segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Pesquisadores criam sistema integrado de tecnologias sociais para rejeitos de dessalinizadores

Fonte: http://nossaciencia.com.br/noticias/pesquisadores-criam-sistema-integrado-de-tecnologias-sociais-para-rejeitos-de-dessalinizadores/
Professor Nildo Dias, no centro da foto, com os participantes do projeto.
 
Projeto desenvolvido na Ufersa está beneficiando famílias de Assentamentos e Comunidades rurais. A ideia foi selecionada para prêmio da Agência Nacional de Águas

As estações de tratamentos de águas salobras de poços instaladas em Comunidades e Assentamentos rurais vêm sendo utilizadas por dezenas de famílias que sofrem com a escassez hídrica. Mas, qual o destino adequado para os rejeitos salinos desses dessalinizadores que podem poluir rios e solos, causando grande impacto ambiental? Aproveitar o rejeito para irrigar hortas comunitárias, na produção de tilápias e na engorda de rebanhos caprinos e ovinos foram as respostas sustentáveis dos pesquisadores do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Semiárido (Ufersa).
Iniciado em 2009, o projeto de pesquisa da Ufersa “Produção Agrícola Familiar Utilizando Rejeito da Dessalinização”, coordenado pelo professor Nildo Dias, começou observando os impactos da deposição do rejeito no solo em uma visita de campo à Comunidade de Bom Jesus, Campo Grande, RN. “Decidimos, inicialmente, aproveitar o rejeito salino em um projeto de hortas comunitárias e, como este suporte hídrico era bastante salino, desenvolvemos algumas estratégias de manejo para irrigar as hortaliças, sendo a escolhas de espécies tolerantes aos sais e a irrigação superficial, as principais práticas”, lembra o professor.
Depois dessa primeira ação, os pesquisadores resolveram testar o uso do rejeito salino para a produção de tilápias em viveiro de criação devido a elevada tolerância da espécie à salinidade da água; porém esta deveria estar integrada a outras ações em um sistema de produção capaz de eliminar os riscos de impactos ambientais negativos e que, também, contribuíssem para a segurança alimentar das localidades beneficiadas.

Premiação
Ao todo, seis projetos de todo o país foram selecionados para a final do Prêmio da Agência Nacional de Águas – ANA 2017. O projeto que foi selecionado para a final na categoria Pesquisa e Inovação Científica. Com a classificação, o projeto da Ufersa agora receberá uma visita técnica da comissão avaliadora da Agência. Após essas visitas, serão divulgados o resultado e a classificação final. A visita está agendada para a segunda semana de outubro e a premiação para os vencedores será no dia 06 de dezembro.
O professor Nildo comemora estar entre os finalistas do prêmio. “Isso é muito gratificante porque representa o reconhecimento de um trabalho, iniciado em 2009, em prol do fortalecimento da agricultura familiar. Estamos convictos de que Ufersa pode e deve apontar soluções e caminhos para assegurar água e promover o desenvolvimento e a qualidade de vida dos povos do campo”.
 

Sistema de produção
O professor Nildo Dias explica que o sistema é composto por um conjunto de ações, que inclui o tratamento e dessalinização da água dos poços produzindo água potável para as famílias e também a água residuária (rejeito salmoura ou concentrado). O efluente do dessalinizador é bombeado para tanques de piscicultura para a criação de tilápia, fonte de proteínas para a comunidade. Posteriormente, o efluente dessa criação, enriquecido em matéria orgânica, é aproveitado na produção vegetal (horta comunitária orgânica, irrigação de mudas de essências florestais para revegetação e irrigação de espécies forrageiras. “Por último temos a forragem, com teor de proteína entre 14 e 18%, ela é utilizada para a engorda de caprinos e/ou ovinos que, juntamente como a produção de tilápia e hortaliças garante a segurança alimentas e nutricional das famílias e, ainda a o aumento da renda com a venda do excedente, fechando assim o sistema de produção ambientalmente sustentável”, comemora Dias.
De acordo com o pesquisador, durante o processo de dessalinização, 60% da água tornam-se potável e os outros 40% são rejeitos salinos, que quando não são descartados da forma correta, possuem um elevado potencial de poluição dos rios e solos. A água de rejeito tem potencial para contaminar mananciais, solos e, em casos extremos a fauna e a flora da região, resultando na desertificação da área devido a salinização dos solos.
“Quando, por exemplo, os sais presentes no rejeito da dessalinização tem acumulação excessivamente nos solos, este pode ter vários efeitos negativos sobre as plantas como seca fisiológica (a presença de sais solúveis no solo dificulta a absorção da água no solo) e toxicidade das folhas pelo acúmulo excessivo de sais, reduzindo o seu crescimento e a produção das plantas”, explica Nildo Dias.
Resultados alcançados
O coordenador do projeto conta que as ações da pesquisa apresentaram possibilidades técnicas do uso ‘nobre’ do rejeito salino e apontam a viabilidade desse processo para a produção agrícola familiar, com vista à geração de renda em comunidades rurais. Além disso, essas ações colaboraram significativamente com a gestão participativa das águas residuárias e com a potencialização da geração de renda e de alimentos, por meio da inovação e da diversidade de atividades que poderão ser desenvolvidas pelas famílias, também contribuindo para a conservação ambiental de dois importantes recursos naturais: o solo e a água.
“O rejeito salino tem restrições de uso para fins de irrigação quando manejado inadequadamente e, a sua deposição direta nos solos provoca a salinização das áreas das comunidades. O subsistema criação de peixes utilizando rejeito salino como suporte hídrico ocupa a segunda menor área entre as atividades desenvolvidas na comunidade e o mais eficiente dos subsistemas no que se refere à produtividade. A produção de mudas de essência da caatinga e a produção de hortaliças orgânicas utilizando o rejeito salino são viáveis para o fortalecimento da agricultura familiar com maior segurança ambiental. A erva sal extraiu do solo 971,21 kg de sais por ha-1 ano-1, comprovando o seu poder de fitoremediação dos ambientes salinos”, detalha.
Tecnologia social
Mesmo com os resultados promissores alcançados, o professor Dias conta que no início foi bastante difícil a interação com a comunidade, pois eles não acreditavam muito que a água de rejeito salino pudesse ser utilizada na irrigação e produzir satisfatoriamente. “Muitos diziam: “nem os cavalos bebem essa água”. Mas com o tempo, eles passaram a acreditar e a se envolver mais com o projeto quando os resultados foram surgindo”, relembra.
Ainda segundo ele, hoje é mais fácil envolver as famílias na comunidade, pois inicialmente os pesquisadores fazem um trabalho de sensibilização e mobilização utilizando os resultados da experiência do projeto piloto. “Além disso, realizamos algumas capacitações sobre temas relacionados com o projeto como, por exemplo, produção de mudas, hortas orgânicas e criação de peixes em viveiros utilizando rejeito como suporte hídrico. Para garantir o envolvimento da comunidade e a socialização da tecnologia do nosso projeto utilizamos a metodologia da pesquisa participativa, ou seja, todas as atividades do projeto são dialogadas com as famílias em uma construção conjunta de instrumentos que potencializariam o planejamento das ações e sua execução”, diz.
A equipe do professor Dias é formada por estudantes de graduação e pós-graduação. No projeto já foram desenvolvidos vários Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações e Teses de Doutorado. Também participam discentes do curso de Engenharia de Pesca, Agronomia, Ciências e Tecnologia e Engenharia Agrícola da Ufersa. “Nós levamos a nossa experiência cientifica para as famílias, mas, também, aprendemos muito com a comunidade e os agricultores(as). Na verdade é uma troca de experiência e de saberes científico e empírico”.
 Planos para o futuro
Em janeiro de 2014, a equipe conseguiu um financiamento do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade – IABS e com isso foi possível replicar essa experiência em mais duas comunidades rurais de Mossoró, no RN (Santa Elza e Serra Mossoró) que, também possuem estações de dessalinização. “Hoje não temos financiamento, submetemos uma proposta para o edital da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e estamos esperando o resultado. Ainda temos muitas pesquisas para realizar”, pondera.
De acordo com Nildo Dias, não há dúvidas que o emprego desta tecnologia acaba por amenizar as precárias condições do abastecimento hídrico nas localidades nordestinas contempladas pelos programas governamentais neste âmbito. “Precisamos otimizar e priorizar questões relativa à qualidade alimentar e nutricional da comunidade e, estamos buscando parceria com profissionais da área de saúde pública para que possamos despertar o interesse das pessoas em ter bons hábitos alimentares e, também evitarem o desperdício de alimento e, se possível, aproveitá-lo antes de serem descartados”, planeja.
A próxima etapa do projeto prevê a redução de custos na criação de tilápias, estudando métodos alternativos para reduzir os gastos com a ração industrializada, que é a maior dificuldade relatada pelos agricultores. “Então, se conseguirmos desenvolver uma ração caseira para alimentar os peixes, os custos serão reduzidos, o agricultor não fica dependente da indústria, ganha autonomia e a tecnologia social torna-se mais acessível”, planeja.

Edna Ferreira

Record News Rural - Cultivo de Ora-pro-nóbis



Tire suas dúvidas sobre o cultivo de Ora-pro-nóbis.Um biólogo explica em quais

solos a planta pode ser cultivada e o dono de um viveiro dá dicas de plantio para

quem quer cultivar a planta em casa.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

As mosquinhas da composteira estão te incomodando? Saiba como eliminá-las de modos naturais

Dicas para quem deseja se livrar das moscas drosófilas em composteiras


Se você utiliza uma composteira em sua casa, é possível que algumas mosquinhas estejam te incomodando devido a desregulações do sistema. A Drosophila melanogaster, também conhecida como mosca-do-vinagre, mosca-da-banana ou mosca-de-frutas, alimenta-se das leveduras em frutos já caídos (veja mai aqui). Estas leveduras geralmente são encontradas em materiais em inicio de decomposição. Sendo assim, as mosquinhas de frutas podem aparecer na sua composteira durante o processo de transformação do material orgânico.
Como resolver este problema? Aqui vão algumas dicas para você deter facilmente essas mosquinhas inconvenientes:

1. Detectar se a umidade está elevada na sua composteira
A umidade deve ser um processo regulado para evitar problemas na sua composteira. Um teste simples para saber se a umidade está alta é apertar a mistura para verificar se há gotejamento de líquido. Se isso ocorrer, coloque mais material seco (folhas secas ou serragem) e revolva a mistura - o conteúdo deixará de ficar tão úmido.

2. Perceber se há mau cheiro na sua composteira
Quando isto ocorre, é sinal de que há um desequilíbrio no sistema. O mau cheiro e a fermentação são grandes aliados para a atração das moscas. O odor é causado quando o lixo orgânico úmido (em grandes quantidades) excede a capacidade de absorção do sistema, gerando gás metano. Em outras palavras, ele se dá quando ocorre a fermentação (entenda melhor).

3. Usar repelentes naturais e armadilhas
Também pode haver proliferação das moscas através da eclosão dos ovos já depositados nos frutos que estão sendo compostados. Nesse caso, percebendo presença das moscas-de-frutas, a dica é utilizar algum repelente natural contra insetos, como chá concentrado de capim limão e óleo de citronela. O chá deve ser borrifado na mistura e o óleo pode ser adicionado nas paredes das caixas pelo lado de fora.
Outra informação importante é que temperaturas acima de 30 °C e baixa umidade, durante algumas horas, provocam mortalidade elevada de ovos (veja mais).
A armadilha natural para mosquinhas de fruta também funciona como uma alternativa ao uso de inseticidas. Ela é feita a base de atrativo alimentar para "chamar" as moscas e auxilia no processo de controle das mesmas. Utiliza-se também, para capturar as mosquinhas, armadilha feita com vinagre de maçã e algumas gotas de sabão dentro de uma tigela (veja mais).

4. Por último, é bom lembrar
• Regular a umidade na composteira evita atração de moscas.
• Não é indicado compostar frutos com furos, ou sinais de “bichado”, pois estes podem conter ovos e larvas das moscas.
Veja mais sobre o tema em outras matérias do Portal eCycle (clique aqui e aqui). Para saber o que não deve ir para a composteira, clique aqui.

Globo Rural - Dicas de Como Criar Galinhas Caipiras com Segurança (2012)

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Seis tipos de plantas funcionam como repelentes naturais de insetos

Citronela (foto) é uma delas. Opção é eficiente e mais sustentável que o uso de repelentes químicos

Plantar uma semente, regá-la, introduzir terra e acompanhar seu crescimento. Todas essas são práticas que os amantes de plantas adoram realizar - muitas vezes as encaram até como terapia. No entanto, certas plantas atraem insetos, que podem inibir o próprio crescimento dos vegetais ou trazer transtornos por causa de sua grande concentração e reprodução.
Uma possível solução passa pelo uso de pesticidas e repelentes, se não fosse o fato de que eles são nocivos não só para as plantas, mas para a saúde humana, pois contêm substâncias tóxicas. A melhor opção, mais saudável e ecológica, é criar plantas que repelem insetos em seu jardim, principalmente em locais com grande incidência de insetos. Dê uma olhada:

Lavanda - além de ser uma planta que pode perfumar ambientes internos, devido ao seu cheiro adocicado, e decorá-los, por causa de sua beleza, a lavanda ajuda a espantar mosquitos;Resultado de imagem para lavanda

Citronela - outro excelente repelente natural contra mosquitos, principalmente os borrachudos e os pernilongos. Caso seja combinada com outras duas plantas repelentes naturais, a erva do gato e a cascata gerânio, o efeito se torna mais potente ainda;

Hortelã - basta plantar várias em torno do seu jardim que as formigas não vão mais incomodar suas plantas. Aproveite para ver aqui outra forma de se livrar das formigas em casa sem usar pesticidas;
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Crisântemo - ajuda a manter baratas, percevejos, pulgas e carrapatos afastados;
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Manjericão - o cheiro forte da planta afasta moscas e mosquitos;
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Alecrim - também repele os mosquitos e pode ajudar a manter gatos afastados de locais em que a presença deles seja indesejável, como numa caixa de areia destinada para o lazer de crianças. Basta colocar algumas folhas de alecrim no local - os gatos não gostam do cheiro.
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fonte: Ecycle

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O Plantio do Pau-brasil - Caesalpinia echinata , no sítio!


No tutor da muda de pau brasil, deixei o moleton para marcar o lugar. Margem do arroio.




 

As folhas são bipinadas, com 5 a 6 pares de folíolos e 6 a 10 pares de folíolos secundários. As inflorescências terminais, são compostas de numerosas flores com quatro pétalas amarelas e uma central modificada, de coloração vermelha. Após a floração, que ocorre na primavera, surgem os frutos do tipo vagem, deiscentes, recobertos por numerosos acúleos e carregam de 1 a 5 sementes marrons e discóides.Atualmente o pau-brasil é uma espécie ameaçada de extinção, que é dificilmente encontrada em seu habitat natural. Esta escassez se deve à intensa exploração que sofreu no passado, quando sua madeira era utilizada para extração de corantes. Apesar disso está sendo largamente utilizada no paisagismo urbano, devido às suas qualidades ornamentais, e é comum sua aplicação em parques públicos e amplos jardins residenciais.

De crescimento lento, pode atingir 30 metros de altura e 60 centímetros de diâmetro de tronco. O pau-brasil apresenta madeira de excelente qualidade, dura, compacta, vermelha e muito resistente, apropriada para a construção naval, indústria moveleira e de instrumentos musicais. Ainda hoje ela é utilizada para confecção arcos de violinos.


Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e muito bem drenado. Durante o primeiro ano recomenda-se a proteção da muda, em local semi-sombreado. Adubações anuais estimulam uma intensa floração. Multiplica-se por sementes, que germinam com facilidade, não sendo necessária a quebra de dormência.
Fonte: http://www.jardineiro.net/plantas/pau-brasil-caesalpinia-echinata.html
Fotos: http://www.naturezabela.com.br/2012/07/pau-brasil-caesalpinia-echinata.html

Vistoria no sítio 29 out 2017

Amor agarradinho e sua floração abundante!


quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Horta doméstica: como plantar em casa

BY  · 04/12/2014

Great-herbs-and-Plants-for-Apartment-Gardening
Todo o grande chef de cozinha sabe que um dos principais segredos da alta gastronomia são os ingredientes frescos. Além de mais sabor, eles deixam o seu prato mais colorido e saudável. Você não precisa ser um chef para ter essa qualidade e saúde em casa. Basta investir em uma horta doméstica. É rápido, barato e fácil! Aprenda a plantar em casa!
Onde plantar em casa?
Jardineira vertical
Jardineira vertical
As plantas nem sempre precisam de espaço, porém não sobrevivem sem luz. O local escolhido para você para fazer a sua horta precisa ser iluminado. A maior parte delas necessita de pelo menos quatro horas diárias de exposição ao sol (se for possível, o sol da manhã ou do fim da tarde).
Se o seu espaço é reduzido, pode optar pelas jardineiras, que podem conter mudas de diferentes tipos. Cuidado apenas ao misturar espécies! O ideal é plantar hortaliças com características semelhantes, como a necessidade de água e o tipo de terra adequado.
Você pode plantar até dois tipos de planta no mesmo vaso, observando a distância entre elas. Manjericão e coentro, por exemplo, devem ser plantados a uma distância de 30 centímetros um do outro.
Como e quando regar?
Para manter uma horta, você deverá ter disposição para regá-la. Isso deverá ser feito em horários em que o sol não esteja muito forte: a evaporação devido ao calor vai prejudicar a alimentação das plantas.
Também é preciso verificar qual é a quantidade ideal para cada espécie: o excesso de água aumenta a possibilidade da proliferação de doenças. Para evitar que fiquem encharcadas, cuide para que os vasos tenham furos para auxiliar no escoamento da água. Uma boa dica para saber se está na hora de regar é tocar a terra para se certificar de que não está úmida.
O que plantar em casa?
A escolha dos vegetais a serem plantados depende do que você quer ter à disposição. É importante também saber que tipos de hortaliças, frutas, ervas ou temperos são adequados ao espaço de que você dispõe.
Se você tem um belo jardim disponível, invista em árvores frutíferas e em hortaliças como abobrinha, berinjela, brócolis e pimenta, por exemplo. Hoje em dia, no entanto, nem todo mundo tem espaço para cultivo. Mesmo assim, é possível utilizar terraços, varandas e sacadas de apartamentos para plantar em vasos.
Mudas x sementes
Analise também o que é melhor no seu caso: comprar mudas ou sementes. A plantação da semente é mais demorada. É o mais indicado para vegetais como beterraba e cenoura. A opção das mudas é para quem tem mais pressa. É o ideal no caso da alface, por exemplo. Além disso, de maneira geral, as mudas podem ser plantadas em qualquer período do ano. No caso das sementes, a época ideal varia de acordo com a espécie.
Temperando a comida
Ervas em vasos
Ervas em vasos
Existem diversas opções de ervas e temperos que podem ser cultivados em vasos, colocados em pequenos espaços. Os temperos mais comuns para serem plantados em casa são alecrim, cebolinha, salsa, coentro, hortelã, manjericão, manjerona, tomilho e orégano. Confira algumas dicas:
  • Alecrim: Em geral, é usado para temperar carnes e legumes. Deve ser plantado em um vaso redondo e fundo, com profundidade de 30 a 40 centímetros. Precisa de ambientes ensolarados.
  • Hortelã: É usada para temperar pratos salgados, como saladas, peixe e carneiro, mas também para aromatizar sucos e sobremesas. Deve ser plantada em um vaso com terra sempre úmida e precisa ficar em um local com exposição ao sol. A hortelã deve ser plantada sozinha, pois suas raízes podem matar plantas próximas.
  • Manjericão: Dá um sabor e aroma especiais à comida. É utilizado em molhos, carnes e peixes. Não deve ser plantado em um vaso pequeno, pois pode chegar a 60 centímetros de altura. Precisa ser bem hidratado e ficar em um local em que pegue sol.
  • Orégano: É amplamente utilizada na cozinha: em pizzas, saladas, molhos, peixes e carnes. Pode ser plantado em recipientes menores, gosta de solo leve, umidade e bastante luz.
  • Tomilho: Pode ser usado no tempero de peixes ou carnes. Chega a 30 centímetros de altura e pode ser plantado em um vaso pequeno. Precisa de bastante sol.
Manutenção da plantação
Retire folhas secas e amareladas das ervas e revolva a terra a cada três meses, com cuidado para não danificar as raízes durante a operação. A horta em vasos dura de seis meses a um ano. Passado esse período, troque a planta por outra.
É recomendado adubar a sua horta pelo menos duas vezes por ano. Os adubos orgânicos são mais indicados que os químicos, porque você vai utilizar os temperos plantados na sua alimentação. Monitore com frequência possíveis ataques de pragas. Se ocorrer, opte por inseticidas naturais, como calda de fumo ou de sabão, já que as ervas irão direto para o seu prato!
Verduras e legumes em casa
Alface em vaso
Alface em vaso
A maioria das hortaliças que nascem no chão também podem ser cultivadas em vasos. Alguns exemplos das verduras e legumes que você pode ter na sua casa são alface, tomate, rúcula, cenoura, beterraba, rabanete, cebola e espinafre! Confira dicas para ter uma salada saudável na sua casa:
  • Alface: Precisa de um ambiente com bastante exposição solar, necessita de cinco horas diárias de sol e circulação de ar. O vaso deve ter pelo menos um palmo de profundidade. As floreiras são uma boa opção, pois garantem também espaço para várias mudas. A alface precisa de um solo rico em nutrientes, portanto, você vai precisar adubá-lo. O ideal é regar em dias alternados. O ciclo da alface varia entre 60 e 90 dias. Na hora da colheita, você deve extrair a planta toda.
  • Tomate: Embora seja uma fruta, é bastante utilizado nas saladas e molhos. O tomate deve ser plantado em local arejado e com exposição ao sol: precisa de quatro horas diárias de luz solar. O vaso deve ter cerca de 40 centímetros de altura. Você deve semear os tomates entre os meses de abril e junho. A planta precisa de umidade e deve ser podada assim que tiver ramos com flores. Nesse momento, a parte superior do caule deve ser cortada. O tomateiro também deve ser preso a uma estaca, o que vai auxiliar a suportar o peso dos frutos.
  • Rúcula: É uma planta de rápido cultivo: as folhas podem ser colhidas quatro semanas após semeadas! Ela pode ser mantida em ambientes fechados, já que se desenvolve melhor em locais não muito quentes. Como as raízes são pequenas, não precisa de um vaso grande: 20 centímetros de profundidade já são suficientes. As sementes são pequenas, por isso podem ser plantadas superficialmente.
Fruta direto do pé
Laranjeiras em vasos
Laranjeiras em vasos
Apanhar a fruta do pé e comer imediatamente tem outro sabor: para muitos, o gosto da infância! Se você quiser, pode cultivar uma árvore frutífera em casa, mesmo em pequenos espaços. Alguns dos tipos mais indicados são aqueles que têm porte pequeno e crescimento lento, como pitanga, jabuticaba, limão e romã.
Se você mora em apartamento, pode plantar a sua árvore frutífera em um vaso. Preste atenção ao tamanho do recipiente: deve ter pelo menos dez centímetros a mais de diâmetro que o torrão da muda. O vaso deve ter um furo no fundo, para o escoamento da água. As frutas precisam de umidade, mas ela não pode ser excessiva. Você deve regar a sua árvore frutífera até quatro vezes por semana no verão e duas vezes por semana no inverno. Confira algumas espécies indicadas para o cultivo em vasos:
  • Jabuticabeira: A árvore pode chegar aos dois metros de altura. Precisa de um solo profundo, sendo ideal para o jardim. Porém, pode ser plantada em um vaso profundo, de preferência com 50 centímetros de altura por 50 centímetros de largura. Frutifica entre setembro e dezembro. Não precisa de sol direto e é sensível ao frio. Por isso, se adapta bem a ambientes cobertos.
  • Romãzeira: É uma planta resistente ao frio e a condições diversas de temperatura e clima. Seu tamanho varia de dois a cinco metros de altura. O mais indicado para vasos é a minirromãzeira. Essa árvore frutifica entre o fim do verão e o início do inverno.
  • Limoeiro: Precisa de um ambiente que seja bastante iluminado: a planta necessita de seis horas de exposição ao sol por dia. Deve ser plantado em um recipiente grande, de pelo menos 80 centímetros de largura por 70 centímetros de altura. O vaso deve ser colocado em local com circulação de ar. A terra deve estar sempre úmida, porém nunca encharcada. O mais indicado é o limão tahiti.
Opção prática e saudável
Escolha o que você vai plantar e coloque as mãos na massa, ou melhor: na terra! A falta de espaço não é motivo para você não ter a sua horta doméstica. Essa é uma boa maneira de economizar recursos na compra de alimentos e, ao mesmo tempo, de consumir frutas, verduras, legumes e temperos mais saudáveis, livres de agrotóxicos.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Aprenda a Fazer um Jardim no Vaso Encantador

É indiscutível o fato de que um jardim deixa o nosso lar com mais vida. Pena que nem sempre temos um grande espaço com terra para cultivar. Nesse caso, usar um vaso para plantar pode ser a escolha ideal. Além de ser uma ótima forma de levar o verde para pequenos espaços, o jardim no vaso também é perfeito para decorar.
Criar um jardim no vaso é algo que qualquer pessoa pode fazer; afinal, o processo de montagem é bem simples e rápido. Para deixar esse momento ainda mais divertido, as crianças também podem participar. O contato com a natureza não só relaxa os adultos, mas como também contribui para a educação ambiental da criançada.
Por isso, vamos ensinar o passo a passo para que você consiga recriar essa ideia em casa. Vamos mostrar como preparar o solo, como plantar e como decorar o vaso.
O resultado desse tutorial é um mini jardim que mais parece ter saído de um conto de fadas! Se você gostou dessa ideia, continue com a gente para aprender todos os detalhes desse maravilhoso projeto de jardinagem.

Materiais Necessários

jardim no vaso
  • Vaso para plantas – grande e redondo
  • Terra vegetal
  • Substrato para plantas
  • Areia
  • Adubo
  • Gravetos pequenos
  • Flores pequenas – como Calêndulas, Margaridas e Violetas
  • Pazinha para jardinagem
Dicas: A maioria dos materiais necessários para montar o jardim podem ser encontrados em lojas de jardinagem e também em floriculturas.

Elementos decorativos

  • Mini arco feito de arame
  • Vasilha de água para pássaros
  • Borboletas de acetato
  • Musgo
  • Pedras para jardim
Dica: Os elementos decorativos sugeridos acima podem ser substituídos por aqueles que forem mais acessíveis para você. Uma sugestão é utilizar peças e brinquedos em miniatura, como bonequinhas, casinhas e regadores.

Passo a Passo

Prepare o solo

Para evitar carregar peso, prepare o solo no próprio lugar onde ficará o vaso – sugerimos a varanda ou a área privativa, espaço muito comum em apartamentos.
1. Em uma vasilha, misture partes iguais de terra vegetal, substrato e areia até obter a quantidade necessária para encher o vaso.
2. Junte um pouco de adubo e misture para que fique bem distribuído.
Dica: não exagere na quantidade de adubo. Na dúvida, verifique as recomendações de uso na embalagem do produto. 
3. Forre o fundo do vaso com gravetos para auxiliar na drenagem da água. Em seguida, despeje a mistura feita com a terra. Caso necessário, complete com terra vegetal pura.
4. Molhe o solo todos os dias, 15 dias depois ele estará pronto para receber as flores.

Monte o jardim

1. Para montar o jardim, distribua no vaso os elementos decorativos maiores. Em seguida, crie um caminho de pedras.
2. Coloque um pouco de musgo em volta do caminho de pedras. Se não tiver, substitua por serragem ou por brita fina.
Dica: Para segurar o musgo no lugar, até em dias de ventania, pregue o musgo na terra com palitos de dente.

3. Com a pazinha para jardinagem, faça algumas covinhas na terra e plante as flores. Aperte um pouco a terra para que a raiz fique firme.

4. Adicione as decorações menores no final, como mini borboletas de plástico ou pássaros decorativos.

5. Por último, molhe a terra e encha de água a vasilha dos pássaros.
Dica: Não se esqueça de trocar a água e de lavar a vasilha regularmente para evitar problemas com o mosquito da dengue.
Como resultado, você terá um encantador jardim no vaso. Como você deve ter percebido, nem é preciso muito espaço para montar esse pequeno oásis verde. Use nossas dicas, juntamente com sua criatividade, para montar um mini jardim com a sua cara.
Se você gostou desse tutorial de jardinagem, deixe seu recado pra gente nos comentários!

Mariana Barbosa

Formada em Letras pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, redatora na Revista Artesanato. Acredita que o aprendizado tem o poder de transformar a vida das pessoas.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

FLORES PARA ABELHAS, TIPOS A USAR

Frutas nativas do Brasil e Paisagismo

pitanga

s frutas nativas brasileiras e, especialmente as de ocorrência na região Centro-Oeste, já eram usadas pelos povos indígenas desde épocas remotas. Essas espécies desempenharam um papel fundamental na alimentação dos desbravadores e colonizadores da região, principalmente, no que se refere ao fornecimento de vitaminas e de alguns minerais essenciais à saúde.

A região Centro-Oeste do Brasil abrange 3 biomas: o Cerrado, o Pantanal e parte de Floresta Amazônica . Da área total dos biomas cerrado e pantanal, predominantes na região Centro-Oeste, apenas 16,8% foram consideradas áreas de cerrado não antropizado, através do uso de imagens de satélite.
O Cerrado ocorre, predominantemente, no Planalto Central do Brasil e ocupa cerca de 23% do território nacional (206 milhões de hectares), constituindo o segundo maior bioma do País. Apresenta uma flora, que é considerada a mais rica dentre as savanas do mundo, estimando-se um número entre 4 mil e 10 mil espécies de plantas vasculares A acelerada exploração agropecuária desenvolvida no cerrado, durante as últimas décadas, teve como conseqüência, além do desenvolvimento sócio-econômico da região, a remoção da vegetação nativa através dos desmatamentos realizados, em sua maioria, sem planejamento e fiscalização, prejudicando a biodiversidade.
Sobre o cerrado você pode ver Cerrado, biodiversidade ameaçada
As frutas nativas desta região, além do seu potencial nutricional, são de rara beleza, podendo e devendo ser usadas em projetos paisagísticos e de urbanização. Podem ser também uma fonte de renda para as populações.É uma grande riqueza de espécies que podem ser consideradas "Plantas do Futuro", ainda não exploradas pelas comunidades locais e por aqueles que se dedicam ao Paisagismo.
Podem ser utilizadas com sucesso na recuperação de áreas desmatadas ou degradadas; no plantio intercalado com reflorestas; no enriquecimento da flora; no plantio em parques e jardins; em áreas acidentadas, para controle de erosão além de áreas de proteção ambiental.


Além destas características, muitas espécies fazem parte da flora apícola e algumas têm propriedades medicinais ainda não pesquisadas cientificamente.
São também responsáveis pela sobrevivência de inúmeras espécies animais que se alimentam delas. Animais como o lobo guará, a raposa do campo, miquinhos, quati, anta, macaco prego, cachorro do mato e um sem número de aves.

Algumas Frutas Nativas da Região Centro-Oeste do Brasil

Cagaita Eugenia dysenterica Myrtaceae



O aproveitamento alimentar da espécie é popularmente consagrado na região e seu valor econômico/comercial já não é mais potencial. Sorveterias de Goiânia e Brasília fabricam sorvetes com os frutos da espécie, catados no chão. Os frutos utilizados por uma das sorveterias de Brasília são catados de árvores que compõe a arborização da própria cidade. Bom exemplo de benefícios com a utilização de espécies fruteiras no paisagismo público. Tais benefícios são especialmente aumentados quando a espécie em questão é nativa, uma vez que são atraídos polinizadores e dispersores, promovendo uma integração efetiva e positiva da cidade com o cerrado do entorno.

Murici Murici do campo Byrsonima basiloba Malpighiaceae



Apresenta um potencial ornamental muito grande pela sua belíssima floração. Os frutos podem se ingeridos ao natural ou em sucos e sorvetes. Na medicina popular é usado como anti diarréico e no tratamento de úlceras.

Pequi Caryocar brasiliense Caryocaceae



Dentre as frutas conhecidas e estudadas, vale destacar o pequi, um fruto muito consumido e famoso na região como o ouro do cerrado. Além do sabor peculiar, tal fruto contém uma excelente quantidade de antioxidantes, as célebres substâncias que combatem os radicais livres. Sua polpa é amplamente utilizada na culinária regional, o óleo extraído é usado na fabricação de sabão e temperos. Do pequi, nada se perde! A casca é transformada em farinha e a castanha é comestível, depois de torrada. As folhas fazem parte da medicina popular, usada contra bronquites.

Mama cadela, chicletinho do cerrado Brosimum gaudichaudii Moraceae



Frutos comestíveis ao natural ou na forma de sorvetes. Folhas, cascas e raízes são usadas para o tratamento de vitiligo e gripes.

Araticum Annona crassifloraAnnonaceae



Árvore de tamanho variável, podendo atingir até 7 m de altura de acordo com a espécie. Possui grande valor ornamental por sua forma rústica.
Os frutos possuem sabor característico, são usados para doces, licores e sorvetes. As folhas e sementes são usadas pela medicina popular como remédio anti diarréico e como inseticida também.

Buriti Mauritia flexuosa L Palmae



Ocorre naturalmente isolada ou em grupos, de preferência nos terrenos pantanosos, sendo por isso denominada Palmeira-do-brejo, Buritis Altos, Vereda do Buriti Pardo, Buriti Mirim, Vereda Funda, Bom Buriti, Vereda-Meã, Buriti Comprido, Vereda-da-Vaca-Preta, Vereda-Grande, Buriti-do-Á, Vereda do Ouriço-Cuim, Buriti-Pintado, Veredas-Mortas, Córrego do Buriti-Comprido...
Nas regiões onde ocorre, o buriti é a planta mais importante entre todas as outras, de onde o homem local, herdeiro da sabedoria dos indígenas nativos, aprendeu a retirar parte essencial de seu sustento.
Os cachos carregados de frutos e as folhas de que necessita, são apanhados lá no alto, cortados no talo com facão bem afiado para não machucar a palmeira.
Depois disso, o experiente sertanejo pula, usando as largas folhas do buriti como se fossem pára-quedas, pousando suavemente na água.



Dos frutos do buriti - um coquinho amarronzado que, quando jovem, possui duras escamas que vão escurecendo conforme amadurecem - aproveita-se a polpa amarelo-ouro. Para extraí-la é preciso, antes, amolecer aquelas escamas por imersão em água morna ou abafamento em folhas ou em sacos plásticos.
E é com ela que são preparados os doces e outros sub-produtos tradicionais
O buriti é ainda muito mais do que puro alimento para homens e animais. De sua polpa, por exemplo, a população regional extrai um óleo de cor vermelho-sangüínea utilizado contra queimaduras, de efeito aliviador e cicatrizante. Esse mesmo óleo é comestível, apresentando altos teores de vitamina A. Também comestível e, dizem, saboroso, é o palmito extraído do broto terminal da planta.

Mais informações sobre o Buriti você pode ver em: Buriti, a palmeira das veredas.

Mangaba Hancornia speciosa Apocynaceae



A mangabeira é abundante em todos os tabuleiros e nas baixadas litorâneas da região Nordeste, onde se obtém - de forma extrativista - a quase totalidade dos frutos colhidos. Acha-se as frutas também nos cerrados do Centro-oeste, no norte de Minas e em parte da Amazônia.
O potencial para o aproveitamento da mangabeira inteira é muito bom, apesar de que apenas os frutos apresentam um valor comercial significativo. Do tronco, podemos extrair o látex, substituto do látex da seringueira, mas com qualidade um pouco inferior . A mangaba é uma fruta rica em diversos elementos e em sua composição encontramos as vitaminas A, B1, B2 e C, além de ferro, fósforo, cálcio e proteínas. A mangaba é uma fruta rica em diversos elementos e em sua composição encontramos as vitaminas A, B1, B2 e C, além de ferro, fósforo, cálcio e proteínas.

Esta é apenas uma amostra mínima de nossas árvores frutíferas que devem ser preservadas, valorizadas não só pelo seu uso alimentar mas também pela capacidade de enfeitar nossos jardins!

Você encontra aqui fornecedores de algumas destas plantas:

Pequi

buriti

Araticum


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Fontes: http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio15/frutos.pdf
http://www.portalsaofrancisco.com.br
Fontes das fotos
http://arvoresdesaopaulo.files.wordpress.com/2012/04/frutas-nativas.jpg
http://motoprazer.blogspot.com.br/2011/11/frutas-do-cerrado-brasileiro.html

Autor: Regina Motta - Data: 14/12/2012



sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Guandu BRS Mandarim para recuperação de pastagens degradadas





A Embrapa Pecuária Sudeste, em parceria com a Unipasto, apresenta um vídeo com informações técnicas sobre o Guandu BRS Mandarim para recuperação de pastagens degradadas. Em sistemas de integração com braquiária, a leguminosa BRS Mandarim tem contribuído para restabelecer a fertilidade do solo e melhorar o desempenho animal.

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