Boa tarde! Estou iniciando um experimento de recuperação das margens deste arroio, com a utilização de amendoim forrageiro, capim camerom e corticeira do banhado. Neste final de semana , faltou tempo para atacar este processo erosivo, mas vamos em frente.
As fotos são de 29 de outubro de 2011, vamos acompanhar.
um abraço
alexandre
O que é mata ciliar?
Como existem os cílios que protegem os nossos olhos, existem as matas no entorno dos rios, lagos, riachos, córregos e nascentes. É nessa área que existe a mata ciliar, que protege as nascentes de água e os animais aquáticos, evitando a erosão das margens, funcionando como filtro aos agentes poluidores, servindo de refúgio às aves e animais, favorecendo a criação de corredores de biodiversidade, preservando a biodiversidade da flora, dentre outras funções. São assim, de grande importância para a preservação da qualidade da água que consumimos.
Como existem os cílios que protegem os nossos olhos, existem as matas no entorno dos rios, lagos, riachos, córregos e nascentes. É nessa área que existe a mata ciliar, que protege as nascentes de água e os animais aquáticos, evitando a erosão das margens, funcionando como filtro aos agentes poluidores, servindo de refúgio às aves e animais, favorecendo a criação de corredores de biodiversidade, preservando a biodiversidade da flora, dentre outras funções. São assim, de grande importância para a preservação da qualidade da água que consumimos.
Revegetação
Revegetação, é o plantio da vegetação mais próximo possível da mata original. Assim, após um levantamento das espécies de ocorrência natural na região, fazemos uma classificação delas quanto à exigência de luz para seu crescimento.
Revegetação, é o plantio da vegetação mais próximo possível da mata original. Assim, após um levantamento das espécies de ocorrência natural na região, fazemos uma classificação delas quanto à exigência de luz para seu crescimento.
Espécies pioneiras
Espécies que iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira; têm crescimento muito rápido, produzem grande quantidade de sementes e se desenvolvem bem sob pleno sol.
Espécies que iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira; têm crescimento muito rápido, produzem grande quantidade de sementes e se desenvolvem bem sob pleno sol.
Espécies secundárias
São espécies que participam dos estágios intermediários da sucessão; as secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras; as secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta, superando as copas de outras árvores, sendo por isso denominadas de “emergentes”.
São espécies que participam dos estágios intermediários da sucessão; as secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras; as secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta, superando as copas de outras árvores, sendo por isso denominadas de “emergentes”.
Espécies climáticas
Espécies que aparecem nos estágios finais da sucessão; são tolerantes ao sombreamento intenso e se desenvolvem bem nessa condição.
Espécies que aparecem nos estágios finais da sucessão; são tolerantes ao sombreamento intenso e se desenvolvem bem nessa condição.
Plantio
delimitar a área a ser revegetada, evitando as margens em erosão;
proceder à limpeza da área com uma roçada, para a eliminação de ervas daninhas, evitando o revolvimento do solo e, conseqüentemente, a erosão;
delimitar o espaçamento entre as covas de 3 metros, 2 metros e 1,5 metros, conforme a figura de combinação de espécies;
preparar as covas com dimensões aproximadas de 30 cm de diâmetro por 40 cm de profundidade;
recomenda-se para cada cova a aplicação de 6 litros de esterco de curral (20% do volume da cova) ou 3 litros de esterco de galinha (10% do volume da cova) ou ainda 5 litros de húmus.
delimitar a área a ser revegetada, evitando as margens em erosão;
proceder à limpeza da área com uma roçada, para a eliminação de ervas daninhas, evitando o revolvimento do solo e, conseqüentemente, a erosão;
delimitar o espaçamento entre as covas de 3 metros, 2 metros e 1,5 metros, conforme a figura de combinação de espécies;
preparar as covas com dimensões aproximadas de 30 cm de diâmetro por 40 cm de profundidade;
recomenda-se para cada cova a aplicação de 6 litros de esterco de curral (20% do volume da cova) ou 3 litros de esterco de galinha (10% do volume da cova) ou ainda 5 litros de húmus.
Combinação das espécies
o plantio deve ser heterogêneo com as espécies combinadas entre as de luz (pioneiras), as intermediárias (secundárias precoces e secundárias tardias) e as de sombra (clímax).
não plantar mais de 10% da mesma espécie.
plantar 30% de pioneiras 30% de secundárias e 30% de clímax.
Exemplo, no caso de plantar de 100 árvores, usar,
33 espécies pioneiras
33 espécies secundárias
33 espécies climáticas
Plantar as árvores o mais misturado possível, não plantar a mesma espécie uma do lado da outra, misture pioneiras, secundárias e climáticas.
o plantio deve ser heterogêneo com as espécies combinadas entre as de luz (pioneiras), as intermediárias (secundárias precoces e secundárias tardias) e as de sombra (clímax).
não plantar mais de 10% da mesma espécie.
plantar 30% de pioneiras 30% de secundárias e 30% de clímax.
Exemplo, no caso de plantar de 100 árvores, usar,
33 espécies pioneiras
33 espécies secundárias
33 espécies climáticas
Plantar as árvores o mais misturado possível, não plantar a mesma espécie uma do lado da outra, misture pioneiras, secundárias e climáticas.
Época de plantio
Deve ser feito na época das chuvas (setembro e março). O plantio em áreas de inundação, a partir de fevereiro, quando as chuvas são menos freqüentes, tem mais chances de sucesso.
Deve ser feito na época das chuvas (setembro e março). O plantio em áreas de inundação, a partir de fevereiro, quando as chuvas são menos freqüentes, tem mais chances de sucesso.
Manutenção das mudas
As medidas necessárias para a conservação das mudas são a irrigação, a capina em coroamento, elevação de terra ao redor da muda para auxiliar o acúmulo da água, as roçadas periódicas até o fechamento das copas e o controle permanente das formigas cortadeiras. Em mudas grandes e em lugares de ventos fortes é preciso fazer o tutoramento das plantas. Este se faz com uma estaca amarrada ao lado da muda. São dois amarrios em formato de 8 com 2 dedos de espaço entre a árvore e a estaca, fazer o primeiro amarrio a 20 cm do chão e o segundo imediatamente antes da primeira bifurcação.
As medidas necessárias para a conservação das mudas são a irrigação, a capina em coroamento, elevação de terra ao redor da muda para auxiliar o acúmulo da água, as roçadas periódicas até o fechamento das copas e o controle permanente das formigas cortadeiras. Em mudas grandes e em lugares de ventos fortes é preciso fazer o tutoramento das plantas. Este se faz com uma estaca amarrada ao lado da muda. São dois amarrios em formato de 8 com 2 dedos de espaço entre a árvore e a estaca, fazer o primeiro amarrio a 20 cm do chão e o segundo imediatamente antes da primeira bifurcação.
Fonte: http://www.funverde.org.br/blog/about/manual-de-recuperacao-de-mata-ciliar
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