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domingo, 19 de dezembro de 2021

Direto de Lisboa. Compostagem: Transformar numa nova vida o precioso "lixo" do nosso quotidiano!!

Jorge Andrade

Ver nos resíduos orgânicos não apenas lixo, antes um recurso valioso, é caminho para iniciarmos um projeto de compostagem. Cascas, borras de café, chá, papel, folhas secas, terão uma nova vida, como fertilizante natural. Um caminho que empreendemos nesta conversa com Eunice Maia, praticante e divulgadora de uma vida lixo zero.
Compostagem: Transformar numa nova vida o precioso
Markus Spiske

“O lixo só é lixo por decisão nossa”. A expressão de Eunice Maia, fundadora da mercearia biológica Maria Granel, encerra a chave para nos libertarmos de uma das redundâncias do mundo em que vivemos. Adquirimos, rejeitamos como resíduo e voltamos a adquirir. Isto sem que de permeio olhemos para os resíduos gerados como um recurso precioso. E, não basta reciclar. Querendo, sigamos o modelo dos cinco “r”, mundialmente aplicado na produção de menos lixo: recusar, reduzir, reutilizar, reciclar e compostar (do inglês rot).

À expressão inicial podemos juntar uma outra que nasce das palavras de Eunice Maia ao longo desta conversa: “compostar é vida”. No fundo, tornar a matéria orgânica dos resíduos num fertilizante natural e, com ele, a possibilidade de enriquecer o solo e gerar mais alimento.

Um milagre da multiplicação que não precisa de milagreiros. Todos nós podemos compostar ou contribuir para a compostagem. Para além da recolha seletiva de resíduos por parte de alguns municípios, como Lisboa, podemos ter uma atitude ativa “na procura de quintas, hortas, jardins, produtores que recebam os nossos resíduos orgânicos”, sublinha Eunice.

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E porque não iniciar um programa de compostagem no prédio, no bairro ou mesmo em casa? A fundadora da loja Maria Granel, explica-nos detalhadamente como o podemos fazer, descomplicando o processo e afastando algumas expressões de repulsa face à vermicompostagem: “as minhocas não saem das caixas, não exalam qualquer cheiro e também não transmitem doenças”.

Sobre o que podemos, ou não compostar e como fazê-lo, Eunice detalha-nos o processo a partir da sua experiência pessoal.

LEMBRO-ME TAMBÉM MUITO BEM DE EM CASA DOS MEUS PAIS HAVER SEMPRE AO LADO DA BANCA UM BALDE EM QUE GUARDÁVAMOS ESTES DETRITOS, QUE DEPOIS ERAM DEPOSITADOS NUMA PARTE DO QUINTAL.

Antes de entrarmos no tema da compostagem doméstica, a Eunice pode explicar aos leitores do que trata este processo?

Compostar é também reciclar, dar uma nova vida aos resíduos orgânicos como restos, partes de alimentos - cascas, talos, raízes, ramas - que normalmente não são usados na sua confeção. É um processo biológico de valorização da matéria orgânica, durante o qual os microrganismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela sua degradação, transformando-a em fertilizante natural.

Compostagem: Transformar numa nova vida os preciosos resíduos do quotidiano
Eunice Maia e fundadora da loja lisboeta Maria Granel. Já este 2020 lançou o livro "Desafio Zero". créditos: Editora Manuscrito

No seu livro “Desafio Zero” a Eunice Maia invoca memórias de uma época em que os resíduos, ou parte deles, entravam num novo ciclo produtivo. Quer contar-nos?

Em casa dos meus pais e dos meus avós, estes resíduos sempre foram separados e tinham uma utilidade, um destino: ou eram dados aos animais, ou deitados na terra.

Lembro-me também muito bem de em casa dos meus pais haver sempre ao lado da banca um balde em que guardávamos estes detritos, que depois eram depositados numa parte do quintal. Tínhamos (e temos) um vermicompostor construído pelo meu pai. A vermicompostagem é uma forma prática de acelerar o processo natural de degradação da matéria orgânica, recorrendo a minhocas.

Hoje digo isto com um enorme orgulho e valorizo ter tido esta experiência, mas, quando era adolescente, por vezes pensava que o meu pai devia ser de outro planeta: “como assim, minhocas?” Aliás, nunca me aproximei daquele perímetro sagrado por repugnância e nunca me envolvi no processo. Só sabia que, ao fim de um tempo, saía do cubículo um monte de composto que servia para fertilizar o solo de onde retirávamos os legumes que cozinhávamos. E saber isso bastava.

No presente, converso imenso e aconselho-me com o meu pai sobre o assunto. Longe de mim pensar que teríamos este interesse comum muito mais tarde.

Vivemos numa sociedade que produz uma quantidade absurda de lixo. Só em Lisboa estima-se que diariamente se produzam 240 toneladas de lixo biodegradável. Este, normalmente, vai para aterros. Que ameaças para o ambiente e seres vivos produz este tipo de solução?

Correspondendo em média a cerca de 50% dos resíduos que geramos, o destino mais recorrente dos resíduos orgânicos é o aterro, uma vez que são descartados como lixo indiferenciado. Quando isso acontece, a matéria orgânica é simplesmente enterrada e desfaz-se por um processo anaeróbio, gerando gás metano, mais prejudicial na atmosfera do que o dióxido de carbono. Ora, não faz sentido enterrar algo tão valioso. Estamos não só a contaminar e a poluir o meio ambiente, como também a desperdiçar o potencial fertilizante destes resíduos.

Através da compostagem, esta matéria orgânica transforma-se em adubo e fertiliza o solo, devolvendo-lhe os nutrientes, sequestra o carbono, sob a forma de celulose, e, assim, aquele permanece no solo por mais tempo, antes de se converter em gás metano ou dióxido de carbono.

O LIXO SÓ É LIXO POR DECISÃO NOSSA. OS RESÍDUOS SÃO RECURSOS VALIOSOS. NO CASO DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS, ANTES DO SEU DESCARTE OU COMPOSTAGEM, NÓS PODEMOS EVITAR, EM MUITOS CASOS, QUE CHEGUEM SEQUER A SER DESPERDIÇADOS

Numa perspetiva de compostagem, o lixo não é um fim é antes um recurso e uma mais-valia. A Eunice quer explicar-nos?

Sem dúvida, e não é só na perspetiva da compostagem. O lixo só é lixo por decisão nossa. Os resíduos são recursos valiosos. No caso dos resíduos orgânicos, antes do seu descarte ou compostagem, nós podemos evitar, em muitos casos, que cheguem sequer a ser desperdiçados, usando integralmente os limentos e tirando partido de todas as partes [por exemplo cascas, ramas], aproveitando todo o seu potencial nutricionalmente. Quando compostamos, fechamos o círculo e transformamos novamente em vida esses resíduos, porque eles vão gerar adubo, húmus.

compostagem
créditos: Livro "Desafio Zero" (edição Manuscrito)

Temos no nosso país bons exemplos da utilização destes resíduos?

Temos vários projetos muito bons a decorrer em todo o país e a mobilizar milhares de pessoas, dinamizados por vários municípios e também por associações e comunidades locais. Muitos com programa educativo associado e com um trabalho extraordinário nas escolas e nas instituições das áreas em que estão implantados.

Aconselho muito quem nos lê a procurar no seu concelho informação sobre estes programas. Além disso, há também uma aplicação, ShareWaste app, uma plataforma internacional, com georreferenciação, na qual, após registo, é possível sinalizar a nossa disponibilidade para doar ou receber resíduos orgânicos.

Inclusivamente, podemos entregar os resíduos a terceiros, entidades públicas e privados…

Está em curso a recolha seletiva deste tipo de resíduos. Por exemplo, em Lisboa, no Lumiar, já há um programa-piloto a decorrer, que passará a ser obrigatória e generalizada, fruto de uma diretiva da União Europeia.

No entanto, considero importante sublinhar que, enquanto indivíduos, podemos, e devemos, de fazer muito e não precisamos de esperar pela regulação ou imposição de terceiros.

Podemos procurar quintas, hortas, jardins, agricultores, produtores que recebam os nossos resíduos orgânicos. Julgo que há um enorme potencial nos circuitos instaurados pela entrega de cabazes biológicos que poderiam ser simultaneamente roteiros de recolha e valorização de resíduos orgânicos. Podemos, como já referi, descarregar a aplicação ShareWaste app. Inclusivamente, podemos iniciar um programa de compostagem no nosso prédio, no nosso bairro, na nossa escola, na nossa empresa.

“Consumimos demais. Descartamos demais. Não se trata já de crescer, mas de sobreviver”. Eunice Maia, o rosto do “Desafio Zero”
créditos: Gustavo Figueiredo

Em concreto, como começou a Eunice a compostar?

Comecei a compostar graças ao projeto “Lisboa a Compostar”. Decidi candidatar-me ao programa promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Valorsul. Aconselho vivamente a consulta da página, com um guia de compostagem doméstica muito completo e que pode ajudar quem está noutras zonas do país e quer começar a compostar. No meu caso, percebi que cumpria todos os requisitos (ver caixa).

Diz-nos Eunice Maria a propósito dos requisitos do programa “Lisboa a Compostar”: o compostor tem de ser colocado no exterior e em contacto direto com o solo e num local de fácil acesso. Há que ter um ponto de água por perto e terá de estar protegido do vento. Como o dispositivo estará em contacto com a terra, é essencial garantir uma boa drenagem, para evitar infiltrações.

O processo foi extremamente rápido e simples. Acedi à plataforma online, inscrevi-me no site do projeto e, quase de forma imediata, recebi um e-mail. Alguns dias depois, chegou a indicação da data da formação para receber o compostor. A sessão decorreu na junta de freguesia, demorou cerca de uma hora, foi extremamente elucidativa e prática, contando com a presença de muitas pessoas, incluindo algumas crianças que queriam implementar o sistema nas suas escolas.

Se optarmos pelo nosso próprio compostor, como podemos fazer compostagem em casa, considerando que vivemos em espaços exíguos, por exemplo apartamentos?

Mesmo que não haja programas por perto, é possível montar o próprio compostor doméstico e tê-lo num apartamento. Lembro-me sempre da Camila Lucena [“Zero Waste Youth Portugal”] que, vivendo numa autocaravana, faz compostagem. Se a Camila consegue num espaço tão exíguo fazê-lo, então, num apartamento também é possível.

Com minhocas ou sem minhocas, com baldes ou com caixas, o que interessa é conseguirmos reciclar a matéria orgânica que produzimos e transformar esses resíduos biodegradáveis num fertilizante rico em nutrientes, valorizando o que antes era lixo e ia parar ao aterro.

COM MINHOCAS OU SEM MINHOCAS, COM BALDES OU COM CAIXAS, O QUE INTERESSA É CONSEGUIRMOS RECICLAR A MATÉRIA ORGÂNICA QUE PRODUZIMOS.

Quando a Eunice refere minhocas, julgo que causará arrepios nalguns leitores…

Para quem tem repugnância ou receio de minhocas, convém referir que elas não saem das caixas, não exalam qualquer cheiro e também não transmitem doenças. Conseguimos facilmente encontrar no mercado, prontas para este fim, as minhocas do tipo californianas vermelhas.

Só precisamos de recorrer a três ou mais caixas ou baldes empilháveis de plástico opaco [podemos pedir em restaurantes ou outros estabelecimentos para os cederem e reutilizá-los para esse fim], sendo os dois níveis superiores digestores, com furos no fundo, para permitirem a migração das minhocas e o escoamento dos líquidos. O nível inferior funcionará como base coletora para armazenar o biofertilizante produzido no processo, que deve ser drenado com regularidade. É rico em nutrientes e sais minerais e pode ser usado quer para regar as plantas, quer como repelente natural de pragas.

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O que podemos compostar e o que não devemos compostar?

A compostagem só acontece se tivermos a combinação de resíduos orgânicos húmidos [cascas de frutas, legumes, verduras, borra de café, chá], resíduos orgânicos secos [palha, relva seca, folhas secas] e oxigénio.

A matéria seca é fundamental para equilibrar a humidade, fazendo um balanço da quantidade de nitrogénio [húmidos] com a quantidade de carbono [secos]. Se não for colocada matéria seca, os resíduos irão apodrecer e não se irão transformar em terra [adubo].

No caso da vermicompostagem, alguns resíduos devem ser evitados, pois, por se tratar de um sistema que utiliza vermes [minhocas], estes podem morrer ou diminuir drasticamente a população, caso esteja muito ácido, cítrico ou salgado. Por isso, devem ser evitados alimentos cozidos salgados e temperados, carnes, derivados de leite, cítricos [cascas de limão, laranja] e ácidos [cascas de cebola].

compostagem

Que fatores temos de considerar quando fazemos a compostagem doméstica? É expectável termos uma desilusão inicial?

Na minha experiência e contando com a ajuda de duas vizinhas, o mais difícil é regular e acertar no equilíbrio entre castanhos e verdes ou secos e húmidos.

Na compostagem seca é fundamental remexer o conteúdo com frequência para oxigenar a mistura, favorecer a evaporação do excesso de humidade e aumentar a quantidade de ar. E nem sempre é fácil ajustar a temperatura e regular a humidade. Um outro aspeto em que falhámos no início foi perceber que era necessário que os detritos estivessem mais cortados, com o tamanho mais reduzido, caso contrário, atrasam o processo.

Aconteceu-nos ter de repente uma quantidade excessiva de moscas e outros insetos. É normal e é sinal de que é preciso regular a humidade. Bastou-nos aumentar a dose de secos.

É um desafio, mas acho que é um processo relativamente simples e autónomo. Precisamos de vigiar e, por tentativa e erro, ir aperfeiçoando o desempenho. É uma lição de cuidado, de paciência e de respeito pelo ritmo da natureza e dos seus bichinhos. Depois vem o prémio no final: o composto de elevada qualidade. Compensa todo o esforço. Compostar é vida.

Que destino dá a Eunice ao material compostado?

Neste momento estamos a tentar começar uma mini horta biológica.  Comecei pelo parapeito da minha janela da cozinha e sonhamos agora usar o jardim do prédio.

terça-feira, 4 de maio de 2021

Prefeitura de Venancio Aires dá lição ambiental !! Parabéns!! E Porto Alegre como fica??

 Novas inscrições para composteiras encerram quarta-feira

 

Foto: AI Prefeitura

Encerra na quarta-feira, 5, o prazo de inscrições para quem quiser participar do programa de Compostagem Doméstica, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O cadastro deve ser feito pelo portal do município www.venancioaires.rs.gov.br onde também é possível escolher entre os dois tamanhos oferecidos e se a opção é por realizar a compostagem com ou sem minhocas. O programa, conforme a coordenadora do programa, Carin Gomes oferece ainda orientações e instruções sobre o procedimento.

A equipe técnica da secretaria vai realizar ainda acompanhamento às pessoas que receberam a composteira para a realização do processo de compostagem e o uso adequado do adubo e do biofertilizante, resultantes do processo. Conforme a coordenadora, o programa tem investimentos de aproximadamente R$ 700 mil, oriundos do Ministério do Meio Ambiente.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Oficina de compostagem caseira é realizada pela Embrapa



Foto: Vinicius Kuromoto
Vinicius Kuromoto - Oficina aborda teoria e prática na confecção nas composteiras caseiras
Oficina aborda teoria e prática na confecção nas composteiras caseiras
Reaproveitar os resíduos orgânicos produzidos nas residências e provocar a reflexão sobre as relações entre as pessoas, o consumo e o meio ambiente é parte do objetivo da oficina de composto orgânico, realizada gratuitamente pela Embrapa Amazônia Oriental no dia 27. A procura foi tão grande que novas turmas serão montadas no segundo semestre para o público em geral e grupos distintos, como agricultores familiares e estudantes, estes, por meio da parceria com o programa Embrapa & Escola.
Durante a oficina, os participantes são convidados a repensar sobre o papel de cada um na comunidade em que vive, na relação com as outras pessoas, o consumo e em como reaproveitar ao máximo o que poderia virar lixo, como as sobras de frutas e cascas de legumes, e transformá-lo em um composto orgânico, que pode ser usado para adubar jardins, hortas ou ser comercializado, gerando renda extra à família.
Foi a primeira oficina destina à comunidade ofertada pelo Núcleo de Responsabilidade Socioambiental (Nures) da Embrapa Amazônia Oriental, conforme explicou o engenheiro agrônomo Silvio Levy, coordenador do núcleo. Segundo Silvio, o Nures funciona como um espaço de mobilização e integração das comunidades interna e externa e usa as tecnologias sociais geradas pela Embrapa e parceiros para capacitar multiplicadores comunitários em ações que reflitam diretamente em geração de renda, qualidade de vida e desenvolvimento das comunidades.
E foi a busca por novos conhecimentos e possibilidades de ações comunitárias que motivou a estudante de biologia Aline Nogueira a participar da oficina. Ela disse que sempre acessa a página da Embrapa na Internet e logo que soube da capacitação se inscreveu. Aline quer levar as técnicas de compostagem para um projeto na ilha de Cotijuba, em Belém, junto a um grupo de agricultores familiares locais. "A composteira é uma ótima forma de trabalhar a conscientização ambiental na comunidade, aproveitar os resíduos e ainda, quem sabe, gerar renda", avaliou.
A preocupação com o meio ambiente e a consciência de cada um pode e deve fazer a sua parte para uma vida mais saudável foi o que levou o funcionário público Felipe Pamblona a fazer a oficina. Ele comenta que já fazia compostagem em casa, mas de maneira muito experimental, com técnicas encontradas na Internet, e que espera agora poder seguir mais assertivamente na produção de seu composto orgânico e principalmente, gerar menos lixo. "Sou vegetariano, adotei a bicicleta como meio de transporte e penso que ações individuais e coletivas contribuem para uma vida mais saudável. A compostagem é mais uma delas", comentou.
Os presentes acompanharam o passo a passo para instalação de três diferentes formas de fazer compostagem em casa. Todas de baixo custo, com materiais acessíveis e com os resíduos produzidos pelas famílias. O coordenador do Nures adiantou que novas turmas serão ofertadas em breve, tanto para a comunidade em geral, como para ações de transferência de tecnologia, neste caso, utilizando a tecnologia junto a agricultores familiares. 
Tem interesse em oficina sobre compostagem em Porto Alegre? 
Cadastre-se em agropanerai@gmail.com  e aguarde.
Embrapa&Escola - Uma das novidades a serem ofertadas ainda esse semestre, são as oficinas de compostagem para escolas, por meio de parceria entre o Nures e o programa Embrapa&Escola. As escolas interessadas podem participar da oficina na Embrapa, em Belém, ou mesmo em suas sedes, tendo como público os alunos e a comunidade escolar.
Silvio Levy, coordenador do Nures, adiantou também que em breve, além da compostagem, o núcleo irá disponibilizar oficinas de instalação de hortas urbanas comunitárias, que podem ser feitas nas residências ou em escolas.
Kélem Cabral (MTb 1981/PA)
Embrapa Amazônia Oriental

Telefone: (91) 3204-1099
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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