terça-feira, 10 de dezembro de 2013

VIII Congresso Brasileiro de Agroecologia, Porto Alegre/RS

Publicado em 09/12/2013
O Congresso Brasileiro de Agroecologia comemorou dez anos em sua última edição, que ocorreu entre os dias 25 e 28 de novembro, em Porto Alegre/RS. O evento é uma oportunidade para que técnicos, pesquisadores, agricultores e cidadãos troquem experiências e debatam o assunto.

Reportagem: Raphaela Suzin
Imagens: Thiago Duarte
Edição: Raphaela Suzin

Porto Alegre - Nova feira ecológica da Capital será aberta no bairro Petrópolis

Nesta quarta-feira, 11, começa a funcionar a quinta feira ecológica para venda produtos orgânicos em Porto Alegre. Localizada na rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira, no bairro Petrópolis, funcionará semanalmente das 13h às 18h. Serão oferecidos produtos como hortaliças, legumes, frutas, chás, grãos, temperos, geleias, doces de frutas e sucos. Inicialmente, a feira terá quatro bancas. Conforme a procura dos consumidores, esse número poderá ser ampliado para até 12 bancas.  

A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) está instalando a feira nesse local a pedido do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e de moradores do bairro. O secretário Humberto Goulart adiantou que uma das metas de sua gestão é aumentar a produção de alimentos orgânicos e também o número de feiras ecológicas.

Feiras Ecológicas - As feira ecológicas vendem hortigranjeiros e alimentos não transgênicos produzidos em agroindústrias sem agrotóxicos, pesticidas, e substâncias sintéticas.  Os produtos vêm de propriedades da área rural de Porto Alegre e municípios localizados até 200 quilômetros distantes da Capital para a comercialização direta ao consumidor. 
Feiras ecológicas da Capital:

Bairro Menino Deus - Quarta-feiras, das 13h às 19h
Avenida Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura).

Bairro Petrópolis - Quarta-feiras, das 13 às 18h
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira.

Bairro Tristeza - Sábados, das 7h às 12h30
Avenida Otto Niemeyer esquina com a avenida Wenceslau Escobar.

Bairro Bom Fim - Sábados, das 7h às 12h30
Avenida José Bonifácio, 675.

Bairro Menino Deus - Sábados, das 7h às 12h30
Avenida Getúlio Vargas, 1384 (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)


fonte: site da prefeitura de Porto Alegre

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Colhendo rúcula na floreira lá de casa! Agricultura urbana.


Santo de casa não faz milagre, diz o ditado. Mas finalmente estou conseguindo colher rúculas em nossa residência, adubando com humus de produção própria. 

Custos: 
floreira R$ 35,00 
 sementes R$ 1,00
Terra R$ 0,00 (recolhi na rua)
Humus R$ 0,00 (produção própria)


Imaginem se você substituir a floreira por uma caixa, pode ser de madeira, uma gaveta velha, forrando com saco plástico, aquele de ração para cachorro, dá um excelente espaço para cultivar algumas saladinhas. O custo será somente das sementes. Bons cultivos!!





domingo, 8 de dezembro de 2013

CPRural Responde: jabuticabeira, mangueira e limão

Enxertia por fenda cheia em jabuticabeira, compatibilidade entre espécies, gêneros e famílias diferentes de cavalo e enxerto e enxertia por borbulhia em limão comum. O Prof. João Alexio Scarpare Filho, do Departamento de Produção Vegetal (ESALQ/USP), responde as dúvidas dos internautas.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Uso de semente orgânicas poderá voltar a ser obrigatório

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decidiu rever a proibição do uso de sementes e mudas convencionais na agricultura orgânica

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Christopher Furlong/Getty Images
Agricultor mostra sementes de trigo no começo da colheita em Chebsey, próximo de Stafford, no Reino Unido
Sementes: ministério informou que estimula a adoção de sementes orgânicas e que abriu seleção pública para contratar consultores que irão catalogar espécies de interesse
Brasília – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decidiu rever a proibição do uso de sementes e mudas convencionais na agricultura orgânica, que passaria a valer a partir de 19 de dezembro.

Pela regra em vigor até agora, a partir dessa data o uso exclusivo de sementes orgânicas se tornaria obrigatório. Serão feitas alterações em uma Instrução Normativa sobre o assunto, que passam a valer após serem publicadas no Diário Oficial da União.
A mudança foi decidida pela Câmara Temática da Agricultura Orgânica, vinculada ao órgão. Segundo informações do Ministério da Agricultura, a decisão tem amparo em uma consulta pública que envolveu setor produtivo, associações, órgãos de pesquisa e certificadoras.
Ainda de acordo com o ministério, atualmente há escassez de sementes orgânicas para atender à demanda da cadeia produtiva.

A alternativa proposta à obrigatoriedade generalizada é que, a partir de 2016, cada estado produza listas definindo quais espécies e variedades deverão ser obrigatoriamente orgânicas.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, é preciso estimular a pesquisa e o desenvolvimento para que se crie condições ideais à produção orgânica. “Enquanto não houver estas condições, é preciso ter uma legislação simplificada”, disse.
O ministério informou ainda, por meio de sua assessoria de imprensa, que estimula a adoção de sementes orgânicas e que abriu seleção pública para contratar consultores que irão catalogar espécies de interesse.

Além da decisão sobre as sementes, a Câmara da Agricultura Orgânica propôs alterar regras sobre outros insumos, cuja utilização também seria restrita a partir de 19 de dezembro.
As vitaminas e pró-vitaminas de origem sintética para animais, que não seriam mais permitidas, poderão ser usadas quando sua falta não comprometer a saúde do rebanho e não houver disponibilidade de fontes naturais.

Foi mantida a permissão de uso de esterco vindo de sistemas não-orgânicos, desde que haja controle de risco e contaminantes.
Por fim, resíduos de biodigestores e lagoas de decantação poderão ser utilizadas, desde que seja feita uma análise de risco pelos organismos de avaliação de conformidade e organizações de controle social.

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/uso-de-semente-organicas-podera-voltar-a-ser-obrigatorio

Canteiro Bio-septico ou tratamento de esgoto doméstico

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Coquetel de adubação verde no pomar - Sítio Nena Baroni


Bom dia! No dia 22 de novembro já havíamos aplicado 500 gramas do composto orgânico da ECOCITRUS, em cada frutífera, como estratégia inicial de adubação no pomar.

Na semana passada começamos a implantação da adubação verde, semeamos um coquetel formado por feijão guandu, lab-lab, crotalária, feijão de porco e algumas mudas de amendoim forrageiro. Ontem 2 de dezembro para nossa surpresa  a crotalária já se apresentou com duas folhinhas.




A Crotalária (Crotalária juncea) é uma leguminosa anual com crescimento rápido e ciclo vegetativo curto, variando entre 120 a 150 dias.
É medianamente exigente em fertilidade do solo e vegeta melhor em solos bem drenados.
Tem como característica a eficiência no combate a nematóides e, por esta característica, é muito utilizada em consorciação com algumas culturas perenes.
É uma leguminosa com alto potencial de fixação de nitrogênio.

Especificações

  • Nome científico: Crotalaria juncea
  • Nome comum: Crotalária
  • Origem: Índia e Ásia Tropical
  • Exigência do solo: Média
  • Exigência de chuva: Acima de 800 mm anuais
  • Hábito de crescimento: Sub Arbustivo e ereto
  • Produção de massa: 8 a 10 ton.MS/ha/ano
  • Indicações: Adubo verde, controle de nematóide
  • Tolerâncias/resistências: Seca, cigarrinha
  • Altura: 2 a 3 m
  • Temperatura: 20 a 30º C
  • Consorciações: Rotação de cultura
  • Profundidade de plantio: 2 cm
  • Tempo de formação: 120 dias
  • Produção de Fibra: 2,5 T/ha
  • Fixação de nitrogênio: 150 a 165 Kg N/ha/ano



http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/2011/08/plantas-recuperadoras-de-solo-2-embrapa.html

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Permacultura - Entrevista com Peter Webb - ECOhabitat - Extras

Peter Webb é australiano, mas mora no Brasil desde 1984. Desenvolve atualmente um trabalho que une permacultura com a psicologia do Budismo Tibetano. Na entrevista Peter aborda sobre a importância de cada pessoa sentir-se bem. Segundo ele, isso que impulsiona o indivíduo a preocupar-se mais com o meio ambiente e o coletivo.
ECOhabitat - Sustentabilidade em Ação é um programa que mostra algumas formas para praticar a sustentabilidade. Mais informações você encontra em nosso site: www.ecohabitat.tv.br.
Inscreva-se em nosso canal no Youtube! Curta nossos vídeos e, o mais importante, COMENTEM!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Fertilizante verde a base de bactérias naturais

Produto feito à base de bactérias naturais da cana-de-açúcar promove maior crescimento da lavoura e reduz uso de fertilizantes químicos, o que gera benefícios para os agricultores e o meio ambiente.
Por: Camille Dornelles
Publicado em 04/11/2013 | Atualizado em 04/11/2013
Fertilizante verde
Biofertilizante produzido a partir de bactérias presentes na cana-de-açúcar promete melhorar a produção brasileira dessas plantações, hoje a maior do mundo. (foto: Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo/ Flickr – CC BY 2.0)
O Brasil se consagra como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com 426 milhões de toneladas por ano, e é responsável por mais da metade do açúcar refinado comercializado no mundo, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para atingir o patamar de produção esperado, a cana-de-açúcar necessita de doses crescentes de fertilizante nitrogenado.
Pensando em melhorar os resultados dessas plantações, a agrônoma Verônica Reis, do Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Agrobiologia), desenvolveu um biofertilizante a partir das bactérias que fazem a captação de nitrogênio do ar e o transferem para a planta. O uso do produto pode minimizar o emprego de fertilizantes nitrogenados.
A novidade do produto está na mistura de cinco bactérias de espécies diferentes, todas obtidas a partir da própria planta. “No Brasil, já se usam bactérias fixadoras de nitrogênio com essa finalidade, mas de maneira isolada”, afirma Reis. “Foi a partir de estudos com as combinações dos microrganismos que verificamos a eficiência de unir cinco estirpes diferentes”, revela.
Estudos mostraram um aumento médio geral de 14% na produção das lavouras que levaram uma dose do biofertilizante
Os pesquisadores testam diferentes bactérias fixadoras de nitrogênio desde a década de 1990. A combinação de Gluconacetobacter diazotrophicus, Herbaspirillum seropedicae, Herbaspirillum rubrisubalbicans, Azospirillum amazonense e Burkholderia tropica foi a que se mostrou mais eficaz.
Reis explica que o processo de produção do biofertilizante é bastante simples: “as bactérias são isoladas da própria cana e multiplicadas em meios de cultivo em laboratório”. Para a aplicação, as cinco espécies são misturadas em água. A inoculação do produto deve ser feita no plantio da cana e após cada corte.
Segundo a agrônoma, estudos mostraram um aumento médio geral de 14% na produção das lavouras que levaram uma dose do fertilizante em comparação com plantações que não receberam o produto. “As plantas germinam mais rápido, acumulam biomassa mais cedo e suas raízes são estimuladas a crescer mais depressa”, garante.
Cana-de-açúcar com e sem biofertilizante
O uso do novo biofertilizante promove maior crescimento da raiz, das folhas e do caule da cana-de-açúcar em comparação com a aplicação de nitrogênio ao solo. (fotos: Willian Pereira e Renan Pedula Oliveira)
Os resultados prometem aos agricultores uma economia anual de 30 quilos de nitrogênio (normalmente usado nas lavouras para acelerar o processo de crescimento) e 50 mil toneladas de fertilizantes químicos (que podem ser danosos ao meio ambiente).
Mas ainda não há previsão para a comercialização do novo fertilizante. Para chegar ao mercado, o produto ainda precisa passar por testes industriais e ser aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Os testes demoram, mas são necessários para se obter um produto que realmente faça a diferença”, conclui.

Camille Dornelles
Ciência Hoje On-line

domingo, 1 de dezembro de 2013

Experiências agroecológicas substituem manejos agrícolas tradicionais

come-se: Casa da Videira em Curitiba

come-se: Casa da Videira em Curitiba: Leite e queijos de leite de cabra No último domingo, ainda em Curitiba, fui visitar o projeto Casa da Videira, que já citei aqui .  Na ...









É uma fazenda experimental urbana de fundo de quintal de 300 metros quadrados, no meio de um quarteirão de bairro classe média, tocada por profissionais graduados em diversas áreas e preocupados com o modo moderno de viver, com o destino de nosso lixo, com o desperdício de alimento e tantas outras questões ambientais.  Excedentes de comida viram alimento para os bichos, que produzem compostos para os canteiros de verduras e minhocas para galinhas, tudo pra virar mais comida, que alimenta homens e bichos, bichos que alimentam o homem, e assim vai-se fechando o ciclo, sem lixo, porque comida não é lixo, é dádiva. 

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...