Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quinta-feira, 17 de agosto de 2023
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
segunda-feira, 14 de agosto de 2023
Combatendo o assoreamento do arroio e recuperando a mata ciliar 2011
Como existem os cílios que protegem os nossos olhos, existem as matas no entorno dos rios, lagos, riachos, córregos e nascentes. É nessa área que existe a mata ciliar, que protege as nascentes de água e os animais aquáticos, evitando a erosão das margens, funcionando como filtro aos agentes poluidores, servindo de refúgio às aves e animais, favorecendo a criação de corredores de biodiversidade, preservando a biodiversidade da flora, dentre outras funções. São assim, de grande importância para a preservação da qualidade da água que consumimos.
Revegetação, é o plantio da vegetação mais próximo possível da mata original. Assim, após um levantamento das espécies de ocorrência natural na região, fazemos uma classificação delas quanto à exigência de luz para seu crescimento.
Espécies que iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira; têm crescimento muito rápido, produzem grande quantidade de sementes e se desenvolvem bem sob pleno sol.
São espécies que participam dos estágios intermediários da sucessão; as secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras; as secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta, superando as copas de outras árvores, sendo por isso denominadas de “emergentes”.
Espécies que aparecem nos estágios finais da sucessão; são tolerantes ao sombreamento intenso e se desenvolvem bem nessa condição.
delimitar a área a ser revegetada, evitando as margens em erosão;
proceder à limpeza da área com uma roçada, para a eliminação de ervas daninhas, evitando o revolvimento do solo e, conseqüentemente, a erosão;
delimitar o espaçamento entre as covas de 3 metros, 2 metros e 1,5 metros, conforme a figura de combinação de espécies;
preparar as covas com dimensões aproximadas de 30 cm de diâmetro por 40 cm de profundidade;
recomenda-se para cada cova a aplicação de 6 litros de esterco de curral (20% do volume da cova) ou 3 litros de esterco de galinha (10% do volume da cova) ou ainda 5 litros de húmus.
o plantio deve ser heterogêneo com as espécies combinadas entre as de luz (pioneiras), as intermediárias (secundárias precoces e secundárias tardias) e as de sombra (clímax).
não plantar mais de 10% da mesma espécie.
plantar 30% de pioneiras 30% de secundárias e 30% de clímax.
Exemplo, no caso de plantar de 100 árvores, usar,
33 espécies pioneiras
33 espécies secundárias
33 espécies climáticas
Plantar as árvores o mais misturado possível, não plantar a mesma espécie uma do lado da outra, misture pioneiras, secundárias e climáticas.
Deve ser feito na época das chuvas (setembro e março). O plantio em áreas de inundação, a partir de fevereiro, quando as chuvas são menos freqüentes, tem mais chances de sucesso.
As medidas necessárias para a conservação das mudas são a irrigação, a capina em coroamento, elevação de terra ao redor da muda para auxiliar o acúmulo da água, as roçadas periódicas até o fechamento das copas e o controle permanente das formigas cortadeiras. Em mudas grandes e em lugares de ventos fortes é preciso fazer o tutoramento das plantas. Este se faz com uma estaca amarrada ao lado da muda. São dois amarrios em formato de 8 com 2 dedos de espaço entre a árvore e a estaca, fazer o primeiro amarrio a 20 cm do chão e o segundo imediatamente antes da primeira bifurcação.
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
Representante da União Europeia visita a Embrapa Acre
Fonte EMBRAPA
Foto: Mauricilia Silva
Comitiva conheceu trabalhos de pesquisa na casa de vegetação e no campo experimental da Unidade
Conhecer tecnologias com potencial de adoção por agricultores familiares para a recuperação de áreas degradadas e intensificação da produção agropecuária. Com esse objetivo, o chefe de Cooperação da União Europeia (UE) no Brasil, Stefan Agne, foi recebido por gestores e pesquisadores da Embrapa Acre, na segunda-feira, dia 31 de julho. O representante da entidade cumpre agenda no estado para formalização de cooperação com o governo, para execução do projeto “Recuperando Paisagens Degradadas: Agricultura Familiar”, iniciativa que contemplará 200 famílias na região do Juruá.
Executado pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia (Ipam), em parceria com o governo do estado, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), e Embrapa, o projeto conta com aporte financeiro de R$ 9 milhões e tem entre suas prioridades fortalecer a produção familiar e viabilizar a incorporação de áreas já desmatadas aos sistemas produtivos em uso no Juruá.
Também participaram da visita à Unidade, integrantes de instituições governamentais e do terceiro setor, envolvidas com a execução do projeto. A comitiva recebeu informações sobre tecnologias para diferentes segmentos produtivos e visitou o campo experimental da Unidade para conhecer pesquisas com pecuária e atividades agrícolas.
Tecnologias disponíveis
O manejo conservacionista para a produção em solos arenosos do Juruá foi uma das tecnologias disponíveis para a agricultura familiar, apresentadas ao visitante. Composto por um conjunto de práticas agrícolas conservacionistas do solo, esse sistema de produção sustentável permite recuperar solos degradados e manter a fertilidade das áreas recuperadas, viabiliza uma agricultura sem fogo, permite diversificar as atividades produtivas com aumento na produtividade de mandioca, milho e outras culturas, e reduz custos na produção.
“A recuperação de solos deve ser vista como investimento pelas instituições e pelos produtores. Por isso, estamos em processo de articulação com órgãos de fomento à produção e instituições de crédito rural para viabilizar a abertura de linhas de crédito específicas para o financiamento da adoção dessa tecnologia em larga escala no Acre. Adequar a política de crédito rural é fundamental para o acesso a tecnologias na agricultura familiar”, afirmou Bruno Pena, chefe geral da Embrapa Acre, durante apresentação institucional.
Os cafés clonais “Robustas amazônicos”, recomendados para cultivo no Acre, Rondônia e outros estados da Amazônia, também foram apresentados como alternativa tecnológica para a produção familiar. Essas variedades de cafés permitem produtividade superior a 100 sacas de grãos por hectare e têm contribuído para a expansão da cafeicultura acreana. Nos últimos anos, agricultores de diversos municípios, incluindo Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, localizados no Juruá, passaram a investir na substituição de antigos cafezais seminais por cultivos formados com cafés clonais e na implantação de novas lavouras com esses materiais genéticos.
A comitiva recebeu, ainda, informações sobre a dinâmica de uso, benefícios e vantagens do Sistema Guaxupé, modelo recomendado para a intensificação da pecuária a pasto, baseado no uso tecnologias de baixo impacto que permitem a obtenção de pastagens com alta produtividade de forragem de qualidade e de longa duração.
Um dos pilares desse sistema é o consórcio de gramíneas com leguminosas ricas em proteína e capazes de fornecer nitrogênio para a pastagem, especialmente o amendoim forrageiro, planta que possui, em média, 22% de proteína bruta e consegue incorporar até 150 quilos de nitrogênio na pastagem, por hectare/ano. Além de ganhos na produtividade de carne e de bezerros, por hectare, a tecnologia contribui para uma pecuária de baixo carbono.
Para a produção florestal, o destaque foi o uso associado de geotecnologias (Sistema de Posicionamento Global - GPS, Sistema de Perfilamento a Laser - Lidar (Light Detection and Ranging), drones e Inteligência Artificial) para aumento da eficiência no manejo de florestas tropicais. Pena destacou, entre outros ganhos proporcionados pela adoção dessas tecnologias, o mapeamento tridimensional da floresta, processo que proporciona informações precisas sobre as áreas manejadas ou com potencial de manejo, a realização de inventário florestal automatizado, a identificação de espécies florestais (madeireiras e não-madeireiras) com potencial comercial e o desenvolvimento de modelos específicos para quantificação de estoques de carbono nos locais manejados.
Trabalho conjunto
Na avaliação de Stefan Agne, uma das tecnologias com maior potencial para ações de transferência é o consórcio com leguminosas, já que essas plantas podem melhorar a qualidade dos solos e das pastagens, garantir a oferta de alimento para os animais e proporcionar aumento na produção e na renda familiar.
“Uma das metas do projeto é a recuperação da capacidade produtiva de solos degradados e isso envolve áreas de pastagens improdutivas. Estamos costurando a parceria com a Embrapa, para potencializar as ações do projeto, e esperamos poder utilizar essa e outras alternativas tecnológicas em experiências práticas com agricultores do Juruá e contabilizar os benefícios para os produtores e para o meio ambiente”, enfatiza.
Para Eugênio Pantoja, diretor de políticas públicas e desenvolvimento territorial do Ipam, o Acre possui tecnologias disponíveis, geradas pela pesquisa científica, que possibilitam o uso sustentável da terra e dos recursos naturais e podem desenvolver cadeias produtivas importantes para o estado. "O know-how tecnológico da Embrapa já é conhecido, mas a visita mostrou de forma mais concreta como a cooperação com essa empresa pode contribuir para a execução do projeto e ampliar a capacidade de atuação com as famílias rurais".
“Contar com tecnologias acessíveis, especialmente por pequenos e médios produtores rurais, é essencial para gerar resultados efetivos no campo. O trabalho conjunto com a instituições de pesquisa, instâncias do governo local e prefeituras da região do Juruá vai permitir que tecnologias de fácil adoção cheguem aos produtores rurais, que poderão aumentar a sua escala de produção, gerar mais renda na propriedade e conquistar autonomia econômica”, ressalta.
Diva Gonçalves (Mtb 0148/AC)
Embrapa Acre
Contatos para a imprensa
acre.imprensa@embrapa.br
Telefone: 68 3212-3250
terça-feira, 8 de agosto de 2023
AS composteiras usam minhocas californianas?
VENDO MINHOCAS
Com a ajuda das minhocas o lixo da cozinha é transformado em adubo orgânico de excelente qualidade. Entenda como isso é possível.
Praticamente metade dos resíduos gerados nas residências são orgânicos, ou seja, são formados basicamente por restos de alimentos e podas de jardim. Estes resíduos não precisam ser descartados no lixo comum: é possível dar um melhor destino a eles, através da compostagem.
E a maneira mais simples de fazer a compostagem em casa é utilizando um minhocário, técnica também conhecida como vermicompostagem. Neste processo, as minhocas são as responsáveis pela decomposição da matéria orgânica e o tratamento de resíduos, que resulta em um potente adubo orgânico, chamado húmus.
Este processo geralmente é feito em local fechado (para que as minhocas não escapem) e coberto (pois o excesso de umidade é prejudicial às minhocas). Por isso, as caixas ou baldes plásticos são os mais utilizados. Mas para que a compostagem seja feita com sucesso, é preciso utilizar as minhocas corretas.
Qual a melhor minhoca para a compostagem?
Quem não entende de compostagem pode pensar que qualquer minhoca serve para uma composteira, mas não é bem assim. Para que o processo seja mais rápido e eficiente é preciso escolher as minhocas adequadas. A maioria dos especialistas em compostagem indicam as minhocas californianas, também conhecidas como minhocas vermelhas. A maior vantagem em usar este tipo de minhoca é que elas não pulam e consomem rapidamente os resíduos orgânicos. As minhocas que encontramos nos jardins pulam demais e comem menos do que as californianas ou vermelhas.
Cuidados com o manejo do minhocário
Também é fundamental ter um cuidado especial com o manejo do minhocário, pois se houver desequilíbrio em algum fator, ou seja, umidade em excesso, muito calor ou muito frio, por exemplo, as minhocas podem morrer ou fugir. Além disso, quando se faz compostagem caseira utilizando minhocas é preciso atentar-se quanto aos resíduos utilizados. Uma grande quantidade de alimentos ácidos (como limão, abacaxi e laranja) podem ser prejudiciais às minhocas, assim como restos de carnes, alimentos cozidos ou com alto teor de sal.
Outro ponto a ficar atento é com relação ao predador das minhocas, a formiga. Para afugentar este inseto é recomendável utilizar borra de café que, além disso, soluciona outros dois problemas: alimenta as minhocas (elas adoram café!) e contribui para reduzir a quantidade de lixo úmido.
Faça em casa, 12 opções de adubo orgânico!
Fonte: site globo rural
Alternativas aos fertilizantes industrializados, todas as receitas podem ser feitas em casa e aplicadas em pequenas hortas
Por Lucas Alencar | Edição: Vinicius Galeraquinta-feira, 3 de agosto de 2023
07 Plantas para atrair Energias Positivas e afastar a negatividade!
Fonte: blog somos verdes
Eucalipto de flor vermelha
Nome Científico :Eucalyptus ptychocarpa
Nome Popular: Eucalipto de flor vermelha.
Espécie : Arvore
Recurso Floral : Pólen /Nectar
Floresce: Inverno e verão - Resistente a Geadas
O Eucalyptus ptychocarpa como a maioria dos eucaliptos é nativo da Austrália. Seu porte varia entre 10 a 15 metros de altura com crescimento costumeiramente vertical. Sua copa pode tomar formato mais arredondada e cheia através de podas dos ponteiros da planta ainda jovem. Suas folhas são largas e lanceoladas , avermelhadas quando novas e verde-claro quando maduras. As flores variam de cor, do vermelho-vivo ao rosa, reunidas em grandes cachos nos ponteiros dos ramos e ricas em pólen e néctar, bastante atrativas a abelhas e também beija-flores.
terça-feira, 1 de agosto de 2023
QUARESMEIRA OU MANACÁ DA SERRA
QUARESMEIRA (Tibouchina granulosa) é uma árvore brasileira pioneira, da Mata Atlântica,.Seu nome popular é devido à cor das flores e época de floração: entre os meses de janeiro e abril, e também em junho-agosto. Além da variedade com flores roxas há a de flores rosadas
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Extraído do blog cadico minhocas Muita gente me escreve dizendo: Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário! Por que a...
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Hoje vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia , de uso semelhante à Pereskia aculeata , que é a or...
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Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
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Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...