segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Combatendo o assoreamento do arroio e recuperando a mata ciliar 2011

Boa tarde! Estou iniciando um experimento de recuperação das margens deste arroio, com a utilização de amendoim forrageiro, capim camerom e corticeira do banhado.  Neste final de semana , faltou tempo para atacar este processo erosivo, mas vamos em frente.
As fotos são de 29 de outubro de 2011, vamos acompanhar.
um abraço
alexandre


O que é mata ciliar?
Como existem os cílios que protegem os nossos olhos, existem as matas no entorno dos rios, lagos, riachos, córregos e nascentes. É nessa área que existe a mata ciliar, que protege as nascentes de água e os animais aquáticos, evitando a erosão das margens, funcionando como filtro aos agentes poluidores, servindo de refúgio às aves e animais, favorecendo a criação de corredores de biodiversidade, preservando a biodiversidade da flora, dentre outras funções. São assim, de grande importância para a preservação da qualidade da água que consumimos.


Revegetação
Revegetação, é o plantio da vegetação mais próximo possível da mata original. Assim, após um levantamento das espécies de ocorrência natural na região, fazemos uma classificação delas quanto à exigência de luz para seu crescimento.


Espécies pioneiras
Espécies que iniciam o processo natural de cicatrização de uma clareira; têm crescimento muito rápido, produzem grande quantidade de sementes e se desenvolvem bem sob pleno sol.


Espécies secundárias
São espécies que participam dos estágios intermediários da sucessão; as secundárias iniciais têm crescimento rápido e vivem mais tempo que as pioneiras; as secundárias tardias crescem mais lentamente sob sombreamento no início da vida, mas depois aceleram o crescimento em busca dos pequenos clarões no dossel da floresta, superando as copas de outras árvores, sendo por isso denominadas de “emergentes”.


Espécies climáticas
Espécies que aparecem nos estágios finais da sucessão; são tolerantes ao sombreamento intenso e se desenvolvem bem nessa condição.


Plantio
delimitar a área a ser revegetada, evitando as margens em erosão;
proceder à limpeza da área com uma roçada, para a eliminação de ervas daninhas, evitando o revolvimento do solo e, conseqüentemente, a erosão;
delimitar o espaçamento entre as covas de 3 metros, 2 metros e 1,5 metros, conforme a figura de combinação de espécies;
preparar as covas com dimensões aproximadas de 30 cm de diâmetro por 40 cm de profundidade;
recomenda-se para cada cova a aplicação de 6 litros de esterco de curral (20% do volume da cova) ou 3 litros de esterco de galinha (10% do volume da cova) ou ainda 5 litros de húmus.

Combinação das espécies
o plantio deve ser heterogêneo com as espécies combinadas entre as de luz (pioneiras), as intermediárias (secundárias precoces e secundárias tardias) e as de sombra (clímax).
não plantar mais de 10% da mesma espécie.
plantar 30% de pioneiras 30% de secundárias e 30% de clímax.
Exemplo, no caso de plantar de 100 árvores, usar,
33 espécies pioneiras
33 espécies secundárias
33 espécies climáticas
Plantar as árvores o mais misturado possível, não plantar a mesma espécie uma do lado da outra, misture pioneiras, secundárias e climáticas.


Época de plantio
Deve ser feito na época das chuvas (setembro e março). O plantio em áreas de inundação, a partir de fevereiro, quando as chuvas são menos freqüentes, tem mais chances de sucesso.


Manutenção das mudas
As medidas necessárias para a conservação das mudas são a irrigação, a capina em coroamento, elevação de terra ao redor da muda para auxiliar o acúmulo da água, as roçadas periódicas até o fechamento das copas e o controle permanente das formigas cortadeiras. Em mudas grandes e em lugares de ventos fortes é preciso fazer o tutoramento das plantas. Este se faz com uma estaca amarrada ao lado da muda. São dois amarrios em formato de 8 com 2 dedos de espaço entre a árvore e a estaca, fazer o primeiro amarrio a 20 cm do chão e o segundo imediatamente antes da primeira bifurcação.
Fonte: http://www.funverde.org.br/blog/about/manual-de-recuperacao-de-mata-ciliar

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Representante da União Europeia visita a Embrapa Acre

 Fonte EMBRAPA


Foto: Mauricilia Silva

Mauricilia Silva - Comitiva conheceu trabalhos de pesquisa na casa de vegetação e no campo experimental da Unidade

Comitiva conheceu trabalhos de pesquisa na casa de vegetação e no campo experimental da Unidade

Conhecer tecnologias com potencial de adoção por agricultores familiares para a recuperação de áreas degradadas e intensificação da produção agropecuária. Com esse objetivo, o chefe de Cooperação da União Europeia (UE) no Brasil, Stefan Agne, foi recebido por gestores e pesquisadores da Embrapa Acre, na segunda-feira, dia 31 de julho. O representante da entidade cumpre agenda no estado para formalização de cooperação com o governo, para execução do projeto “Recuperando Paisagens Degradadas: Agricultura Familiar”, iniciativa que contemplará 200 famílias na região do Juruá.

Executado pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia (Ipam), em parceria com o governo do estado, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), e Embrapa, o projeto conta com aporte financeiro de R$ 9 milhões e tem entre suas prioridades fortalecer a produção familiar e viabilizar a incorporação de áreas já desmatadas aos sistemas produtivos em uso no Juruá.

Também participaram da visita à Unidade, integrantes de instituições governamentais e do terceiro setor, envolvidas com a execução do projeto. A comitiva recebeu informações sobre tecnologias para diferentes segmentos produtivos e visitou o campo experimental da Unidade para conhecer pesquisas com pecuária e atividades agrícolas.

Tecnologias disponíveis

O manejo conservacionista para a produção em solos arenosos do Juruá foi uma das tecnologias disponíveis para a agricultura familiar, apresentadas ao visitante. Composto por um conjunto de práticas agrícolas conservacionistas do solo, esse sistema de produção sustentável permite recuperar solos degradados e manter a fertilidade das áreas recuperadas, viabiliza uma agricultura sem fogo, permite diversificar as atividades produtivas com aumento na produtividade de mandioca, milho e outras culturas, e reduz custos na produção.

“A recuperação de solos deve ser vista como investimento pelas instituições e pelos produtores. Por isso, estamos em processo de articulação com órgãos de fomento à produção e instituições de crédito rural para viabilizar a abertura de linhas de crédito específicas para o financiamento da adoção dessa tecnologia em larga escala no Acre. Adequar a política de crédito rural é fundamental para o acesso a tecnologias na agricultura familiar”, afirmou Bruno Pena, chefe geral da Embrapa Acre, durante apresentação institucional.

Os cafés clonais “Robustas amazônicos”, recomendados para cultivo no Acre, Rondônia e outros estados da Amazônia, também foram apresentados como alternativa tecnológica para a produção familiar. Essas variedades de cafés permitem produtividade superior a 100 sacas de grãos por hectare e têm contribuído para a expansão da cafeicultura acreana. Nos últimos anos, agricultores de diversos municípios, incluindo Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, localizados no Juruá, passaram a investir na substituição de antigos cafezais seminais por cultivos formados com cafés clonais e na implantação de novas lavouras com esses materiais genéticos.

A comitiva recebeu, ainda, informações sobre a dinâmica de uso, benefícios e vantagens do Sistema Guaxupé, modelo recomendado para a intensificação da pecuária a pasto, baseado no uso tecnologias de baixo impacto que permitem a obtenção de pastagens com alta produtividade de forragem de qualidade e de longa duração.

Um dos pilares desse sistema é o consórcio de gramíneas com leguminosas ricas em proteína e capazes de fornecer nitrogênio para a pastagem, especialmente o amendoim forrageiro, planta que possui, em média, 22% de proteína bruta e consegue incorporar até 150 quilos de nitrogênio na pastagem, por hectare/ano. Além de ganhos na produtividade de carne e de bezerros, por hectare, a tecnologia contribui para uma pecuária de baixo carbono.

Para a produção florestal, o destaque foi o uso associado de geotecnologias (Sistema de Posicionamento Global - GPS, Sistema de Perfilamento a Laser - Lidar (Light Detection and Ranging), drones e Inteligência Artificial) para aumento da eficiência no manejo de florestas tropicais. Pena destacou, entre outros ganhos proporcionados pela adoção dessas tecnologias, o mapeamento tridimensional da floresta, processo que proporciona informações precisas sobre as áreas manejadas ou com potencial de manejo, a realização de inventário florestal automatizado, a identificação de espécies florestais (madeireiras e não-madeireiras) com potencial comercial e o desenvolvimento de modelos específicos para quantificação de estoques de carbono nos locais manejados. 

Trabalho conjunto

Na avaliação de Stefan Agne, uma das tecnologias com maior potencial para ações de transferência é o consórcio com leguminosas, já que essas plantas podem melhorar a qualidade dos solos e das pastagens, garantir a oferta de alimento para os animais e proporcionar aumento na produção e na renda familiar.

“Uma das metas do projeto é a recuperação da capacidade produtiva de solos degradados e isso envolve áreas de pastagens improdutivas. Estamos costurando a parceria com a Embrapa, para potencializar as ações do projeto, e esperamos poder utilizar essa e outras alternativas tecnológicas em experiências práticas com agricultores do Juruá e contabilizar os benefícios para os produtores e para o meio ambiente”, enfatiza.

Para Eugênio Pantoja, diretor de políticas públicas e desenvolvimento territorial do Ipam, o Acre possui tecnologias disponíveis, geradas pela pesquisa científica, que possibilitam o uso sustentável da terra e dos recursos naturais e podem desenvolver cadeias produtivas importantes para o estado. "O know-how tecnológico da Embrapa já é conhecido, mas a visita mostrou de forma mais concreta como a cooperação com essa empresa pode contribuir para a execução do projeto e ampliar a capacidade de atuação com as famílias rurais".

“Contar com tecnologias acessíveis, especialmente por pequenos e médios produtores rurais, é essencial para gerar resultados efetivos no campo. O trabalho conjunto com a instituições de pesquisa, instâncias do governo local e prefeituras da região do Juruá vai permitir que tecnologias de fácil adoção cheguem aos produtores rurais, que poderão aumentar a sua escala de produção, gerar mais renda na propriedade e conquistar autonomia econômica”, ressalta.

Diva Gonçalves (Mtb 0148/AC)
Embrapa Acre

Contatos para a imprensa

Telefone: 68 3212-3250

terça-feira, 8 de agosto de 2023

AS composteiras usam minhocas californianas?

 

VENDO MINHOCAS

Com a ajuda das minhocas o lixo da cozinha é transformado em adubo orgânico de excelente qualidade. Entenda como isso é possível.

Praticamente metade dos resíduos gerados nas residências são orgânicos, ou seja, são formados basicamente por restos de alimentos e podas de jardim. Estes resíduos não precisam ser descartados no lixo comum: é possível dar um melhor destino a eles, através da compostagem.

E a maneira mais simples de fazer a compostagem em casa é utilizando um minhocário, técnica também conhecida como vermicompostagem. Neste processo, as minhocas são as responsáveis pela decomposição da matéria orgânica e o tratamento de resíduos, que resulta em um potente adubo orgânico, chamado húmus.

Este processo geralmente é feito em local fechado (para que as minhocas não escapem) e coberto (pois o excesso de umidade é prejudicial às minhocas). Por isso, as caixas ou baldes plásticos são os mais utilizados. Mas para que a compostagem seja feita com sucesso, é preciso utilizar as minhocas corretas.

Qual a melhor minhoca para a compostagem?

Quem não entende de compostagem pode pensar que qualquer minhoca serve para uma composteira, mas não é bem assim. Para que o processo seja mais rápido e eficiente é preciso escolher as minhocas adequadas. A maioria dos especialistas em compostagem indicam as minhocas californianas, também conhecidas como minhocas vermelhas. A maior vantagem em usar este tipo de minhoca é que elas não pulam e consomem rapidamente os resíduos orgânicos. As minhocas que encontramos nos jardins pulam demais e comem menos do que as californianas ou vermelhas.

Cuidados com o manejo do minhocário

Também é fundamental ter um cuidado especial com o manejo do minhocário, pois se houver desequilíbrio em algum fator, ou seja, umidade em excesso, muito calor ou muito frio, por exemplo, as minhocas podem morrer ou fugir. Além disso, quando se faz compostagem caseira utilizando minhocas é preciso atentar-se quanto aos resíduos utilizados. Uma grande quantidade de alimentos ácidos (como limão, abacaxi e laranja) podem ser prejudiciais às minhocas, assim como restos de carnes, alimentos cozidos ou com alto teor de sal.

Outro ponto a ficar atento é com relação ao predador das minhocas, a formiga. Para afugentar este inseto é recomendável utilizar borra de café que, além disso, soluciona outros dois problemas: alimenta as minhocas (elas adoram café!) e contribui para reduzir a quantidade de lixo úmido.

Fonte: http://www.hortamania.com

COMPOSTAGEM EM CAIXA D'ÁGUA

Faça em casa, 12 opções de adubo orgânico!

Fonte: site globo rural

Alternativas aos fertilizantes industrializados, todas as receitas podem ser feitas em casa e aplicadas em pequenas hortas

Por Lucas Alencar | Edição: Vinicius Galera
Boa parte dos hortelões que decide começar a plantar seus próprios vegetais tem como objetivo escapar do fertilizante industrial acrescentado ao alimento comprado em feiras e supermercados. 
Mas como adubar a terra e melhorar desenvolvimento da planta sem os tradicionais fertilizantes? A reportagem de GLOBO RURAL conversou com diversos hortelões urbanos, que nos contaram os métodos, técnicas e receitas de adubos orgânicos que aplicam em suas hortas:
Minhocas
tv-minhocas (Foto: Reprodução)
Um dos principais animais amigos da horta, as minhocas são essenciais na formação de um solo saudável e rico em nutrientes. Numa reportagem da seção Cidades Verdes, mostramos como o jornalista Alex Branco, hortelão urbano há 35 anos, montou um minhocário para produzir húmus e biofertilizante líquido natural. O viveiro de minhocas é dividido em três andares: no primeiro, as minhocas se misturam à terra e a restos de plantas e folhas; no segundo, ficam represados os compostos depositados pelos animais; o terceiro andar armazena o líquido que escorre dos três primeiros, usados por Branco como biofertilizante líquido.
+ Veja também: 6 animais amigos da horta
Urtigas
urtigas-planta-erva (Foto: Creative Commons/Hans Braxmeier)
A dica de fertilizante natural do hortelão Cauê Azeredo é uma solução à base de urtigas. Ele recomenda colher as folhas da planta e deixá-las de molho em um balde com água por cerca de uma semana, longe do sol ou expostas a temperaturas muito baixas ou muito altas. Depois de sete dias, Azeredo explica que é preciso retirar as folhas da água e dispensá-las, armazenando somente o líquido, que pode ser borrifado semanalmente no solo e nos vegetais da horta. Por fim, ele lembra que é importante não se esquecer de calçar luvas quando for colher as urtigas!
Crustáceos
camarao-crustaceos (Foto: Creative Commons/Jacqueline Macou)
Não dispense cascas de caranguejo, camarão ou lagosta, quando o almoço ou o jantar terminar. A recomendação é da hortelã Sílvia Salles, que utiliza cascas de crustáceos como adubo para o seu jardim há quase cinco anos. Ela recomenda abrir um buraco com mais de 40 cm de profundidade no solo e deixar que os restos dos crustáceos permaneçam na terra por cerca de um mês. Depois, é possível retirá-los do buraco e colocá-los em outro pedaço do solo, repetindo o processo e obtendo os mesmos resultados. A adubagem com cascas de crustáceos beneficia a terra com grande quantidade de fósforo e nitrogênio.
Restos de peixes
peixes-pesca-pescaria-piscultura (Foto: Creative Commons/Bill Bredley)
Sílvia também recomenda que as partes de peixes não utilizadas em refeições, como rabos, cabeças e entranhas, sejam usadas para adubar a terra, principalmente aquela em que serão plantados vegetais que precisam de muito nitrogênio, a exemplo do milho e do tomate. As instruções são as mesmas dos crustáceos: cavar um buraco com, no mínimo, 40 cm de profundidade e colocar os restos de peixe ali, tapando o espaço e plantando em cima.
Borras de café
A ideia do hortelão Adalberto Ferrara é aproveitar tudo o que puder em sua horta caseira, composta de vasos feitos com garrafas pet e um canteiro cercado com madeira reaproveitada de pallets. O fertilizante que utiliza também está de acordo com e esse pensamento. Depois de coar café, Ferrara dispõe as borras no entorno das plantas e mudas de sua horta. Além de afastar lesmas e caracóis, as borras de café são ricas em fósforo, potássio e nitrogênio. Outra opção, segundo o hortelão, é diluir os restos dos grãos de café e criar um fertilizante líquido, que pode ser borrifado uma vez por dia na horta.
Grama
Quando capinar o quintal, não dispense a grama cortada. Recolha uns bons punhados e distribua sobre a terra. Além de deixar o ambiente mais verde, as ervas são fonte riquíssima de nitrogênio. Quando se decompõe, a grama recém cortada enriquece o solo em que foi colocada com diversos nutrientes benéficos ao desenvolvimento de qualquer vegetal.
Consólidas
Também conhecida como confrei ou consolda-maior, a Symphytum officinale é rica em magnésio, potássio, fósforo e vitaminas e sais minerais diversos. Cultivar a erva foi a alternativa que a hortelã Viviana Frezarinni encontrou para produzir seu próprio fertilizante orgânico. Depois de colhidas, ela recomenda que as folhas sejam misturadas à água - na proporção de meio copo d’água para cada folha - e deixadas ao sol entre um e três dias. Depois, escoa-se a água e aplica-se as folhas diretamente na terra.
Cascas de ovos
criacao_aves_ovos (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Outro produto que vai para o lixo, mas pode virar um importante fertilizante orgânico, já que é rico em cálcio e potássio, é a casca do ovo. O hortelão Cláudio Poletto utiliza a técnica há cerca de três anos e afirma que o método aumentou drasticamente a resistência das plantas e diminuiu a quantidade de larvas maléficas ao desenvolvimento dos vegetais. Ele recomenda que as casas sejam lavadas, trituradas em diminutos grãos e adicionados no entorno de cada muda. A hortelã Maria de Lurdes Goulart disse que também usa a técnica, mas adiciona as cascas de ovo à terra antes de plantar as mudas.
Cinzas de madeira
Ricas em potássio, fosfato e microminerais, as cinzas de madeiras podem ser efetivas no aumento do resistência das plantas, além de combate a pragas. A dica da hortelã Camila Flôr é misturar as cinzas - cerca de um quarto de uma xícara - com um litro de água e borrifar na horta uma vez por mês.
Compostagem
compostagem-terra-folhas (Foto: Creative Commons)
Método mais comum entre os hortelões urbanos, a compostagem é uma mistura de restos de comida e de substância ricas em nitrogênio, como palha, grama e folhas secas. A hortelã Fabiana Mendes costuma triturar restos de comida e misturá-lo às substância já citadas, adicionando e misturando tudo à terra, antes de plantar uma nova muda. O hortelão Leandro Castelli prefere colocar a compostagem sobre o solo, não dentro dele, e disse obter bons resultados com o método.
Esterco animal
Outro tipo de abudo orgânico já utilizado amplamente por hortelões urbanos é o esterco de animais herbívoros, como vacas, ovelhas e cavalos. O que muita gente não sabe é que os dejetos dos animais não podem ser depositados na terra de imediato. É preciso que permaneçam misturados e diluídos na água por, pelo menos, duas semanas, expostos ao sol durante a maior parte do dia, explica a hortelã Samantha Kusniaruk, que também é formada em botânica. Depois do tempo citado acima, você pode usar o líquido gerado no processo para borrifar sobre as plantas, além de usar o estrume curtido para adubar a terra. Caso o hortelão adicione o esterco assim que produzido pelo animal, sem deixá-lo exposto ao sol e diluído, os dejetos podem queimar e quebrar as raízes das plantas.

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

07 Plantas para atrair Energias Positivas e afastar a negatividade!






Fonte: blog somos verdes


Hoje, milhões de pessoas cultivam plantas em suas residências, por diversas razões: desde enfeitar os cômodos da casa até plantar frutas e legumes orgânicos para consumo. Cada vez mais, os cientistas vêm descobrindo novas utilidades para elas como, por exemplo, o poder de purificar o ar dos ambientes
Enquanto alguns acham que é apenas superstição, outros levam a sério, e cada vez mais aprofundam-se neste mundo, ainda misterioso, que é o “mundo secreto das plantas“. A medicina tradicional chinesa já fala, há milhares de anos sobre o poder curativo das plantas, através de infusões de chás, tinturas e sobre a melhoria de energias positivas.
Listamos 07 plantas que, dentre outros poderes curativos, têm o poder de atrair energias positivas. Vale lembrar que os bons fluidos expulsam energias negativas, e é claro, para sua planta atrair positividade, ela precisa estarvivasaudável e muito bem cuidada.
1-      Cacto: Além de ser fácil de cultivar, oferece uma ornamentação exótica, dependendo de onde estiver localizado. Diz-se ter a capacidade de absorver energias eletromagnéticas de equipamentos elétricos, como eletrodomésticos, e ainda afastar intrusos, inveja e pessoas mal intencionadas.
Imagem via Wikipedia
2-     Bambu: É uma planta muito utilizada em projetos paisagísticos e principalmente na cultura japonesa, para ornamentar locais sagrados e na forma de utensílios para a cerimônia do chá. Diz-se que o bambu combina o crescimento com a água, elasticidade e durabilidade. Trazendo então transparência e muita vida aos ambientes. Acredita-se que o bambu atrai sorte e afasta inveja.
bambu-da-sorte-vasoImagem via plantaornamental
3-     Jasmim: Já não bastasse o perfume, também é largamente conhecida como a planta dos casais e ajuda no campo espiritual. Tem o poder defortalecer e apimentar relacionamentos,basta colocar flores ou até mesmo a planta em ambientes favoráveis à união do casal.
jasmin 001Imagem via Bluesadventures
4-     Babosa: Essa é uma planta com muitos poderes medicinais curativos, além de ser muito utilizada para atrair prosperidade e combater a inveja. Acredita-se que a babosa deve ser cultivada com cuidado em dobro, pois quando a planta está saudável, atrai sorte, e quando fica murcha, significa que combateu muitas energias negativas para proteger seu ambiente!
aloe vera 001Imagem via Wikipedia
5-     Eucalipto: Mais uma planta que pode combater a inveja. É adequado para ser plantada em terrenos por ficar bem grande, mas também pode ser utilizado em escritórios comerciais para atrair prosperidade. Quando for a uma sauna, leve algumas folhas de eucalipto para esfregar no corpo e atrairenergias positivas.
eucalipto-arco-iris-001Imagem via Culturamix
6-     Pimenteira: Além de os tons de vermelho e amarelos vibrantes darem um colorido especial à decoração, diz-se que a pimenteira é extremamentecapaz de absorver toda a energia ruim de um ambiente, e por isso, fica completamente seca após este processo. Excelente para repelir maus fluidos.  As pessoas costumam deixar um vasinho de pimenta, na entrada de casas e comércios, para proteger o local de pessoas invejosas.
pimenteira ornamental 001Imagem via Wunderground
7-     Árvore da Felicidade: Muito ornamental e excelente para ambientes de meia sombra, acredita-se que no cultivo em vasos  – macho e fêmea plantados juntos no mesmo vaso –, atraem e mantêm boas relações pessoais e profissionais. Alguns dizem que, quando um casal recebe a árvore da felicidade de presente, deve zelar muito por ela, pois ela é o maior indicador de como anda o relacionamento. Se macho ou fêmea morrerem, o relacionamento do casal chega ao fim.
Árvore da Felicidade macho 001Macho Imagem via Mcrismb
Arvore da Felicidade femea 001Fêmea Imagem via Mcrismb
Bônus – Vaso de sete ervas: Diz-se que o combinado das sete ervas é poderoso para afastar qualquer energia negativa, sugando toda a negatividade para o vaso. As pessoas também costumam utilizá-lo na porta de entrada da casa e no interior de escritórios. Este vaso pode ser comprado pronto ou montado em casa, com as seguintes plantas: arruda, comigo-ninguém-pode, alecrim, manjericão, abre-caminho e guiné. 
sete ervas 001Imagem via Uol Marcia Sorgenfrei e Sandra Kelm / Daiana Dalfito, Agapanthus Floricultura – Curitiba


Eucalipto de flor vermelha

 


Nome Científico :Eucalyptus ptychocarpa

Nome Popular: Eucalipto de flor vermelha.

Espécie : Arvore

Recurso Floral : Pólen /Nectar 

Floresce: Inverno e verão  - Resistente a Geadas

 

O Eucalyptus ptychocarpa como a maioria dos eucaliptos é nativo da Austrália.  Seu porte varia entre 10 a 15 metros de altura com crescimento costumeiramente vertical. Sua copa pode tomar formato mais arredondada e cheia através de podas dos ponteiros da planta ainda jovem.  Suas folhas são largas e lanceoladas , avermelhadas quando novas e verde-claro quando maduras. As flores variam de cor, do vermelho-vivo ao rosa, reunidas em grandes cachos nos ponteiros dos ramos e ricas em pólen e néctar, bastante atrativas a abelhas e também beija-flores.




terça-feira, 1 de agosto de 2023

QUARESMEIRA OU MANACÁ DA SERRA

 QUARESMEIRA  (Tibouchina granulosa) é uma árvore brasileira pioneira, da Mata Atlântica,.Seu nome popular é devido à cor das flores e época de floração: entre os meses de janeiro e abril, e também em junho-agosto. Além da variedade com flores roxas há a de flores rosadas

Árvore de 8 a 12 m de altura  Apresenta folhas o ano inteiro. As  folhas são lanceoladas, pilosas, verde-escuras, rijas, com nervuras nítidas longitudinais e paralelas.
A semente é minúscula: 1 kg contém mais de 3 milhões de unidades. A dispersão é feita pelo vento e a taxa de germinação é baixa.
Por ser planta rústica suporta clima seco e quente, e solos pobres.. É considerada por especialistas a Tibouchina mais fácil de ser cultivada.
                                                         Quaresmeira árvore

                                                         Flores e folhas da  Quaresmeira 

MANACÁ DA SERRA (Tibouchina mutabilis) Pertence ao mesmo gênero da quaresmeira (Tibouchina granulosa) . Pode atingir de 2 até 15 m de altura. Possui flores brancas e rosas o que lhe proporciona uma floração espetacular. A flor de centro branco e pétalas azuis muda de cor após fecundada. Floresce durante a primavera e o verão, entre novembro e fevereiro, com belas floradas com flores que variam do branco ao lilás colorem a paisagem regional do final do ano.
A variação na coloração das flores é decorrente do amadurecimento diferencial das partes masculina e feminina, sendo as brancas, recém abertas, funcionalmente femininas (recebem pólen de fora) e as roxas ou lilases são as flores velhas, masculinas, liberando pólen.

A multiplicação também pode ser feita por estacas. Devido ao porte alto e sistema radicular não agressivo, é muito usada como ornamental em jardins e ainda na arborização urbana, não interferindo em fios e tão pouco danificando as calçadas. Podemos encontrar também o manacá-da-serra-anão, que possui flores menores, assim como o porte, em torno de 3 metros, muito recomendado para áreas menores, como jardins domésticos e vasos de porte maior.

                                                             Manacá da Serra - árvore

                                                      Manacá da Serra - flores e folhas

Muito parecidas. Mesmo gênero - Tibuchina; espécies diferentes - granulosa (quaresmeira) e mutábilis (manacá da serra)

Comparando as características das duas, fico com MANACÁ DA SERRA.  Se apresenta de uma maneira sui generis porque tem ramificações desde a base e não tem nenhuma cara de árvore.
Os “meus” Manacá da Serra




À direita do portão de entrada, enfeita e dá as boas vindas a quem chega e um até logo a quem sai.

DIFERENÇAS ENTRE: QUARESMEIRAS, MANACÁ DA SERRA E MANACÁ DE CHEIRO

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...