quinta-feira, 26 de junho de 2014

Araucaria ,árvore adorna paisagem, sequestra carbono e dá retorno financeiro



Planta versátil e plural


Embrapa Florestas pesquisa espécie e difunde programas para tirar o pinheiro da lista das plantas ameaçadas de extinção

Originalmente, 200 mil km² de araucária (Araucaria angustifolia), também conhecida como pinheiro-do-
paraná, distribuíam-se de forma contínua nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e de forma esparsa e irregular na região Sudeste. Hoje, a floresta está reduzida a cerca de 1% de sua área original. É uma das espécies que mais sofreu devastação.
A exploração da espécie aconteceu por causa do avanço da fronteira agrícola, do crescimento das cidades, por possuir madeira de qualidade para fabricação de móveis e ser boa matéria-prima para papel e celulose. Por tudo isso, foi tão explorada que passou a figurar na lista das espécies brasileiras ameaçadas de extinção.
A proteção da lei acabou por prejudicar ainda mais. É o que acredita um grupo de pesquisadores da Embrapa Florestas. No Paraná, por exemplo, só pode ser cortada a araucária que foi comprovadamente plantada - isso quer dizer estar plantada em linha e com plano de manejo registrado no órgão ambiental. 
Araucárias que nascem por regeneração natural são consideradas nativas e não podem ser manejadas ou cortadas. “Mas como é espécie que se regenera bem, ou seja, nasce sozinha sem precisar que alguém a plante, muitas vezes a muda é arrancada logo que nasce, justamente por não poder ser manejada ou utilizada depois”, declara o pesquisador Ivar Wendling. “O produtor rural entende como algo que está tomando espaço na sua propriedade e a araucária se torna árvore indesejada”, completa.

Possibilidade - E se, ao contrário, o produtor rural enxergasse a possibilidade de manejo e renda, mesmo com aquelas que regeneram naturalmente? “Nesse caso, ele vai querer que aquela muda cresça e se desenvolva e pode também investir em plantios”, afirma. “É a melhor forma de garantir o desenvolvimento dos povoamentos de araucária”, avalia a pesquisadora Valderês de Sousa. 
Para isso, os pesquisadores têm-se dedicado a desenvolver tecnologias para que a araucária possa ser conservada e também gerar renda. É o conceito conservar pelo uso que está sendo defendido. “Mesmo com árvores sendo cortadas para usar a madeira, por exemplo, o interesse pela espécie pode crescer tanto que, em pouco tempo, o pinheiro provavelmente não vai mais estar ameaçado de extinção”, acredita Wendling.
Para isso, a pesquisa faz melhoramento genético e manejo florestal, passando pela clonagem e criopreservação (conservação por congelamento), até o incentivo a empresas para pagamento por serviços ambientais prestados por produtores. “Atuamos em diversas frentes com a intenção de viabilizar o uso da espécie e fornecer subsídios para a alteração na legislação”, salienta o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Florestas, Sergio Gaiad.


Árvore adorna paisagem, sequestra carbono e dá retorno financeiro



Preservar a araucária, aumentar a renda, auxiliar na redução do impacto das mudanças climáticas e colaborar com a pesquisa florestal. Um sonho distante? Não para 65 agricultores familiares da Lapa e Irati (PR) e Caçador (SC), que participam do projeto “Estradas com Araucária”, que incentiva o plantio da espécie em divisas de propriedades rurais com faixas de domínio de estradas. 
Os produtores rurais plantam 200 mudas de araucária por propriedade e recebem R$ 5 por cada uma, totalizando renda de R$ 1.000 fixos por ano, compreendendo desde o plantio até as árvores completarem seu desenvolvimento e começarem a produzir pinhão. É o chamado pagamento por serviços ambientais (PSA). “O pagamento é feito por empresas privadas, que utilizam as árvores principalmente para compensar emissões de gases de efeito estufa de suas operações”, explica Edilson Batista de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas e idealizador do projeto. Em três anos, já foram plantadas cerca de 20 mil mudas de araucária.
Fruto de parcerias com órgãos estaduais e universidades do Paraná e Santa Catarina, o Estradas com Araucária é um dos únicos projetos no país que efetivamente realiza o pagamento por serviços ambientais. “Temos recursos garantidos para os próximos 10 anos para os produtores que já participam, graças à parceria com o grupo DSR”, comemora. Os plantios em fileiras simples nas divisas com estradas se integram bem com as atividades agropecuárias, podendo servir, por exemplo, como moirões vivos e para proporcionar conforto térmico para o gado. Além disso, araucárias plantadas em linhas são excelentes produtoras de pinhão. “Outro resultado positivo é que muitos produtores, por iniciativa própria, têm plantado araucárias nas divisas de suas propriedades pelas vantagens que estas árvores oferecem”, afirma. 
O retorno para a sociedade é garantido: o plantio da araucária também auxilia no paisagismo de estradas, na proteção ambiental, traz benefícios para a fauna local e atua na educação ambiental.


Manejo florestal




Ninguém melhor para conhecer uma árvore do que aquele que a observa e convive com ela. Essa é a premissa do manejo florestal participativo, ponto central do projeto Uso e conservação da araucária na agricultura familiar. Participam produtores de Bituruna, Cruz Machado e São Mateus do Sul (PR), e Canoinhas e Caçador (SC).
”Os produtores estão nos ajudando a identificar árvores com diferentes características: produção precoce e tardia de pinhão, com crescimento superior etc”, diz a pesquisadora e líder do projeto Maria Izabel Radomski. 
Anísio Rosa, assentado rural há 25 anos, conta que colhe o pinhão de árvores que plantou, além das que já existiam originalmente na região. “Estou aos poucos saindo da agricultura e investindo mais em floresta, em especial na araucária e erva-mate”, afirma. “A gente não pode pensar só no imediato, mas também no investimento prolongado”, complementa. 
O produtor está auxiliando na identificação de árvores matrizes com produção de pinhão em diferentes épocas do ano. “Já identificamos cinco árvores-matrizes aqui na minha propriedade. Esse é um jeito de a gente ajudar a ampliar o uso dessa árvore tão importante”, finaliza.

Análise - A análise da distribuição das árvores em áreas de floresta manejadas pelos agricultores é a novidade do projeto. São feitas imagens que funcionam como vista aérea da copa das árvores. Com esse recurso, o produtor entende melhor onde estão os vazios, as clareiras, as sobreposições em sua área. “Assim discute-se espacialmente o manejo, além de fazer a modelagem sem comprometer a área”, ressalta Radomski.
A primeira experiência dessa metodologia acontece em cinco propriedades. Serão discutidos modelos de integração da araucária aos sistemas tradicionais de produção, seja por meio de plantios puros ou sistemas agroflorestais, tendo na araucária fonte de diversificação da renda.

fonte: correio riograndense

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Produção agroecológica do Sítio Guabiroba - Programa Rio Grande Rural




Os turistas que visitam Porto Alegre, e mesmo a população da cidade, podem conhecer a produção agroecológica desenvolvida na zona rural. No Sítio Guabiroba, a produção orgânica de pimentão é um destaque. Justamente o pimentão, que segundo a Anvisa, é um dos hortigranjeiros mais carregados de agrotóxicos. Além da produção, podem desfrutar da culinária orgânica. Confira.

Jornalista Gabriela Miranda
Cinegrafista José Cabral
Porto Alegre - RS

terça-feira, 24 de junho de 2014

Orquídeas

Dendrobium fimbriatum
Este é um mega gênero. Composto por aproximadamente 1000 espécies, distribuídas desde a Índia e Sri-Lanka até o Japão, Filipinas, Malásia, Indonésia e chegando a Papua, Nova Guiné,  Austrália e Nova Zelândia. Como todo mega gênero, possui quatro subgêneros e 41 seções, para tornar a determinação das espécies mais fácil.
A maioria das espécies é epífita, porém é difícil determinar características vegetativas para todo gênero, visto que existem espécies com pseudobulbos lineares, outras com roliços e outras com formato terete.
O mesmo acontece com as hastes, que podem ser uniflorais ou multiflorais, laterais ou apicais, e com as flores que podem ser pequeninas ou grandes, de todas as cores imagináveis (menos preta).
Possuem as sépalas juntas à base da coluna. As condições de cultivo variam de acordo com a região de origem das espécies. Portanto, antes de cultivar qualquer espécie de Dendrobium, é necessário conhecer sua origem e condições de seu habitat.
Existem algumas regras que podem ser empregadas para todas as espécies, que são: boa circulação de ar, boa luminosidade, rega constante durante o período de crescimento vegetativo e, durante o período de dormência, somente umidade ambiente ou água suficiente para que os pseudobulbos não desidratem.
Dendrobium chrysotoxum
Dendrobium chrysotoxum:
Espécie originária de Burna. Com pseudobulbos fusiformes e folhas coríaceas, vedes-lustrosas. Perto do ápice, nascem as inflorescências eretas, levemente curvadas, com lindas flores de 2 cm de diâmetro de cor amarelo-dourado-intenso, realçado pelo disco do seu labelo alaranjado. Tem cheiro intenso a mel.
Dendrobium devonianum (Medium)
Dendrobium devonianum:
Espécie com pseudobulbos cilíndricos, compridos e muito finos. É talvez a espécie que possui flores mais bonitas. Sépalas e pétalas branco-creme levemente matizadas por duas máculas de cor magenta. Labelo amplo, marginado de púrpura e grande mancha alaranjada. Originária de Burna e Assã. É de difícil cultura.
Dendrobium nobile
Dendrobium nobile:
Espécie epífita de pseudobulbos eretos de até 40 cm de altura, que sempre floresce no pseudobulbo formado no ano anterior, nascendo escapos florais com uma a três flores nos nódulos de suas metades superiores. Flor de 3 cm de diâmetro cor-de-rosa-purpureo. Labelo com grande mácula marrom-purpurea intensa que as pessoas chamam de “Olho-de-boneca’.
Existem muitas variedades, principalmente de cores. Procede da Índia, sul da China, Laos e Tailândia onde vegeta a 1500 metros de altura. A espécie foi coletada e descrita por John Lindley em 1830. Acredita-se que haja mais plantas dessa espécie no Brasil do que nos países asiáticos.
Sua cultura deve ser feita com o seguinte cuidado: nos meses de maio e junho, quando nos nódulos dos pseudobulbos aparecem pequenos intumescimentos, deve-se diminuir radicalmente as regas. Caso contrário, ali nascerão novas mudas da planta. Se deixarmos de molhar, ali surgirão flores. Para os pseudobulbos não se desidratarem, devemos nesse período lhe dar apenas pequenas pulverizações. O cultivo em vasos de cerâmica cônicos, tamanho médio, com coco desfibrado mais os substratos, boa drenagem e com tutores é o ideal, podendo ficar em pleno sol.
Dendrobium_lindleyi
Dendrobium lindleyi (ex aggregatum):Espécie epífita com pseudobulos de 2 cm de altura rastejantes e sulcados, portanto pequenas folhas de 5 cm de comprimento, lanceloadas e coríaceas de cor verde escuro.
Hastes florais pendentes e ramificadas com até 30 flores. Flor de 2 cm de diâmetro com pétalas e sépalas amarelo-carregado e margens encrespadas.Labelo arredondado de cor alaranjada. Floresce na primavera. Seus habitats ocalizam-se em uma altitude entre 350 e 1500 metros na Índia, Burna, sul da China, Malásia e Indochina.
janela 2945
Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.
Fonte: http://www.plantasonya.com.br/

terça-feira, 17 de junho de 2014

Minhocário De Nova Friburgo RJ É Responsável Pela Produção De Húmus Da R...

20 maneiras de reutilizar borra de café e folhas de chá

umers30/CC BY 2.0
É preciso ter uma alma corajosa (e frugal) para abrir mão do café e do chá devido à pegada ambiental gerada por seu transporte. Muitas pessoas o fazem, e embora a cafeína matinal seja um prazer repleto de culpa, seu apelo é sedutor demais. Uma coisa é certa: em geral, os grãos e folhas empreendem uma longa viagem até chegar à mesa da cozinha – e nada mais justo que honrá-los com outras tarefas antes de condená-los à lata de lixo. Além de serem reaproveitados na compostagem, eles ainda podem ser muito úteis depois de cumprirem sua missão.

Borra de café
1. Pele macia
Faça um creme esfoliante para o corpo com borra do café, óleo de coco e um pouco de açúcar mascavo. Massageie com movimentos suaves durante o banho.
2. Adubo para flores
A borra de café também é um ótimo adubo para plantas que gostam de solo mais ácido– como rosas, azaleias, sempre-vivas, hortências e camélias. Além de sua acidez natural, também libera nutrientes no solo.
3. Adeus, formigas
Espalhe borra de café ao redor das áreas infestadas de formigas para detê-las.
4. Repelente de gastrópodes
A borra também repele lesmas e caracóis, aplique nas áreas problemáticas.
5. Limpeza da lareira
Ante de limpar a lareira, espalhe a borra para baixar a poeira das cinzas e eliminar o odor de fumaça.
6. Corante cor de sépia
Mergulhe a borra de café em água quente e use para tingir ovos de Páscoa, tecidos ou papel com um lindo tom amarelado.
7. Gatos sob controle
Mantenha seus gatos longe do jardim espalhando uma mistura de casca de laranja e borra de café ao redor das plantas.
8. Cenouras viçosas
Para fazer um belo canteiro de cenouras, misture as sementes com borra seca de café. Além de facilitar a semeadura, o café nutre o solo e seu aroma ajuda a repelir pragas.
Folhas e saquinhos de chá
Saquito-de-te
Saquinho: um novo uso /CC BY 2.0
Algumas dicas pedem folhas secas. Quando acabar de tomar seu chá, coloque-as em uma peneira ou escorredor grande. Retire o máximo de umidade possível e espalhe as folhas sobre papel-toalha. Deixe secar totalmente repetindo várias vezes o processo. Lembre-se de que as folhas úmidas mancham, por isso, se as aplicar sobre superfícies porosas, teste-as primeiro em um ponto não visível.
9. Alívio para picadas e queimaduras
Saquinhos de chá gelados podem trazer algum alívio se aplicados sobre picadas de mosquitos e queimaduras leves, incluindo as solares. Em caso de irritação cutânea generalizada, mergulhe folhas de chá fervidas na banheira.
10. Olhos desinflamados
Os taninos presentes no chá possuem efeitos antiinflamatórios. Por isso, costuma-se aplicar compressas de chá gelado nos olhos, já que diminuem o inchaço.
11. Horta fertilizada
Use folhas de chá para adubar as hortaliças. O chá verde é rico em nitrogênio e ainda repele insetos e pragas. Acrescente folhas de chá à água que usa para regar as plantas que ficam dentro de casa.
12. Fortificante para plantas em vasos
Quando preparar os vasos, coloque alguns saquinhos de chá sobre a camada de drenagem, no fundo, antes de colocar a terra. Os saquinhos ajudam a reter a água e também liberam alguns nutrientes.
13. Caixa de gatos sem cheiro
Espalhe folhas secas de chá na caixa de areia dos bichanos para reduzir o odor.
14. Eliminador de odores
Espalhe folhas de chá verde fervidas sobre a cama, o travesseiro, a casinha e outros objetos de seus animais domésticos para eliminar o mau cheiro.
15. Carpete renovado
Esparrame folhas secas sobre o carpete, amasse-as gentilmente e espere 10 minutos. Em seguida, passe o aspirador. Isso renovará seu carpete e ainda removerá os odores do saco do aspirador (é especialmente útil se você tiver animais de estimação).
16. Petisco para cães
Esta dica é um pouco extravagante, mas funciona: acrescente um pouco de pó de chá verde à ração dos cães. O aroma é uma delícia e os pelos ficam brilhantes.
17. Camas e esteiras perfumadas
No sudeste asiático, é comum lavar esteiras de palha em tanques de água com chá, que age como desodorizador. Aplique este método também em esteiras de yoga e colchões de ar.
18. Geladeira sem mau cheiro
Se ficar sem bicarbonato de sódio, coloque folhas fervidas e secas ou saquinhos de chá verde em uma tigela aberta dentro da geladeira para absorver os odores.
19. Mãos cheirosas
Esfregue folhas de chá verde para remover o cheiro de comida das mãos, como alho e cebola.
20. Superfícies da cozinha
Esfregue folhas de chá úmidas em tábuas para cortar e no balcão da cozinha para remover odores de alimentos.
O que vocês acham?

Solução para o lixo orgânico: Minhocário


projeto minhocasa

Confecção de um minhocário !


fonte: ESAM

Materiais necessários para cada minhocário:

Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.

Procedimentos:



No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet).
Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet.
Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas.
Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade.
Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas.
Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos.
Volte a cobrir com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas.

Solução para o lixo orgânico: Minhocário

A idéia de fazer um minhocário para a produção de adubo orgânico em casa, está, definitivamente, aprovada pelo nosso Blog Casa Feliz. Confira a dica do Blog Eco Prático, e comece já a fazer o seu:

"Já foi-se o tempo em que o lixo doméstico era considerado um monstro de sete cabeças. Hoje em dia, podemos nos livrar de nossos resíduos pela reciclagem, pela compostagem ou até mesmo por meio de um minhocário.

Ok, minhocas talvez não sejam os animais de estimação preferidos da maioria das pessoas, porém são de extrema utilidade para o meio ambiente. Elas podem não correr atrás de uma bolinha quando você a joga para longe, mas a habilidade que têm em transformar lixo orgânico em adubo é incomparável.


minhocario

A vantagem de uma composteira à base de minhocas é que o húmus (como é conhecido o resultado da decomposição feita por elas) é um dos melhores e mais nutritivos adubos que existem. Além disso, o chorume (parte líquida) proveniente do minhocário também é um excelente biofertilizante.

É importante lembrar que tal como acontece numa composteira tradicional, é recomendável evitar a utilização de alimentos de origem animal, como carne e queijos, por exemplo. Além disso, as minhocas não se adaptam muito bem à luminosidade, por isso é importante deixar o minhocário num local longe do Sol.

Se você ficou interessado, a Morada da Floresta comercializa minhocários prontos para serem usados (apenas para São Paulo). Algumas lojas de jardinagem também vendem modelos similares ao usado no programa, com preços que variam de 180 a 250 reais. Agora, caso você seja do tipo mais independente, você pode construir o seu próprio minhocário." (Veja na postagem "Como fazer seu próprio minhocário").

Fonte: Blog Eco Prático

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Cultivo de Rosas



Rosas:As respostas para as principais perguntas sobre o seu cultivo

Por: Rose Aielo Blanco


1. Onde plantar?

De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?

As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?

Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?

Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:

· arbustivas: 1 metro entre as mudas

· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas

· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas

· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas

· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas

· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?

Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?

Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?

De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:

· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico

· 200g de farinha de ossos

· 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?

A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto. Saiba mais, lendo a matéria "Poda das Roseiras".

9. Quais são os maiores inimigos das roseiras e como combatê-los?

As pragas e as doenças são grandes inimigas das roseiras. Vá até "Para ter rosas sempre lindas"e saiba tudo sobre elas.

fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/ao1rosas1.html

Supermercados franceses atraem clientela com promoção para frutas e vegetais feios

Amanda Lourenço

Chega de esconder os morangos feios no fundo da caixa. Na França, as frutas e os legumes esteticamente imperfeitos finalmente encontraram seu lugar ao sol. Grandes ou pequenos demais, tortos, mal-formados, achatados, esquisitos ou com formas estranhas: redes de supermercados estão promovendo campanhas para o consumo dos produtos “moches” (feios, em francês) com descontos de até 30% do preço original.

O objetivo é diminuir o desperdício alimentar, já que, dependendo da variedade das frutas e dos legumes, entre 10% e 30% deles acabam indo para o lixo, boa parte por causa do aspecto desvantajoso do produto.
O primeiro supermercado a tentar a experiência foi o Intermarché, que há um mês oferece os produtos moches em sua filial na cidade de Provins, a 90 quilômetros de Paris. O sucesso foi muito maior do que o esperado e em apenas dois dias foi vendida 1,2 tonelada de vegetais feios. “Em toda minha longa carreira de publicitário, nunca vi tantas mensagens positivas acerca de uma campanha. E isso em um setor frequentemente atacado, o da grande distribuição”, disse em entrevista ao jornal francês Le Parisien Mathieu Delcourt, responsável de marketing do Intermarché.
Cartazes da campanha, que tem sido um sucesso na França / Foto: Divulgação
Cartazes da campanha, que tem sido um sucesso na França / Foto: Divulgação
Os legumes em formas engraçadas e pouco habituais foram transformados em personagens simpáticos através de fotos publicitárias, acompanhados de frases bem-humoradas destacando que o sabor dos alimentos é mais importante que sua aparência.

A iniciativa conquistou os franceses e se espalhou nas redes sociais. O Intermarché ganhou milhares de novos seguidores em sua página do Facebook e sua marca passou a ser três vezes mais comentada na internet desde o início da campanha. Diante de tamanho sucesso, outras redes de supermercado decidiram entrar no setor dos legumes feiosos, entre elas a Auchan, que oferece os produtos há um mês em sua filial na cidade de Vélezy, periferia da capital francesa, e o Monoprix, que inaugurou sua prateleira de frutas despadronizadas há duas semanas em 17 de suas lojas.

“Estes primeiros dias de campanha têm sido bastante positivos. O público está recebendo a ideia muito bem porque as pessoas entendem que o formato dos produtos pode variar, mas o gosto é o mesmo”, afirma Jonathan Soyez, responsável pelo setor de comunicação do Monoprix, para o Opera Mundi. “Acho que o desconto de 30% também deu um empurrãozinho”, brinca. 
Apesar do Monoprix ter implementado a novidade um mês depois do sucesso do Intermarché, Soyez afirma que a ideia já vem sendo discutida há bastante tempo na empresa. “Estudamos com cuidado a iniciativa porque queríamos adotar o empreendimento a longo prazo. Demoramos para por em prática pois queríamos fazer direito”, explica o responsável.

Feios, porém gostosos

Os novos produtos têm a etiqueta “Quoi ma gueule”, homenagem a uma música do cantor francês Johnny Hallyday na qual lamenta os olhares atravessados e julgamentos sobre sua aparência. A marca é uma criação da empresa Sols & Fruits e aproveitou o nicho do mercado para se especializar na comercialização dos vegetais que antes eram rejeitados.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
A seleção das frutas imperfeitas varia de acordo com a espécie. No caso das cerejas, que entram em alta temporada nas próximas semanas na França, acontece justamente o inverso: não há seleção – as frutas são vendidas exatamente como são colhidas. Em condições normais, 40% das cerejas iriam para o lixo por serem grandes ou pequenas demais, por isso a marca Quoi ma gueule? teve a ideia de comprar as frutas sem triagem. Os produtores vendem mais barato, mas por outro lado não desperdiçam nenhuma unidade e ainda economizam no tempo e na mão-de-obra.
O grande desperdício de frutas e legumes também custa caro para os consumidores, pois no preço de cada fruta comprada no supermercado está embutido também o valor daquela rejeitada por não ser redonda ou lisa suficiente. Por isso, mesmo quem preferir continuar comprando seus legumes perfeitos pode acabar sendo beneficiado pela novidade. Os consumidores são só elogios: “Chega de frutas e legumes brilhantes e saídos de uma forma perfeita. A natureza é tolerante, ela nos dá produtos multicoloridos e em formas diversas”, diz um cliente adepto da novidade.
fonte http://www.sul21.com.br/jornal/supermercados-franceses-atraem-clientela-com-promocao-para-frutas-e-vegetais-feios/

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Criação de galinhas exóticas: um galinheiro internacional


O “Caminhos da Roça” foi até Porto Ferreira, no interior do estado de São Paulo, mostrar a criação de galinhas exóticas, uma inusitada coleção que se transformou na principal fonte de renda para um produtor rural da cidade. As aves desta propriedade são bem diferentes dos tradicionais frangos caipiras e de corte. Cada raça ornamental veio de uma parte do mundo. Da Europa ou da Ásia, uma variedade de tamanhos e cores.

Mais do que a qualidade da carne, pois nem sempre são utilizadas para o consumo, a curiosa variedade é que chama atenção. Essas galinhas realmente são cheias de estilo, portanto, não se assuste ao descobrir que um casal de aves pode custar até quinhentos reais! É a beleza se transformando em oportunidade de negócio.
Veja o vídeo em:




 contato:
Sítio Barreiro, Km 10 – Estrada Brejão
Porto Ferreira – SP – CEP 13660-000
Mário Irineu Salviato Fone: (19) 3588-9401 / 3585-3020
misalviato@gmail.com
http://www.ovosferteismisalviato.com.br

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...