Mostrando postagens com marcador Responsabilidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Responsabilidade. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Abacateiro não produz: o que pode ser?

Confira dicas do plantio da fruta para melhorar a produção

Por João Mathias
abacate-fruta (Foto: Creative Commons/Sandid)
Meu abacateiro floresceu pelo segundo ano, mas nada de frutos, mesmo colocando adubo e calcário. O que eu faço?
Luciano Souza, de São Lourenço (RS)

Alguns fatores podem estar influenciando a falta de frutos do abacateiro. Embora em uma mesma planta exista flores masculinas e femininas, ambas apresentam maturação em épocas diferentes. Em determinado grupo de variedades de abacateiro (A), as flores femininas abrem-se de manhã e fecham-se à tarde, enquanto que as masculinas fechadas de manhã, abrem-se à tarde. Em outro grupo (B), ocorre o inverso: as flores femininas abrem-se à tarde e as masculinas, de manhã. O fenômeno é conhecido como dicogamia protogínica. Como todas as flores abrem-se e fecham-se praticamente ao mesmo tempo, para garantir a polinização e, consequentemente, a produção, é necessário intercalar variedades de comportamento floral diferente.

Portanto, recomenda-se que sejam plantadas fruteiras dos dois grupos com uma distância de, no máximo, 100 metros entre elas. Para isso, com a ajuda de um agrônomo ou técnico, identifique a que grupo pertence a planta que não está produzindo e, próximo dela, plante um abacateiro de grupo diferente. A temperatura também pode influenciar a produção de abacates. Na variedade fuerte, por exemplo, não há boa frutificação abaixo de 13 ºC e acima de 40-45 ºC. A alta temperatura provoca a queda de frutinhos e a baixa leva a formação de frutos partenocárpicos, sem valor comercial. Como o abacateiro é considerado muito exigente em água, a baixa disponibilidade de água provoca redução no tamanho do fruto e o excesso também não é tolerado pela planta. Quanto aos nutrientes, o nitrogênio e o potássio são os mais importantes para a produção do abacateiro.

CONSULTOR: ANTONIO LÚCIO MELLO MARTINS, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Cisterna Já: saiba como armazenar a água da chuva na sua casa de um jeito simples e eficaz!


Atenção, católicos: a criação não é só um presente de Deus.

É um compromisso de gestão conjunta!

SHARES
11





Minicisterna domésticaPortal CMais
O papa Francisco, assim como Bento XVI e João Paulo II,manifestou em diversas ocasiões o seu incentivo a uma tomada de consciência mais profunda, entre os católicos, da importância depreservar o meio ambiente. A natureza deve ser entendida não apenas como um magnífico presente de Deus, mas também como um compromisso de gestão conjunta confiado à humanidade.

Um dos aspectos mais delicados dessa tarefa de preservação consciente diz respeito à água. Sua escassez é uma realidade cotidiana há muito tempo em dezenas de países. No Brasil, porém, sempre houve uma ideia generalizada de que a água doce é abundante e de que é pouco provável que ela venha a faltar.

Até que acontecem as crises hídricas...


CONSCIÊNCIA E MUDANÇA DE ATITUDE

A experiência vivida pela população de São Paulo nos últimos meses, por exemplo, acendeu todos os alertas. Como costuma ocorrer em situações críticas, viu-se uma grande mobilização popular para economizar água e tornar mais inteligente a sua captação e armazenamento para usos não potáveis, como descarga sanitária, faxina, irrigação de plantas e, mediante tratamento específico, até uso em máquina de lavar.

Depois que os noticiários passaram a informar que houve uma estabilização e até uma pequena recuperação dos níveis dos principais reservatórios, no entanto, a tendência que já se nota também é a costumeira: relaxar e voltar aos maus hábitos deinconsciência no uso dos recursos disponíveis.

Faz parte da vocação católica usar os recursos naturais e os bens materiais com prudência, responsabilidade e atitude de gratidão a Deus, garantindo que eles sejam compartilhados também pelas próximas gerações.


SOLUÇÕES PRÁTICAS E FÁCEIS

Iniciativas simples, acessíveis e eficazes podem (e devem) fazer parte da nossa mudança de postura, diante das evidências de que não estamos cuidando o suficiente dos recursos da criação. Uma das iniciativas mais práticas vem sendo proposta pelo Movimento Cisterna Já, impulsionado por cidadãos dispostos a participar dasolução e não apenas da lamentação.

O grupo é formado por pessoas ligadas à permacultura e ensina a captar e reaproveitar a água da chuva mediante a construção deminicisternas domésticas. A técnica pode suprir 50% do consumo de uma residência.

A minicisterna sugerida pelo movimento é um projeto desenvolvido por Edison Urbano.

Além da utilidade imediata, a adoção da técnica é um primeiro passo para compreender os cuidados e princípios básicos doarmazenamento de água da chuva de boa qualidade para os usos não potáveis. A partir daí, pode-se avançar para cisternas com maior capacidade de armazenamento e maior impacto sustentável, reservando-se o máximo possível da água tratada para o seu fim mais nobre: ser bebida.

Todas as informações e instruções, inclusive em vídeo, podem ser encontradas na página do Movimento Cisterna Já.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...