quinta-feira, 4 de abril de 2019

O exotismo das frutas da Mata Atlântica


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Grumixama

Você conhece grumixama? Já comeu geleia de uvaia? Para a grande maioria, provavelmente a resposta será "não". Mas no que depender de Marcio Schittini, das empresas Tiferet, e Paulo Lima, da Estilo Gourmand, essas frutas da Mata Atlântica, hoje ainda consideradas exóticas, se tornarão mais conhecidas do consumidor. Para isso, eles estão fazendo um mapeamento de frutas nativas no estado do Rio, para identificar quais são e em que regiões elas crescem abundantes ou têm potencial para atender demanda comercial.
 
O projeto, que está sendo desenvolvido com financiamento do edital de Inovação Tecnológica, da Faperj, é amplo. "A Mata Atlântica é uma fonte de riquezas ainda pouco exploradas. Existem frutas nativas ainda muito pouco conhecidas do consumidor e por isso mesmo consideradas como exóticas. É o caso do cambuci, do cambucá, da grumixama, da própria pitanga, jabuticaba, da uvaia e do araçá. Elas são, na verdade, as nossas berries nativas, ou seja, nossas cerejas fluminenses, bastante adequadas à produção de geleias, sorvetes, sucos, molhos e até pratos com ingredientes 100% do Rio de Janeiro", explica Schittini.
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uvaia


Identificadas as regiões de maior potencial, a equipe da Tiferet e da Estilo Gourmand vem visitando e entrando em contato com os agricultores da área para desenvolver estilos de cultivo orgânico, biodinâmico e amplo. "Alguns se mostram mais arredios; outros, ao saber que poderão contar com comprador para frutas que até então praticamente não tinham mercado, se entusiasmam."

Segundo Schittini, ao valorizar frutas nativas, também se está valorizando os pequenos produtores rurais. "Nesse sentido, procuramos estabelecer treinamento e melhoria de práticas agrícolas sustentáveis, transformando esse produtor em fornecedor de frutas frescas e para uso industrial."

Apesar de serem frutas abundantes em toda a Mata Atlântica, ainda não existem cultivos em escala. "Na região do município de Varre-Sai, encontramos agricultores bem animados em ampliar sua plantação de jabuticaba e em conhecer novos métodos de cultivo. Na área de Quissamã, no entanto, embora adequada à grumixama, os agricultores ainda não acreditam que haja consumidores para ela por se tratar de uma fruta esquecida", explica.

O fato é que Schittini está investindo com certo conhecimento de causa. Para saber como anda o gosto do público, a Tiferet, que já produz molhos diferentes para atender a um público mais sofisticado, submeteu amostras de geleias de cinco sabores diferentes a testes cegos com especialistas da área de alimentos e donos de restaurantes.

"Testamos pitanga, araçá, jabuticaba, uvaia, grumixama e cambuci, além de outras quatro mais conhecidas, como goiaba, ameixa, laranja e amora. O resultado foi que esse público se mostra disposto e curioso a experimentar novos sabores." Segundo Schittini, ao consultar seus compradores sobre seu interesse em geleias, o resultado foi o mesmo. "Eles querem produtos diferenciados, não o que já existe no mercado e que o público já conhece", garante.

Enquanto procura aprimorar as amostras desses novos sabores de geleia, tanto no sabor quanto na formulação, já que se trata de produtos que não usam conservantes, a empresa também se prepara para começar a produzir de duas a cinco toneladas de geléia. Isso já garantirá a aquisição de quantidades importantes de frutas in natura junto aos plantadores.

"De início, não conseguiríamos adquirir mais devido à escassez de plantios. O nosso objetivo é implementar novas áreas de cultivo pelo estado. Ao comercializar produtos com valor agregado, visamos ao desenvolvimento sustentável das comunidades fruticultoras. Se inicialmente queremos conquistar o mercado fluminense, no futuro, pretendemos direcionar nossas geleias também para exportação, que é um mercado sempre em busca de novidades do Brasil."

Para Schittini, estimular o consumo desses novos produtos será também um grande incentivo à fruticultura no estado, com geração de empregos e renda no interior. Como argumento, ele apresenta números: "O mercado de produtos orgânicos tem aumentado 10% ao ano no Brasil e 20% no exterior. O público consumidor de produtos light ou diet no País é de 30 milhões de pessoas e a receita das empresas do setor cresceu 870% nos últimos dez anos, segundo dados da Apex-Brasil. Além desses argumentos econômicos, temos ainda o fato de que preservar e reflorestar as áreas de Mata Atlântica é uma prioridade para o estado do Rio de Janeiro. Com a exploração econômica de frutas, é exatamente isso que estamos propondo."

FONTE

Faperj
Vilma Homero - Jornalista

Links referenciados

Estilo Gourmand
estilogourmand.blogspot.com

Mata Atlântica
pt.wikipedia.org/wiki/Mata_Atlântica

jabuticaba
pt.wikipedia.org/wiki/Jabuticaba

grumixama
pt.wikipedia.org/wiki/Grumixameira

cambucá
pt.wikipedia.org/wiki/Cambucá

Tiferet
www.epicuro.com.br

araçá
pt.wikipedia.org/wiki/Araçá-rosa

cambuci
pt.wikipedia.org/wiki/Cambuci_(fruta)

pitanga
pt.wikipedia.org/wiki/Pitanga

Faperj
www.faperj.br

uvaia
pt.wikipedia.org/wiki/Uvaia

Como fazer adubação orgânica de frutíferas

Extraído do blog:http://microfundiourbano.blogspot.com.br/

Para manter nossas árvores frutíferas sempre saudáveis, um dos fatores que devemos observar é mantê-las sempre bem adubadas, pois é através deste alimento que nossas árvores irão gerar flores e, consequentemente, bons frutos.


Cada espécie de frutífera tem uma exigência especial de adubação. Algumas plantas necessitam mais zinco que outras, algumas precisam de boro em menor quantidade. Devemos consultar as literaturas disponíveis para conhecermos as exigências nutricionais específicas de cada frutífera que desejamos adubar.


Entretanto, quanto falamos de frutíferas nativas regionais brasileiras, como dizemos aqui em Minas "aí é que o trem desanda!", pois: quais são as necessidades de adubação de uma grumixama? de um gravatá? de um cambuci, da uvaia, do araçá??? Praticamente não temos nenhum estudo sobre estas necessidades!


Para todas as frutíferas já estabelecidas, que já produzam frutos, inclusive as nativas regionais, podemos adotar uma fórmula básica orgânica, que atenda as necessidades primárias de nutrição de qualquer espécie frutífera, assegurando particularmente uma boa colheita anual.


1 - Fórmula básica para adubação de frutíferas:
- Farinha de osso = 200 g a 300 g por m2 de área da árvore; 
- Cinza de madeira = 50 g a 150 g por m2 de área da árvore;
- Esterco de gado = 6,5 litros, ou Composto orgânico = 10 litros, ou Esterco de galinha = 1 litro, por m2 de área da árvore;
- Húmus de minhoca = 1 kg a 1,5 kg por árvore;
- Pó de rocha (opcional) = 500 g a 1000 g por árvore;



Para a farinha de osso, a cinza de madeira, o pó de rocha e o húmus de minhoca: quanto mais alta e frondosa a arvore, maior a quantidade destes produtos.


2 - Calculando a área da frutífera:
Quando falamos de metros quadrados de área de um árvore, nos referimos a sua circunferência. Para calcular esta área, medimos a distância entre base do tronco da árvore, o mais próximo ao chão possível, até o ponto máximo de projeção da copa da mesma. Esse valor é o raio da árvore (R). Usamos a fórmula abaixo para obter a área:


Área da árvore = R x R x 3


Exemplo: para uma árvore com R = 2,1 metros, temos:  


Área da árvore = 2,1 x 2,1 x 3 = 13,23


Arredondados o valor da área da árvore para cima - para um valor múltiplo de 0,5 - temos que a área desta árvore é de  13,5 metros quadrados.



3 - Quando adubar:
Recomenda-se que façamos uma adubação, bem caprichada, uma vez por ano, pelo menos, de 1 mês a  mês e meio antes do período que anteceda a floração da frutífera. Se o período de floração precede a época das chuvas, podemos fazer a adubação 15 dias antes da floração. Se você não tem certeza de quando sua frutífera começa a florir, faça esta a adubação em meados de setembro.



4 - Como adubar:
Podemos, simplesmente, utilizar está fórmula em cobertura, sob a projeção da copa de nossa frutífera. Podemos também abrir alguns buracos, sob a copa, e preenche-los com esta adubação.



Aqui na minha casa, a técnica que utilizo é a da meia-lua, que consiste em abrir um sulco, em formato de meia-lua, a 2/3 do tronco até projeção da copa, região esta onde se concentram as raízes responsáveis pela nutrição da planta. Esta meia-lua deve ter, aproximadamente, 15 cm de profundidade, por 15 a 20 cm de largura, e medir de 1,5 a 3 metros de comprimento (quanto maior a árvore, maior o comprimento da meia-lua). Se o terreno é inclinado, devemos abrir a meia-lua do lado de cima da planta.



Dentro da meia-lua, depositamos primeiro a metade do húmus de minhoca. Misturar previamente a a farinha de osso, a cinza de madeira e o pó de rocha e espalhar dentro da meia-lua. Sobre esta mistura, espalhamos o resto do húmus. Umedecer levemente a meia-lua.

Sulco em meia-lua.


Se você tem alguns pés de confrei, colher algumas folhas, picar bem, e colocar as folhas de confrei sobre o húmus.


Colocar o esterco/composto, de modo a tampar toda a meia-lua. Se sobrar esterco/composto, espalhe-o ao redor da árvore. Umedecer todo o esterco e cobrir tudo com material orgânico (capim seco, ou casca de arroz, ou palha de café, etc...).


Para umedecer a meia-lua, costumo usar uma mistura de humato com EM ativado - que são sinérgicos entre si, pois um potencializa a ação do outro - diluídos em água.


5 - Adubação pós-colheita:
Um mês após a colheita de todas as frutas, faremos uma adubação de reforço, da seguinte maneira: Se tiver confrei, espalhar folhas picadas, na projeção da copa. Cobrir com 3 litros de esterco curtido, ou 5 litros de composto orgânico, por metro quadrado, misturado a 500 g de bokashi (ou bocac), mais 100 g de calcário. Umedecer bem a área e cobrir com material orgânico. Se não tiver confrei e/ou bokashi/bocac, fique, pelo menos, como o esterco/composto + calcário.



Mais detalhes no vídeo:


6 - Dicas:
- Durante o ano, para uma melhor nutrição da planta, aplicar caldas fermentadas de espécies diferentes, chorume de urtiga, solução de cálcio e humato, intercalando a aplicação mês a mês, em intervalos regulares;
- Fazer adubação verde, envolta da frutífera, com feijão de porco, para suprir as necessidades de nitrogênio, antes do período vegetativo da árvore;
- As exigências nutricionais específicas de cada espécie, podem ser agregadas a fórmula básica, para garantir uma nutrição completa;
- Se a frutífera tiver menos de 3 anos, e ainda não tiver produzido, aplicar 1/3 da fórmula básica de adubação no primeiro ano. Nos próximos anos, aplicar metade da fórmula básica;
- Plantas que entram em dormência, no inverno, não devem ser adubadas neste período. Aguardar meados de setembro, para adubá-las;
- Não utilizar cinza proveniente de churrasqueira, para compor a fórmula básica de adubação.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

A poda da Jabuticabeira - aproveite o inverno

no verão antes da poda


O melhor período para fazer a poda da jaboticabeira é no inverno antes da floração. 

Como instrumentos podem ser utilizados tesoura de poda, tesourão e serrote de poda. O importante é que a árvore não seja danificada,lascada. Também pode ser utilizada uma serra elétrica que auxilia no rendimento do trabalho.

no verão antes da poda
A poda é muito útil para indivíduos muito sombreados e varia de planta para planta porque depende do crescimento da árvore.

Os cortes auxiliam no controle de pragas e doenças, como a ferrugem da jabuticaba. A pode pode ser feita uma vez ao ano, com a retirada de até 30% da copa da árvore. Mais que isso pode trazer prejuízos à planta.

inverno após a poda
Os ramos retirados pode ser aproveitados como lenha (parte mais grossa) e como adubo (parte mais fina repicada). No caso da jabuticabeira, pode ser dispensado o uso de fungicida nos cortes.

Fonte: poda de frutíferas - EMBRAPA

terça-feira, 2 de abril de 2019

Fossa Verde e Círculo de Bananeiras- Proj. Saneamento Rural/UNICAMP

Como fazer mudas da Dama da Noite – Cestrum Nocturnum

Fonte: http://construindodecor.com.br/dama-da-noite-cestrum-nocturnum/


A dama da noite é uma planta de textura semi-lenhosa, de tipo arbustiva e muito conhecida por conta do perfume de suas flores.
De nome científico Cestrum nocturnum, a dama da noite tem é popularmente conhecida como flor da noite, coerana, jasmim da noite, coirana, rainha da noite e jasmim verde. Originária da América do Sul, América Central e América do norte, prefere clima equatorial, tropical e subtropical.
Não é indicada em decoração de festas com flores devido ao perfume que pode incomodar alérgicos e crianças, mas fica muito bem em jardim.
Dama da Noite

Significado da Dama da Noite

De acordo com os contos populares a dama da noite é uma planta poderosa e tem o poder de realizar desejos.
Segundo o mito, se alguém lhe faz um pedido na época da sua floração, certamente ele será atendido.

Tipos de Dama da Noite

Confira agora quais são os tipos da flor da dama da noite:

Dama da Noite Vermelha

Dama da Noite vermelha
A dama da noite com flores de coloração vermelha são, sem dúvidas, as mais bonitas e desejadas. A mesma possui o miolo amarelo e as pétalas em formato ovalado com as pontas mais afinadas.
Por outro lado, é das mais raras e seu cultivo exige um pouco mais de cuidado.

Dama da Noite Fucsia

Quando plantadas por semente podem demorar entre 7 e 10 anos para começarem a florescer, por isso as pessoas preferem comprar mudas feitas por meio de estacas.
Esse tipo é com toda a certeza a mais interessante e original, pois além de ter flores grandes e vistosas, ela é de cor fucsia por dentro e vermelha por fora

Dama da Noite Rosa

Com flores extremamente perfumadas, a versão rosa da planta possui flores que medem até 15 centímetros de diâmetro e produz diversas flores em um mesmo ramo.
Dama da Noite rosa
Veja Também:

Como Plantar Dama da Noite

Veja um passo a passo simples de como plantar damas da noite:
  1. A princípio, você deve escolher o local onde cultivará sua planta. Tenha em mente que a mesma não suporta temperaturas baixas.
    Portanto, deve ser protegida do frio, principalmente se você mora em uma região muito friorenta.
  2. Em relação às regas, ela não faz muitas exigências, pois deve receber água duas vezes por semana no inverno e 1 vez a cada dois dias durante o verão.
    Desse modo, vale ressaltar que a planta não gosta de solo encharcado.
    Por isso, molhe o suficiente para deixar a terra úmida, mas cuidado para que não seque totalmente.
  3. As mudas devem ser feitas a partir de uma planta adulta e 100% saudável.
  4. Use fertilizante líquido de qualidade

Como Fazer Mudas de Dama da noite

Sem dúvida, fazer mudas dessa planta é uma das coisas mais fáceis e a melhor maneira é por mio de estaquia.
Você precisará de uma planta adulta e saudável, como falei anteriormente.
  • Analise a mesma e descubra os ramos mais bonitos e saudáveis. Estes serão as suas mudas.
  • É importante lembrar que você só poderá realizar tal processo durante a estação da primavera.
  • Corte o ramo de sua preferência, coloque-o sobre um jornal e espere até que se forme uma película no local do corte.
  • Assim que isso acontecer, plante-a.

sexta-feira, 29 de março de 2019

O que é o caqui chocolate?



Caqui que ganhamos dos vizinhos em Porto Alegre




Os caquis (Diospyros kaki) são divididos em três grupos: taninosos ou shibugaki, não taninos ou amagaki e variáveis.

- Os frutos dos caquis pertencentes ao grupo taninoso ou shibugaki são de coloração amarela quando maduros, podendo ou não ter sementes e sempre possuem polpa taninosa. Ex. de cultivares: 'Pomelo' e 'Taubaté'

- Os frutos dos caquis do grupo não taninoso ou amagaki, são conhecidos como caquis doces. São de coloração mais amareladas quando maduros, são firmes, podendo ou não possuir sementes e não possuem tanino. Ex. de cultivares: 'Fuyu' e 'Jirô'

- Já os caquis do grupo variáveis são os caqui que podem ser tanto de polpa amarela, possuir adstringência e não possuir sementes, como possuírem sementes e assim adquirirem a polpa escura (chocolate) e assim não possuirem adstringência. Ex. de cultivares: 'Giombo' e 'Rama Forte'.

Assim, quando as flores femininas ou hermafroditas das plantas dos cultivares pertencentes ao grupo variável são polinizadas, forma-se as sementes nos frutos. As sementes liberam substâncias conhecidas como fenóis, que insolubilizam o tanino, removendo assim a adstringência da polpa e consequentemente, causando oxidação, assim tornando a polpa escura, conhecida popularmente como "caqui chocolate".

Para remover a adstringência dos frutos em casa, basta pingar algumas gotas de vinagre no cálice do fruto (restos florais que ficam em cima do fruto), embrulhar em folhas de jornal e manter a sombra por três dias. Comercialmente, os produtores removem o tanino dos frutos com o emprego de combustão, pulverizações com solução alcóolica ou com carbureto.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Plantar Banana em 7 Dicas de Sucesso!

Fonte: site novonegocio.com.br  Por Vinicius Gonçalves





7 Dicas de Sucesso Sobre Como Plantar Banana
Aprender como plantar banana é uma boa opção de negócio para quem busca um investimento certo e lucrativo. Veja aqui 7 dicas incríveis de como iniciar uma plantação de bananas.
Está em busca de um negócio lucrativo? Que tal como plantar banana? Veja aqui os motivos para entrar no negócio e como começar a plantação de bananas.
Banana, doce de banana, bala de banana e quantos outros alimentos que são feitos com esta fruta que você conhece? Muito provavelmente vários, concorda?
Essa é uma das frutas mais consumidas no Brasil e no mundo, sendo utilizada de diferentes formas na culinária. É possível ganhar dinheiro com esta fruta de maneiras variadas, sendo o cultivo uma das mais rentáveis.
Você está pensando em começar o seu negócio próprio, mas não possui muito dinheiro para investir? Pois bem, a solução para os seus problemas pode estar no plantio de bananas, as quais se adaptam muito bem ao clima brasileiro e dão frutas durante todo o ano, garantindo um lucro estável para o produtor.
O cultivo de banana é recomendado especialmente para as regiões em que o calor é frequente, pois ela necessita de temperaturas elevadas para se desenvolver adequadamente.
A produção desta planta tem baixo custo e precisa de inúmeros cuidados para oferecer frutas saborosas. Gostou da ideia de cultivar esse produto? Para te ajudar reunimos mais informações sobre como plantar banana. Confira!

Conheça a Origem da Bananeira

Antes de se aventurar em qualquer negócio é recomendado conhecer tudo sobre a atividade que se pretende exercer, com isso, os riscos de acontecer imprevistos e possíveis prejuízos financeiro são menores.
A bananeira, também conhecida como figueiras-de-adão, são uma planta que pertence à família Musaceae, tendo sido descoberta no sudeste do continente asiático, mais especificamente na Indonésia, Filipina e Malásia, tendo sido levada para a Índia em meados de 600 a.C e, mais tarde, para a China.
700 Ideias de Negócios
A partir das navegações de 1.500 realizadas pelos portugueses, a banana começou a se espalhar pelos demais continentes, não demorou muito para que chegasse ao Haiti, Caribe, República Dominicana e Brasil, que são considerados os países que mais produzem essas frutas e as consomem.
Assim como a maioria das plantas, a bananeira também é dividida em categorias como, por exemplo, a Musa sapientum, Musa ingens, Banana-ouro brasileira, entre outras.
Todas as diversidades podem ser consumidas in natura, porém, apenas são recomendadas para os processos de industrialização.

Por Que Plantar Bananeira?

Há diversos motivos para investir na plantação de bananas. Em primeiro lugar, esta é uma boa alternativa para quem busca um negócio altamente rentável e ao mesmo tempo estável, pois a banana é uma das frutas mais consumidas no Brasil e no mundo, logo, dificilmente faltará demanda para esta área do mercado.
Além disso, as bananas oferecem diversidades comercial, visto que podem ser consumidas in natura ou industrializadas, processadas e transformadas em outros alimentos.




O Brasil disponibiliza o clima ideal para o cultivo das bananas, o que permite que a frutas nasçam saudáveis e saborosas.

7 Dicas de Sucesso de Como Plantar Banana

As bananeiras são plantas que se adaptam com facilidade ao clima brasileira, mas que também necessitam de cuidados específicos para se desenvolverem, devendo ser observadas desde a escolha das sementes até o plantio e colheita. Por isso, acompanhe abaixo as melhores dicas de como plantar banana.

1- Escolha o Local Adequado Para Plantar Banana

Em se tratando de plantação, o local em que a atividade será realizada é um fator preponderante, visto que a partir dele o seu negócio pode se tornar um sucesso ou fracasso.
Um empresário de sucesso precisa planejar perfeitamente suas atitudes, focar em um espaço adequado para conseguir o maximizar a produtividade e, por fim, manter a administração correta.
Em primeiro lugar, o ideal é escolher uma região com temperaturas elevadas para fazer a plantação de bananeira, visto que ela se adapta melhor ao clima tropical, lugares com períodos inferiores a 15°C devem ser evitados.

Embora necessitem de calor para se desenvolverem, não significa que as bananeiras devam ser plantadas em locais secos, pois elas também precisam de umidade e chuvas regulares.
O solo tem que ser drenável o suficiente para absorver a água sem comprometer a raiz da planta.

2 – Época Certa Para Plantar Banana

As bananeiras são classificadas como plantas de ciclo de vida perene, ou seja, que são capazes de se desenvolverem durante todo o ano.
De fato, as bananeiras podem ser plantadas em qualquer período, mas é recomendado escolher a época do plantio de acordo com as condições climáticas da região em que a atividade será realizada.
Sendo assim, nos locais em que há umidade natural, o produtor pode iniciar a plantação em qualquer mês.
Agora, se a região for mais seca, recomenda-se que o plantio seja feito nos períodos mais chuvosos, que normalmente ocorrem entre outro e fevereiro. Dessa maneira, a germinação ocorre com maior facilidade.

3- Selecione a Diversidade da Banana

7 Dicas de Sucesso Sobre Como Plantar Banana
Para plantar banana é necessário escolher a espécie de banana, para isso deve-se analisar o tipo de mercado que se deseja investir.
Conforme já foi dito, as bananeiras são divididas em categorias, sendo necessário escolher uma delas para plantar. Esta etapa deve ser feita com base no destino final que o produtor pretende dar para as bananas colhidas, o sucesso do seu negócio depende desta escolha.
Portanto, caso você deseje plantar banana para exportar, o ideal é optar pelo tipo Grande Naine, Lacatan, Jangada, Nanicão, Nanica, Piruá ou Poyo.
Porém, supondo que a intenção seja produzir banana para o consumo in natura, indica-se cultivar as espécies Colatina Ouro, Branca, Prata, Nanica, Ouro ou Maçã. Para a finalidade industrial, é recomendado selecionar a Valery, Piruá, Nanica, Branca, Jangada ou São Domingos.
Perceba que existe uma gama imensa de tipos de bananeira, o que exige que o empresário tome muito cuidado no momento da escolha, focando no seu objetivo. Também, lembramos que a forma de cultivar a banana é importante e pode influenciar diretamente no resultado final (produto).

4- Prepare o Solo Para Plantar Banana

Selecionou a diversidade da banana que é do seu interesse comercial? Agora é o momento de colocar a mão na massa e começar a preparar o solo para plantar as bananeiras.
Primeiramente, é indicado arar a terra, ainda mais se ela recebeu outras plantas na safra anterior, com isso você irá remover todos os resíduos que possam atrapalhar o crescimento das novas plantas.
Além disso, também é indicado passar pesticidas com pelo menos um mês de antecedência para evitar que insetos apareçam e se propaguem durante o cultivo das bananeiras.
Por fim, é recomendado enriquecer o solo com compostos orgânicos e químicos que sejam capazes de potencializar os seus nutrientes.

5 – Escolha as Mudas de Banana

As bananeiras devem ser plantadas através de mudas, que são retiradas de outras bananeiras adultas e que já estejam dando frutas.
Durante este processo é necessário tirar a parte escura do rizoma, além de cortar todas as raízes velhas. As mudas podem ser adquiridas em viveiros ou em outras plantações.

6 – Faça a Semeadura da Banana

7 Dicas de Sucesso Sobre Como Plantar Banana
Para plantar banana e ter bons lucros é necessário seguir a rigor o processo de semeadura da banana.
A semeadura da bananeira é uma etapa que tem que ser realizada manualmente.
A primeira coisa a se fazer é preparar as covas, as quais precisam ter no mínimo 30 centímetros de profundidade e de largura, espaço esse considerado suficiente para que as mudas possam se desenvolver corretamente e firme as suas raízes.
O espaçamento, ou seja, o espaço entre uma cova e outra, também deve ser observado no momento da semeadura. Por isso, é indicado que seja deixado aproximadamente 1,30cm entre as mudas. Dessa maneira, diminui-se o risco de que uma planta interfira no crescimento da outra.

7 – Colheita das Bananas

Normalmente as bananeiras começam a dar frutas um ano depois de serem plantadas e as produzem durante todo o ano.
No entanto, vale ressaltar que a frequência em as bananas nascem depende das condições climáticas, do solo e também dos cuidados que as plantas recebem durante o cultivo.
Para fazer a colheita das bananas é preciso utilizar luvas e facão para desprender os cachos da árvore.
É indicado tomar cuidado para não “machucar” as frutas, pois qualquer batida pode ocasionar manchas escuras, o que deixa a banana “feia” e ainda pode comprometem o sabor.
Plantar bananeira como forma de negócio pode ser uma ótima opção, desde que você foque em obter conhecimento sobre a área, como é o caso de fazer um curso de agronomia. Lembre-se que administrar o seu negócio é fundamental, afinal, a plantação é como qualquer outra empresa.

quarta-feira, 27 de março de 2019

Controle alternativo de pragas e doenças

Controle alternativo de pragas e doenças

Conheças as cartilhas elaboradas pela PESAGRO-RJ com receitas e modo de uso de produtos alternativos para o controle de pragas e doenças!!

O controle convencional de pragas e doenças tem sofrido restrições, devido à evolução do mercado que demanda produtos agrícolas sem resíduos de agrotóxicos, provenientes de propriedades que tenham preocupações ecológicas e que empreguem força de trabalho socialmente justa. O mercado mundial de produtos orgânicos cresce 20% ao ano, movimentando cerca de US$ 30 bilhões. O Brasil é considerado o maior produtor mundial de alimentos e ocupa o sexto lugar em hectares de plantações orgânicas, com 70% exportados para países como Estados Unidos, Alemanha e Japão. O carro-chefe das exportações é o açúcar, seguido do suco de laranja. Uma das limitações ao comércio orgânico é encontrar meios alternativos ao combate às pragas e doenças, já que os agrotóxicos convencionais não são permitidos nesse tipo de produção.

Jornal Futura - Horta em Qualquer Lugar - Santa Cruz do Sul - RS

A busca por uma alimentação saudável é uma preocupação crescente entre os brasileiros. Muitas cidades, por exemplo, estão investindo em hortas urbanas, que nada mais é do que utilizar diferentes espaços da cidade para o cultivo de alimentos orgânicos, sem agrotóxicos. Além de saudável, essa nova forma de plantar revitaliza o uso do espaço urbano e muda a maneira de produzir e consumir comida. Na cidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, moradores resolveram inovar e encontraram soluções sustentáveis para o consumo de verduras e legumes. A reportagem é da UNISC TV.

CULTIVO da Bananeira: densidade, condução, desbaste.

A Casa do Produtor Rural entrevistou o Prof. Dr. João Alexio Scarpare Filho, do Departamento de Produção Vegetal (ESALQ/USP) sobre a condução do bananal.

SHIMEJI, SHIITAKE, CHAMPIGNON; Cultivo de Cogumelos.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...