes fertilizantes orgânicos contêm microrganismos benéficos que auxiliam na disponibilização de nutrientes para as plantas e no controle de pragas. Além disso, há de se considerar que o uso intensivo de fertilizantes minerais pode causar alguns efeitos indesejados e prejudiciais ao desenvolvimento das plantas, tais como a salinização do solo”, alerta.
"A pesquisa agropecuária é de suma importância para o desenvolvimento de novas tecnologias de produção, e o uso de fertilizantes orgânicos é um alternativa importante, conforme mostra a pesquisa", diz o secretario Covatti Filho.
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Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
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Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...