Diversidade marca palestras do Congresso de Agroecologia
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Como Controlar Formigas de Forma Alternativa
Com as facilidades dos produtos sintetizados sobretudo inseticidas a cada dia tem sido menos convencional, controlar formigas de forma alternativa, primeiro por conta da deteriorização do conhecimento e segundo por tratá-las como inimiga. Nesse sentido é válido tercemos algumas considerações:
Os fomigueiros tendem a ocorrerem em
terrenos compactados, pois ao que nos parece a formiga esta inserida dentro
do sistema com o intuito de ser as tombadoras naturais de terra, ou seja fazer
aeração. Então, ao aparecer formigas é sinal de que meu terreno esta compactado
ou desgastado.
Quando do trato da terra para cultivo,
as formigas geralmente manifestam-se violentamente em direção aos plantios,
isso ocorre por alguns motivos, o primeiro é a redução de alimentação, pois
outrora tinha diversas colonizadoras (ervas daninhas) logo em seguida não
mais tem, sendo o jeito atacar plantações a fim de sobreviverem; outra coisa
é que as formigas não comem as folhas das plantas e sim em seus formigueiros
produzem um fungo para sua alimentação, para elas é muito melhor um único
tipo de folhagem, pois facilita o cultivo do fungo.
Não é demais relatar que formigas não
gostam de terrenos com muita matéria orgânica, sendo assim a matéria orgânica
(restos de culturas) pode ser utilizada para controlá-las.
Formigas são tão minúsculas que qualquer
maior intempérie coloca sua qualidade de vida em jogo, nesse sentido utilize
água na boca dos formigueiros, que com o tempo ele migrará.
Todos pensam que as formigas podem consumir
tudo, o que não é verdade, algumas plantas podem ocasionar azedamento e não
produção de seu alimento, sendo assim jogue gergelim ou plante na boca dos
formigueiros isso ajudará a diminuir a quantidade delas, pois o gergelim exerce
um prejuízo para elas.
Não é novidade para ninguém ver as formigas
caminharem em trilhas, nesse sentindo a ONG Esplar alguns anos divulgou uma
interessante técnica. Observe os caminhos das formigas e a noite cave um burraco
e coloque uma lata cheia de água, que no outro dia estará cheia de formigas
boiando.
Outra técnica muito eficaz e econômica
e fazer levadas de água para o formigueiro, sendo assim ao chover o formigueiro
inunda.
Uma planta camada Burra leiteira, de
folha roxa muito utilizada na arborização de cidades também tem um bom efeito
no controle de formigas, para utilizar jogue folhas sobre o formigueiro ou
plante mudas próxima ao formigueiro.
As formigas adoram milho, então ao perceber
o ataque delas às culturas cultivadas jogue sementes de milho no pé da cerca,
com pouco tempo elas estarão deixando as folhas para levar as sementes.
Formiguas também apreciam muito farinha
de mandioca, sendo assim quando perceber o ataque, que tal dar farinha para
elas, não precisa ser muita, isso leva as mesmas a perderem o rumo.
Na natureza tanto existe a praga como
o predador, vamos considerar inicialmente a formiga como uma praga então quem
seria seus predadores,os mais conhecidos são o Tamanduá bandeira e o Tatu,
que porém com os deflorestamentos quase não existem mais, porém uma solução
é usar galinhas como predadoras, isso vai fazer bem ao seu roçado, pois, a
galinha caipira é carnívora e precisa de insetos para sua sobrevivência.
Um outro método muito eficiente é usar
calda de Agave, pegue 03 folhas de Agave macere e coloque misturada à água
depois adicione na boca do formigueiro, isso destrói sua alimentação reduzindo
suas possibilidades de desenvolvimento (crescimento).
Em regiões produtoras de farinha de mandioca
pode aproveitar a manipueira e colocar na boca do formigueiro, que reduz drasticamente
a quantidade delas.
Todos esses métodos já foram testados
e tiveram diferentes graus de sucesso, todavia o que percebe ser mais eficaz
é a prevenção. Daí a questão, como prevenir formigas? Utilizando o solo de
forma equilibrada e aumentado a diversidade de culturas, o que na prática
percebemos que quanto mais diversificadas menos o ataque de formigas.
Outra coisa muito importante, é que nunca
devemos tratar a formiga como inimigo, mais sim como uma companheira de trabalho,
pois, ela é como o inspetor, o chefe e nos aponta a direção que devemos seguir,
mostra algo que esta ocorrendo de errado.
Os insetos tem um período de vida muito
curto, e quando enfrentam situações de riscos é convencional só os mais resistentes
sobreviverem o que termina nos levando ao uso de inseticidas químicos em doses
cada vez maiores afim de controlar.Prática essa que causa problemas tanto
para o ambiente como para nós. Então é preciso variar nos controles e tentar
encontrar soluções que não agridam a vida humana
e animal
Por Cristiano Cardoso Gomes, é Licenciado em Ciências Agrícolas e Engenheiro Florestal
fonte http://www.agrisustentavel.com/ta/formigas.htm
sábado, 28 de setembro de 2013
Dia de Campo na TV - Jardim filtrante - saneamento básico na área rural
Em São Carlos, interior de São Paulo, uma iniciativa da Embrapa Instrumentação se apresenta como o caminho ideal para a promoção do saneamento básico na área rural e a destinação correta dos resíduos sólidos, de origem domiciliar. A proposta é evitar as chamadas fossas negras, transformar o esgoto doméstico da área rural em adubo orgânico, promover o saneamento básico e proteger o meio ambiente. Para isso, foi desenvolvido o jardim filtrante, uma tecnologia complementar ao saneamento básico na zona rural, que inclui a fossa séptica biodigestora e o clorador Embrapa.
Como a fossa trata apenas o esgoto humano, o jardim filtrante surgiu como uma alternativa para dar um destino adequado à água cinza da residência, constituída de efluentes provenientes de pias, tanques, chuveiros e o efluente tratado da fossa. Apesar do seu poder contaminante ser bem menor que a água negra, a água cinza também merece atenção, já que vem impregnada de sabões e detergentes, bem como de restos de alimentos e gorduras.
A fossa séptica biodigestora é um sistema que o próprio produtor rural pode fazer. O esgoto doméstico é desviado do vaso sanitário por meio de uma tubulação que vai até caixas de fibra de vidro praticamente enterradas no chão. O adubo orgânico gerado pela fossa séptica biodigestora deve ser aplicado somente no solo, em pomares e outras plantas onde o biofertilizante não entre em contato direto com alimentos que sejam ingeridos crus.
O clorador Embrapa é um complemento do sistema de saneamento básico na área rural. fácil de ser montado e de baixo custo. Com peças e conexões encontradas em casas de material de construção, o produtor pode montar o clorador, que é instalado entre a captação de água e o reservatório. Para clorar a água é preciso colocar uma colher rasa de café, de hipoclorito de cálcio, no receptor de cloro. Depois de 30 minutos, a água já está clorada, livre de germes e pronta para beber.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Instrumentação Agropecuária
Responsável pelo conteúdo técnico: Wilson Tadeu Lopes da Silva, pesquisador da Embrapa Instrumentação
Jornalista: Joana Silva
Como a fossa trata apenas o esgoto humano, o jardim filtrante surgiu como uma alternativa para dar um destino adequado à água cinza da residência, constituída de efluentes provenientes de pias, tanques, chuveiros e o efluente tratado da fossa. Apesar do seu poder contaminante ser bem menor que a água negra, a água cinza também merece atenção, já que vem impregnada de sabões e detergentes, bem como de restos de alimentos e gorduras.
A fossa séptica biodigestora é um sistema que o próprio produtor rural pode fazer. O esgoto doméstico é desviado do vaso sanitário por meio de uma tubulação que vai até caixas de fibra de vidro praticamente enterradas no chão. O adubo orgânico gerado pela fossa séptica biodigestora deve ser aplicado somente no solo, em pomares e outras plantas onde o biofertilizante não entre em contato direto com alimentos que sejam ingeridos crus.
O clorador Embrapa é um complemento do sistema de saneamento básico na área rural. fácil de ser montado e de baixo custo. Com peças e conexões encontradas em casas de material de construção, o produtor pode montar o clorador, que é instalado entre a captação de água e o reservatório. Para clorar a água é preciso colocar uma colher rasa de café, de hipoclorito de cálcio, no receptor de cloro. Depois de 30 minutos, a água já está clorada, livre de germes e pronta para beber.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Instrumentação Agropecuária
Responsável pelo conteúdo técnico: Wilson Tadeu Lopes da Silva, pesquisador da Embrapa Instrumentação
Jornalista: Joana Silva
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Pergunte ao Rural Técnico - Saiba mais sobre a criação de galinhas caipiras e sobre sanidade avícola
No Pergunte ao Rural Técnico desta quarta-feira, 5 de outubro, você sabe mais sobre mais a criação de galinhas caipiras. A equipe de reportagem visitou um produtor na região metropolitana de Porto Alegre. Confira também uma entrevista com o coordenador do Programa de Sanidade Avícola da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, Flávio Loureiro, que faz uma série de recomendações
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Humus de minhoca - Humus de lombriz, excelente abono
Escrito por Héctor Hernández |
La lombricultura es una actividad que consiste en obtener un riquísimo humus a partir de estiércol digerido por lombrices de tierra (Lumbricus terrestris). Estos afanosos gusanos se prestan a una especie de ganadería que tu mismo puedes recrear en un rincón de tu jardín. En este acercamiento, puedes observar una buena colonia de lombrices de tierra, gusanos anélidos que sólo piden para comer estiércol y basura. Quizá no sean los gusanos más guapos del mundo, pero su trabajo es un manjar para nuestras plantas.
Para tener un cultivo de lombrices, lo primero que se ha de disponer es de un recipiente lo suficientemente grande para albergar a estos gusanos, bien un contenedor de gran tamaño, o una zona del jardín alejada, donde compostemos los desechos de la casa o del jardín.
1. Una vez preparado el recipiente, que debe ser amplio y bien aireado, con el estiércol, se introducen las lombrices que se enterrarán rápidamente en el subsuelo.
2. Para rebajar la acidez y mantener el suelo más mullido, utilizar fibra de coco sobre la superficie, que puede ser reemplazada por turba fibrosa.
3º Por último hay que colocar una tapa sobre la factoría de humus, para que las lombrices estén más atemperadas y en completa oscuridad, libre de que las aves, como los mirlos, nos roben los preciados gusanos.
Utiliza este sustrato, ya abonado, para tus plantas, verás como se desarrollan mucho mejor las plantas en este tipo de suelo, freco, mullido y bien fertilizado de una forma natural y ecológica.
Notarás la diferencia.
Conoce más sobre el autor en su perfil de Google+
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Semear ou plantar fisalis
A physallis, Cape gooseberry ou lanterna chinesa (Physalis peruviana) é da família Solanaceae, juntamente com o tomate. É um arbusto perene que produz flores brancas, seguidos de bagas comestíveis, laranja envolto em uma casca finas. Plantas de Physallis têm geada-curso, mas podem ser overwintered em uma casa verde ou mesmo em ambientes fechados. O fruto tem sabor algo como um cruzamento entre um morango e um tomate e é ligeiramente ácido.
Instruções
Coisas que você precisa
- Bandeja de sementes
- Envasamento compost
- potes de 6 polegadas
- Estacas de jardim
- Semear sementes de physallis na Primavera, diretamente sobre a superfície do composto envasamento úmido em uma bandeja rasa. Cobrir com uma camada fina, escassa do composto peneirada somente 1/8 de uma polegada de espessura. Manter a bandeja em um lugar quente e luminosa, como uma janela, até que as sementes germinam. Semear sementes mais do que o esperado para precisa como a taxa de germinação de sementes de physallis é baixa. Em áreas tropicais as sementes podem ser semeadas diretamente sobre o solo do jardim.
- Transplante as mudas em potes individuais de 6 polegadas, uma vez que eles são grandes o suficiente para lidar com. Manter os potes em uma casa verde ou cloche dar-lhes uma vantagem inicial protegida enquanto ele ainda está demasiado frio para plantar em jardim.
- Prepare um patch do solo para suas plantas de physallis depois que todos os perigo de geada tiver passado. Eles preferem condições de sol e solo bem drenado, ligeiramente ácido, mas não estão confusos sobre o tipo de solo. Solos pobres mesmo podem produzir mais frutos como muitos nutrientes incentivar as plantas para a produção de folhas ao invés de fruta.
- Transplante de mudas fora para o jardim depois de sete semanas. Deixe pelo menos 12 centímetros entre plantas, mais se você planeja permitir que eles fiquem grandes. Coloque uma estaca ao lado de cada planta quando você primeiro planta-las para evitar danos de raiz posterior. Plantas de Physallis não precisa stakes, mas apoio facilita a colheita da fruta.
- Aperte as dicas crescente de suas plantas de physallis uma vez que eles são 12 polegadas de altura para incentivar o crescimento espesso e aumentam o rendimento dos frutos.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Semeando abóbora gigante em Montenegro RS
Neste último feriado, semeei esta espécie de abóbora gigante no sítio, adubei com humus produzido lá mesmo e mais um biofertilizante produzido em Porto Alegre. Vamos aguardar o tamanho das abóboras, se o resultado for a metade destas das fotos, estarei muito contente.
Sementes da Abóbora Gigante.
DILL’S ATLANTIC GIANT
Esta espécie de abóbora está no Livro dos Recordes como a maior abóbora do mundo.
Essa fotos foram tiradas no último concurso realizado. Está abóbora tem mais de 635 Kilos.
outubro 2012 |
Em outubro de 2012 plantei o capim elefante para minimizar a erosão do arroio e recompor a mata ciliar.
Abaixo a foto do mesmo local em setembro de 2013. Agora plantei 20 mudas de uva-do-japão atrás da linha dos capim elefantes.
outubro 2012 |
setembro 2013 |
Para aumentar a diversidade do sítio, plantei nogueira pecã, oliveira, caquizeiro, pereira, amora preta e mais alguns chás como manjericão ou alfavaca, phafia. Semeiei melão ,abóbora de pescoço e plantei mudas de batata doce.
compostagem para produção de humus |
Plantei mudas de eucalipto na beira da estrada, para aproveitamento da madeira e flores para a apicultura.
Adubei nosso pomar de laranjeiras do céu com o biofertilizante e já observei o crescimento das mudas de amendoim forrageiro que havia plantado nas entrelinhas das laranjeiras em julho deste ano.
O amendoim forrageiro é uma excelente adubação verde, que fixa o nitrogênio do ar no solo, melhorando a qualidade e diversidade.
amendoim forrageiro |
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Production of Biofertilizers
Thai students show a step-by-step process using simple ingredients. An educational video sponsored by The Office of HRH Princess Maha Chakri Sirindhorn and produced by students from Worcester Polytechnic Institute and Chulalongkorn University.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Compostagem: Perguntas e respostas
Elemental soluções
No Brasil, apenas 1,6% do lixo orgânico coletado é reciclado. Isso representa um grande desperdício, comparando com a crise ambiental e energética que vivenciamos.A compostagem vem se mostrando com uma ótima alternativa para a reciclagem do lixo orgânico produzido, pois é a forma mais controlada de se conseguir a biodegradação desses resíduos, transformando-os em adubo.
Do que se trata?
A compostagem é uma técnica que utiliza a atividade de microrganismos para a transformação de resíduos orgânicos, em especial aqueles compostos por material de origem vegetal, em adubos. Trata-se de um processo biológico (pois é por meio da atividade de organismos macro e microscópicos que o material vira composto), aeróbio (porque há necessidade da presença de oxigênio) e termofílico (pois o material alcança fases com elevadas temperaturas).Quais são as fases do processo?
O processo geral envolve diferentes fases, cada qual representada por um grupo de microorganismos. Desta forma, grupos microbianos com diferentes mecanismos de ação sobre o substrato se sucedem, transformando aos poucos o material lignocelulósico original, e produzindo matéria orgânica humificada (Pereira Neto, 1996).Dentre as fases que observamos, podemos citar as fases de estabilização e maturação. A fase de estabilização é necessariamente termofílica, caracterizada pela presença de organismos termófilos, elevando a temperatura do volume a ser compostado a cerca de 70° c. Essa fase é muito importante pois, ao ser mantida, aumenta a eficiência do processo e elimina os organismos patogênicos, caso haja. Já a fase de maturação é caracterizada por temperaturas mesofílicas, pois envolve a ação de organismos mesófilos, ou seja, atuam na faixa de temperatura entre 20 e 40°c.
O que afeta o processo de compostagem?
O bom andamento do processo e qualidade do produto final é função de determinados fatores. Alguns devem ser tomados em conta no começo do processo, na hora de montar as pilhas ou leiras, que é o diâmetro do material a ser compostado e o terreno sob o material. Pelo fato da necessidade de se estar frequentemente umidecendo as pilhas para melhor andamento do processo, o terreno deve ter uma certa declividade, de forma a escoar o chorume produzido. Este chorume poderá ser reutilizado depois.Como dito anteriormente, o processo de compostagem é um processo aeróbio, ou seja, necessita de oxigênio para seu melhor desempenho. Sendo assim, é interessante a periódica aeração através do remanejo da pilha. Por razões científica, é interessante também monitorar temperatura e pH, contudo, é mais complicado o acesso a equipamentos de medição e controle desses fatores. Assim, o que se sugere é que, durante o primeiro mês, seja feita a aeração e umidecimento duas vezes por semana, em dias alternados. Por exemplo, segunda e quarta as pilhas são aeradas e nas terças e quintas são umedecidas. Importante ressaltar aqui que o umidecimento apenas serve para auxiliar a atividade microbiana. Muita água prejudica o seu desenvolvimento, retardando o processo todo.
A partir do segundo mês a repetição poderá ocorrer uma vez por semana, com repetições de 15 em 15 dias no terceiro mês. Caso o composto não se demonstre maduro a partir do terceiro mês, sugere-se que seja repetido a metodologia usada no último mês para aeração e umedecimento, até que ele esteja pronto.
Contudo, este processo pode apresentar diversas variações, influenciadas pela temperatura, aeração, constituição do material de origem, uso ou não de inóculos e ativadores, presença de nutrientes na formulação inicial entre outras. Todos os fatores podem ser controlados originando compostos com diferentes características e tempos de estabilização do processo. O que foi proposto se trata de uma metodologia já testada e com sua eficácia comprovada.
Quanto tempo demora um processo de compostagem?
Estudos comprovam que em 3 meses é possível de se retirar um produto maduro. Como foi anteriormente falado, o processo depende da atividade microbiana. Sendo assim, fatores como aeração e umidade são importante de serem controlados.
O que se precisa fazer para praticar compostagem?
Apenas vontade e dedicação. Não há apenas uma forma de se fazer compostagem. O conceito básico foi explicado. Com isso podemos imaginar e inovar com diversas outras técnicas para se conseguir chegar a um composto maduro.
Então?! Mãos à obra?!
Referências:
BENITES, V. M. et al. Produção de Adubos Orgânicos a partir da Compostagem dos resíduos da Manutenção da Área Gramada do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2004. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 50).
PEREIRA NETO, J. T. Manual de Compostagem. 1996
fonte http://elementalsolucoes.com.br/compostagem-perguntas-e-respostas/
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
cultivation of azolla, a biofertiliser : A Method demonstration
The Azolla-Anabaena symbiosis has been called a superorganism that combines the individual talents of two very different organisms. The cyanobacterium Anabaena evolved during the early history of the Earth more than three billion years ago when the planet’s atmosphere was devoid of oxygen. The other organism is the fern Azolla.
Azolla’s floating leaves contain cavities filled with nitrogen that replicate the Earth’s ancient atmosphere. These provide a microenvironment for Anabaena which draws down up to 1000 kg of atmospheric nitrogen per acre per year. The nitrogen provides a natural fertilizer for Azolla’s growth, freeing the plant from its reliance on soil and enabling it to grow free floating on freshwater bodies.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Sumiço das abelhas derruba exportações de mel do Brasil
O
Brasil caiu da 5ª para a 10ª colocação mundial em exportação de mel nos
últimos dois anos. O motivo foi o abandono das colmeias na região
produtora mais importante do país, o Nordeste. Em 2012, alguns estados
registraram queda de 90% na produção e o abandono de colmeias chegou a
60%. "A queda no Nordeste reflete diretamente nas exportações nacionais
de mel. A região é uma das maiores produtoras e exportadoras do país"
explica Maria de Fátima Vidal, coordenadora de estudos e pesquisas do Etene (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste).
Cerca de 46 mil pequenos apicultores em nove estados nordestinos vivem da atividade e, juntos, respondem por 40% da produção de mel no país -- em épocas com índice normal de chuva. Por trás do sumiço das abelhas está a seca que atinge a região há pelo menos 24 meses. Além das alterações climáticas, bactérias e uso de agrotóxicos são citados como causas da mortalidade das abelhas no Brasil. Mas a falta de documentação sobre o desaparecimento de enxames dificulta o trabalho de controle e monitoramento da situação.
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) prevê que o problema não deve melhorar até 2015. Neste ano, as perspectivas de pouca chuva estão se confirmando e, para o próximo, mesmo que haja precipitação normal, a recuperação das colmeias deve ser lenta. "Isso ocorre porque o período de chuvas no Nordeste é curto sendo que, quando ocorrem as floradas, os novos enxames primeiro puxam cera e fortalecem as famílias e, somente depois, no final do período chuvoso, é que começam a produzir mel", afirma Vidal, em artigo assinado pela Etene, órgão do Banco do Nordeste.
Santa Catarina bate recorde depois de perda histórica
Os produtores de Santa Catarina também sofreram com o desaparecimento dos insetos. Em 2011, pior ano, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o estado produziu cerca de 4 mil toneladas, enquanto a média anual é de 6 mil. "Muitas famílias deixaram a apicultura", lembra Walter Miguel, engenheiro gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Cerca de 30 mil famílias atuam na atividade no estado do Sul e são responsáveis por cerca de 300 mil colmeias. Em 2011, o desaparecimento de abelhas chegou a quase 100% em algumas regiões. A floração de culturas como maçã e pêra foi prejudicada por causa da ausência das abelhas. "Estima-se que mais de 10% da produção agropecuária tenha sido comprometida pela falta das polinizadoras", destaca Miguel. Nessa parte do Brasil, o frio foi um dos principais motivos que ocasionou o sumiço dos insetos.
Após ações de manejo e orientação dos apicultores, as abelhas retornaram e a produção bateu recorde na última safra: 7 mil toneladas. Além do frio intenso, doenças, manejo inadequado e uso de agrotóxicos contribuíram para a queda da produtividade e sumiço dos insetos. Situação que preocupa pesquisadores, entidades governamentais e apicultores de todo o Brasil.
Síndrome do Colapso das Abelhas
Em países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Índia e em nações da União Europeia, o problema é caracterizado como Síndrome do Colapso das Abelhas (CCD, sigla em inglês para Colony Collapse Disorder). Trata-se de um abandono repentino e massivo de colmeias. A situação é grave e, em estados norte-americanos chegou a comprometer a produção agrícola, já que a floração é feita quase que exclusivamente através desse inseto. De acordo com a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), entre 2007 e 2008 aquele país perdeu cerca de 1 milhão de abelhas.
"Hoje, sabe-se que elas desempenham um papel fundamental na agropecuária. Cerca de 80% de tudo o que é consumido no mundo é polinizado pelas abelhas. A ausência delas reflete-se com impacto direto sobre a agricultura", afirma Walter Miguel, engenheiro agrônomo gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Agrotóxicos estão entre as causas do sumiço de enxames
Márcio Freitas, coordenador geral de avaliação de substâncias tóxicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), explica que até o momento há dois casos que se assemelham com CCD no país, em São Paulo e Minas Gerais.
Segundo o especialista, a falta de dados concretos de todas as regiões brasileiras compromete a análise das causas do desaparecimento das abelhas. "Como em muitas regiões do país, a apicultura não ocorre de forma organizada, por isso, muitos casos de desaparecimento não são documentados. Há cerca de cem casos informados ", comenta Freitas.
Apesar de descartar o CCD, o Ibama indica que os defensivos agrícolas estão entre os três principais causadores do desaparecimento de abelhas no Brasil. Eles matam os insetos imediatamente após a aplicação ou afetam seu sistema sensor, fazendo com que ele não consiga retornar à colmeia, enfraquecendo o enxame.
Desde 2010, a entidade analisa três tipos de neonicotinóides, defensivos agrícolas apontados por estudos internacionais como causadores deste fenômeno. Caso se confirme os efeitos nocivos, medidas mais rigorosas para proteger os insetos devem ser adotadas. A expectativa é que, até 2014, os primeiros resultados conclusivos estejam prontos. Em 2012, uma portaria do Ibama restringiu o uso destas substâncias durante o período de floração.
Em abril de 2013, 15 dos 27 países da União Europeia (UE) suspenderam o uso desses defensivos agrícolas. José Cunha, presidente da CBA, garante que existe um esforço conjunto entre os órgãos apícolas e o setor agrícola para mitigar os efeitos dos agrotóxicos sobre os polinizadores.
"O Brasil não pode se desenvolver sem o agronegócio e o meio ambiente não vive sem os polinizadores", analisa, Ele enfatiza que, se forem adotadas medidas de fomento e proteção à atividade, a produção anual pode pular de 50 mil para 200 mil toneladas no país.
FONTE
Deutsche Welle
Autoria: Janara Nicoletti
Edição: Nádia Pontes
www.ibama.gov.br
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
www.epagri.sc.gov.br
Confederação Brasileira de Apicultura
www.brasilapicola.com.br
Banco do Nordeste do Brasil
www.bnb.gov.br
União Europeia
europa.eu/index_pt.htm
Deutsche Welle
www.dw-world.de/dw/0,,607,00.html
Etene
www.bnb.gov.br/content/aplicacao/ETENE/E
tene/gerados/etene_estrutura.asp
Ibama
www.ibama.gov.br
Cerca de 46 mil pequenos apicultores em nove estados nordestinos vivem da atividade e, juntos, respondem por 40% da produção de mel no país -- em épocas com índice normal de chuva. Por trás do sumiço das abelhas está a seca que atinge a região há pelo menos 24 meses. Além das alterações climáticas, bactérias e uso de agrotóxicos são citados como causas da mortalidade das abelhas no Brasil. Mas a falta de documentação sobre o desaparecimento de enxames dificulta o trabalho de controle e monitoramento da situação.
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) prevê que o problema não deve melhorar até 2015. Neste ano, as perspectivas de pouca chuva estão se confirmando e, para o próximo, mesmo que haja precipitação normal, a recuperação das colmeias deve ser lenta. "Isso ocorre porque o período de chuvas no Nordeste é curto sendo que, quando ocorrem as floradas, os novos enxames primeiro puxam cera e fortalecem as famílias e, somente depois, no final do período chuvoso, é que começam a produzir mel", afirma Vidal, em artigo assinado pela Etene, órgão do Banco do Nordeste.
Santa Catarina bate recorde depois de perda histórica
Os produtores de Santa Catarina também sofreram com o desaparecimento dos insetos. Em 2011, pior ano, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o estado produziu cerca de 4 mil toneladas, enquanto a média anual é de 6 mil. "Muitas famílias deixaram a apicultura", lembra Walter Miguel, engenheiro gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Cerca de 30 mil famílias atuam na atividade no estado do Sul e são responsáveis por cerca de 300 mil colmeias. Em 2011, o desaparecimento de abelhas chegou a quase 100% em algumas regiões. A floração de culturas como maçã e pêra foi prejudicada por causa da ausência das abelhas. "Estima-se que mais de 10% da produção agropecuária tenha sido comprometida pela falta das polinizadoras", destaca Miguel. Nessa parte do Brasil, o frio foi um dos principais motivos que ocasionou o sumiço dos insetos.
Após ações de manejo e orientação dos apicultores, as abelhas retornaram e a produção bateu recorde na última safra: 7 mil toneladas. Além do frio intenso, doenças, manejo inadequado e uso de agrotóxicos contribuíram para a queda da produtividade e sumiço dos insetos. Situação que preocupa pesquisadores, entidades governamentais e apicultores de todo o Brasil.
Síndrome do Colapso das Abelhas
Em países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Índia e em nações da União Europeia, o problema é caracterizado como Síndrome do Colapso das Abelhas (CCD, sigla em inglês para Colony Collapse Disorder). Trata-se de um abandono repentino e massivo de colmeias. A situação é grave e, em estados norte-americanos chegou a comprometer a produção agrícola, já que a floração é feita quase que exclusivamente através desse inseto. De acordo com a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), entre 2007 e 2008 aquele país perdeu cerca de 1 milhão de abelhas.
"Hoje, sabe-se que elas desempenham um papel fundamental na agropecuária. Cerca de 80% de tudo o que é consumido no mundo é polinizado pelas abelhas. A ausência delas reflete-se com impacto direto sobre a agricultura", afirma Walter Miguel, engenheiro agrônomo gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Agrotóxicos estão entre as causas do sumiço de enxames
Márcio Freitas, coordenador geral de avaliação de substâncias tóxicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), explica que até o momento há dois casos que se assemelham com CCD no país, em São Paulo e Minas Gerais.
Segundo o especialista, a falta de dados concretos de todas as regiões brasileiras compromete a análise das causas do desaparecimento das abelhas. "Como em muitas regiões do país, a apicultura não ocorre de forma organizada, por isso, muitos casos de desaparecimento não são documentados. Há cerca de cem casos informados ", comenta Freitas.
Apesar de descartar o CCD, o Ibama indica que os defensivos agrícolas estão entre os três principais causadores do desaparecimento de abelhas no Brasil. Eles matam os insetos imediatamente após a aplicação ou afetam seu sistema sensor, fazendo com que ele não consiga retornar à colmeia, enfraquecendo o enxame.
Desde 2010, a entidade analisa três tipos de neonicotinóides, defensivos agrícolas apontados por estudos internacionais como causadores deste fenômeno. Caso se confirme os efeitos nocivos, medidas mais rigorosas para proteger os insetos devem ser adotadas. A expectativa é que, até 2014, os primeiros resultados conclusivos estejam prontos. Em 2012, uma portaria do Ibama restringiu o uso destas substâncias durante o período de floração.
Em abril de 2013, 15 dos 27 países da União Europeia (UE) suspenderam o uso desses defensivos agrícolas. José Cunha, presidente da CBA, garante que existe um esforço conjunto entre os órgãos apícolas e o setor agrícola para mitigar os efeitos dos agrotóxicos sobre os polinizadores.
"O Brasil não pode se desenvolver sem o agronegócio e o meio ambiente não vive sem os polinizadores", analisa, Ele enfatiza que, se forem adotadas medidas de fomento e proteção à atividade, a produção anual pode pular de 50 mil para 200 mil toneladas no país.
FONTE
Deutsche Welle
Autoria: Janara Nicoletti
Edição: Nádia Pontes
Links referenciados
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveiswww.ibama.gov.br
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
www.epagri.sc.gov.br
Confederação Brasileira de Apicultura
www.brasilapicola.com.br
Banco do Nordeste do Brasil
www.bnb.gov.br
União Europeia
europa.eu/index_pt.htm
Deutsche Welle
www.dw-world.de/dw/0,,607,00.html
Etene
www.bnb.gov.br/content/aplicacao/ETENE/E
tene/gerados/etene_estrutura.asp
Ibama
www.ibama.gov.br
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
-
As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta d...
-
fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...
-
FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html Hoje vou mostrar como fiz p...
-
Fonte: site http://flores.culturamix.com/ Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela t...
-
Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
-
Fonte: blog Nó de Oito Lara Vascouto Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias. Em...
-
Extraído do blog cadico minhocas Muita gente me escreve dizendo: Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário! Por que a...
-
Hoje vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia , de uso semelhante à Pereskia aculeata , que é a or...
-
Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
-
Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...