quinta-feira, 29 de junho de 2023

Compostagem, transformando resíduos em recursos.



Sabe a calçada do vizinho cheia de goiabas maduras? pois é, juntei dois baldes de 20 litros para alimento das minhocas californianas para compostagem.

COMPOSTAGEM: A RECICLAGEM NA NATUREZA

A compostagem é um processo de transformação que pode ser executado com parte dos nossos resíduos domésticos orgânicos, resultando em um excelente adubo para ser utilizado em hortas, vasos de plantas, jardins ou algum terreno que você tenha disponível. Este é um dos métodos mais antigos de reciclagem onde imitamos os processos da natureza para melhorarmos a terra.
O conceito de resíduo na natureza passou a existir com a sua excessiva geração aliada à crescente produção e uso de materiais sintéticos que não se degradam facilmente, além da utilização de substâncias químicas perigosas, como tintas, solventes e metais pesados utilizados em baterias, entre outras (FIGUEIREDO, 1995).
orgânicos
Dos resíduos gerados no estado do Rio de Janeiro, cerca de 52% são orgânicos, contra 44% de recicláveis e 4% de rejeitos. Em 20 anos a porcentagem de lixo orgânico aumentou 16%. (COMLURB, 2001). É importante ressaltar que nem todos os 52% podem ser compostados. Devido à falta de separação prévia na fonte geradora (residências, restaurantes e outros) existem resíduos orgânicos que não são compostáveis misturados aos que são. Além disso, elementos químicos perigosos ao meio ambiente e à saúde contaminam o composto e comprometem a sua qualidade. Segundo estudos feitos na Usina de Compostagem de Irajá, no Rio de Janeiro, existe cerca de 5% de metais pesados por Kg de composto (AZEVEDO et all, 2003). Esse elevado percentual de metal pesado e de material orgânico não compostável em nosso lixo retrata o baixo percentual de resíduo orgânico que é transformado em composto, não só no Brasil, com somente 1%, mas em países que já fazem a separação prévia de seus materiais, como a Alemanha cujo índice chega a 5%. (BALERINI, 2000).

O QUE É COMPOSTO E COMPOSTAGEM?

O composto é um material escuro usado como um tipo de adubo também chamado de terra preta ou húmus.
Compostagem é o processo de decomposição biológica da matéria orgânica contida em resíduos animais ou vegetais. É feita por muitas espécies de microorganismos e animais invertebrados que em presença de umidade e oxigênio, se alimentam dessa matéria e propiciam que seus elementos químicos e nutrientes voltem à terra. Essa decomposição envolve processos físicos e químicos que ocorrem em matas, parques e quintais. Os processos físicos são realizados por invertebrados como ácaros, centopéias, besouros, minhocas, lesmas e caracóis que transformam os resíduos em pequenas partículas. Já os processos químicos, incluem a ação de bactérias, fungos e alguns protozoários que degradam os resíduos orgânicos em partículas menores, dióxido de carbono e água.
Essa técnica vem sendo utilizada há mais de cinco mil anos pelos chineses (FREIRE, 2003) e é uma prática utilizada em propriedades rurais.

Poda de árvores: prevenir é sempre a melhor escolha!!




A energia elétrica é fundamental para o bem-estar das pessoas, mas pode ser perigosa, se não adotados alguns cuidados. A prevenção sempre será uma aliada para evitar acidentes. Uma das situações de risco identificada pela Equatorial Energia Alagoas é a poda de galhos de árvores que estejam próximos ou tocando na rede elétrica de maneira inadvertida.

Em regra, o serviço só deve ser executado por profissionais habilitados, autorizados e que estejam com equipamentos de segurança adequados. Os casos de poda de árvore que não estejam próximos ou tocando a rede elétrica devem ser executados pelo órgão ambiental de cada município.

“Já nas situações em que a vegetação esteja chegando perto ou tocando a rede elétrica, a orientação é sempre procurar a Equatorial para que a Distribuidora programe o desligamento temporário da energia e o procedimento seja realizado com segurança visando evitar acidentes”.

Para a realização das podas também é importante seguir alguns critérios técnicos, visando o menor impacto visual e ambiental possíveis. Além disso, as podas devem ser precedidas de prévia autorização do órgão ambiental competente, e atendimento a legislação, obedecendo às regras de distância para a rede de energia e os tipos de cortes recomendados para cada situação. 

O serviço de poda de árvores em espaço público é de responsabilidade do município, mas se a prefeitura identificar que não é possível realizar a ação, por questões de segurança para seus colaboradores e/ou população, pelo fato dos galhos estarem muito próximos ou tocando a rede elétrica, o órgão deve comunicar a distribuidora de energia para que uma equipe seja enviada para dar apoio na execução da poda.

A interferência de árvores na rede elétrica é um problema que pode ser evitado com planejamento dos municípios e plantio de espécies apropriadas para a área urbana, de modo que não alcancem a altura da rede elétrica.

A solicitação de poda, em caso de vegetação em contato com a rede elétrica, pode ser feita por meio da Central de Atendimento, no telefone 0800 721 2333


 

terça-feira, 27 de junho de 2023

A Astrapéia-rosa (Dombeya wallichii) flor melífera


Fonte:abelhasjatai

Também conhecida por Astrapéia, Astrapéia-rosa, Dombéia e Flor-de-abelha é uma árvore ornamental originária de Madagascar que pode chegar até a 7 metros de altura. É uma planta de clima Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical e deve ser cultivada em meia sombra ou sol pleno, e seu ciclo de vida é perene.

A astrapéia se espalhou pelo mundo por sua exuberância e popularidade. Ela apresenta ramos pubescentes, e porte pequeno para um árvore, alcançando cerca de 2 a 5 metros de altura. As folhas são grandes, cordiformes, perenes, de cor verde brilhante e pubescentes na página inferior. As inflorescências surgem no outono e inverno, e são umbeliformes, sustentadas por longos pedúnculos, pendentes, globosas e com numerosas flores de cor rosa a avermelhada, ricas em néctar e delicadamente perfumadas. Produz frutos do tipo cápsula, que se dividem em cinco partes.




A astrapéia é uma árvore de rápido crescimento e baixa manutenção, que se destaca principalmente em plantios isolados, mas que pode ser parcialmente sombreada por outras árvores ou construções. As inflorescências pendentes atraem muitas abelhas e possuem perfume agradável e suave, que lembra o côco. As flores velhas permanecem nos ramos, adquirindo uma cor amarronzada e devem ser removidas para um melhor aspecto da planta. Além disso essas flores velhas podem desprender um odor desagradável e atrair moscas. Com podas regulares de formação, é capaz de adquirir porte e formato arbustivo. Há diversos híbridos comerciais disponíveis.


Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Sendo de clima subtropical, a folhagem da astrapéia não é muito resistente a geadas fortes. Fertilizações na primavera e verão estimulam um crescimento saudável e florações exuberantes. Multiplica-se por sementes e mais facilmente por alporquia e estaquia de ramos semi-lenhosos ou de ponteiros.
Esta espécie é diferente da Astrapéia (Dombeya burgessiae) que é originária da África e tem flores claras com base rosa-intenso e da Astrapéia-branca (Dombeya natalensis).
Abelhas observadas nessa espécie de planta coletando pólen e néctar:
• Abelha européia ou africanizada (Apis mellifera)
• Irapuá (Trigona spinipes)
• Jataí (Tetragonisca angustula)
• Jataí-da-terra (Paratrigona subnuda)
• Mirim (Plebeya emerina)
• Mirim (Plebeya saiqui)
• Mandaçaia (Melipona quadrifasciata)
Floração: Junho a Outubro.

Bibliografia:
- Jardineiro.net – http://www.jardineiro.net/plantas/astrapeia-dombeya-wallichii.html
- Flores e abelhas em São Paulo, José Rubens Pirani e Marilda Cortopassi-Laurino.

quinta-feira, 22 de junho de 2023

Sr Sakae e sua produção orgânica de shitake


Fomos até Eng. Paulo de Frontin para conhecer de
perto a produção de shitake orgânico do Sr. Sakae e
ficamos encantados com sua vitalidade. Ele é um grande entusiasta dos orgânicos, participa das instâncias políticas ligadas ao tema e ainda toca sozinho com sua esposa
o sítio onde moram. Lindo de ver! Peça sua cesta: https://meuamigotemumsitio.com.br

quarta-feira, 21 de junho de 2023

CASAL INVESTE NA PRODUÇÃO DE COGUMELO SHIITAKE!


PRODUÇÃO DE COGUMELO | Em Joinville (SC) um casal está investindo
há dois anos na produção do cogumelo Shiitaki. O pessoal da Ikigai Cogumelos ensinou até a nossa repórter @DaniLandoJornalista a fazer o consumo!!
Confira na reportagem!

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Pastagens: como implantar um viveiro de mudas de amendoim forrageiro


TENHO MUDAS.

O uso do amendoim forrageiro (Arachis pintoi) visa intensificar a produção pecuária à pasto nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica com baixo impacto ambiental. Além de diversificar as pastagens, melhora a fertilidade do solo, a dieta animal e eleva a longevidade dos pastos. A formação de viveiros de amendoim forrageiro é uma alternativa para multiplicar o material para uso posterior nas pastagens. Nesse vídeo você vai conhecer o passo a passo para implantação de um viveiro de amendoim forrageiro, com possibilidade de plantios por mudas, sementes, em covas ou sulcos. - Acesse aqui informações sobre a cultivar de amendoim forrageiro propagada por mudas BRS Oquira: https://www.embrapa.br/busca-de-soluc... - Acesse aqui informações sobre a cultivar de amendoim forrageiro propagada por sementes BRS Mandobi: https://www.embrapa.br/busca-de-soluc...

Como preparar calda bordalesa - fungicida


A calda Bordalesa é utilizada na agricultura desde o século 19. É um poderoso agente de controle de fungos, moluscos, líquens, algas e alguns besouros. Aprenda o passo a passo da preparação desse produto que é considerado um fungicida universal. Para preparar 10 litros de Calda Bordalesa a 0,3% de concentração, você vai precisar de: · 2 baldes de plástico (evitar o uso de utensílios de metal) . 1 vasilha plástica · Balança para medir as quantidades desses ingredientes · Colher de madeira ou plástico · Peneira fina de plástico · Fita medidora de pH ou medidor de pH (pHmetro) · 30 gramas de sulfato de cobre em forma de cristais moídos · 15 gramas de cal virgem · 10 litros de água limpa É importante usar luvas durante o preparo da calda, para proteger a pele. Todos esses materiais e componentes são encontrados em lojas agropecuárias.

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Há dez anos, horta comunitária da USP promove educação ambiental e alimentação saudável

 


Semana comemorativa de aniversário da horta comunitária da Faculdade de Medicina da USP contará com oficinas, atividades na cozinha e seminário sobre agricultura

  Publicado: 07/06/2023     Atualizado: 09/06/2023 as 10:08

Maria Fernanda Barros

Neste mês, a horta comunitária da Faculdade de Medicina (FM) da USP completa dez anos de existência. Do dia 12 ao 16 de junho, será realizada uma série de atividades abertas ao público que evocam o legado socioeducativo do projeto, unindo a medicina à alimentação saudável e integrando a sociedade às ações de educação ambiental. A programação da semana comemorativa inclui oficinas sobre plantio e medicina culinária, uma exposição de fotos dos insetos da horta e um seminário de agricultura urbana; as inscrições são gratuitas e estão disponíveis neste link.

A horta nasceu a partir do cultivo de alguns temperos em um espaço da Faculdade de Medicina até então inutilizado, localizado no terraço da faculdade, próximo ao Prédio da Administração, na Av. Dr. Arnaldo 453, conta Thais Mauad, professora da FM e coordenadora da iniciativa.

Com o passar dos anos, mais pessoas se voluntariaram para colaborar, o que viabilizou a organização de ações voltadas ao curso e à sociedade, como a criação da disciplina de Medicina Culinária e o fornecimento de ervas e temperos aos pacientes do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. “A horta hoje tem esse papel socioeducativo, para pensar em alimentação saudável na medicina e tentar introduzir na dieta do hospital um pouco mais de biodiversidade”, afirma Thais. 

Professora Thais Mauad, coordenadora da horta - Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP

Hoje são cerca de 500 metros quadrados de cultivo de plantas medicinais, frutas, verduras e flores comestíveis. Toda semana, são doados temperos como alecrim, tomilho, hortelã e salsinha, utilizados para enriquecer a dieta dos pacientes, seja elaborando chás ou adicionando sabor às refeições. O projeto também provê ervas mais diversas, as chamadas Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc), como a folha de batata-doce. Essa proposta de introduzir a biodiversidade alimentar no tratamento hospitalar é uma das principais realizações do projeto, diz a professora: “Conseguimos colocar diferentes alimentos da nossa horta dentro do hospital”.

Medicina culinária e agricultura urbana

Outro propósito da iniciativa é disseminar conhecimentos sobre agricultura urbana na maior metrópole da América Latina. “Queremos mostrar que é possível plantar na cidade”, aponta Thais. Tanto é possível, que hoje o espaço se tornou rico em flora e fauna: além das plantas, a horta abriga mais de 100 tipos de borboletas. Segundo Thais, é um lugar de encontros, que proporciona um aprendizado de dupla via entre a Universidade, a natureza e a sociedade civil. “É um local para as pessoas que querem cultivar alimentos, mas não têm espaço onde moram. É um serviço que fazemos para a sociedade, mas também ganhamos porque os voluntários nos ensinam bastante”, relata.

Borboleta na horta da FMUSP - Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP

Cultivos na horta comunitária - Foto: Horta FMUSP/Redes Sociais

A horta é totalmente aberta ao público, tanto para plantar, quanto para visitar e coletar os alimentos cultivados. Atualmente, ela é inteiramente mantida por voluntários e a maioria deles é composta de funcionários e pessoas de fora da comunidade USP. A cada três meses, é organizada uma feira agroecológica para arrecadar verbas que garantem recursos básicos ao projeto, como mudas, terra e equipamentos de plantação. 

A professora Thais também coordena a horta agroecológica do Centro de Práticas Esportivas (Cepê) da USP, apoiada pelo Programa USP Sustentabilidade. Essa iniciativa surgiu após a construção da horta na Faculdade de Medicina, com o propósito de expandir as atividades para a Cidade Universitária.

Guia informativo sobre plantas medicinais

As plantas medicinais podem ajudar no tratamento de várias enfermidades, mas precisam ser consumidas com cuidado. Para orientar a população sobre o assunto, voluntários da horta da FMUSP publicaram um guia informativo. 

Guia informativo sobre plantas medicinais lista e identifica as ervas por nomes científicos e populares, orienta sobre o momento adequado para coleta, seleção das folhas e modo de preparo dos chás. A publicação está na internet e pode ser acessada gratuitamente neste link. Confira os detalhes no vídeo: 

Programação: Dez anos da horta comunitária da USP

Oficinas na horta
Local: Horta da FMUSP
Av. Dr. Arnaldo 453 – Cerqueira César

Horário: 12h às 14h 

  • 12/6/2023
    Oficina de Plantas Medicinais
    Ana Flávia Marçal Pessoa
  • 13/6/2023
    Como plantar em pequenos espaços
    Paulo Sérgio Zembruski 
  • 14/6/2023
    Oficina de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc)
    Guilherme Ranieri 

 

  • 15/6/2023
    Mandioca, a rainha do Brasil
    Jane Glebia de Abreu 
  • 16/6/2023
    Tour pela Horta da FMUSP
    Solange Carrasco

Oficinas de Medicina Culinária
Local: Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (Caoc)
Av. Dr. Arnaldo 455 – Cerqueira César

  • 16/6/2023, às 11h
    Medicina Culinária – Chef Lee
  • 16/6/2023, às 13h 
    Medicina Culinária – Chef Ata 
  • 16/6/2023, das 9h às 15h 

Feira de Inverno da Horta da FMUSP  
Local: Campus da FMUSP
Av. Dr. Arnaldo 455 – Cerqueira César

  • 16/6/2023, das 9h às 11h30 

Seminário de Agricultura Urbana
Local: Anfiteatro da Patologia
Rua do Anfiteatro 1306, 1º andar 

Faça a inscrição para o evento neste link ou por meio do QR Code:

Inscrições 10 anos Horta Comunitária da USP

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