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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

MATA Pulgão, Cochonilha, Formiga, Lagarta, Mosca Branca, Ácaro, Trips (N...


Hoje eu vou ensinar fazer um SUPER INSETICIDA CASEIRO
totalmente GRÁTIS capaz de eliminar qualquer tipo de praga,
como cochonilha, pulgão, lagartas, formigas, mosca branca,
ácaro, trips e muitas outras pragas da sua planta muito rápido. Se você pensava que seria preciso ficar gastando dinheiro para
eliminar pragas, eu vou provar que não. São ingredientes naturais que não vão causar nenhum tipo de
dano para você nem para sua planta e vai eliminar todas as
pragas com muita rapidez e eficiência.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Receitas de Inseticidas, Fungicidas e Repelentes para Hortas Agroecológicas

Fonte: site semear e plantar

Inseticida, fungicida, repelente biologico

Vamos ver algumas receitas para fazer inseticidas, fungicidas e repelentes para pragas comuns em hortas biológicas.

1 – Inseticidade de Alho

Rale 10 dentes de alho com a varinha mágica, adicione 2 litros de água, mexa a mistura e deixe repousar por 24 horas. Após as 24 horas coe os 2 litros de preparado, misture com mais 5 litros de água e pulverize de imediato as plantas. Recomenda-se que faça uma pulverização por semana em dias secos e até 3 em dias de chuva.

Ps. Um dos mais fortes inseticias, fungicidas e repelentes naturais. Serve para repelir pulgões, borboleta da couve, afideos, mosca branca e cicadelas.


2 – Chorume de Urtigas

Vai precisar de 1kg de urtigas frescas sem flôr, 10 litros de água e um recipiente onde possa misturar ambos. Coloque a água e as urtigas dentro de recipiente, mexa bem mexida a mistura, tape o recipiente e deixe repousar. Ao final de alguns dias devem aparecer algumas borbulhas no topo da misturar, essas borbulhas são sinal de que a fermentação está em curso. Quando deixar de ver essas borbulhas é sinal que o chorume de urtigas está pronto.
Retire as urtigas, coe o liquido resultante da fermentação e guarde num local fresco e limpo.

  • Para repelir os pulgões das suas plantas, dilua 1 litro de chrume de urtiga em 10 litros de água e pulverize as plantas. Lembre-se que prevenir é o melhor remédio! Portanto pulverize as suas plantas semanalmente com este repelente mesmo antes das pragas atacar a sua horta biológica.
  • Para utilizar como adubo liquido natural, dilua 3 litros de chrome em 10 litros de água e regue as plantas.


3 – Cebola
A cebola é um excelente de todo o tipo de insectos.
Corte uma cebola às rodelas, junte um pouco de água e rele no liquidificador ou com varinha mágica, filtre a mistura, junte dois litros de água e borrife as plantas com o preparado.


4 – Hortelã
O chã de hortelã tem se mostrado um excelente repelente de insectos.
Coloque água a ferver e junte folhas de hortelã quanto baste, deixe ferver por 3 minutos, deixe arrefecer, coe e aplique de imediato depois de frio.


5 – Vinagre com Oregãos
Ferva o vinagre com oregãos durante três minutos como de estivesse a fazer um chã, deixe a arrefecer, coe e aplique nas folhas e caules das plantas, serve para repelir formigas, alguns insetos e lagartas.


6 – Tomateiro
Chã de folha de tomateiro tem ação inseticida contra pulgões. Ferva algumas folhas e pedacinhos de caule em 2 litros de água, deixe arrefecer e aplique de imediato nas plantas a tratar.


7 – Chã de Cavalinha
O chã de cavalinha é bom para afugentar insetos nocivos à sua horta.
Vai precisar de 10 gr de cavalinha seca ou 30 gr de cavalinha verde.
Ferva as folhas de cavalinha em 1 litro de água por 25 minutos. Dissolva a calda resultante em 9 litros de água.
Deixe arrefecer e aplique nas plantas com um pulverizador.



8 – Inseticida de Leite
O leite é tembém ele um excelente inteticida e fungicida para a sua horta. Use uma porção de leite para dez de água. Num recipiente, misture 1 litro de leite e 10 de água, mexa bem a mistura e borrife as plantas a tratar.
  9 – Quadrados de papel ou plástico amarelo garrido
Já é sabido que muitos insetos se sentem atraídos pelo amarelo. Para evitar pragas como a mosca branca e outros insetos nocivos para a suas plantas, coloque quadrados  grandes de papel ou plástico amarelos untados com mel (ou outra substância pegajosa) espalhados pela sua horta.
amarelo mosca branca


10 – Cinzas
Espalhe cinzas de madeira pelo meio das suas plantas para evitar lesmas e caracóis. Além disso, as cinzas são um excelente fertilizante para as suas plantas.



11 – Casca de Ovo
As cascas de ovo bem trituras e colocadas junto aos pés das plantas, evita que lesmas e caracóis subam pelo pé e danifiquem a planta.


12 – Ervas aromáticas
Plantar ervas aromáticas pelos canteiros da sua horta, vai ajudar a repelir vários insetos nocivos. A hortelã, deverá ser presença obrigatória na sua horta.


13 – Sabão de potassa
Vai precisar de 10 l de água, 200 gr de sabão de potassa ou sabão azul, 100 ml de óleo vegetal (óleo Fula, de girassol, de milho etc)

Em aproximadamente 5 l de água misturar 200 gr de sabão de potassa (se utilizar sabão sólido, diluir em água morna mexendo com frequência até completa diluição), misturar os 100 ml de óleo lentamente ir mexendo sempre. Para finalizar junte os outros 5 litros de água para terminar a calda.
Deixe arrefecer e pulverize as plantas de preferência de manhã.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Plantas bioativas?? plantas medicinais, aromáticas, condimentares, tóxicas, inseticidas, fungicidas.


As plantas bioativas despertam grande interesse de agricultores, pesquisadores e extensionistas por seu real potencial de utilização no manejo de insetos em sistemas de produção de base ecológica. Esse fato pode ser verificado pelo número cada vez maior de artigos sobre o tema em revistas especializadas bem como em eventos científicos da área.

As plantas bioativas são aquelas que produzem algum efeito sobre outro ser vivo, podendo ser enquadradas as plantas medicinais, aromáticas, condimentares, tóxicas, inseticidas, fungicidas e até mesmo as de caráter místico e religioso. Dentro desse conceito amplo, na maioria das vezes, a utilização das plantas bioativas de interesse para o manejo de insetos em agroecossistemas é pensada a partir da possibilidade da extração de alguma substância do seu metabolismo capaz de ser aplicada sob a forma de um produto a ser pulverizado sobre os cultivos comerciais. Em geral, os produtos investigados para esse fim são os óleos essenciais e as tinturas, infusões e decocções.

Embora a estratégia da extração e/ou aplicação de substâncias obtidas das plantas bioativas seja válida e interessante do ponto de vista da transição agroecológica, o redesenho de agroecossistemas através do aumento da biodiversidade funcional tem sido pouco explorado. É plausível crer que, num estágio mais avançado da complexidade dos sistemas produtivos de base ecológica, as pulverizações fiquem restritas aos problemas relacionados com microrganismos patogênicos, enquanto a introdução e manutenção intencional de plantas bioativas nas áreas de cultivos respondam pelo manejo dos insetos potencialmente prejudiciais.

Muitas plantas são capazes de atrair e repelir insetos com eficiência popularmente comprovada, como é o caso do girassol, gergelim, cravo-de-defunto e arruda. Infelizmente, poucos dados mais rigorosos fornecem a magnitude do efeito e as condições em que ele pode ser amplificado ou reduzido, como época do ano, estádio fenológico e densidade populacional mínima ou arranjo espacial específico para promover o efeito sensível.
Plantas são capazes de atrair e repelir insetos com eficiência popularmente comprovada
Apesar dessa lacuna, alguns esforços têm sido realizados na busca por essa funcionalidade das plantas bioativas nos agroecossistemas. Um caso recente é a “estratégia empurra-puxa”, bastante divulgada em estudos científicos recentes. A técnica, que hoje é realizada por mais de 12 mil agricultores no Quênia, foi desenvolvida para proporcionar o manejo da broca-do-colmo na cultura do milho e se baseia no cultivo de espécies bioativas intercalares ao milho, que exercem o efeito de repelência (empurra) e de espécies bioativas na bordadura que promovem atração do inseto (puxa). Para repelir a broca-do-colmo os agricultores utilizam o capim-melaço (Melinis minutiflora) e a espécie Desmodium uncinatum. Já para atração, as espécies mais usadas são o capim-napiê (Pennisetum purpureum) e o sorgo (Sorghum vulgare var. sudanense). Nas áreas de ocorrência do inseto, o sistema tem aumentado a média de produção entre 20% e 30%.

No Brasil, alguns estudos têm tentado utilizar as plantas bioativas como atraentes ou repelentes de insetos, porém de forma pouco articulada, geralmente incluindo apenas uma espécie com esse propósito. Algumas das plantas citadas nos trabalhos nacionais são o gergelim (Sesamum indicum) para o controle de formigas cortadeiras, o taiuiá (Cayaponia sp) para atração de diabróticas, e coentro (Coriandrum sativum) na repelência de mosca-branca em meloeiros.

Uma grande contribuição para o entendimento dos processos de atração e repelência de insetos pelas plantas bioativas foi dada recentemente por pesquisadores da Universidade de Michigan, Estados Unidos. Os investigadores realizaram uma meta-análise de 34 artigos científicos que abordavam o uso de substâncias voláteis de plantas na manipulação da resposta comportamental de insetos prejudiciais. A meta-análise é uma ferramenta estatística que permite combinar resultados de estudos independentes, extraindo informações adicionais que possibilitam sintetizar ou extrair novas conclusões.

Num primeiro momento o trabalho evidenciou que a grande maioria dos artigos abordava a atração de insetos, e apenas 3% a repelência. Esse fato chamou a atenção dos autores do artigo para duas possíveis explicações: ou é mais fácil, ou efetivo, trabalhar a campo com atração de insetos ou a repelência ainda é pouco explorada pelos pesquisadores da área. Entre outras observações de seu estudo, verificaram também que fêmeas são mais atraídas que machos, que insetos mastigadores são mais atraídos que brocas e sugadores, e que lepidópteros, por seu hábito de reprodução, são mais atraídos que coleópteros e tisanópteros. Além disso, também observaram que insetos especialistas e generalistas são atraídos de igual forma pelas substâncias voláteis liberadas no ar pelas plantas bioativas, e que as fabáceas e cucurbitáceas têm maior poder de atração de insetos quando comparadas com poáceas e rosáceas.
Esse tipo de estudo pode auxiliar sobremaneira um novo pensar sobre as estratégias de aumento da biodiversidade funcional com plantas bioativas adaptadas às condições locais de cada região, favorecendo a busca de novas espécies para os diferentes contextos produtivos baseados nas premissas da Agroecologia.
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