Olá forneço 100 unidades por R$25,00 (é o suficiente para começar) + taxa sedex R$ 20,00 Ou retira no bairro tristeza (Porto Alegre) sem custo de envio.
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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sexta-feira, 22 de março de 2019
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Produção de Minhocas e Húmus
A minhoca vermelha da Califórnia é a minhoca mais criada nos Estados Unidos e no Brasil, sendo considerada a melhor minhoca para criação comercial. Atualmente, devido às suas excelentes características, ela se encontra espalhada por quase todo o mundo, havendo se adaptado muito bem, praticamente, a todas as regiões.
Ela é muito calma, com seus movimentos lentos e não se aprofunda muito na terra, quando em liberdade, ou no canteiro. A sua produtividade é muito elevada na "fabricação" de húmus, além de ser bastante prolífica, reproduzindo-se com facilidade. Devido a essas características, é a minhoca preferida pelos criadores, para as criações comerciais ou minhocários.
Segundo cálculos realizados, a minhoca vermelha da Califórnia representa 80 a 90% de todo o comércio especializado nos Estados Unidos, o que representa um mercado de muitos milhões de dólares por ano. Isso ocorre, provavelmente, porque ela é resistente, forte, precoce, muito prolífica e se adapta a uma grande variedade de solos e climas.
Ela se adaptou muito bem às condições existentes no Brasil, onde é criada com todo o sucesso técnico e comercial, proporcionando um ótimo retorno financeiro aos seus criadores. No Brasil, ela é conhecida como "minhoca vermelha", sendo a mais indicada para a criação em minhocários.
Essa espécie de minhoca apresenta um grande número de vantagens para ser criada racionalmente, em minhocários, aos quais se adapta com facilidade e atinge elevada produtividade. Ela é precoce, crescendo, desenvolvendo-se e se reproduzindo mais cedo que as minhocas de outras espécies, produz muitos filhotes, produz muito e transforma todo o esterco em que vive ou outras matérias orgânicas em húmus, com maior rapidez do que as minhocas de outras espécies.
Além do mencionado, a minhoca vermelha é uma ótima isca para pescarias, sendo a preferida pelos pescadores devido à sua cor, vivacidade e vitalidade, pois resiste viva por muito tempo, inclusive quando fica mergulhada dentro da água, já no anzol.
A minhoca vermelha também apresenta uma grande vantagem para seus criadores: ela é muito resistente às viagens e, quando for necessário transportá-la, pode permanecer em ambiente úmido por várias semanas.
A minhoca vermelha, como já mencionamos, é a mais rápida para produzir húmus, mas só consegue fazê-lo utilizando esterco. Quando, no entanto, o material empregado para a alimentação das minhocas e a sua transformação em húmus é fibroso como, por exemplo, folhas, a vermelha da Califórnia é mais demorada no seu "trabalho". Não havendo "comida" ou esterco para as minhocas, elas fogem dos canteiros.
FORNEÇO MINHOCAS CALIFORNIANAS PARA PORTO ALEGRE E REGIÃO.
Eng. agrônomo Alexandre Panerai
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Transforme o #lixo da cozinha em adubo para plantas! Minhocário passo a passo.
Na semana passada, o pessoal da OSCIP Morada da Floresta
explicou como funciona o processo de compostagem doméstica, que é
transformar o lixo orgânico da sua família em húmus de minhoca, uma
espécie de terra bem preta, perfeita para adubar as plantas do seu
jardim. Se você perdeu essa dica, leia ela aqui.
Agora, a Equipe Consul vai ensinar você a construir sua própria composteira e economizar muito dinheiro com adubos e pesticidas, além de gerar menos lixo e poluir menos o meio ambiente. Veja só o passo a passo:
Você vai precisar de:
- 3 caixas plásticas de 26 litros com tampa (para um casal sem filhos) ou 32 litros (para uma família de seis pessoas)
- Furadeira com broca de 1mm, n°4 e 5/8
- Uma torneirinha plástica, daquelas de encaixar em bebedor de água, tamanho 5/8
- Serragem ou folhas secas
- Terra preta
- 250 minhocas vermelhas da Califórnia (podem ser encontradas na Morada da Floresta ou em lojas de paisagismo especializadas em húmus de minhoca)
- Lixo de cozinha previamente separado (consulte aqui o que pode ser jogado na composteira)
Como fazer:
Fure duas das caixas com a furadeira, usando a broca n°4, para permitir que as minhocas circulem entre as caixas, e que o chorume produzido pela compostagem (parte líquida usada como pesticida natural em plantas) seja escoado para a caixa inferior.
Ainda com a furadeira em mãos, troque a broca n°4 pela de 1mm, e faça pequenos furos na tampa da composteira, para permitir que o composto orgânico seja oxigenado corretamente durante o processo de compostagem, sem deixar odores desagradáveis escaparem para o ambiente.
Troque agora a broca pela de tamanho 5/8 e faça um furo na lateral da caixa que vai receber a parte líquida da compostagem, fixando a torneirinha plástica – a qual vai facilitar a retirada desse líquido, que pode ser utilizado como fertilizante, sendo pulverizado nas plantas.
Pronto, a estrutura da composteira você já fez. Agora coloque 5 cm de terra preta nas duas caixas que foram furadas com a broca n°4 e cubra a terra com as minhocas.
Por cima das minhocas, jogue o lixo orgânico de cozinha sempre na caixa de cima e cubra com serragem de madeira ou folhas secas, tampando a composteira. Depois de mais ou menos 1 mês, a caixa estará cheia de resíduos – e aí, a caixa do meio que está vazia vai para cima, e a cheia, vai para o meio. “É também mais ou menos o tempo que as minhocas demoram para criar o húmus”, diz Ana Paula Silva, sócia-diretora da Morada da Floresta. Deixe sua composteira sempre em locais protegidos de chuva e sol – sua área de serviço é um lugar ideal para acomodar sua composteira doméstica.
Viu como é simples reciclar seu lixo orgânico? Compartilhe com a gente soluções simples como esta que ajudam a deixar nosso planeta melhor para nossa família!
——————————————————————————————————————————
Soluções para o dia a dia é o tema que trazemos todas as segundas-feiras para você, com tutoriais, dicas e truques para facilitar sua rotina em casa, deixando-a muito mais prazerosa.
fonte blog consul
Agora, a Equipe Consul vai ensinar você a construir sua própria composteira e economizar muito dinheiro com adubos e pesticidas, além de gerar menos lixo e poluir menos o meio ambiente. Veja só o passo a passo:
Você vai precisar de:
- 3 caixas plásticas de 26 litros com tampa (para um casal sem filhos) ou 32 litros (para uma família de seis pessoas)
- Furadeira com broca de 1mm, n°4 e 5/8
- Uma torneirinha plástica, daquelas de encaixar em bebedor de água, tamanho 5/8
- Serragem ou folhas secas
- Terra preta
- 250 minhocas vermelhas da Califórnia (podem ser encontradas na Morada da Floresta ou em lojas de paisagismo especializadas em húmus de minhoca)
- Lixo de cozinha previamente separado (consulte aqui o que pode ser jogado na composteira)
Como fazer:
Fure duas das caixas com a furadeira, usando a broca n°4, para permitir que as minhocas circulem entre as caixas, e que o chorume produzido pela compostagem (parte líquida usada como pesticida natural em plantas) seja escoado para a caixa inferior.
Ainda com a furadeira em mãos, troque a broca n°4 pela de 1mm, e faça pequenos furos na tampa da composteira, para permitir que o composto orgânico seja oxigenado corretamente durante o processo de compostagem, sem deixar odores desagradáveis escaparem para o ambiente.
Troque agora a broca pela de tamanho 5/8 e faça um furo na lateral da caixa que vai receber a parte líquida da compostagem, fixando a torneirinha plástica – a qual vai facilitar a retirada desse líquido, que pode ser utilizado como fertilizante, sendo pulverizado nas plantas.
Pronto, a estrutura da composteira você já fez. Agora coloque 5 cm de terra preta nas duas caixas que foram furadas com a broca n°4 e cubra a terra com as minhocas.
Por cima das minhocas, jogue o lixo orgânico de cozinha sempre na caixa de cima e cubra com serragem de madeira ou folhas secas, tampando a composteira. Depois de mais ou menos 1 mês, a caixa estará cheia de resíduos – e aí, a caixa do meio que está vazia vai para cima, e a cheia, vai para o meio. “É também mais ou menos o tempo que as minhocas demoram para criar o húmus”, diz Ana Paula Silva, sócia-diretora da Morada da Floresta. Deixe sua composteira sempre em locais protegidos de chuva e sol – sua área de serviço é um lugar ideal para acomodar sua composteira doméstica.
Viu como é simples reciclar seu lixo orgânico? Compartilhe com a gente soluções simples como esta que ajudam a deixar nosso planeta melhor para nossa família!
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Soluções para o dia a dia é o tema que trazemos todas as segundas-feiras para você, com tutoriais, dicas e truques para facilitar sua rotina em casa, deixando-a muito mais prazerosa.
fonte blog consul
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Embrapa ensina como produzir minhocas e húmus em pequenas propriedades
A minhocultura é um processo de reciclagem de resíduos orgânicos
(restos de alimentos, folhas, esterco, etc) por meio da criação de
minhocas com o intuito de produzir o húmus, um excelente adubo para a
atividade agrícola. Pensando em difundir essa tecnologia, que ajuda a
diminuir o lixo orgânico nas cidades e no campo, a Embrapa Roraima (Boa
Vista, RR) montou, em sua vitrine tecnológica, um minhocário.
O espaço servirá como ponto de transferência de tecnologia para que agricultores e interessados em geral possam conhecer as principais técnicas de criação de minhocas em pequenas propriedades. A iniciativa faz parte do projeto Arcoverde, que busca difundir modelos agrícolas sustentáveis para produtores da Região Norte do Brasil.
Segundo o agrônomo Silvio Levy, a minhocultura é perfeitamente adaptada à pequena propriedade agrícola, pois possui um manejo simples. "Essa atividade tem como produto principal o húmus, que constitui um excelente fertilizante orgânico, capaz de melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo", explica.
Mas a minhocultura não tem apenas essa utilidade. Além de fabricar o poderoso adubo, as minhocas também podem ser utilizadas para a alimentação animal e como isca para a pesca.
Acredita-se que no mundo existam mais de 8 mil espécies diferentes de minhocas. No Brasil, são conhecidas entre 240 e 260 espécies, sendo as mais utilizadas para a produção de húmus as minhocas Vermelha-da-Califórnia e a Gigante-Africana. Ambas estão sendo usadas no minhocário da Embrapa.
Os interessados em aprender um pouco mais sobre a minhocultura podem entrar em contato com o setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima pelo telefone (95) 4009-7135 e agendar uma visita.
Minhocários
Existem vários tipos de minhocários, dos mais simples até os mais caros. Para agricultores familiares, que não pretendem vender comercialmente o húmus produzido, mas apenas utilizá-lo na propriedade, o mais indicado é fazer um minhocário de baixo custo e pouca manutenção.
O folder Minhocultura ou vermicompostagem, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), mostra os principais aspectos para aqueles que desejam começar uma criação de minhocas e produção de húmus. Entre os pontos abordados estão: local ideal de construção do minhocário, técnicas de criação e manejo, comercialização e as principais fontes de matéria prima para produção de húmus.
Outra publicação da Embrapa que fala sobre a minhocultura para a agricultura familiar é a Circular Técnica Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), também disponível para download.
Você sabia?
As minhocas não possuem olhos nem ouvidos e por isso seu sentido de direção não é muito bom. Sua movimentação é influenciada por células sensíveis à luz que existem em sua pele. Em geral, evitam a luz direta do sol, preferindo os ambientes sombreados e mais úmidos. Contudo, as minhocas não toleram ambientes encharcados, pois sua respiração é feita pela pele. Em lugares onde há acúmulo excessivo de água, a tendência é de haver pouco oxigênio. Nestes casos, é comum vermos as minhocas saindo do solo para procurar locais mais secos.
O espaço servirá como ponto de transferência de tecnologia para que agricultores e interessados em geral possam conhecer as principais técnicas de criação de minhocas em pequenas propriedades. A iniciativa faz parte do projeto Arcoverde, que busca difundir modelos agrícolas sustentáveis para produtores da Região Norte do Brasil.
Segundo o agrônomo Silvio Levy, a minhocultura é perfeitamente adaptada à pequena propriedade agrícola, pois possui um manejo simples. "Essa atividade tem como produto principal o húmus, que constitui um excelente fertilizante orgânico, capaz de melhorar as características físicas, químicas e biológicas do solo", explica.
Mas a minhocultura não tem apenas essa utilidade. Além de fabricar o poderoso adubo, as minhocas também podem ser utilizadas para a alimentação animal e como isca para a pesca.
Acredita-se que no mundo existam mais de 8 mil espécies diferentes de minhocas. No Brasil, são conhecidas entre 240 e 260 espécies, sendo as mais utilizadas para a produção de húmus as minhocas Vermelha-da-Califórnia e a Gigante-Africana. Ambas estão sendo usadas no minhocário da Embrapa.
Os interessados em aprender um pouco mais sobre a minhocultura podem entrar em contato com o setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Roraima pelo telefone (95) 4009-7135 e agendar uma visita.
Minhocários
Existem vários tipos de minhocários, dos mais simples até os mais caros. Para agricultores familiares, que não pretendem vender comercialmente o húmus produzido, mas apenas utilizá-lo na propriedade, o mais indicado é fazer um minhocário de baixo custo e pouca manutenção.
O folder Minhocultura ou vermicompostagem, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), mostra os principais aspectos para aqueles que desejam começar uma criação de minhocas e produção de húmus. Entre os pontos abordados estão: local ideal de construção do minhocário, técnicas de criação e manejo, comercialização e as principais fontes de matéria prima para produção de húmus.
Outra publicação da Embrapa que fala sobre a minhocultura para a agricultura familiar é a Circular Técnica Minhocultura e produção de húmus para a agricultura familiar, da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), também disponível para download.
Você sabia?
As minhocas não possuem olhos nem ouvidos e por isso seu sentido de direção não é muito bom. Sua movimentação é influenciada por células sensíveis à luz que existem em sua pele. Em geral, evitam a luz direta do sol, preferindo os ambientes sombreados e mais úmidos. Contudo, as minhocas não toleram ambientes encharcados, pois sua respiração é feita pela pele. Em lugares onde há acúmulo excessivo de água, a tendência é de haver pouco oxigênio. Nestes casos, é comum vermos as minhocas saindo do solo para procurar locais mais secos.
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Roraima
roraima.imprensa@embrapa.br
Telefone: (95) 4009-7114
Embrapa Roraima
roraima.imprensa@embrapa.br
Telefone: (95) 4009-7114
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Minhocas e minhocários no Rio Grande do Sul.
Contate agropanerai@gmail.com
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/
Minhocas e minhocários no Rio Grande do Sul.
Contate agropanerai@gmail.com
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Mais um minhocário entregue em Porto Alegre!
Aos poucos vamos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
Acredito que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.
Quer um? fale comigo agropanerai@gmail.com
Não tem verba para gastar com minhocário?
terça-feira, 10 de abril de 2018
Oficina de Compostagem Doméstica
Oficina de compostagem doméstica em grupo para os colaboradores da Unimed Joinville.
Grupos de 5 pessoas, confecção de 10 composteiras para levar para casa e integração de equipe.
Ótima experiência e troca de informações sobre sustentabilidade.
terça-feira, 6 de março de 2018
FAÇA VERMICOMPOSTAGEM E PRODUZA O ADUBO MAIS NOBRE DO PLANETA
Húmus de Minhoca: o adubo orgânico mais nobre do planeta
Um solo realmente saudável é um solo vivo. Existem milhões de organismos que são fundamentais para a ciclagem de nutrientes no ecossistema edáfico. As minhocas juntamente com cupins, formigas, algumas espécies de besouros e outros insetos formam uma grande rede da macrofauna de decompositores da matéria orgânica. Alem de melhorar a estrutura do solo, a presença de minhocas aumenta a taxa de infiltração, contribui para a formação de agregados e conseqüentemente aumentando à resistência do solo a erosão. O uso de minhocas para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica é chamado de Vermicompostagem.
Sua alimentação é basicamente formada de partículas minerais do solo e resíduos orgânicos como restos vegetais e pequenos animais. Logo ela pode ser considerada onívora, e esse comportamento alimentar que faz das minhocas verdadeiras engenheiras do ecossistema.
Após a ingestão, o alimento passa pelo seu trato intestinal onde sofre a ação de várias enzimas e outros microrganismos presentes tais como, bactérias fixadoras de nitrogênio, catalizadores de hormônios vegetais e solubilizadores de fosfato. Desde modo, um solo com a presença de minhocas sofre alterações em seu pH, e na disponibilidade de nutrientes com destaque para o Calcio, Magnésio, Fosforo, Potássio e Nitrogênio.
No processo digestivo da minhoca, 40% da matéria orgânica consumida é utilizada para seu desenvolvimento e o restante (60%) são transformados em húmus. O que é conhecido como húmus de minhoca nada mais é que seu excremento, também chamado de Coprólito. O húmus influencia diretamente no crescimento das plantas em virtude da presença de hormônios reguladores do crescimento vegetal e ácidos húmicos. Alem disso, estudos recentes também apontam que a utilização do húmus tem um grande potencial de controle de patógenos associados a doenças de plantas, principalmente bactérias e fungos.
Só para ter uma idéia, a concentração média dos principais nutrientes no húmus fica em torno de 1,5% de N (Nitrogênio), 1,3% de P (Fosforo), 1,7% de K (Potássio), 1,4% de Ca (Calcio) e 0,5% de Mg (Magnésio).
Baseado nos benefícios das minhocas tanto para o solo quanto para as plantas, que muitos agricultores estão optando pela produção própria do húmus, processo conhecido como Vermicompostagem. Ou seja, uma decomposição controlada, realizada pela macrofauna do solo, neste caso, as minhocas.
Um exemplo de sucesso de criação de minhocas e produção de húmus é o do Sitio Duas Matas, localizado no município fluminense de Varre-Sai, bem na divisa com o município de Guaçuí, Região do Caparaó Capixaba.
Alem da criação de minhocas, o Sítio produz milho e araruta. Toda a administração do minhocário é realizada pelo gerente produção Maxwel Lopes que me explicou todas as etapas do processo produtivo do húmus.
Apesar de ter o minhocário a mais de 8 anos, a criação intensiva para a produção de húmus teve inicio em 2010. Maxwel explica que o processo de vermicompostagem tem 4 etapas.
Na primeira etapa ocorre a maturação do esterco bovino, onde ele passa por um processo de pré-compostagem. “Aqui é o principio de tudo, o esterco recém chegado fica aproximadamente 30 dias na quarentena passando da cor esverdeada para uma cor preta, pois está quase ficando curtido.” “De dois em dois dias o esterco é revirado até completar a fermentação, sempre observando a necessidade de água. No final de 30 dias ele já perdeu aproximadamente 40% do seu volume” A 1ª etapa é quando o esterco de curral cru é deixado fermentar sempre mantendo uma umidade numa faixa de 50 a 70%.
Após a 1º etapa é feito um teste medindo a temperatura da pilha de esterco, se a temperatura estiver estabilizada significa que já pode ir para os canteiros diretamente para ser colonizado pelas minhocas. “Esse é o processo mais rápido que tem para preparar uma comida para as minhocas e transformar em húmus, mas existem outros materiais que podem ser adicionados ao esterco para enriquecer o húmus” – Explica Maxwel.
Essa é a segunda etapa quando é feita a compostagem orgânica, utilizando alem do esterco, outros resíduos orgânicos disponíveis no Sítio. Na propriedade rural quase todos os resíduos orgânicos são aproveitados. “Na compostagem a gente usa vários materiais aqui da natureza, restos de jardim, resto de silagem, palha de café, grama forrageira, tudo isso a gente mistura no pátio e a partir de 120 dias o composto orgânico fica pronto para ser servido as minhocas.”
Então são dois caminhos para elaborar o substrato que será transformado em húmus pelas minhocas. O primeiro é a utilização do esterco puro curtido e o segundo, o fornecimento da compostagem que leva mais tempo para ficar pronto, porem produz um húmus de melhor qualidade. “O que faz o húmus ficar melhor é quanto mais diferenciado for os materiais utilizados na produção de alimentos para as minhocas” – ressalta Maxwel.
Na terceira etapa do processo, depois do alimento das minhocas pronto, tanto o esterco puro, quanto o composto orgânicos são colocados em canteiros de alvenaria, que são chamados de “cochos”. Os canteiros tem 1 metro de largura e 0,40 m de altura. As minhocas são colocadas sobre o canteiro, numa proporção aproximada de 0,5 a 1kg por metro quadrado. Como elas se alimentam sempre da parte superior para a inferior, a cada trinta dias é coletado manualmente uma parte do húmus.
As minhocas são extremamente sensíveis a luz, ao excesso de umidade, e a temperatura então cada canteiro recebe duas coberturas, uma para diminuir a incidência de luz e uma cobertura mais alta para abrigar de chuvas. É nessa etapa que se deve ter o máximo de cuidado, pois a faixa de temperatura de desenvolvimento normal das minhocas deve fica de 15 a 33˚C, e umidade relativa de 75 a 88%.
A principal espécie de minhoca para a produção de húmus é a foetidEiseniaa, conhecida vulgarmente como Vermelha-da-California, é uma espécie exótica mais apropriada para a produção de húmus. Mas existem outras como a Eudrillus eugeniae(Noturna Africana ou Minhoca do Esterco).
Após a coleta do húmus, inicia-se a quarta etapa do processo que é a secagem e embalagem para venda. A secagem é feita a sombra até atingir 30% de umidade, então é embalado em sacos plásticos de 2 a 30kg, e armazenados em local fresco e a sombra.
O húmus é utilizado por horticultores da região principalmente em cultivos de tomate para mesa. É comercializado também em lojas de jardinagem para uso doméstico em pequenas hortas e plantas ornamentais. Há mercado também para venda de minhocas e casulos para alimentação de animais e outros minhocários.
A vermicompostagem é uma forma de substituir o uso de fertilizantes sintéticos e aproveitar toda a matéria orgânica disponível para produzir um adubo orgânico de extrema qualidade. No caso do Sitio Duas Matas, o esterco de curral ainda é todo comprado de pecuaristas da região, mas o plano é integrar com a atividade de pecuária leiteira reduzindo ainda mais o custo de produção. Segundo Maxwel, todos os cuidados são tomados no momento da seleção de fornecedores de esterco, pois as minhocas são sensíveis a qualquer tipo de agrotóxico e excessos de antibióticos utilizados nos animais que podem passar para o esterco, provocando a morte das minhocas.
A integração das atividades utilizando a vermicompostagem dentro da unidade produtiva aumenta a reciclagem de nutrientes, reduz os custos de produção, aumenta a fertilidade do solo, a resistência das plantas a insetos-praga e doenças, alem de produzir alimentos num ambiente equilibrado e de forma sustentável.
Temos matrizes de minhoca para venda. agropanerai@gmail.com
Gostou do artigo, ficou alguma dúvida ou quer dar alguma sugestão? Pode comentar que eu respondo com maior prazer.
Fonte: http://barbarapaisagismoemeioambiente.blogspot.com.br/2015/12/o-adubo-mais-nobre-do-planeta.html?spref=pi
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Projeto aposta no uso de minhocas para reduzir a produção de lixo em Florianópolis
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/campo-e-lavoura/videos/v/projeto-aposta-no-uso-de-minhocas-para-reduzir-a-producao-de-lixo-em-florianopolis/6297666/
KIT 100 unidades de minhoca vermelha da califórnia a R$ 25,00.
Tenho minhocario tipo caixas por R$ 200,00
(minhocas incluidas neste caso).
(minhocas incluidas neste caso).
Material: Termoplástico de alta resistência, PEAD (polietileno de alta densidade)
Dimensional externo: C55 cm x L35 cm X a 25 cm
Dimensional interno: 0,048m³/caixa
Capacidade interna: 50 litros/caixa
Peso líquido: 2,5kg (variação 5%)
Dimensional externo: C55 cm x L35 cm X a 25 cm
Dimensional interno: 0,048m³/caixa
Capacidade interna: 50 litros/caixa
Peso líquido: 2,5kg (variação 5%)
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Projeto quer distribuir 500 kits de compostagem com minhocas para os moradores de Florianópolis
Matéria extraída do Diário Catarinense
http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/10/projeto-quer-distribuir-500-kits-de-compostagem-com-minhocas-para-os-moradores-de-florianopolis-9920847.html
Acúmulo
de lixo e o que fazer com ele tem se tornado cada vez mais um problemão
para as cidades. Só em Florianópolis são produzidos 183 mil toneladas
de lixo convencional por ano, mô quirido. E só 6,85% desse
total, segundo estudos da Comcap, são desviados do aterro sanitário, ou
seja, que puderam ser reciclados. Ainda há um mundaréu de resíduo que poderia ter um destino melhor. E o lixo orgânico tem tudo para ser um deles.
Os
moradores da Capital geram 65 mil toneladas por ano de lixo orgânico, o
que corresponde a 35% do total. Desses, 24% são de restos de alimentos e
11% de resíduos verdes como podas, restos de jardinagem e folhas
varridas durante a limpeza pública. Bom, com esses números em mãos e com
experiências positivas desenvolvidas pela própria Comcap em escolas e
associações de moradores, como o trabalho de compostagem de lixo
orgânico, por que não ampliar a ideia e atingir ainda mais moradores?
Imagina, quirido, uma cidade inteira reciclando seu próprio
lixo orgânico e o transformando em adubo, que poderá ser utilizado em
hortas comunitárias, hortinha de apartamento e pomares?
Equipe da Comcap promoverá oficinas para treinamentoFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
Como
sonhar não é proibido, a direção da Comcap recebeu um desafio e
repassou aos demais encarregados: era preciso trazer ideias inovadoras. O
gerente da divisão de informática da autarquia, Marildo Peixe, lançou
uma ideia que praticava em casa: vamos distribuir kits de composteiras
com minhocas para mais pessoas, e ensiná-las a como reaproveitar seu
próprio lixo e, assim, diminuir o envio desse material ao aterro.
Pronto.
Estava criada a proposta Minhoca na Cabeça (criada pelo Peixe, que
ironia, hein?), e que agora está tendo seu projeto metodológico
desenvolvido pela engenheira sanitarista e gerente do departamento de
planejamento de gestão e projetos, Karina da Silva de Souza. A ideia é
distribuir 500 kits de compostagem com minhocas californianas – que são
as ideais para a proposta – para o processo de compostagem de orgânicos.
E tudo isso de forma gratuita.
— Estamos montando o projeto e
abriremos um cadastro para inscrição no site da Comcap. Os interessados
devem se inscrever para receber os kits. Mas não só isso: vamos avaliar
se a pessoa já pratica alguma atividade em prol do meio ambiente, se tem
esse perfil. Porque não podemos entregar o kit para uma pessoa e ela
não usufruir do benefício que ele traz — explicou Karina.
Moradores selecionados passarão por um curso preparatório
Os
inscritos serão chamados para uma oficina de compostagem na Comcap, com
os educadores ambientais Gilson Kiyzanoski e Guilherme Carioni, que já
desenvolvem a atividade no Jardim Botânico de Floripa, no Itacorubi.
Segundo Karina, estima-se que serão realizadas em torno de 25 oficinas
para os 500 inscritos.
Kits serão entregues para pessoas que tenham perfil de reciclagem de lixo Foto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
—
Os moradores vão fazer sua composteira na oficina e sairão daqui com
elas prontas. A ideia é que elas repassem também o conhecimento para
outras pessoas. Que isso se transforme num ciclo — complementou Karina.
O
projeto será todo acompanhado por uma equipe de especialistas que será
montada pela Comcap. Porque a ideia não é só ensinar a prática, mas sim
observar o sucesso dela e contabilizar, ao fim do ano, o quanto foi
possível desviar de lixo orgânico dos aterros.
A ideia será
apresentada nesta semana ao prefeito Gean Loureiro e o objetivo, contou o
presidente da Comcap, Carlos Alberto Martins, é transformar o projeto
Minhoca na Cabeça numa política pública. Se tudo ocorrer conforme o
desejado pela equipe, e com base na produção média de 1,6 quilo de
resíduos orgânicos por família por dia na cidade, os 500 moradores vão
desviar 292 toneladas de resíduos orgânicos por ano com uma economia
direta de R$ 43 mil em transporte até o aterro e redução de 70% na
emissão de carbono. Côsa linda, não?
Como funciona a ideia da composteira
Peixe
já realiza a compostagem de seu lixo orgânico há cerca de dois anos em
casa. Aprendeu a técnica na própria Comcap e afirma: o adubo e o chorume
da composteira têm deixado sua horta verdinha, verdinha. Cascas de
frutas, restos de comida – sem temperos – casca de ovo, tudo vai para a
composteira – que pode ser uma caixa de plástico ou até baldes. Para a
mágica acontecer, deve-se misturar o material com folhas secas, por
exemplo. E colocar ali as minhocas californianas. Elas são as
responsáveis pelo serviço.
Objetivo é reduzir a quantidade de lixo orgânico que vai parar no aterroFoto: Diorgenes Pandini / Diario Catarinense
—
Como elas comem o material ainda vivo, ou seja, ela não precisa esperar
as cascas apodrecerem para comê-las, o processo é mais rápido. Em torno
de três meses elas transformam o material em um riquíssimo adubo e, em
seguida, em um líquido que contém uma porção de nutrientes importantes —
contou Peixe.
O chorume, o líquido do material orgânico, cai para
a terceira caixa da composteira, e para usar como adubo, ele deve ser
misturado com uma grande porção de água. São tantos nutrientes, que se
jogado purinho na terra, pode até matar as plantas. A medida é de 1 por
10, ou seja, para um litro de chorume, misture 10 litros de água, e aí
sim, aplique na terra que quiser.
— A gente vê todos os dias como a
compostagem é importante. E se as pessoas começarem a fazer isso em
suas casas, será um ciclo. Elas vão ver como é bom cuidar do seu próprio
lixo, vão ver a ação da natureza acontecer. E, assim, terão até, quem
sabe, vontade de montar uma hortinha — avalia o educador ambiental
Gilson.
Segundo Karina, até quem mora em apartamento poderá ter
uma composteira do projeto Minhoca na Cabeça. Claro, o ideal é que seja
um apezinho com uma sacada ao menos. E não precisa ficar receoso. O
adubo e o chorume não possuem cheiro ruim. Com este método, com as
minhocas californianas, dificilmente se atrai outros bichos como ratos e
baratas.
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Tenha um jardim florido na primavera
Continuando com os artigos sobre a Primavera,
conhecer as necessidades de cada espécie é fundamental para garantir
seu bom desenvolvimento. Além de nutrição e meio de cultivo, também é
preciso observar os seguintes fatores básicos:
Iluminação – dois
fatores influenciam o desenvolvimento das plantas: intensidade da luz e
duração da exposição. Assim, para determinar o local em que uma planta
será cultivada deve ser considerados os fatores sol pleno (grande
intensidade e duração), meia sombra (pequena intensidade e grande
duração) e sombra (pequena intensidade e duração). Quando a luz é
insuficiente, os caules crescem longos e fracos, as folhas pálidas, não
produzem flores e podem até morrer. Já o excesso de iluminação provoca
queimadura nas folhas.
Temperatura – a
temperatura ambiente é um fator muito importante no desenvolvimento das
plantas. Em geral, uma temperatura ambiente entre 18° e 21°C é ideal
para a maioria das plantas domésticas.
Umidade do Ar – tão
importante quanto a umidade do solo é a umidade do ar para as plantas.
Por isso, conhecer as necessidades da espécie e a situação do ambiente
escolhido para cultivo é fundamental.
Posição geográfica – veja as indicações para cada um dos lados:
- Norte – sofre grande variação de luminosidade com a mudança das estações. No inverno, a iluminação acontece durante todo o dia enquanto no verão ocorre em metade do dia.
- Leste – é o lado com menor incidência solar no verão devido ao sol nascer diretamente no leste com ponto máximo ao meio dia.
- Oeste – é o lado mais quente durante o verão. Plantas como cactos e suculentas convivem bem nessa época, mas não é lugar para plantas mais delicadas.
- Sul – é o lado com pior luminosidade. Só coloque plantas que convivem bem com baixa luminosidade e temperatura.
Regas
A necessidade de água varia de acordo
com as espécies. No entanto, a umidade leve costuma ser ideal para a
maioria das plantas. É preciso um cuidado especial com as plantas que
ficam dentro de casa, pois tendemos a regá-las mais do que o necessário.
Já para plantas de área externa, o melhor horário para regá-las é de
manhã cedo ou no final da tarde, sendo que as folhas nunca devem ser
molhadas se estiverem com incidência direta do sol.
Adubação
A adubação é um item de extrema
importância para o desenvolvimento das plantas. Sua função principal é
enriquecer o solo quando existe alguma deficiência de nutrientes. Mas
isso não significa que devemos usar muito adubo, pois o excesso de
nutrientes também pode ser prejudicial, já que torna o ambiente propício
a fungos e bactérias. O ideal é sempre observar a necessidade de cada
planta (quantidade e periodicidade).
Os adubos podem ser sintéticos ou
orgânicos. Os sintéticos são vendidos como sais simples ou em misturas
já prontas, em pós líquido, pastilha ou granulado e liberam nutrientes
de 1 a 3 meses. Os orgânicos (meus preferidos) são compostos de resíduos
animais e vegetais e contém todos os macro e micro nutrientes que as
plantas precisam, devendo ser curtidos antes do uso. Também liberaram os
nutrientes ao longo do tempo, mas de forma mais permanente do que os
adubos sintéticos. Nessa categoria incluímos o húmus de minhoca.
Pragas e doenças
A observação cuidadosa das plantas é
fundamental para identificar e prevenir infestações. Entre os tipos mais
comuns de pragas estão: formigas, pulgões, lagartas, cochinilhas,
ácaros, percevejos, moscas brancas e tripés. Já as doenças são causadas
por fungos, bactérias e vírus, que provocam mofos e manchas em folhas e
outras partes das plantas, levando ao apodrecimento.
É possível tratar essas pragas com
receitas naturais e de baixa toxidade. O cheiro proveniente das plantas
como alfavaca, arruda, hortelã, manjericão e gerânio repelem moscas,
mosquitos e outros insetos. Outras soluções são as receitas caseiras que
relaciono abaixo:
- Para doenças fúngicas e fungos de solo – Cavalinha – Ferver 50 g de cavalinha em 12 litro de água por 20 minutos. Coar, diluir em 10 litros de água e pulverizar sobre a planta.
- Para pulgões, cochinilhas e ácaros – Arruda – Em 1 litro de água bater 1 ramo grande de arruda. Coar e pulverizar sobre a planta.
- Para formigas – hortelã e salsa – Plantar hortelã e salsa próximo ao jardim evita a aproximação de formigas.
- Para bactérias, fungos, nematóides e insetos em geral – Suco de Alho – Em 4 litros de água quente dissolver 50 g de sabão de coco. Juntar 2 cabeças de alho e 4 colheres (chá) de pimenta vermelha (deixar em infusão por algum tempo). Coar e pulverizar.
Cuidados básicos para algumas plantas
Veja em seguida os cuidados básicos para alguns tipos de plantas:
Samambaia – deve ser regada 2 vezes por semana, com adubação a cada 2 meses. Não gosta de luz direta do sol nem vento.
Avenca – precisa de
rega 3 vezes por semana, com adubação 1 vez ao mês. É mais delicada que
a samambaia, não gostando de sol direto ou ventos. Precisa ser mantida
em local mais protegido.
Antúrio, bromélia, filodentro, jibóia e orquídea
– plantas que ficam dentro de casa devem receber rega 2 vezes por
semana. As que ficam em área aberta precisam de rega diária. A adubação
deve ser feita apenas no inverno e precisam receber pulverização a cada
40 dias contra fungos e insetos.
Cactos e suculentas – rega a cada 15 dias, somente nas raízes, com adubação 1 vez ao ano. Precisa de exposição diária ao sol.
Hera e trepadeiras – precisam de rega 1 vez por semana e adubação 2 vezes por ano. A cada 6 meses, pulverizar com calda bordalesa.
Lista de cuidados básicos
Conheça abaixo a lista de cuidados básicos com as plantas, sugerida pela Biomix:
- Cuidados constantes – Observe seu jardim e suas plantas com regularidade!
- Remova sempre as folhas velhas.
- Corte as pontas das folhas escurecidas.
- Utilize sempre substrato de boa qualidade.
- Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.
- Evite respigar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
- Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
- Cuide sempre da iluminação das plantas.
- Isole plantas doentes das demais.
Diariamente
- Verifique quais plantas precisam de água.
- Remova as flores murchas.
- Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.
Semanalmente
- Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
- Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
- Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.
Mensalmente
- Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
- Faça muda dos exemplares mais bonitos.
- Desponte as plantas que têm brotos fracos.
- Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
- Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.
Trimestralmente
- Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada para o mesmo.
Anualmente
- Faça podas.
- Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.
Considerações
Para concluir a série sobre a Primavera, indico a leitura do Manual de Jardinagem da Biomix,
que foi uma das fontes usadas para os posts. É uma excelente e completa
fonte de informação com muitas fotos e passo-a-passo sobre plantio,
sementeiras e outros.
Índice de posts sobre o assunto
Jornal Plantas e Flores
Créditos pela foto: Јerry (cc by)
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Mais um minhocário em porto Alegre II ! #Humus
Aos poucos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
Acredito
que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é
menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.
Quer um? fale comigo agropanerai@gmail.com
Não tem verba para gastar com minhocário?
Faça um modelo baratinho com baldes http://cadicominhocas.blogspot.com.br/
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Criação de Minhocas? Mas, afinal, para que serve isto?
A
criação de minhocas em cativeiro, também conhecida como Minhocultura ou
Vermicompostagem, é uma zootecnologia conhecida no Brasil há 20 anos e
tem a finalidade de produzir /extrair o precioso adubo (Húmus) produzido
por ela, além, é claro, da multiplicação contínua da própria minhoca.
E para que tantas minhocas? Quem é que compra isto? A
minhoca é rica em proteína pura (83%) e é utilizada para alimentar
filhotes de outras criações como, por exemplo: rãs, aves domésticas,
passarinhos de gaiola, camarão de água doce, peixinhos de aquário,
tartaruga e – obviamente – para o anzol do feliz pescador.
O
Húmus é o excremento da minhoca, ou seja, as fezes propriamente dito,
porém, sem cheiro, sem moscas e com aspecto e consistência de pó-de-café
geladinho.
O húmus é o único adubo orgânico completo de Micro e Macronutrientes, que são necessários para o desenvolvimento ideal das plantas.
O Húmus serve para todas as plantas?
Sim,
pode ser aplicado nas plantas ornamentais (com ou sem flor), em
frutíferas nos pomares, para a lavoura e agricultura em geral e –
principalmente - para gramados esportivos. Os
grandes clubes de futebol como o Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco
etc. colocam regularmente toneladas e toneladas de Húmus em seus
gramados.
Toneladas de “cocô”? A minhoca produz tanto assim?
Sim, por incrível que pareça, a minhoca come por dia mais do que o seu próprio peso! Já pensou se você tem que comer todo santo
dia mais ou menos o equivalente a um saco de cimento que pesa 50 kg
cheio de arroz e feijão? Então, vamos lá, quem é bom em matemática faça
os cálculos: Se a minhoca pesa na média uma grama, então ela come uma grama por dia, né? Então, para produzir 50 Quilos de húmus, uma única minhoca levaria 50.000 dias, ou seja, uns 137 anos! É muito, não é?FONTE:http://www.minhocarioarboreum.com.br/page_22.html
quinta-feira, 6 de julho de 2017
terça-feira, 18 de abril de 2017
Húmus de minhoca pode ser um grande parceiro do pequeno produtor rural
Adubo caseiro contém hormônios vegetais que fortalecem as plantações
Uma alternativa simples e barata para pequenas propriedades rurais
adubarem o solo é investir em um minhocário campeiro. Com a produção de
húmus de minhoca é possível obter um produto de qualidade para
fertilizar hortas, pomares, flores e plantas em geral sem o uso de
adubos químicos e industrializados.
Húmus é todo material
orgânico degradado no solo. Já o húmus de minhoca é a excreção do
próprio anelídeo, que come material orgânico e acaba fertilizando a
terra. Este tipo de adubo melhora a porosidade dos terrenos, reduz o
risco de erosão e acelera o processo de humificação dos demais resíduos
de matéria orgânica presentes no solo. Por não ser tão solúvel quanto os
fertilizantes industrializados, o húmus não é levado junto com a água
da chuva e possui praticamente todos os nutrientes necessários às
plantas, mantendo a planta em boas condições ao longo do cultivo.
–
O húmus de minhoca possui praticamente todos os nutrientes que tem o
adubo mineral, desses comprados em agropecuárias Nele contém nitrogênio,
fósforo, potássio, magnésio, cálcio e uma série de micronutrientes.
Quando o húmus é produzido a partir de esterco, ele contém também uma
serie de hormônios vegetais que fortalecem as plantações – explica o
pesquisador da Embrapa, Gustavo Schiedeck.
A produção de adubo de
minhoca também proporciona a sustentabilidade na propriedade rural,
especialmente na agricultura familiar. Segundo o pesquisador, o húmus
pode ser uma prática integradora de outras atividades, pois pode ser
feito a partir de excrementos de animais, como vacas, porcos e aves,
quanto de restos de colheita, capina, misturados ou não, da própria
propriedade. Sem a necessidade de alta mão de obra, construir e manter
um minhocário pode ser uma boa saída para pequenas fazendas.
A
espécie de minhoca mais utilizada para a formação de um minhocário é a
“Vermelha da Califórnia”. Essas são indicadas para a prática porque
comem rápido e em grande quantidade (por dia, ingerem uma quantia de
alimento que equivale ao seu peso) e reproduzem-se com facilidade
(quando duas minhocas acasalam, por serem hermafroditas, ambas saem
fecundadas).
– A cada três dias a minhoca coloca um casulo, onde
vão nascer até três minhocas. Em 90 dias, elas estarão adultas, prontas
para começar a se reproduzir. Em três ou quatro meses, o número de
minhocas pode quintuplicar – assegura Gustavo.
Schiedeck também
dá algumas dicas sobre como deve ser a construção e o manejo do
minhocário. A primeira camada a ser colocada deve ser de minhoca e, por
cima dessa, uma outra camada de aproximadamente 15 cm de esterco. Quando
o esterco, ou qualquer material orgânico escolhido, tiver sido
transformado em humos é hora de pôr uma nova leva de matéria prima. O
húmus estará pronto quando estiver em forma granulada e quando perder o
cheiro forte de esterco e ganhar um aroma de terra após a chuva.
Aprenda a fazer um minhocário de baixo custo
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