domingo, 31 de março de 2013

FELIZ PÁSCOA!!


DESEJAMOS A TODOS UMA FELIZ PÁSCOA, COM MUITOS CULTIVOS DE PAZ, AMOR E SAÚDE!!

Com muita AGROECOLOGIA E
NENHUMA poluição!

alexandre

sábado, 30 de março de 2013

Tecnologias simples ajudam agricultores a conviver com a seca

Associações ajudam agricultores a usarem técnicas de baixo custo.

Do Globo Rural
4 comentários
Terra seca, pouco pasto, açudes e barreiros sem água. A estiagem não dá trégua. O semiárido da Paraíba vem sofrendo com a forte estiagem desde o ano passado.
Em março, deveria estar em plena época de chuvas, o chamado inverno, que vai até meados do ano. Deveria, mas o que choveu até agora ainda não foi suficiente para animar os produtores para o plantio.

Os efeitos da pior seca dos últimos anos se propagaram por toda a região. Foram sentidos em maior ou menor intensidade pelas famílias. Em tempos difíceis assim, o que faz toda a diferença é a tecnologia. Adaptada, simples, mas muito eficaz.

Arenilson de Souza e Marinalva moram em um lote de 12 hectares, em um assentamento em Remígio. Como muitos pequenos produtores da região, também sentiram os efeitos da seca, mas estão conseguindo passar por esse período difícil graças às técnicas que aprenderam em treinamentos com associações e trocas de experiências com outros produtores.
Eles usam a palma pra alimentar os animais e a produção aumentou bastante depois que Marinalva aprendeu em um curso que deixar a criação de galinhas na lavoura só faz bem. “A vantagem é porque as galinhas acabam adubando a palma. A galinha ficar no cercado dá uma qualidade de vida melhor pra ela”, explica a agricultora.
Com a ajuda de uma associação, eles construíram duas cisternas - uma para o uso da família e outra para os animais e para aguar as plantas. Também em um curso, eles conheceram a técnica do canteiro econômico. Uma camada  de lona plástica é enterrada para reter a umidade por mais tempo no solo. Assim, dá pra cultivar frutas e hortaliças usando menos água. Também há canteiros que garantem o aproveitamento da água. “Eu molho as plantas de cima, a água cai e já molha as debaixo”, explica Marinalva.

Uma barragem é a principal fonte de abastecimento do sítio. Ela conseguiu atravessar o longo período de estiagem e foi a salvação para o casal de agricultores, Marinalva e Arenilson Souza, e de mais 14 famílias vizinhas.


Foi com a ajuda dos técnicos que Arenilson ampliou a barragem que hoje atende tanta gente. Também foi assim com as outras técnicas que aprendeu ao longo desses anos. Por onde se anda na região, tem um pouquinho do conhecimento e de tecnologia. “A ajuda de algumas pessoas mostrou que seria melhor usar essas tecnologias”, conta o agricultor.
Marinalva consegue melhorar ainda mais as coisas no sítio. Toda semana, ela leva tudo que produz nas hortas para uma feira em Remígio. “Aqui foi um meio de eu ter meu dinheirinho e melhorar a qualidade de vida em casa, com meus filhos. Me sinto valorizada”, diz.
Os agricultores recebem orientação técnica de órgãos oficiais ou de ONGs - Organizações Não-Governamentais, como a ASPTA, uma entidade de apoio à agricultura familiar e a agroecologia.

“Os agricultores vêm demonstrando que a partir das suas experiências, a melhoria da qualidade de vida vem acontecendo no campo. Estão desenvolvendo estratégias que permitam a melhor convivência com essa região seca”, avalia Emanoel Dias, agrônomo – ASPTA.
Os agricultores, Luiz Souza e Eliete, são outro exemplo de pequenos agricultores que usam a tecnologia para enfrentar as dificuldades causadas pela seca. Eles vivem em um sítio de 35 hectares, em Solânea, onde plantam feijão e milho. Além da criação de gado, ovelhas e as cabras que dão o leite para o sustento da família.
Parte do alimento dado aos animais vem da palma que o agricultor plantou  consorciada com algumas árvores e plantas nativas. Só com essa mudança de manejo, o resultado foi surpreendente.

“A palma é uma das plantas que requer um pouco de sombra, porque na época em que a gente pega uma seca terrível, a palma fica quase morrendo. Tendo essas outras culturas, mororó, feijão bravo e outras diversidades de plantas nativas, faz com tenha uma produção maior de palma no próprio terreno”, afirma o agricultor.
Luiz Souza aprendeu outra técnica para alimentar o gado em plena seca. Uma silagem foi feita com palha de milho e sorgo, colhidos no ano passado. Já está no fim, mas ainda garante comida no cocho enquanto a chuva não chega no pasto.
Quando a água chegar, nada melhor do que manter o solo preparado. Por isso, o agricultor aprendeu a técnica da cerca de pedra. “Ela serve de barramento pra não entupir o depósito de água e também pra evitar erosão. No decorrer do tempo, a propriedade vai ficando cheia de erosão e sem esse manejo, nos traz prejuízo, porque a terra, a cada ano, vai enfraquecendo cada vez mais”, comenta.

Outra técnica adotada no sítio é a cerca viva, com dupla função. “Ela serve de quebra vento e de alimentação para os animais. Fica muito mais barato e o meio ambiente agradece”, explica o agricultor.
Duas cisternas garantem o abastecimento de água da casa. Para o gado e a lavoura, Luiz conta com imensos tanques de pedra, formados com a água da chuva e adaptados para o armazenamento. Não tem bomba nem motor, a água desce por gravidade para as torneiras da casa.
São tecnologias simples como estas que estão garantindo ao Luiz e Eliete um bom estoque de comida na despensa. A mesa é farta, mesmo em época de seca severa. “Se não fosse essa tecnologia e o trabalhado junto às essas organizações, há doze anos, acho que a gente não tava nem produzindo mais na própria propriedade, porque a terra já estaria enfraquecida e a produção estaria a zero”, avalia Luiz Souza.
Apesar da chuva ter voltado em algumas partes do Nordeste, 198 municípios da Paraíba ainda estão em estado de emergência por causa da seca, segundo o Ministério da Integração Nacional. Em todo o semiárido nordestino, são quase 1.300 municípios.
 

terça-feira, 26 de março de 2013

A grande família das Bromélias

Bromelia+Hybrid Neoregelia
Autor: carlos barbosa de oliveira - Data: 25/03/2013 

 É ma família muito grande, compreendendo 1.400 espécies em 57 diversas subfamílias: 
Neoregelia bigball
 1. Pitcairnioideae, com os gêneros Brocchinia, Connelia, Dyckia, Encholirium, Hetchtia, Navia, Pitcairnia e Duya.
 2. Bromelioideae, com os gêneros mais conhecidos: Aechmea, Billbergia, Bromélia Canistrum, Cryptanthus, Fernseea, Greigia, Hohenbergia, Neoregelia, Neoglaziovia, Nidularium, Pseudoananas, Quesnelia, Streptocalyx, Wittrockia. Bromelia+Hybrid Neoregelia 

3. Tillandsioideae: Alcantarea, Catopsis, Guzmania, Tillandsia, Vriesia. Neoregelia Neocolor Parade Curiosidade: Os estudiosos consideram o gênero Catopsis e Brochinia reducta como bromélias carnívoras. Descrição das bromélias As bromélias são plantas herbáceas de folhas ora largas ora estreitas, lisas ou serrilhadas, por vezes com espinhos, de cor verde, vermelhas, vinho, variegadas, com manchas, listras e pintas. Neoregelia compacta Só florescem uma vez somente no estado adulto, depois emitem filhotes e terminam o ciclo. As flores variam conforme a espécie e o gênero, mas são pequenas e podem apresentar-se saindo de espigas (Tillandsia) em racemos (Aechmea) ou no centro da roseta de folhas (Nidularium). Neoregelia fireball São em sua grande maioria epífitas, vivendo em árvores numa evolução avançada, mas encontramos também ripícolas crescendo sobre rochas (Dyckia marítima) ou terrestres (Alcantarea). As plantas epífitas têm maior capacidade de fixação ao seu substrato e alimentam-se do ar e partículas que caem em seu tanque central que retém água da chuva e orvalho.
 
N. Fireball compacta
As Tillandsias desenvolveram um sistema de sobrevivência epífita, usando suas raízes apenas para fixar-se e suas escamas absorvem o ar, a luz e a água, nutrindo-se destes elementos. N. Fireball compacta Substrato de cultivo das bromélias O substrato de cultivo deste gênero de bromélia não necessita ser nutritivo, desenvolvem-se melhor em placas, tocos e galhos de árvore. Também um substrato substituto do xaxim...chamado substrato composto de palha de arroz cabonizado com casca de pinus triturado As bromélias são plantas de locais com alto teor de nutrientes orgânicos e pH mais alto. O substrato deve ter baixa densidade para garantir boa aeração e drenagem da água de chuvas e regas. O pH de cultivo fica em torno de 5,8 a 6,3, mas estudos feitos com a Alcantarea mostraram seu melhor desenvolvimento em pH 7,1. Neoregelia sp. Estudos mostram que algumas se desenvolvem bem em substrato composto de palha de arroz carbonizado com casca de pinus triturado ,e esterco bovino em quantidades iguais ( Vriesia e Neoregelia).

Mas pode também ser uma mistura de terra comum de canteiro com casca de arroz carbonizada, na proporção de 1:1. Mas testes efetuados para uma mistura mais completa, chegaram a: terra 15% + Areia 15% + Húmus de minhoca 15% + pó de cascas (palha de arroz carbonizado com casca de pinus triturado,).ou tão somente o substrato de palha de arroz carbonizado...80% +humus de minhoca 20% As cascas devem ser em pequenos pedaços, é preciso deixar de molho em água para diluir os compostos fenólicos que podem prejudicar as plantas. Para os gêneros Dyckia e Orthophytum adicionar mais areia. 3. Bromélias epífitas como as do gênero Tillandsia não usam substrato.
Neoregelia compacta
4. O substrato que melhor apresenta resultados para a propagação de sementes é a casca de arroz carbonizada pela sua boa drenagem. É um produto oriundo do beneficiamento do arroz e encontrado em regiões de produção deste cereal. Pode ser adquirido in natura e empresa especializadas, como a Flora Oliveira. N. Sarmentosa Para regiões que não tenham este tipo de material pode ser usada a vermiculita. 5. A casca de coco é um substrato usado há pouco tempo, oriundo da indústria de beneficiamento do coco. É um produto que deve ser lavado muitas vezes para retirada de composto tóxica para as plantas. Deixe de molho em água limpa e troque todos os dias durante uma semana. Depois, pode deixar secar e empregar. Já o substrato de palha de arroz carbonizado com casca de pinus ,já é um produto testado por diversos produtores e alcançaram excelentes resultados. 


 Você encontra fornecedor aqui, basta enviar uma mensagem através do site: Substrato casca de arroz carbonizado contato: oliveira.paisagismo@hotmail.com Flora Oliveira com.de plantas e paisagismo ltda ...Batatais SP

fonte: http://www.paisagismodigital.com/Noticias/default.aspx?CodNot=292&CodSecao=1

sexta-feira, 22 de março de 2013

Video: Embrapa ensina a criar galinha caipira



Matéria importante da Embrapa ensinando a criar galinhas caipiras de forma alternativa onde possa gerar uma renda para o produtor rural. sistema de manejo sustentável onde possa envolver toda a família na criação das galinhas caipiras.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Como transformar terrenos erodidos em áreas viáveis para agricultura

por João Mathias
 Shutterstock
Construção de barreiras de contenção é uma das maneiras de recuperar áreas degradadas
Como posso transformar o terreno erodido da minha fazenda em uma área viável para produção agrícola?
Saulo Camargo Junqueira
Imperatriz, MA

O uso inadequado do solo, sem a preocupação de conservá-lo, é fator responsável pelo surgimento de buracos, depressões e até verdadeiras crateras em propriedades rurais. Transformadas em terrenos pobres, secos e com pouca vegetação, as áreas degradadas perdem estrutura e firmeza para sustentar novos plantios e para se proteger do impacto de chuvas torrenciais.

Sobretudo em terrenos em declive, a força da queda das águas abre extensos barrancos, também conhecidos como ravinas ou voçorocas. Além de destruir solos que poderiam ser utilizados para o cultivo de diversas plantações, o deslizamento provocado pelas erosões ainda é responsável pelo assoreamento de rios, quando há algum curso de água nas proximidades.


Há diversas alternativas, como a construção de barreiras de contenção, que contribuem para impedir que os danos avancem pelas terras provocando maiores prejuízos para a propriedade. Contudo, a partir de pesquisas realizadas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), foi possível chegar a uma método de baixo custo e sustentável para recuperação de solos erodidos.

Com a constatação de que voçorocas têm sido um sério problema ambiental, tanto em área rural quanto em áreas urbanas, a Embrapa passou a desenvolver pesquisas buscando encontrar na natureza bactérias, que associadas a plantas da família das leguminosas, possam se tornar mais resistentes e aptas a crescer em solos degradados.

Por meio da associação entre plantas e microorganismos, que fixam nitrogênio na raiz de vegetais, e a criação de barreiras físicas com bambus e pneus velhos, pesquisadores da instituição descobriram como enriquecer o solo novamente e permitir o desenvolvimento de culturas em áreas danificadas. A barreira natural é erguida com o uso de cobertura vegetal a partir do plantio de espécies arbóreas como mulungu, sabiá, orelha de macaco e angicos.

Adicionalmente, também são aplicados no processo de produção de mudas fungos micorrízicos, que permitem às plantas aumentarem a capacidade de absorção de água e nutrientes do solo. Com essa combinação, as plantas vão para o campo mais fortes e conseguem sobreviver em ambientes degradados.

Em alguns casos, a tecnologia tem capacidade para reduzir custos em até quatro vezes em relação a outros métodos empregados. Em geral, em dois anos obtém-se resultados, com a formação de mata que possibilita a sobrevivência e a germinação de espécies nativas em um ambiente protegido e rico em nutrientes.

Além de ser usadas como cobertura vegetal, as espécies mulungu, sabiá, orelha de macaco e angicos podem ainda ter outra utilidade. O sabiá oferece um excelente mourão para cerca e lenha; o mulungu, que é uma árvore de flor vermelha muito bonita, pode ser usada para ornamentar a propriedade; e o angico fornece uma boa madeira além de mel. Para o reflorestamento também podem ser utilizadas pau-jacaré, maricá, entre outras espécies.

Fim das erosões

Porém, antes é necessário eliminar as voçorocas, pois elas tendem a se agravar com a quantidade de água de chuva que cai e escorre sobre o solo. Recomenda-se abrir valetas no próprio terreno, acima da área erodida, escavando bacias de contenção para manter a água por mais tempo no solo, sem criar uma enxurrada.

Em seguida, dentro da depressão, são construídas paliçadas de bambus ou pneus velhos, que funcionam como filtro, deixando a água passar e retendo os sedimentos. A tecnologia está disponível, com todos os detalhes, cálculos e dicas de fazer a contenção da água e o plantio no site da Embrapa a partir deste link.
Consultor: Alexander Silva de Resende, pesquisador da Embrapa Agrobiologia, Rodovia BR 465, Km 7, Caixa Postal 74505, CEP 23890-000, Seropédica, RJ, tel. (21) 3441-1500

terça-feira, 19 de março de 2013

Conservação do Solo

Pesquisadores da Embrapa apresentam recomendações conservacionistas para o solo e visitam um produtor de Canguçu que conduz sua lavoura de maneira errada.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Redes auto-sustentáveis - Alimentos agroecológicos no litoral norte do RS

No litoral norte do estado do Rio Grande do Sul agricultores agroecológicos produzem alimentos agroflorestais, vedem para a merenda escolar e nas feiras e mercados próximos produtos saudáveis contribuindo com a preservação do meio ambiente e o consumo consciente.
Um vídeo de Júlia Aguiar e André de Oliveira.

domingo, 17 de março de 2013

Pimentão envenenado

Ninguém é responsabilizado por vender produtos contaminados com agroquímicos proibidos
O Globo, 13/03/2013
artigo de Tasso Azevedo


Organofosforado, piretroide, benzimidazol, metilicarbamato de oxima, dicarboximida, ditiocarbamato, clorociclodieno e pirimidinil carbinol. Estes são alguns dos agrotóxicos de uso proibido no Brasil cujos resíduos foram encontrados em 1 de cada 4 amostras de frutas, legumes e verduras em todos estados brasileiros em 2010, em estudo publicado pela Anvisa como parte do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos conduzido pela agência desde 2001.
Se se somarem a estes dados os resíduos de agrotóxicos autorizados, mas em quantidade superior aos limites de tolerância, quase 30% das amostras apresentavam irregularidades e representam uma ameaça à saúde dos consumidores.
Observados os dados para diferentes culturas, é ainda mais chocante. Se você, assim como eu, adora pimentão (hábito que herdei de meu pai), a chance de estar comendo um produto contaminado com estes agroquímicos é de mais de 90%.
Os agrotóxicos são um dos principais responsáveis por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que, segundo Nota Técnica da Anvisa, podem gerar sintomas como dores de cabeça, alergia e coceiras até distúrbios do sistema nervoso central ou câncer.

Segundo o Ministério da Agricultura, entre 2002 e 2011 a produção agrícola cresceu cerca de 46%. No mesmo período o consumo de fertilizantes nitrogenados cresceu 89%, e o de agrotóxicos, cerca de 60%. O Brasil é desde 2008 o maior usuário de agrotóxicos do planeta, quase 20% do mercado mundial.
O uso excessivo de agroquímicos não impacta apenas a qualidade dos alimentos, mas tem consequências na contaminação dos cursos dágua, do solo e dos trabalhadores expostos a estes produtos.
Curiosamente, apesar da gravidade dos resultados da pesquisa anual — com pouca ou nenhuma evolução ao longo dos anos —, a Anvisa limita-se a fazer recomendações sobre ações que poderiam reduzir a contaminação. Ninguém é responsabilizado por vender produtos contaminados com agroquímicos proibidos, não licenciados ou fora dos limites de tolerância de resíduos. Esta situação seria equivalente a encontrar 1 em cada 4 produtos de um comércio com data de validade vencida e não tomar qualquer atitude de responsabilização. Não faz sentido.

Segundo o estudo da Anvisa, em apenas 30% das amostras foi possível identificar o produtor ou associação de produtores responsável pelo produto. Ou seja, a cadeia de valor não tem sistemas que permitam saber a origem dos alimentos que vende e tão pouco tem sistemas para aferir a presença de resíduos químicos irregulares destes mesmos alimentos.
- Tasso Azevedo é engenheiro florestal

sexta-feira, 15 de março de 2013

Cultivando bucha vegetal na cidade

Bom dia! 
Acabei semeando umas sementes que ganhei do padre Antoninho. No início o pezinho estava bem fraquinho, então encostei nele um quilo de humus de minhoca, que produzo aqui em casa. 
 
O salto de crescimento foi impressionante, já temos cinco frutos e a planta continua a crescer, formando um telhado verde.  Abaixo algumas características da bucha vegetal.
 Tenham um bom final de semana!
alexandre

 

Bucha Vegetal - Luffa cylindrica

Nomes Populares: Bucha - bucha dos pescadores, bucha dos paulistas, fruta dos paulistas, quingombô grande, esponja vegetal, esfregão, pepino bravo.
Nome Científico: Luffa cylindrica - bucha / Luffa operculata - buchinha do norte - família das Cucurbitáceas
Origem: Ásia, África e Nordeste do Brasil.
Partes usadas: Frutos.
Características: 
A bucha é uma trepadeira anual de verão, da família das cucurbitáceas (mesma família do pepino, melancia e abóbora), famosa por fornecer uma esponja fibrosa, oriunda de seus frutos, muito útil na higiene pessoal e limpeza geral. Seu caule é ascendente e herbáceo, com gavinhas, e suas folhas são grandes, lobadas e dentadas, recobertas por pêlos finos.
A bucha é uma planta monóica (com flores masculinas e femininas no mesmo indivíduo) de flores grades e amarelas. As flores femininas são solitárias, e se diferenciam pelo presença de delicado ovário alongado, como um pequeno fruto. As flores masculinas são maiores, mais numerosas e surgem em grupos. A polinização é feita por abelhas.
As folhas são grandes, ásperas e verde escuras, que lembram a forma de uma mão aberta. Os frutos são grandes, podendo alcançar 35 cm. Eles são cilíndricos, alongados e podem ser lisos ou angulosos, de acordo com a variedade (como abóboras). Quando jovens são verdes e se tornam marrons quando maduros. As sementes são lenticulares, numerosas, grandes e pretas. Os frutos verdes (menores que 6 centímetros) são comestíveis, sendo preparados tais como quiabos e pepinos. Os frutos maduros podem ser colhidos e descascados para obtenção da esponja, no entanto os frutos secos também podem ser aproveitados. Ao cortar uma de suas extremidades as numerosas sementes serão facilmente liberadas. Após, a esponja fibrosa pode ficar de molho e ser lavada, para posteriormente secar à sombra.
Clima:
Clima tropical, mas em regiões com 900 a 1200 metros de altitude, verões suaves ( 22 a 25 graus) e boa ventilação, tem mostrado boa produção. Prefere solo argilo-arenoso, fértil, bem drenado e com acidez fraca. Deve ser plantado na primavera. Exige fertilidade e se dá bem com adubação orgânica.
Uso:
Inteira, cortada ou prensada, ela pode ser aproveitada na forma de esponja para banho, de louça, na limpeza geral e no artesanato. A esponja prensada é largamente utilizada na confecção de artefatos de banho, praia e limpeza, como luvas de massagem, esfregões, chapéus, entre outros produtos. Na indústria, suas fibras entram na fabricação de filtros e em isolamentos acústicos. A esponja oriunda da bucha é uma forma ecologicamente correta de substituir as esponjas sintéticas. Ela é um excelente esfoliante para a pele, é completamente biodegradável, inofensiva ao meio ambiente, não risca a louça, além de ser política e socialmente correta, pois estimula a agricultura familiar.

terça-feira, 12 de março de 2013

Consultório agrícola: praga na jabuticabeira


Bolor amarelo é sinal de praga da ferrugem nos frutos

por João Mathias

Editora Globo 
Qual a melhor maneira de eliminar uma praga que tem provocado bolor amarelo na jabuticabeira?
Oscar Alves de Almeida
Jundiaí, SP
É provável que o bolor amarelo encontrado na planta indique a presença da ferrugem da jabuticabeira (Puccinia psidii wint). Trata-se de uma espécie de fungo que tem maior incidência em condições de temperaturas amenas e alta umidade. As partes afetadas são as folhas, botões florais, ramos e frutos. Recomenda-se realizar uma poda de limpeza, eliminando os ramos secos para aumentar a penetração de luz solar no interior da planta. Em seguida, com equipamentos de proteção, pulverize a fruteira com calda bordalesa, uma mistura de sulfato de cobre e cal virgem, que pode ser preparada no local. Por algumas horas, até que se dissolvam, os cristais de sulfato de cobre devem ficar dentro de um saco de tecido mergulhado em água em um recipiente de plástico de 50 litros. Em outro recipiente de 50 litros, hidrate o cal misturando água adicionada progressivamente até completar o volume. Quando prontas, junte ao mesmo tempo e sempre mexendo as duas soluções em um recipiente de 100 litros. Verifique se a calda tem reação neutra usando o papel de tornassol ou introduzindo no líquido uma lâmina de aço oxidável por um minuto. A mistura está ácida se apresentar cor azul ou a lâmina escurecer, respectivamente. Acrescente mais cal até a neutralização completa da calda, que deve ser aplicada no mesmo dia para não perder a ação fungicida.

Consultor: Diego Xavier, técnico de apoio à pesquisa do Centro de Frutas do IAC – Instituto Agronômico de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Av. Luiz Pereira dos Santos, 1500, bairro Corrupira, CEP 13214-820, Jundiaí, SP, tel. (11) 4582-7284, frutas@iac.sp.gov.br 

Fonte revista globo rural

segunda-feira, 11 de março de 2013

Valor do tomate está nas alturas

Apesar de estar em época de colheita, aumento no preço do fruto foi bem superior ao índice de inflação. No inverno, situação tende a piorar


Valor do tomate está nas alturas Marcelo Oliveira/Agencia RBS
Karina costuma comprar dois sacos com 600gm cada, no hortomercado Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
Quando uma hortaliça ou legume está na safra, na época da colheita, o preço da unidade, ou do quilo reduz, certo? Pode ser, mas não é o caso do tomate. Neste ano, o fruto registrou alta de 36,77% (a inflação no período foi de 1,49%). Só em fevereiro, o aumento foi de 18,55%. No acumulado dos últimos 12 meses, a escalada de aumentos assusta: 102%.
- O tomate subiu no inverno e não baixou mais. Mas o pessoal continua comprando porque é a saladinha preferida - observa o feirante Arlindo Clemer.
O coordenador do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas em Porto Alegre, Marcio Fernandes Mendes da Silva, explica que, como a produção de tomate foi reduzida em todo o país por causa do clima, o fruto plantado no Rio Grande do Sul, cuja cultura não foi tão prejudicada, está abastecendo outros Estados. Com isso, a quantidade que fica por aqui não é suficiente para atender o consumo.
- A perspectiva não é boa. Virá o frio e o tomate deve sumir - afirma Marcio, que há mais de dez anos não via aumento de preço do tomate durante a safra.
"Na feira é mais barato"
Como trabalha no Centro da Capital, a garçonete Karina Godoy, 29 anos, aproveita para comprar dois sacos de tomate longa vida (cada um com 600g) no Hortomercado Parobé.
- Tenho que ter tomate em casa. Uso na salada, para temperar a comida, junto com cebola e alho. Mas vi que está mais caro e o tamanho está menor - diz.
Assim como ela, a auxiliar de serviços gerais Maribel Silva de Oliveira, 68 anos, de Viamão, não substitui o tomate por outro alimento quando o preço está mais alto.
- Eu coloco tomate em tudo, até no arroz! Dá um sabor muito bom. Também faço salada todos os dias. Compro na feira porque é mais barato - revela.
De acordo com análise técnica da Ceasa/RS, a safra do tomate no Sul em 2012/2013 está menor por conta da desmotivação dos produtores pela baixa remuneração obtida na safra anterior. Com isso, a oferta de tomate do Rio Grande do Sul e Santa Catarina não está sendo suficiente para abastecer o Brasil.
O que pode substituir
Do ponto de vista nutricional, conforme nutricionistas, os molhos prontos devem ser consumidos com moderação, devido à presença de conservantes e à adição de gorduras e sódio.
O licopeno, nutriente do tomate, é ativado no cozimento e ajuda a prevenir o câncer de próstata. Outra substância do tomate, o potássio, que ajuda a evitar cãibras e é bom para o coração, pode ser encontrado no pepino e na banana.
Plantar seria a saída?
Além de apelar às feiras livres, no lugar da compra no súper, para economizar, plantar o fruto também pode ser uma alternativa:
- A semente é barata, se encontra em supermercados, mas só vale a pena se a pessoa tem espaço para plantar e tempo para cuidar. Neste caso, teria que seguir as orientações da embalagem - observa o economista.
Variação do quilo
Na cotação da Ceasa, feita semanalmente e divulgada no dia 7 de março, o preço mais frequente do quilo do tomate gaúcho foi de R$ 5. Já o longa vida foi encontrado por R$ 3,75 e o tomate italiano/paulista, por R$ 4.
Conforme levantamento da Agas, a média mensal do quilo do tomate em fevereiro passado foi de R$ 5,39.
DIÁRIO GAÚCHO

Praga devasta lavouras transgênicas


Fonte:  http://pratoslimpos.org.br/?p=5490

domingo, 10 de março de 2013

Repórter Eco - 02/09/2012 - Ana Primavesi



Mesmo sendo uma das maiores especialistas em solo pela Universidade Rural de Viena, na Áustria, autora de livros sobre agroecologia e professora-doutora, Ana Primavesi se orgulha mesmo é de ser agricultora. O Repórter Eco deste domingo (2/9) preparou uma matéria especial, que traça o perfil dessa mulher que não perde o jeito simples de ser.

quinta-feira, 7 de março de 2013

SEMENTES DA LIBERDADE



A história da semente se tornou uma das perdas, controle, dependência e dívida. Foi escrita por aqueles que querem fazer lucro enorme do nosso sistema alimentar, não importa o que o verdadeiro custo. É hora de mudar a história.

Produzido pela Fundação Gaia e da Rede de Biodiversidade Africano, em colaboração com MELCA Etiópia, Internacional Navdanya e grãos. Saiba mais em seedsoffreedom.info

quarta-feira, 6 de março de 2013

Apicultura: direto da Austrália

 Bom Dia!

Olhem só que colméias diferentes que construiram neste sítio. Vale a pena olhar as fotos.

alexandre

The Sun Hive: experimental Natural Beekeeping

Sun Hive landing board
Sun Hives are a hive design coming out of Germany and now gathering interest in Britain. They’re part of the world-wide movement towards ‘apicentric’ beekeeping – beekeeping that prioritizes honeybees firstly as pollinators, with honey production being a secondary goal.
The Sun Hive is modeled in part on the traditional European skep hive, and is aimed at creating a hive that maximises colony health. The main thing I love about this hive and the enthusiasm surrounding it is not the hive itself, but the philosophy behind it, that of apicentric beekeeping.
Sun Hive in the Natural Beekeeping Trust classroom
Sun Hive 1
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Revealing the Sun Hive
In brief, the Sun Hive has an upside down skep hive at its base with curving frames in the top section and no frames in the bottom section. The hive is placed well above ground level (optimal for bees – they never choose to create a hive on the ground).
Like a Warré hive, the Sun Hive allows the queen bee to roam freely through the entire hive and lay eggs where she wishes to, which in turn allows the colony to manage the location and progression of their brood nest, which is great for colony health.
The top curved frames of the Sun Hive provide the ability to (in theory) remove each frame, with the free-form comb beneath coming out as well as it is (again, in theory) attached to the frame directly above.
The Sun Hive can also have a super attached to it on a honeyflow (not sure about that, as I assume that means a queen excluder would be used to prevent brood comb being created in said super, which goes against the idea of allowing the queen to roam the hive, but anyway).
As I said, it’s not the design of this hive that particularly gets me going (though it is very beautiful), but the philosophy behind it… putting bees first before honey yields.
Also, this sort of experimenting is important. We cannot keep relying on the industrial style of beekeeping that is currently the norm. Well managed Warré Beehives are one branch of natural beekeeping, and this hive is another.
What we need, right now, is lots of apicentric beekeepers refining, experimenting and progressing resilient beekeeping techniques. Backed up by good information on bee behavior, not just whacky ideas.
Would this hive style work in Australia? I am not sure, but I suspect it might not be ideal for most parts of Australia. And that is ok. Each continent has vastly different conditions – nectarys, climate and other variations that necessitate adaptation for hive design for effective natural beekeeping.
A hive design developed on the other side of the world, no matter how groovy, is not necessarily going to result in a happy and healthy honeybee colony over this side of the world. There’s seasonal differences, the way honeyflows work is different, humidity, etc.
But Natural Beekeeping, in all its global variations, is at the heart of future honeybee health. The Sun Hive is definitely part of that matrix and is causing many in Europe to rethink hive design to ensure colony resilience.

Sun Hive resources:

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terça-feira, 5 de março de 2013

Lagarta ataca abóboras no sítio


Bom dia!
Na produção agrícola nos deparamos com pequenos insetos que causam grandes estragos. A broca das cucurbitáceas está nos incomodando no Sítio Nena Baroni, mas vamos iniciar controle biológico com DIPEL e armadilhas luminosas na captura dos insetos adultos.

ALEXANDRE


• Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis): é uma borboleta de 30 mm de envergadura, com coloração marrom-violácea, com asas apresentando uma área central amarelada semitransparente. A fêmea efetua postura em folhas, ramos ou frutos. As lagartas são esverdeadas (Figura 2) e alimentam-se de qualquer parte vegetal, mas dão preferência pelos frutos. O ciclo completo é de 25 a 30 dias. Danosabrem galerias e destroem a polpa causando o apodrecimento e inutilizando os frutos (Figura 3). As borboletas põem os ovos nas plantas, originando depois de 3 dias, pequenas lagartas que se introduzem nos frutos em formação.
Figura 2. Broca das cucurbitáceas: fase de larva (lagarta)
Figura 3. Danos da broca das cucurbitáceas em pepino
Manejoo controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados, semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas, é eficiente no manejo da praga; a abobrinha caserta, cultivada entre as covas de pepino e outras cucurbitáceas, funciona como planta isca, atraindo a broca das cucurbitáceas, sendo que posteriormente devem ser destruídas através da compostagem, quando estiverem muito atacadas pelas lagartas.



sábado, 2 de março de 2013

Horta de Temperos em Vasos

Para quem quer ter uma horta caseira mas não tem espaço disponível em casa. Algumas dicas para se ter um cultivo bem-sucedido.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Metade dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados, afirma relatório





Estima-se que serão três bilhões de bocas a mais para alimentar até o final do século. | Foto: SXC
Em todo o mundo são produzidos cerca de quatro bilhões de toneladas de alimentos por ano, porém 30% a 50% deste montante são desperdiçados. Esta é a estimativa do relatório britânico “Global Food; Waste not, Want not” (Alimentos Globais; Não Desperdice, Não Queira).
Produzido pela Institution of Mechanical Engineers, uma organização de engenheiros mecânicos, o documento afirma que o número de humanos atingirá um pico de cerca de 9,5 bilhões de pessoas até 2075. O que significa que serão três bilhões de bocas a mais para alimentar até o final do século.
A projeção, realizada com base nos dados das Nações Unidas, tem como fim apresentar as questões sociais, econômicas, ambientais e políticas que precisam ser abordadas hoje para garantir um futuro sustentável para todos.
O desperdício de alimentos acontece devido, principalmente, aos seguintes fatores: práticas inadequadas no armazenamento, colheita e transporte, assim como o desperdício nas prateleiras do mercado e pelo próprio consumidor.
O instituto também alerta sobre outras questões decorrentes dessa prática insustentável. “Grandes quantidades de terra, energia, fertilizantes e água também são perdidos na produção de gêneros alimentícios, que simplesmente acabam no lixo. Este nível de desperdício é uma tragédia que não pode continuar, se quisermos ter sucesso no desafio de atender nossas demandas de forma sustentável de alimentos no futuro”.
Para enfrentar o desafio, a instituição faz três recomendações: Que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) trabalhe junto às comunidades ajudando em todas as fases da produção de alimentos; indica também que os governos em desenvolvimento incorporem em sua prática a minimização de resíduos na infraestrutura de transporte e de armazenamento e também que os já desenvolvidos implementem políticas que tornem o consumidor mais consciente e desencorajam os varejistas a realizarem práticas que levem ao desperdício. Para ler o relatório completo clique aqui.
Redação CicloVivo

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