Fonte: jornalismo ambiental uniritter

A Unidade de Triagem e Compostagem de Porto Alegre opera na finalização de todo o lixo da capital. São centenas de resíduos descarregados diariamente em uma balança eletrônica.
Por Dan GonçalvesJornalismo Ambiental / Noite
A reportagem de Jornalismo Ambiental, do blog da Uniritter, visitou a UTC (Unidade de Triagem e Compostagem) de Porto Alegre, que está localizada no Bairro Lomba do Pinheiro, na Estrada Afonso Loureiro Mariante. O local foi fundando em julho de 2000. Nestes 16 anos, ela é a única em toda capital. Quando a equipe chegou no local não havia homens trabalho no momento, apenas uma máquina operava um monte de podas, preparando-as para a compostagem.
Na UTC são sete pessoas trabalhando na parte operacional da compostagem. Deste quadro, cinco são da Cootravipa e dois concursados. Além destes, ainda tem a engenheira ambiental Mariza Reis, responsável pela parte técnica, e Manoel Antônio, que cuida de toda parte operacional da unidade.Manoel contou sobre os horários em que a equipe trabalha:
“Iniciamos as 07:00 horas da manhã e terminados às 15:00 da tarde. Têm os dias em que temos plantões que são segunda-feira e quinta-feira, que trabalhamos até às 19h. Os sábados intercalamos: em um trabalhamos até ao meio-dia no outro até às 15h”, certifica Manoel Antônio.
A compostagem é uma forma de reaproveitar os resíduos orgânicos, gerando adubo para plantações. A base do composto é a parcela dos resíduos domiciliares, das sobras de alimentos, do resto de jardins, entre outros. O processo é a decomposição natural dessa mistura.
Em baixo temos o esquema:

“Mudou um pouco a situação aqui, porque aumentou muito o resíduo da coleta seletiva. Hoje fazemos a compostagem basicamente de podas urbanas, porque mudou a legislação ambiental, então exige uma cobertura da parte de compostagem para tratar outros resíduos orgânicos, por isto estamos trabalhando apenas com podas”, afirma Mariza Reis.

“Porque em 2009 fechou os aterros que recebiam as podas urbanas, então nós tivemos aqui espaço para recebê-las”, ratifica Mariza Reis.
Com as mudanças, as etapas também se alteraram:
A 1° recolhe as podas e as mistura com a terra preta para fazer montes misturadas que são chamadas de leiras.
O 2° passo é esperar naturalmente estas leiras virar adubo, o que demora cerca de seis meses a oito messes.
Já o 3°passo é recolher esse material para depois passar por uma peneira, que já é o composto final.

O destino final desse adubo é a venda, para qualquer cidadão comprar. Para fazer a compra basta entrar em contanto com o DMLU. O dinheiro arrecado é para investimentos na cidade.
A compostagem de lixo orgânico também pode ser preparada em casa. Para fazê-la, o cidadão pode encontrar mais informações no site da prefeitura.
A região tem 10 hectares de terras a disposição do DMLU, onde se encontra também a Unidade de Triagem (UT). Esta unidade é responsável por receber o lixo domiciliar e separar o lixo orgânico. No local se recebe parte do lixo hospitalar. Devido ao grande tamanho da área, é possível realizar todos esses procedimentos. Dezenas de caminhões passam diariamente nas unidades, tanto para descarregar quanto para carregar dezenas de quilos de lixo e podas de árvores recolhidas pela SMAM.
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