quinta-feira, 28 de março de 2024

Prefeitura abre inscrições para a 4ª Semana da Compostagem de Guarulhos

 


Entre os dias 6 e 11 de maio a Prefeitura de Guarulhos realizará a 4ª Semana da Compostagem, evento anual integrante do calendário pedagógico do Instituto Lixo Zero Brasil. Neste ano o tema será “Composto: campeão do clima da natureza”. Interessados em inscrever atividades que farão parte da agenda devem preencher o formulário disponível no link https://www.guarulhos.sp.gov.br/lixozero até o dia 28 de abril.

 

O objetivo da semana é ensinar e incentivar a prática da reciclagem de resíduos orgânicos (restos de alimentos) em ambiente residencial, empresarial, governamental, entre outros. A Semana da Compostagem é coordenada pelo Departamento de Limpeza Urbana da Secretaria de Serviços Públicos e pela Câmara Técnica de Gestão de Resíduos do Conselho Municipal de Resíduos Sólidos.

 

Ideias de atividades que podem ser inscritas: bate-papo sobre mudanças climáticas e resíduos, resíduo orgânico não é lixo, oficina sobre aproveitamento integral dos alimentos, composteira na escola, composteira no condomínio, composteira comunitária, oficina de compostagem com minhocas (vermicompostagem), oficina de compostagem sem minhocas, palestra sobre biodigestores, roda de conversa sobre como usar adubo orgânico, oficina de hortas, jardins ou similares, entre outras.

 

Mais informações podem ser obtidas em https://www.guarulhos.sp.gov.br/lixozero/semana-da-compostagem.

 

Arte: Comunicação/PMG

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segunda-feira, 25 de março de 2024

Azolla: planta aquática prodígio pode melhorar a segurança alimentar após desastres, diz estudo

 Fonte: meteored

O estudo sugere que a planta aquática silvestre Azolla caroliniana pode ser uma nova fonte de proteína para a humanidade, melhorando a segurança alimentar da população após catástrofes.

Azolla
As Azollas, da família das samambaias, são plantas aquáticas nativas de climas temperados. Crédito: Divulgação.

Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia sugerem, em um estudo publicado recentemente na revista Food Science & Nutrition, que a espécie Azolla caroliniana Willd., uma planta aquática selvagem pequena e rica em proteínas, pode ser uma solução alimentar para o ser humano em caso de uma catástrofe ou desastre.

As vantagens da Azolla caroliniana

A planta, que é da família das samambaias, é vista como prodígio para os pesquisadores, já que além de opção de alimento para os humanos, também pode auxiliar no combate às mudanças climáticas e ser um potencial fertilizante natural.

A espécie Azolla caroliniana Willd. é uma planta comestível selvagem nativa do leste dos Estados Unidos. Outras espécies de Azolla têm sido utilizadas há milhares de anos como fonte de alimento para o gado e como “adubo verde”.

Ela se desenvolve na superfície da água fixando nitrogênio e usando fósforo e a luz solar para se reproduzir. Apenas com esses nutrientes ela consegue crescer rapidamente, dobrando sua biomassa em pouco tempo – praticamente a cada dois dias. Também possui grandes quantidades dos nutrientes zinco, manganês, ferro, cálcio e potássio.

Outro ponto positivo é que, por conseguir fixar seu próprio nitrogênio, a planta não precisa de fertilizantes sintéticos para proliferar. Inclusive, em alguns países da Ásia, ela é usada em algumas plantações fornecendo nitrogênio e impulsionando o crescimento de outras culturas. “Ela só precisa de 5 centímetros de água para crescer. Então você poderia ter um monte de bandejas de 5 centímetros empilhadas umas sobre as outras com luzes de crescimento. E você poderia obter uma quantidade enorme de biomassa saindo desse espaço pequeno”, disse Daniel Winstead, autor principal do estudo.

“Seja para uma ‘solução rápida’ em cenários de catástrofe ou para um plano de resiliência de longo prazo, a Azolla caroliniana tem potencial para fornecer grandes quantidades de proteínas e calorias para pessoas e gado” - disse Michael Jacobson, professor e coautor do estudo.

Além disso, ela absorve uma quantidade significativa de dióxido de carbono (CO2) durante o processo de fotossíntese, tanto que um evento global, chamado “Evento Azolla” (“The Arctic Azolla event”) foi nomeado em sua homenagem. O evento aconteceu há cerca de 49 milhões de anos, quando a planta floresceu em quantidades tão grandes no Ártico que ajudou a reduzir drasticamente os níveis globais de CO2 atmosférico, causando um resfriamento no planeta.

Algumas questões a serem consideradas

Contudo, as pessoas não devem sair comendo diretamente as plantas do gênero Azolla. Isso porque seu uso para consumo humano deve ser limitado devido ao seu alto teor de polifenóis totais (TPC), que são compostos orgânicos encontrados em frutas, verduras, legumes e plantas.

Apesar dos TPCs atuarem como fortes antioxidantes e trazer alguns benefícios para o corpo, quando eles estão em grande quantidade, podem interferir na capacidade do corpo de absorver nutrientes e na digestibilidade.

polifenóis, frutas, legumes
Os polifenóis são compostos bioativos encontrados em frutas, legumes, sementes oleaginosas e vegetais, e possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Crédito: Divulgação.

Contudo, o teor contido na cepa caroliniana é muito menor, e cozinhar a planta o diminui ainda mais, segundo os pesquisadores. Eles fizeram experimentos fervendo, cozinhando sob pressão e fermentando naturalmente a Azolla caroliniana Wild. para reduzir o seu teor de TPC, e mediram esse teor e outros nutrientes antes e depois dos processos. Eles observaram que os métodos reduziram em até 92% o TPC após o cozimento.

Por fim, segundo o estudo, a Azolla caroliniana Wild. é uma planta de alto rendimento e com grande potencial para cultivo e domesticação, o que facilita o seu consumo diante de situações de falta de alimento.

Referência da notícia:

Winstead, D. et alNutritional properties of raw and cooked Azolla caroliniana Willd., an aquatic wild edible plantFood Science & Nutrition, v. 12, n. 3, 2024.

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