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domingo, 25 de junho de 2017

Chá de Cavalinha, resistência a pragas e doenças




Podemos utilizar os princípios da agricultura orgânica no nosso dia-a-dia, com as nossas plantas ornamentais, do jardim e com as plantas de interiores. São práticas baratas e com o mesmo cuidado com o meio ambiente.
O chá de cavalinha é muito usado na agricultura biodinâmica, que é uma das principais linhas da agricultura orgânica.
A cavalinha, Equisetum arvense, é muito rica em silício, por isso que é importante. O silício e o cálcio são elementos que participam do equilíbrio de forças terrestres (cálcio) e cósmicas (silício). Havendo um equilíbrio entre essas forças no ambiente, os vegetais também vão se beneficiar, desenvolvendo-se mais resistentes.
Assim o chá de cavalinha vai dar mais resistência para as plantas contra as pragas e doenças.
Preparo: ferver 10 gramas de cavalinha seca, ou 30 gramas de planta verde, em 1 (um) litro de água para maceração, por 10 minutos. Deixar esfriar e coar. Diluir esse chá em 9 litros de água.
Aplicação: Pulverizar ou regar as plantas. Sugestão: para prevenir pragas e doenças usar uma vez por mês.
Onde encontrar
 Pode ser encontrada como muda em viveiros e floriculturas e ser cultivada como ornamental. Também é encontrada processada, seca, em lojas e casas de chá.

Calda Viçosa:
É um fertilizante agrícola, que pela mistura simples de macro e micronutrientes essenciais com a cal hidratada (hidróxido de cálcio) e água, produz uma mistura coloidal em suspensão, com vários compostos complexados (cobre, boro, zinco, magnésio, etc. com o cálcio). 
Composição: A mistura de sulfato de cobre, micronutrientes com o cal, permite a presença do cálcio na solução, principalmente na forma de sulfato de cálcio, nutriente importante, que também produz maior aderência da calda nas folhas, prolongando a sua ação e oferecendo elevada resistência à insolação e às chuvas.
Efeito sobre a planta
Nos períodos desfavoráveis (chuvas, calor, estiagens, etc) ou quando são empregados excessos de nutrientes solúveis nas adubações, agrotóxicos, são liberados na seiva das plantas os radicais livres (aminoácidos, açucares, etc), que são alimentos prontamente disponíveis para os insetos nocivos e patógenos. Este processo é conhecido como próteo-lise (liberação de aminoácidos). 

Quando são feitas aplicações da calda viçosa, seus nutrientes penetram na planta e promovem a formação de proteínas, isto é, retiram os aminoácidos disponíveis, transformando-os em substâncias não assimiláveis (proteínas) pela maioria dos insetos e patógenos. 
Este processo é chamado de próteo-síntese. Além disso, estimulam os mecanismos de defesa da planta e fortalecem os tecidos foliares, dando-lhes maior resistência.

Culturas Dosagem Época/Intervalos de Aplicação:
Citrus: aplicar na pré-florada quando necessário. No final da queda das flores, repetindo a cada 30 dias, no total de 3 a 5 pulverizações. 
Feijão: Intervalos de 10 a 14 dias. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis. 
Maracujá: Aplicar a cada 7 a 15 dias na fase de crescimento dos frutos. Dosagens maiores para intervalos maiores.
Manga: Aplicar em intervalos de 10 a 14 dias dependendo das condições. 
Beterraba e Cenoura: Aplicações a cada 7 a 15 dias dependendo da necessidade. Dosagens menores em intervalos mais curtos. 
Pimentão e Tomate: Após 15 dias após o transplante em local definitivo, c/intervalos de 7 a 14 dias. Dosagens menores nos intervalos mais curtos.
Goiaba: Aplicar até os frutos atingirem 3 cm. Intervalos de 7 a 14 dias. Usar dosagens baixas, aumentando em pós-colheita.
Plantas Ornamentais: Aplicar em Intervalos de 7 a 14 dias, conforme necessidade. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis

 fonte: http://www.tvecorural.com/blog/agrodicas-3/

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Uso de urina como biofertilizante melhora produtividade em 40%

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Aplicação de um composto com urina, água e outros produtos naturais somente é realizada quando não há frutos nas parreiras: adubo foliar garante maior produtividade. Foto: Carina Ribeiro/OP
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Líquido é usado diluído e fermentando para não contaminar as plantas e aumentar acidez do solo

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O uso de urina animal como biofertilizante tem se solidificado cada vez mais em Marechal Cândido Rondon e região devido aos resultados obtidos em produtividade na agricultura orgânica.
De acordo com as engenheiras agrônomas do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa), Simone Grisa e Elisângela Belandi, atualmente em torno de 50% dos produtores atendidos pela entidade fazem aproveitamento do líquido na composição de biofertilizantes para solo de hortas, fruticultura e pastagens. O Capa atende uma área que abrange Nova Santa Rosa, Mercedes, Maripá, Quatro Pontes, Missal, Ramilândia, Foz do Iguaçu, Diamante do Oeste e São Miguel do Oeste.
O casal de produtores orgânicos rondonense Hildegart e Herbert Bier aplica o composto que contém urina na produção de uvas há cerca de sete anos. Segundo eles, esse manejo tem garantido um rendimento cerca de 40% maior do que se não houvesse o uso.
Conforme as agrônomas, o uso de urina de vaca é reconhecidamente eficiente, no entanto, requer seguir uma série de recomendações. “É usada uma concentração baixa de urina, que representa somente em torno de 2% a 5% de uma composição com água, devido à alta concentração de nitrogênio que possui”, informam.
Segundo elas, em geral, é usada a urina de vacas em lactação devido à questão hormonal do animal. “Nessa fase a vaca recebe uma alimentação mais completa e a quantidade de nitrogênio na urina é maior, além de outros componentes que a tornam mais eficiente como biofertilizante”, explicam.
A aplicação é realizada no solo para a produção de mudas e outros cultivos, também como adubo foliar nas plantas em fase de dormência ou brotação. “Para as flores o líquido pode ser abortivo”, expõem.
A urina é usada em maior concentração como isca para pragas.
Percevejo
Como neste ano houve uma infestação atípica de percevejos na região, muitos produtores fizeram as iscas com urina de vaca misturada com sal. “Após a colheita de soja houve um período em que havia poucas plantas verdes, com isso surgiram muitos percevejos nas propriedades orgânicas”, relatam.
As agrônomas mencionam que o líquido é colocado em recipientes como garrafas pet com vários orifícios. “O inseto é atraído pela coloração amarela e pelo cheiro e acaba morrendo em contato com a urina. É importante para amenizar a reprodução do percevejo”, enfatizam.
Sustentabilidade
Elisângela lembra que a urina já era usada desde a agricultura primitiva e somente foi sendo esquecida por muitos produtores a partir da revolução verde que trouxe os adubos comerciais. “Ela possui grande quantidade de minerais e é fonte de nitrogênio”, afirma.
Apesar de antiga, a técnica é considerada importante, tendo em vista a proposta de sustentabilidade das propriedades agroecológicas. “É um produto natural e, portanto, contribui para a redução do uso de químicos; e está acessível ao produtor na propriedade, favorecendo um menor gasto tanto de energia como financeiro”, salientam.
As profissionais afirmam que o uso do produto animal é uma experiência consolidada em outras regiões e aplicada por meio da transferência de tecnologia. “Não dispomos de estudo científico para mensurar o potencial do uso da urina, mas constatamos visivelmente a eficácia”, garantem.
Cautela
Elas alertam que o composto com urina não pode ser usado indiscriminadamente, já que pode representar resultados negativos. “Somente deve ser usado quando necessário, pois o uso em excesso provoca acidez no solo”, exemplificam.
A urina ainda precisa ser usada fermentada, caso contrário produz nitrato que pode ser prejudicial à saúde humana.
Também não há um incentivo de se realizar coleta, já que demanda tempo e trabalho do agricultor. “Somente é feita coleta em pequenas quantidades para o uso em iscas”, comentam.
Já nas pastagens opta-se pela fertilização natural. As vacas ficam em piquetes, que são alternados com certa frequência. “Essa prática permite a distribuição da urina em diferentes locais da área de pastagem e quebrar o ciclo biológico do carrapato”, afirmam.
Venda
Em algumas localidades há produtores que já vendem urina entre si para uso como biofertilizante, no entanto, indagadas sobre a prática, as agrônomas do Capa afirmam que não é recomendada a negociação. “Os produtores orgânicos também não devem adquirir urina de propriedades convencionais, tendo em vista que ela pode conter resíduos de medicamentos químicos, por isso evitamos fomentar a comercialização”, salientam.
Em todo caso, o recomendado aos produtores é procurar orientação técnica.
Qualidade
Na propriedade da família Bier, a urina de vaca é um ingrediente a mais na formulação de caldas como o composto chamado por Herbert de “supermagro”. Para prepará-lo, o produtor mistura vários produtos, incluindo urina, soro de leite, caldo de cana, sangue animal (frango), plantas medicinais, entre outros. “É um composto de vários minerais que fica fermentando para ser usado nas culturas e na horta”, conta. Os resultados comprovados pela produção de uva posteriormente são degustados em belos cachos da fruta e vinho orgânico dos quais Herbert Bier garante a qualidade.

fonte: http://www.opresenterural.com.br/noticias.php?n=3013Cached

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

cultivation of azolla, a biofertiliser : A Method demonstration




The Azolla-Anabaena symbiosis has been called a superorganism that combines the individual talents of two very different organisms. The cyanobacterium Anabaena evolved during the early history of the Earth more than three billion years ago when the planet’s atmosphere was devoid of oxygen. The other organism is the fern Azolla.
Azolla’s floating leaves contain cavities filled with nitrogen that replicate the Earth’s ancient atmosphere. These provide a microenvironment for Anabaena which draws down up to 1000 kg of atmospheric nitrogen per acre per year. The nitrogen provides a natural fertilizer for Azolla’s growth, freeing the plant from its reliance on soil and enabling it to grow free floating on freshwater bodies.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Produção de biofertilizante líquido em agroecossistemas familiares

Fertilizante natural obtido a partir da fermentação da matéria orgânica, o biofertilizante líquido é uma alternativa de baixo custo que pode ser adotada para a adubação de hortas e pomares domésticos. Pode possuir composição altamente complexa e variável, dependendo do material empregado para sua produção, contendo quase todos os macro e micro elementos necessários à nutrição vegetal. No Prosa Rural desta semana, a pesquisadora Maria Sonia Lopes da Silva, da Embrapa Solos-UEP Nordeste, explica como produzir o biofertilizante líquido e quais os métodos de aplicação do produto em hortas e pomares de agroecossistemas de base familiar.

Por se tratar de um produto obtido da fermentação (processo resultante da ação de seres vivos como bactérias, leveduras e bacilos), os biofertilizantes, quando aplicados devidamente, também podem auxiliar o produtor no controle de pragas e doenças, combatendo insetos prejudiciais às culturas agrícolas. Assim, além de contribuir efetivamente para nutrição do solo e da planta, o produto pode atuar como um protetor natural dos cultivos, apresentando as vantagens adicionais de causar menos danos ao ambiente e não representar perigo para a saúde humana.

Os biofertilizantes líquidos podem ser usados em culturas anuais e perenes, em sistemas convencionais e orgânicos, sendo  utilizados, principalmente, em hortas e pomares de áreas de agricultura familiar de base ecológica. Podem ser aplicados sobre a folha (adubo foliar), sobre as sementes ou sobre o solo . A absorção pelas plantas se dá com muita rapidez, de modo que é muito útil para as culturas de ciclo curto ou no tratamento rápido de deficiências nutricionais das plantas.

Existem algumas formulações prontas do biofertilizante líquido disponíveis para compra em lojas agropecuárias. “Porém, recomendamos que o melhor, mais seguro e mais barato para o produtor é fabricar seu próprio biofertilizante”, aconselha Maria Sonia. O resíduo sólido resultante da produção do biofertilizante líquido, chamado de borra, pode ser curtido e utilizado como adubação de fundação por ocasião do plantio ou como adubação periódica aplicada em torno da copa da planta. “Essa borra pode ser usada ainda em uma nova fabricação do produto, acelerando o processo de fermentação”, explica a pesquisadora.
Saiba mais sobre biofetilizantes líquidos no Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
2011/05/01
15'
José Gouveia de Figueiroa
Email: figueiroa@uep.cnps.embrapa.br
Telefone: (81) 3325-5988
UEP Solos
Colaborador URL
Embrapa Informação Tecnológica
http://www.sct.embrapa.br






segunda-feira, 19 de setembro de 2011

USO DE FERTILIZANTES NATURAIS NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS


Sempre que falamos da produção de alimentos de forma agroecológica, nos vem à mente que isso deva ser feito sem o uso de adubos químicos e venenos. No entanto, em muitos casos o solo onde plantamos, ainda não está preparado para que as plantas se desenvolvam sem o fornecimento de algum adubo. Então o que podemos fazer?

Nesta edição da coluna, apresentamos uma alternativa ecológica e sustentável de fornecer esses nutrientes às plantas. É o uso de caldas biofertilizantes que são produzidos a partir de produtos naturais existentes na propriedade. A recomendação que segue servirá para adubar as culturas durante o seu ciclo de desenvolvimento e poderá ser de duas formas, pulverizado sobre as folhas ou diretamente no solo, sempre diluído em água.

Existem dezenas, talvez centenas de misturas para se fazer biofertilizantes. Fazendo, cada produtor vai descobrir a mistura e a concentração que para ele dá mais resultado.

Exemplo de biofertilizante natural

Ingredientes:

. 30 litros de esterco degado fresco

. 70 litros de água, depreferência da chuva

. 5 litros de garapa ou 2 kg de açúcar mascavo oumelado

. 5 litros de leite ou soro

. 3 kg de cinzas ou pó de basalto ou pó de mármore

Modo de fazer:

Colocar todos os ingredientes em recipiente plástico (tambor), e deixar fermentar por 15 a 20 dias. Essa fermentação não pode produzir mau cheiro e para que isso aconteça, é preciso mexer bem pelo menos uma vez por dia.

Para aplicar como adubo diluir 1 litro de calda em 4 litros de água e fornecer 100ml para cada planta, direto no solo próximo as raízes. Para pulverizar nas folhas usar uma concentração de 3 a 5%. Você pode deixar uma parte das plantas sem o adubo para observar o resultado.

Com esse Biofertilizante, as plantas ficarão bem nutridas e equilibradas. Isso fará com que elas tenham maior resistência ao ataque de doenças e pragas gerando ótima produção. Você e sua família estarão consumindo um produto com qualidade biológica muito grande, ou seja, Produto Orgânico.

Maiores informaçõesjunto a Epagri de Seu município.
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri

Rodovia Admar Gonzaga, 1.347, Itacorubi, Caixa Postal 502
88034-901 Florianópolis, SC, Brasil  Fone: (48) 3239-5500, fax: (48) 3239-5597

GRUPO EPAGRIANO DE AGROECOLOGIA DOEXTREMOESTE - GEA
(*) Técnico Agrícola Leandro Nestor Hübner, extensionista da Epagri de Princesa,
Sugestões e debate pelo e-mail leandrohubner@epagri.sc.gov.br ou pelo fone (49) 36410038.

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