Fonte: blog Plantei
Quer uma roseira carregada de flores? Não tenha dó de podar drasticamente a planta. Sem esse cuidado anual, a planta produz poucas flores, fica
com o formato desengonçado e, pior, vive pegando pragas e doenças. Há
dois tipos de podas nas roseiras, a anual e a de manutenção. Conheça
melhor cada uma.
Poda de manutenção
Deve ser realizada sempre que notar
folhas secas e flores murchas, além de galhos tortos, secos ou mal
formados. Não há uma época especial para fazer essa poda, mas evite o
alto inverno para que os futuros brotos não queimem com a geada.
Lembre-se de uma regra de ouro para roseiras: a flor nunca deve morrer
no pé.
Poda anual ou de formação
Costuma ser feita uma vez por ano, de
preferência entre o final de junho e o começo de julho (nas regiões mais
quentes do país) ou no começo de agosto (nas cidades de inverno mais
rigoroso). Há quem acredite que essa poda deva ser realizada no dia ou
na véspera do São João (23 e 24 de junho), mas você não precisa ficar
preso a essa crença – a tradição surgiu só para facilitar a lembrança de
uma data anual. A poda de formação serve para que a planta produza
novos galhos e esteja bem florida na primavera e no verão. Corte bem
embaixo, 5 gemas acima do solo.
O corte correto
Use tesouras de poda compatíveis com a espessura dos galhos, que tenham lâminas afiadas
e estejam bem limpas – ferramenta cega e enferrujada “mastiga” o ramo,
ferindo a roseira e atraindo doenças. Faça a poda num dia fresco, de
preferência manhãzinha, cortando sempre na diagonal, perto de uma gema.
O formato final
Procure deixar o arbusto com a aparência
final de uma “taça” – de um único tronco do chão devem partir de 3 a 5
galhos que não se cruzam. Ao se decidir entre duas gemas próximas,
mantenha a que esteja voltada para o lado de fora da “taça”. Não tenha
dó: de cada ramo bem podado vão surgir outros três, carregados de
botões.
Segredinhos
Pingue uma gota de própolis em cada corte
do galho para estimular a rápida cicatrização e impedir que ele
funcione como porta de entrada para doenças fúngicas e bacterianas.
Aproveite os galhos eliminados para multiplicar suas roseiras: cada
estaca tem 20 cm e deve ser mantida em terra adubada à sombra até
enraizar.
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