sábado, 25 de julho de 2015

Cultive saúde no jardim com plantas medicinais e temperos

Extraído do  blog Jardim de Helena em www.gaucha.com.br/jardimdehelena

Autoria: Eng. Agr. Helena  Schanzer

18 de abril de 20150
Sabia que você pode cultivar saúde no jardim com  plantas medicinais fáceis de cuidar?Alecrim,  manjericão, cidró, hortelã  são algumas delas.  Para cultivá-las é necessário sol direto, terra fértil, vaso ou floreira (ou pode plantar na terra direto), água para regar e  mudas  das plantas que se compra na floricultura ou no supermercado. Com poucos cuidados você terá folhas frescas e sem agrotóxicos para fazer seu chá medicinal a hora que quiser.  Estas plantas têm as folhas perfumadas. Se tiveres dúvida de qual planta se trata, pegue um raminho e amasse com os dedos. Pelo aroma exalado pela folha vai conseguir identificar a espécie. 
Foto: Helena Schanzer  - variedade de temperos em floricultura
Foto: Helena Schanzer – variedade de temperos em floricultura

alecrim (Rosmarinus officinales) é um arbusto ramificado que gosta de solo seco entre uma rega e outra, além de solo arenoso. É bastante resistente. Muito usado na culinária, na farmácia e perfumaria. Tem propriedades estimulantes, usado para dar força e ânimo para quem sente fraqueza e exaustão.
Rosmarinum officinallis - alecrim
Foto: Helena Schanzer – Planta adulta de Rosmarinum officinallis – alecrim

A *hortelã (Mentha spicata) é muito usadA para fins medicinais. Toda a parte aérea da planta é aproveitada.  É apropriada para  mal estar estomacal, descongestionante nasal e antigripal. O óleo essencial é amplamente usado na farmacologia e cosmetologia. Usam-se as folhas frescas para saladas e temperos.
Hortelã, menta
Foto: Helena Schanzer – Mentha spicata – hortelã

O *manjericão  (Ocimum basilicum) é uma planta herbácea de 30 a 50 cm de altura, cultivada em hortas para condimento e fins medicinais.  Na forma de chá, serve para tratar sintomas da gripe e para gargarejo. As folhas frescas são saborosas em saladas e como tempero.

Foto: Helena Schanzer – Manjericão
O *capim cidró ou capim limão (Cymbopogon citratus) é uma herbácea com folhas longas e perfumadas. Usada para fins industriais e medicinais. O chá das folhas tem ação calmante e relaxante, induzindo naturalmente ao sono. O óleo é usado como aromatizador e as folhas novas usadas na culinária oriental ( tailandesa).
Foto: Pixabay  - capim cidró ou capim limão
Foto: Pixabay – capim cidró ou capim limão

Escolha a espécie de planta medicinal que quer plantar.  Prepare um vaso com dreno  e uma mistura de terra com composto orgânico e areia.
Foto: Pixabay  - Para plantar  ervas é necessário  substrato e pá de jardim
Foto: Pixabay – Para plantar as ervas precisa de substrato e pá de jardim

Siga o passo a passo abaixo. Por fim coloque  a muda no centro do vaso, cubra com composto orgânico e firme ela com as mãos na terra.  Molhe bastante e aguarde a colheita das folhas perfumadas!


Como preparar o dreno do vaso:
Espécies das plantas medicinais com flores e detalhes: hortelã, alecrim, manjericão e capim cidró. Todas tem flores melíferas muito visitadas pelas abelhas e borboletas.

* Plantas medicinais no Brasil, Nativas e exóticas. Harry Lorenzi e F.J. Abreu Matos. Instituto Plantarum, 2002.
 http://wp.clicrbs.com.br/jardimdehelena/category/voce-e-o-que-voce-come/?topo=52,1,1,,171,e171

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A criatividade dos produtores orgânicos no combate das ervas daninhas

Por: Joop Stoltenborg


O produtor orgânico se confronta com três grupos de pragas, incômodos que constantemente atrapalham o bom andamento das plantações.
Um deles são os fungos e bactérias. Eles gostam de calor e umidade para crescer e destruir as plantas. Na produção convencional se usa fungicidas para combater.
Outro grupo são os insetos e animais, os menores, só visíveis com lente de aumento, até os grandes do tamanho da capivara e vacas que invadem uma plantação. Os produtores convencionais usam todo tipo de inseticidas para matar os insetos.
O terceiro grupo são as ervas daninhas. Plantas que competem com as verduras e legumes ocupando espaços e alimentos. O combate é através do uso de herbicidas na agricultura convencional.

Erva daninha um aliado
Na agricultura orgânica o mato não é visto como erva daninha mas como aliado que tem importância para melhorar, proteger, adubar a terra e até equilibrar os insetos e fungos.
A grande arte é manejar o mato para não ter excesso no momento errado, prejudicando a produção. Por isso o mato que nasce junto com as plantas de verduras, deve ser controlado. Para cenoura e beterraba estamos usando um lança-chamas que queima o mato antes que a cenoura germine, por que o mato nasce mais rápido do que a cenoura,dando tempo para queimar o mato sem prejudicar a cenoura. A construção do lança-chamas foi possível graças a contatos via internet com outros produtores no mundo, que mandaram informações a respeito. O lança chamas ajuda muito mas não resolve o problema de uma erva daninha muito danada, a chamada tiririca.

A temida tiririca
Tiririca tem bulbos embaixo da terra. Muitas vezes o esterco vem contaminado com tiririca que se espalha então rapida-mente pela propriedade através das máquinas. Quando toma conta da terra, ela não permite plantas pequenas e frágeis nascer e crescer. O bulbo tem tamanho de um grão de feijão e, por isso, fica pequeno demais para ser retirado da terra. Mas quando você trabalha, afofando a
terra com arado ou enxada rotativa o bulbo vai nascer e forma redes de raízes em mais ou menos trinta dias. Com raízes formadas fica mais fácil retirá-las ‘peneirando’ a terra com ajuda de um rastelo que é um serviço manual e pesado. Aí surgiu a idéia de usar uma máquina de arrancar batatas (inglesas) e que é nada mais do que uma grande peneira mecanizada. Fizemos vários testes com a máquina e o resultado foi muito positivo.
É um alívio pois o serviço era muito pesado . A terra fica livre desta praga terrível por muitos anos. O pessoal está de parabéns com a brilhante idéia que permite produzir sem herbicidas.

http://www.aboaterra.com.br/produtor.php?id=49&A+criatividade+dos+produtores+org%E2nicos+no+combate+das+ervas+daninhas&busca=

Árvores Frutíferas em Brasília - Momento Ambiental





Basta um passeio pelas quadras residenciais de Brasília para descobrir uma característica típica da cidade: a presença de árvores frutíferas no perímetro urbano. A variedade é grande e vai de espécies do cerrado, como a cagaita, até outras mais comuns como a manga. O Momento Ambiental mostra o trabalho feito por uma arquiteta que mapeou as árvores desse tipo e fez um guia, no mínimo, diferente . Pouca gente sabe, mas o plantio feito há mais cinquenta anos, quando a cidade ainda era um canteiro de obras, teve como objetivo principal atrair pássaros para o planalto central.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Vermicompostagem: potencializando as funções das minhocas

Amauri Adolfo da Silva, agricultor de Espera Feliz (MG), coloca a questão: A diferença de um minhocário para um composto é a rede. Por quê? E responde: O tempo que eu estaria fazendo composto eu deito na rede e, enquanto as minhocas fazem a rede com os organismos, eu faço poesia.
É pouco provável que algum animal tenha desempenhado um papel tão importante na história do nosso planeta como o destas pequenas criaturas. (...) O arado é uma das invenções mais antigas (...) do homem, mas bem antes que o homem existisse, a terra já era regularmente arada pelas minhocas. 
Charles Darwin (1881)
Galão de armazenamento do vermicomposto na propriedade de Amauri Adolfo da Silva. Foto: Irene Maria Cardoso
Galão de armazenamento do vermicomposto na propriedade de Amauri Adolfo da Silva. Foto: Irene Maria Cardoso
Muitos agricultores reconhecem as minhocas como indicadores de qualidade do solo. Quantas vezes não ouvimos dizer se tem minhoca, a terra é boa? Mas nem todos reconhecem a importância ou as funções das minhocas para os solos. Como Darwin já havia percebido, uma dessas funções é de arar a terra.
Mas a aração realizada pelas minhocas não compacta o solo e nem gasta combustível. Outra função muito importante é a transformação da matéria orgânica. É por meio desse trabalho que as minhocas produzem um composto orgânico de alta qualidade, o vermicomposto. Como aponta Amauri, enquanto a minhoca faz composto, ele faz poesia! Entretanto, muitos agricultores não aproveitam esse trabalho realizado pelas minhocas. Por quê?
Procuramos resposta a essa questão enquanto desenvolvíamos ações voltadas a facilitar o acesso ao conhecimento sobre a produção de vermicompostos pelos agricultores. Dessa forma, procuramos reconhecer e valorizar os conhecimentos dos agricultores adquiridos a partir de seu cotidiano de trabalho.

Vermicompostagem

As minhocas e os microrganismos presentes no seu trato digestivo transformam material orgânico pouco degradado em matéria orgânica estabilizada. Chamado de vermicompostagem, esse processo proporciona o melhor aproveitamento dos resíduos orgânicos na agricultura, já que forma um composto com características físico-químicas e biológicas superiores às dos estercos. Quando os estercos são dispostos ao ar livre, situação frequente nas propriedades dos agricultores, suas qualidades químicas são deterioradas devido, sobretudo, à volatilização da amônia, uma substância rica em nitrogênio, um nutriente essencial para as plantas cultivadas.
Muitos agricultores reconhecem as vantagens do vermicomposto quando comparado com a utilização dos resíduos orgânicos sem o processo de compostagem. Reconhecem, portanto, sua superioridade com relação ao esterco. Entretanto, a prática não é comum entre eles, já que acreditam que o sucesso da técnica está condicionado à construção de instalações caras e complexas e ao acesso às matrizes de minhocas de qualidade (SCHIEDECK et al., 2007).
Essa era a percepção inicial dos agricultores que participam do projeto de pesquisa-extensão Animais para a Agroecologia, realizado em parceria por vários Departamentos da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em especial os Departamentos de Solos e Veterinária, pelo Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA) e por organizações dos agricultores, entre elas, sindicatos da agricultura familiar de alguns municípios. O projeto tem por objetivo aprimorar a integração ecológica da criação animal nos agroecossistemas familiares, incrementando a produção animal e melhorando a quantidade e a qualidade dos estercos nas propriedades (FREITAS et al., 2009). A vermicompostagem foi uma das estratégias adotadas para o aprimoramento dessa integração.

O despertar para a prática

Os agricultores participantes do projeto visitaram a propriedade de um agricultor com o objetivo de vivenciar a sua experiência de vermicompostagem a partir das práticas de uso e manejo do minhocário. Para alguns, esse foi o primeiro contato com a técnica. Esses mesmos agricultores participam de outros intercâmbios promovidos pelo CTA em alguns municípios da Zona da Mata mineira, como forma de estimular a troca de conhecimentos e criar ambientes propícios para a articulação horizontal entre os conhecimentos populares e conhecimentos técnico-científicos. Durante alguns intercâmbios, são realizadas oficinas sobre temas definidos em conjunto com os agricultores. Diante do interesse despertado, a produção de vermicomposto foi um dos temas priorizados para a realização das oficinas do projeto.
Em cada uma das 15 oficinas realizadas, os participantes foram organizados em grupos para responder às seguintes perguntas: i) Por que quero aprender mais sobre minhocas? ii) O que quero aprender sobre minhocas? iii) Onde já ouvi falar de minhocas? iv) O que ouvi falar de minhocas? Esse momento da oficina é importante para que sejam identificadas as motivações e resgatados os conhecimentos prévios dos agricultores sobre o uso de estercos e o manejo das minhocas.
A maioria dos agricultores já conhecia a importância das minhocas para a qualidade do solo, mas demonstraram interesse em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto. Relataram ainda que esse conhecimento prévio havia sido adquirido em contato com familiares, amigos, vizinhos, bem como pela televisão e pela universidade. Os intercâmbios agroecológicos foram também identificados como importante canal de aprendizagem. Foi nos intercâmbios que muitos agricultores tiveram o primeiro contato com a técnica da vermicompostagem.
Vermicompostagem

Aprendendo e ensinando sobre o proceso de vermicompostagem

A reprodução das minhocas foi um dos aspectos que despertou a curiosidade nos agricultores. Elas colocam casulos que contêm em média três minhocas. Essa alta capacidade de proliferação e o rápido crescimento da espécie vermelha-da-califórnia permitem que os agricultores repassem para vizinhos parte das minhocas após a conclusão da vermicompostagem.
Quando comparam a outros processos de compostagem, os agricultores identificam duas vantagens da vermicompostagem: a) não precisa revolver o material, exigindo menos trabalho no seu preparo; b) é mais leve, facilitando o transporte (EDWARDS; ARANCON, 2004). Dessa forma, com pouco trabalho adicional, os agricultores melhoram seus solos com o aproveitamento de materiais orgânicos já disponíveis em suas propriedades (NGO et al., 2012).

Implanta ção dos minhocários

Após os debates iniciais sobre a biologia das minhocas, propôs- se a discussão relacionada às infraestruturas e ao manejo para a realização da vermicompostagem. Diferentes tipos de minhocários foram apresentados, destacando-se as vantagens e desvantagens de cada um, considerando as dificuldades de construção, bem como as condições adequadas para a sua estruturação, como a escolha do local, os cuidados no preparo do material e na separação do vermicomposto das minhocas. Cada família indicou o melhor local para construir o minhocário em sua propriedade guiando- se por critérios como a necessidade de sombreamento e a proximidade da fonte de água e dos substratos.
Pela simplicidade de construção e seu menor custo, decidiu-se pela adoção do modelo campeiro de bambu (AQUINO; MEIRELLES, 2006; SCHIEDECK et al., 2007). No período de março de 2011 a setembro de 2012, foram implantados 13 minhocários nos municípios de Acaiaca, Araponga, Divino, Espera Feliz, Visconde do Rio Branco, São Sebastião da Vargem Alegre, Leopoldina e Viçosa.

Avaliação dos minhocários

O funcionamento dos minhocários foi avaliado por meio de visitas nas propriedades, ligações telefônicas, internet e recados enviados pelos agricultores por intermédio de terceiros. Algumas das perguntas utilizadas na avaliação foram as seguintes: i) Quais foram as dificuldades encontradas para realizar a vermicompostagem na propriedade? ii) Por que não utilizavam a técnica do minhocário? iii) Quem irá continuar com o minhocário?
A avaliação constituiu uma forma simples e eficaz de gerar um conjunto de informações que permitiram captar a percepção dos agricultores. Embora tenham ocorrido problemas, a aceitação do minhocário foi grande, como ficou demonstrado pelo interesse de 75% das famílias em continuar com a atividade. Dentre os problemas, os agricultores relataram ataques de predadores, como sanguessugas e, principalmente, formigas. O uso de borra de café, farinha de osso ou de casca de ovo moída espalhada sobre o canteiro pode inibir o aparecimento das formigas, além de ser um complemento alimentar para as minhocas (SCHIEDECK et al., 2006). Já a presença de sanguessugas foi relatada em apenas um dos minhocários. Elas são visualmente muito parecidas com as minhocas e causam sérios estragos, mas canteiros bem drenados podem prevenir o seu surgimento.
A maioria dos agricultores não conhecia a técnica do minhocário. E mesmo aqueles que conheciam não sabiam como construir e acreditavam que seria difícil e caro implantá-la. No entanto, a construção do tipo campeiro de bambu torna-se ainda mais simples quando realizada com material disponível na propriedade (carcaça de geladeira ou caixa d’água velha, por exemplo), como alguns agricultores fizeram.
A aquisição das minhocas também foi uma limitação para utilizarem a técnica, uma vez que a espécie vermelha-dacalifórnia não é nativa do Brasil. Para suprir essa dificuldade, foram distribuídos kits contendo minhocas. Embora seja uma prática menos comum, as minhocas nativas também podem ser utilizadas.

Considerações finais

O processo participativo permitiu atender aos anseios dos diferentes atores envolvidos na experimentação com vermicompostagem, ao facilitar a interação entre os agricultores e pesquisadores e proporcionar um aprendizado mútuo. Além de possibilitar que os agricultores conhecessem e empregassem a técnica, o trabalho favoreceu a divulgação para familiares e vizinhos.
Por fim, a experiência aqui relatada nos permitiu fazer uma análise crítica sobre a prática da vermicompostagem na mesorregião da Zona da Mata e apontar outras demandas de pesquisa.
Maria Eunice Paula de Souza, Irene Maria Cardoso, André Mundstock Xavier de Carvalho, Andreia Paiva Lopes, Pedro Henrique Silva e Ivo Jucksch
Maria Eunice Paula de Souza
Doutoranda em Solos e Nutrição de Plantas – UFV
maria.paula@ufv.br
Irene Maria Cardoso
Prof. Departamento de Solos – UFV
irene@ufv.br
André Mundstock Xavier de Carvalho
Prof. Departamento de Solos – UFV
andre.carvalho@ufv.br
Andreia Paiva Lopes
Engenheira agrônoma
andreia.paivalopes@hotmail.com
Pedro Henrique Silva
Graduando em Agronomia – UFV
pedrohenrique.santos.ufv@gmail.com
Ivo Jucksch
Prof. Departamento de Solos – UFV
ivo@ufv.br
Agradecimentos
CAPES e a FAPEMIG, pela bolsa de pós-doutorado e a CAPES e ao CNPq pela bolsa de doutorado concedida à M.E.P SOUZA. Ao CNPq e ao ProExt suporte financeiro à pesquisa. Ao Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM) e às organizações locais dos agricultores pela oportunidade que nos deram de desenvolver a pesquisa.
Referências bibliográficas:
  • AQUINO, A.M.; MEIRELLES, E.C. Canteiros de bambu para a criação ecológica de minhocas. Seropédica: Embrapa Agrobiologia, 2006. 2 p. (Comunicado Técnico, 93).
  • EDWARDS, C.E.; ARANCON, N.Q. The use of earthworms in the breakdown of organic wastes to produce vermicomposts and animal feed protein. In: EDWARDS, C.A. (Ed.). Earthworm Ecology. 2. ed. Boca Raton: CRC Press,.2004. p. 345-380.
  • FREITAS, A.F.; PASSOS, G.R.; FURTADO, S.D.C.; SOUZA, L.M.; ASSIS, S.O.; MEIER, M.; SILVA, B.M.; RIBEIRO, S.; BEVILACQUA, P.D.; MANCIO, A.B.; SANTOS, P.R.; CARDOSO, I.M. Produção animal integrada aos sistemas agroflorestais: necessidades e desafios. Agriculturas, v. 6, n. 2, p. 31-35, jul. 2009.
  • MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.V. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 312 p.
  • NGO, P.T., RUMPEL, C., DOAN, T.T., JOUQUET, P. The effect of earthworms on carbon storage and soil organic matter composition in tropical soil amended with compost and vermicompost. Soil Biology & Biochemistry, v. 50, p. 214-220, 2012.
  • SCHIEDECK, G.; GONÇALVES, M.M.; SCHWENGBER, J. E. Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2006. 11 p. (Circular Técnica, 57).
  • SCHIEDECK, G.; SCHWENGBER, J.E.; GONÇALVES, M.M.; SCHIAVON, G.A.; CARDOSO, J.H. Minhocário campeiro de baixo custo para a agricultura familiar. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2007. 4 p. (Comunicado Técnico, 171).

Óleos essenciais orgânicos - Ecocitrus montenegro

O Técnica Rural fala sobre a produção de óleos essenciais de citrus. Você vai conhecer o trabalho de uma cooperativa de produção orgânica em Montenegro no Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Carol Daemon: É impossível remover agrotóxicos dos alimentos

Carol Daemon: É impossível remover agrotóxicos dos alimentos: De vez em quando, as redes sociais desencavam uns assuntos mofados, um monte de gente curte e compartilha e com isso, certos mitos volt...

Apartamentos - Momento Ambiental - horta urbana





O espaço pode até ser apertado, mas isso não impede que atitudes sustentáveis sejam colocadas em prática. Hoje, 19 milhões de brasileiros vivem em apartamentos e nem imaginam que algumas mudanças de hábitos possam fazer tanta diferença. Dar um destino diferente ao lixo orgânico com o uso de sistemas compactos de compostagem é só um exemplo. As hortas verticais também ajudam a deixar a ambiente mais verde, agradável e ecológico.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Chamada de artigos: Mulheres e agroecologia

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Chamada de artigos: Mulheres e agroecologia

As mulheres são fortes impulsionadores da mudança agroecológico em comunidades agrícolas e de consumo. Um exemplo é o movimento das mulheres para agrobiodiverse, a produção agrícola livre de pesticidas na Índia. Em outros lugares, as mulheres experimentar com consórcio, os regimes de caixa vegetal e trocas de sementes. O que os motiva? E qual o papel que a agroecologia desempenhar na melhoria da vida das mulheres?

Há 500 milhões de famílias escala fazenda pequenas ao redor do mundo, e 70% do trabalho agrícola nestas fazendas é feito por mulheres. Segundo a FAO, as mulheres poderiam aumentar a sua produtividade em até 30% se tivessem o mesmo acesso que os homens aos recursos produtivos. Fechando a lacuna de gênero, como foi chamado para por tantos durante o 2014 Ano Internacional da Agricultura Familiar, poderia reduzir o número de pessoas subnutridas do mundo por 12-17% ( www.fao.org/sofa/gender/home ).

Há muito que sabemos que as mulheres detêm a agricultura ea alimentação importante conhecimento, e que eles são uma força empurrando para as mudanças agroecológicas que levem à agricultura resiliente. Onde os homens tendem a se concentrar mais em ganhos econômicos, preocupações últimas das mulheres tendem a soberania alimentar e nutricional, a estabilidade social ea paz, ea conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.

Queremos ter um olhar mais atento o que motiva as mulheres a inspirar o progresso na agricultura. Como práticas agroecológicas impactar sua carga de trabalho, nutrição familiar e sua qualidade de vida? E qual o papel que as mulheres e suas organizações desempenham na construção de um futuro melhor para suas famílias ea si mesmos?

Nós convidamos você a compartilhar suas experiências, olhando especialmente para histórias práticas de mulheres como agricultores, trabalhadores agrícolas, cozinheiros, mães, educadores e representantes da comunidade, das mulheres na política, mulheres em posições de poder, mulheres como modelos, ou histórias de aqueles que trabalham diretamente com essas mulheres.

Artigos de dezembro 2015 emissão de Assuntos Agrícolas devem ser enviadas para os editores até 1 deSetembro de 2015.
Email: info@farmingmatters.org

Leia também: Guia para autores

Nós queremos ouvir de você

Quais temas para Farming Matters em 2016?


Em setembro de 2015, a Rede Agriculturas realizará sua Reunião Anual Internacional de decidir sobre estratégias para o próximo par de anos. Uma das coisas sobre a nossa agenda é a decisão sobre temas centrais para cada questão da Matéria Agricultura e das revistas regionais em 2016.

Envie-nos as suas propostas

Gostaríamos de convidar vocês, nossos leitores e autores, para nos dizer que o tema (s) você propõe para as quatro revistas que serão publicados em 2016. O tema deve ser relevante para debates atuais sobre agroecologia e agricultura familiar e servir a um necessidade prática de compartilhamento de conhecimento entre os agricultores, profissionais, académicos e responsáveis ​​políticos. Em 2015, os temas são: nutrição, ligações rurais-urbanas, escassez de água, e as mulheres.

Estamos curiosos para ouvir de você! Por favor, envie suas sugestões com uma breve motivação parainfo@farmingmatters.org
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Compostagem e vermicompostagem auxiliam a transformação de resíduos em insumos agrícolas

Publicado em julho 14, 2015 por 



Caixa de compostagem. Foto: Minha Horta Suspensa – http://hortasuspensaquintal.blogspot.com.br/

Os resíduos de origem animal e vegetal, processados biologicamente, são transformados em composto orgânico e húmus de minhoca
Produzir fertilizante orgânico a custo relativamente baixo é possível sem dificuldade para o produtor rural por meio da compostagem ou vermicompostagem. Segundo o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS), Ivo de Sá Motta, adubos orgânicos alternativos são facilmente produzidos nas propriedades. E a matéria-prima pode ser obtida a partir de restos de frutas, verduras, cascas de ovos e outros tipos de alimentos, assim como de resíduos de palhas, camas de criações, esterco e resíduos agroindustriais. “Os resíduos transformados em insumos agrícolas por meio dessas duas práticas reciclam resíduos locais e contribuem para o aumento da capacidade produtiva dos solos, diz o pesquisador.
Segundo Motta, esses materiais no caso da compostagem são decompostos por microorganismos, como fungos e bactérias, e na vermicompostagem pela ação das minhocas) desde que estejam com a umidade adequada e na presença de ar. Como resultado, são transformados em húmus mais matéria orgânica em humificação.
“Se o produtor rural não tiver equipamentos, tais como trator com pá carregadeira, composteiras ou carretas para enleiramento do material para a preparação do composto ou vermicomposto, a operação pode ser realizada manualmente com forcados ou gadanhos, curvos e retos; enxadas, pás e carrinho de mão”, afirma.
Como consequência, estão os impactos sociais, econômicos e ambientais positivos, “já que as famílias poderão produzir seu próprio fertilizante (orgânico), diminuir custos na propriedade e até mesmo aumentar a renda, além de conservar o solo e a água dos rios e de lençóis freáticos”, destaca Motta.
Os produtos da compostagem e vermicompostagem podem ser utilizados em cultivos intensivos diversos, tais como hortas, pomares, ervas medicinais, floricultura e condimentares, como adubo orgânico, húmus liquido ou chá de composto e substrato para mudas.
Benefícios
Entre as vantagens no uso da adubação orgânica, estão a melhoria da fertilidade do solo, por fornecer nutrientes para as plantas, assim como nutrientes e energia para os organismos benéficos do solo; o aumento da infiltração e o armazenamento de água e aeração do solo entre outros.
“Podemos dizer que o “composto” e o “húmus de minhoca”, melhoram os atributos químicos, biológicos e físicos do solo. Quando utilizamos o composto (ou húmus) em vez de estercos temos os seguintes benefícios: maior rendimento devido à utilização de restos vegetais, eliminação de sementeira de plantas invasoras e microorganismos patogênicos devido ao aumento da temperatura no interior da pilha durante o processo de decomposição, além de fornecer para o solo/planta um adubo mais elaborado, prontamente disponível para a planta”, destaca o pesquisador Motta.
Entre os insumos produzidos temos os substratos para mudas, que além de baixo custo por serem produzidos com recursos locais, possibilitam a produção de mudas com qualidade, em substratos, tubetes ou sacos plásticos.
Requisitos mínimos
Entre as condições básicas para começar a produção do composto orgânico ou húmus de minhoca, está a escolha do local, que deve ficar a pleno sol ou, no máximo, semi-sombreado com árvores esparsas. O lugar deve ter disponibilidade de água para irrigação da pilha ou leira, mas não pode estar sujeito a encharcamento, por isso o terreno deve ser ligeiramente inclinado. Deve ser de fácil acesso e próximo aos cultivos, onde os resíduos orgânicos serão depositados para a montagem das pilhas.
Outro requisito que deve ser mencionado é sobre a diversidade e tamanho dos materiais usados: quanto mais variados e mais picados os componentes (tamanho máximo de 6 cm), melhor será a qualidade do composto ou húmus de minhoca e a finalização do processo será mais rápida.
Motta explica que, dependendo dos materiais utilizados, é possível ter o produto final pronto em aproximadamente 90 dias. O composto ou húmus deve ter cor escura marrom café, cheiro agradável de terra, de mato, aspecto “gorduroso” e consistência friável ou que se fragmenta com a pressão dos dedos. “Depois de pronto, o insumo deve ser utilizado logo em seguida, ou então desde que possível armazená-lo protegido do sol e da chuva para manter a sua qualidade”, orienta o pesquisador.
Curiosidade – Motta conta que a compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Albert Howard “pai da agricultura orgânica” aperfeiçoou a técnica já no século XX, década de 1940, em Indore na Índia, por isso conhecido por método Indore de compostagem.
Colaboração de Sílvia Zoche Borges, NCO, Embrapa Agropecuária Oeste, in EcoDebate, 14/07/2015
MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com

Joaninhas no combate natural aos pulgões

Eu consegui na frente da minha casa que tem um pomar com algumas joaninhas,pois elas comem 100 pulgões por dia

eu coloquei dentro da estufa e elas se reproduziram e estão colocando
mais ovos nas folhas e logo nascerá mais joaninhas pra combater os
pulgões na minha horta que se multiplicam muito rápido, espero que as
joaninhas de conta deles, pra quem não conhecia mostrei os estágios do
crescimento até virar uma joaninha, espero que tenham gostado e muito
obrigado

terça-feira, 14 de julho de 2015

Pesquisa aponta que comer frutas e vegetais reduz risco de morte


Recomendação do estudo é consumir sete porções ou mais por dia

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Pesquisa aponta que comer frutas e vegetais reduz risco de morte stock.xchng/Divulgação
Legumes frescos proporcionam maior efeito protetivo, em comparação às frutas Foto: stock.xchng / Divulgação
Comer sete ou mais porções de frutas e vegetais por dia reduz o risco de morte em até 42% se comparado à ingestão de menos de uma porção diária, relata um novo estudo da University College of London.
Pesquisadores usaram dados do Health Survey da Inglaterra para analisar os hábitos alimentares de 65.226 pessoas, entre 2001 e 2013. Foi descoberto que quanto mais frutas e vegetais os participantes comiam, menos propensos a morrer eles estavam em qualquer idade. Ingerir sete ou mais porções reduz os riscos específicos de morte por câncer e doenças cardíacas em 25% e 31%, respectivamente.
Em comparação a ingestão de menos do que uma porção de frutas e legumes, o risco de morte por qualquer causa é reduzido em 14% por comer uma a três porções diárias, 29% de três a cinco porções, 36% por cinco a sete porções e 42% para sete ou mais.
O estudo, publicado no Journal of Epidemiology & Community Health, descobriu que legumes frescos demonstraram o efeito protetor mais forte, com cada porção diária reduzindo o risco geral de morte em 16%. A salada contribuiu para uma redução de 13% do risco por porção, e cada porção de frutas frescas foi associado com uma redução menor, mas ainda significativa, de 4%.
— Sabemos que a ingestão de frutas e legumes é saudável, mas o tamanho do efeito é impressionante. Quanto mais frutas e vegetais você come, menos propenso você estará a morrer em qualquer idade — diz o pesquisador Oyinlola Oyebode.
Os pesquisadores não encontraram nenhuma evidência de benefício significativo a partir do suco de frutas. Frutas em conserva ou congeladas tendem a aumentar o risco de morte em 17% por porção.
— A maioria das frutas enlatadas contem níveis elevados de açúcar, e as variedades mais baratas são embaladas em calda e xaropes em vez de suco de fruta. Os impactos negativos do açúcar sobre a saúde podem compensar quaisquer benefícios— explica o autor.
BEM-ESTAR ZH

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