Sagrima já distribuiu mais de 60 mil litros de biofertilizante nos agropolos. (Foto: Divulgação)
Depois da grande aceitação entre os produtores dos Agropolos da Ilha e
do Rio Tocantins, o Biofertilizante Verdão, desenvolvido pela
Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), chegou ao
Agropolo Rio Tocantins – composto pelos municípios de Imperatriz,
Governador Edison Lobão, João Lisboa e Buritirana.
Os produtores assistidos receberam o biofertilizante para uso nas
propriedades e, também, tiveram a oportunidade de aprender a produzir o
insumo, em oficina ministrada na Exposição Agropecuária de Imperatriz
(Expoimp), junto aos técnicos agrícolas dos municípios. Mais de 60 mil
litros do Biofertilizante Verdão já foram distribuídos nos Agropolos.
“O biofertilizante tem sido um sucesso nos demais Agropolos já
implantados e certamente será um reforço importante para o aumento da
produção e da produtividade dos agricultores do Agropolo Rio Tocantins,
onde a hortifruticultura tem enorme potencial”, reforça o secretário da
Sagrima, Márcio Honaiser.
Composto de adubos orgânicos (como esterco bovino e de frango),
vegetais diversos (como bananeira e cana de açúcar), rapadura e
aceleradores biológicos de compostagem, o Verdão deixa as frutas mais
robustas, suculentas e atraentes e as hortaliças com verde mais vivo.
Oficina de produção de biofertilizante realizada durante a Expoimp. (Foto: Divulgação)
O adubo especial surgiu da necessidade de uma solução de baixo custo e
alta rentabilidade para recuperação de solos desgastados. Com o uso
contínuo do Verdão é possível obter produtos agrícolas mais saudáveis,
manter o equilíbrio da natureza, preservando a fauna e os mananciais de
águas e aumentar a resistência da planta contra a ocorrência de pragas.
O agrônomo Antônio Paulo Anderson, de Governador Edison Lobão,
ressaltou a transformação que o uso do biofertilizante representa.
“Geralmente, os agricultores ficavam sem adubar porque não tinham
condições de comprar um adubo químico, sem contar que o bio é orgânico e
não vai prejudicar a lavoura deles”, disse.
A vantagem em investir na criação de patos é que a demanda por carne, ovo e pena é maior que a oferta
Essa ave tem uma capacidade de adaptação muito grande: acomoda-se tanto em lugares úmidos quanto secos
Acriação de patosse mostra uma atividade simples, uma vez que essaaveé rústica e não exige muito espaço para a criação, além de não ser preciso investir em equipamentos muitos sofisticados. O tempo de retorno financeiro é rápido e se não bastasse isso, essas aves têm uma capacidade de adaptação muito grande: acomodam-se tanto em lugares úmidos quanto secos; comem qualquer tipo de alimento que lhes for oferecido e raramente ficam doentes.
Ainda quanto à alimentação fornecida aopato, ela pode ser a mais diversificada possível. Nesse caso, além da ração balanceada, que ajuda no desenvolvimento da ave, deve ser oferecido também verduras e hortaliças que servem de complemento diário. A ração de engorda é recomendada às aves que são destinadas ao abate e à postura, durante a fase adulta para aumentar a produção de ovos.
Essa criação é uma boa opção de renda para os pequenos e médios produtores, tendo em vista que a carne de pato é muito apreciada, pois é saborosa e rica em nutrientes; seus ovos são também nutritivos, além de fortificantes e ricos em proteínas. Esses produtos ainda encontram-se escassos no mercado, sendo a oferta menor que a procura. Essas são algumas das vantagens fornecidas pelos patos em detrimentos de outras espécies. No entanto, o período de choca dessas aves é o mais demorado em relação a outras espécies.
A qualidade da carne irá depender de alguns fatores, como por exemplo, o período em que a ave é abatida. Ela terá mais resistência, maciez, menos fibrosas e será mais saborosa se o abate ocorrer entre os primeiros 100 e 120 dias de vida da ave, fase essa em que o pato já cruza as asas.
Os criadores que se dedicarem a essa criação devem atentar-se para alguns cuidados que ela exige. Um deles é em relação aos filhotes, que devem ser protegidos do ambiente aquático nos primeiros dias de vida. Isso se deve ao fato de, nos primeiros 15 dias, ospatinhosainda terem uma camada de penugem muito escassa cobrindo a pele, e esta ainda não é impermeável. Mas, isso não impede que eles bebam água e comam ração de crescimento desde o primeiro dia de vida.
Outra questão que os criadores devem ficar atentos ao iniciar uma criação é quanto às raças. No Brasil, as raças mais comuns de patos para pequenas criações são o doméstico, que é conhecido como caipira, tem também o europeu Moscovy e o gigante alemão, que é de cor branca. Existem raças que são protegidas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), sendo assim, para criar essas espécies é preciso obter autorização da instituição.
Além da carne e do ovo, o pato também produz as penas, que são produtos de consumo, e esta criação com esse fim é mais indicada para produtores de larga escala. Os pequenos e médios produtores devem investir na produção de carne e ovos. O pato chega a acasalar com cerca de quatro fêmeas, que chegam ao período de reprodução com aproximadamente oito meses de idade. Os ovos são chocados cerca de quatro vezes ao ano, sendo cada fêmea capaz de chocar 15 ovos por vez, destes cerca de 80% chegam a eclosão.
Uma última dica aosprodutores de patosé aparar uma das asas da ave uma vez por ano a fim de evitar que elas voem para longe ou fujam. Pode-se evitar essa fuga também com a construção de um cercado alto, cerca de 2,5 metros de altura, capaz de conter as aves no local de criação, servindo também como proteção contra predadores.
A ora-pro-nobis, de nome científico Pereskia, sendo as mais comuns e encontradas e comestíveis são à Pereskia aculeata e a Pereskia grandifolia, encontradas em abundância na região Sudeste do Brasil e muito usada na culinária mineira. Do latim, seu nome significa “rogai por nós”, segundo tradições, esse nome foi dado por algumas pessoas que colhiam no quintal de um padre enquanto ele rezava em latim. De fácil cultivo e alto valor nutricional, a planta pode ser usada como ornamento e alimento, e se desenvolve em vários tipos de solo.
Também conhecida como lobrobó e orabrobó, a planta se adapta facilmente a diversos climas e tipos de solo. Durante a floração, que ocorre de janeiro a abril com flores pequenas e perfumadas de coloração branca, a produção de seus frutos ocorre de junho a julho apenas, e são amarelos e redondos. Uma curiosidade é que a flor fica viçosa apenas por algumas horas e vai apresentando murcha na parte da tarde. Muito usada como cerca viva, a planta pode chegar aos cinco metros de altura e possui ramos repletos de espinhos, ajudando a proteSuas folhas, secas e moídas ou frescas são a parte comestível, e podem ser usadas em receitas como sopas, omeletes, tortas e refogadas, ou ainda cruas em saladas. Além disso, podem ser usadas para enriquecer a farinha, massas e pães.
De fácil digestão, uma excelente sugestão de uso da planta é triturada com água no liquidificador e, em seguida, adicionada à massa do pão ou macarrão. As folhas são ainda ótimas para enriquecer as saladas, e outros pratos.
As folhas, in natura, podem ser usadas ainda misturadas na ração de animais devido ao alto teor de proteína que é em torno de 25%.
Hoje vamos falar sobre um assunto sério, mas ao mesmo tempo, muito prazeroso e saudável, vamos falar sobre horta em apartamento ou horta caseira. Ela ganha cada vez mais evidência e inclusive agora está presente em pequenos ambientes surgindo na versão horta vertical.
O que são hortas verticais?
Hortas
verticais tem como principal característica o fato de ser penduradas ou
fixadas em estruturas verticais, por exemplo na parede de apartamentos
ou até mesmo de casas e tem por finalidade o melhor aproveitamento do
espaço para ter uma horta em casa.
Grande
parte das hortas são comportas por estruturas que são leves e que são
fáceis de serem compradas ou até mesmo construídas com garrafas pet e
outros materiais que muitas vezes são bem baratos.
As hortas verticais são indicadas principalmente para locais pequenos ou onde o espaço é bastante limitado como por exemplo apartamentos pequenos.
Por que ter uma horta em apartamento?
O
apartamento é um ambiente geralmente menor quando comparado com uma
casa, e principalmente, se comparado a uma casa com jardim, mas há um
ponto positivo na grande maioria dos apartamentos que é o fato deles
possuírem sacada ou algum ambiente externo, ainda que muitas vezes pequeno.
Ter uma horta em apartamento traz muitos benefícios e vantagens ao ser humano, entre eles:
Alimentação mais saudável – na sua horta caseira, você irá plantar produtos sem agrotóxicos, isso permite que você produza e se alimente com produtos orgânicos, que são mais saudáveis e menos nocivos a sua saúde, além de contribuir com a nutrição da família.
Estímulo maior ao consumo de folhas e saladas – É natural que você se sinta mais estimulado a usar a sua horta de apartamento, nas suas refeições, nos tempero dos alimentos, aumentando também a diversidade de alimentos.
Decora o ambiente
– Ter uma horta em apartamento também ajuda na decoração, pois em
geral, o verde dos alimentos cultivados ou até mesmo o colorido de uma
flor, humaniza o ambiente e deixa ele muito mais bonito e alegre, traz
vida ao ambiente e melhor, sem gastar muitos.
Hobbie
– fazer a sua horta no apartamento pode ser muito prazeroso, assim como
cuidá-la diariamente, aparando as folhas, regando para mantê-la
saudável entre outras atividades.
Colaboram para minimizar os efeitos de emissão de carbono.
Contribuem para a diminuição da temperatura do ambiente.
Deixa o custo com alimentos consumidos mais barato;
Horta em apartamento como fazer?
O primeiro passo que você precisa fazer é identificar em qual ponto do seu apartamento, você terá condições de instalar a sua horta vertical,
é recomendado que você algum local que tenha acesso a luz e também
possua ventilação. Geralmente essas características são encontradas em
alguma parede da sacada do apartamento.
Uma dica é buscar por um painel de jardim vertical
que caiba na sua sacada, você pode encontrar este produto em lojas
especializadas em artigos de jardinagem ou até mesmo em lojas de
produtos para casa e decoração.O painel para jardim, geralmente traz
toda a sustentação para os vasos para você começar a plantar.
Mas essa não é a única opção, você também pode buscar por produtos como o painel de fibra de coco com vasos:
Caso
você não disponha de um lugar na parede ou até mesmo não queira
utilizá-la, você pode adotar outra solução como a estante com
prateleiras:
Todos
estes produtos podem ser encontrados em lojas especializadas a um custo
que varia entre R$ 150,00 a R$ 800,00. A dica para gastar menos é fazer
uma boa pesquisa pois existem muitas lojas que vendem esse tipo de
produto e a diferença entre eles varia bastante.
É possível fazer seu próprio painel de de jardim vertical ou treliça economizando ainda mais na montagem da sua horta vertical.
O segundo passo é separar as ferramentas para instalação do painel, de forma geral você vai precisar de:
Lápis
Chave de fenda
Buchas e parafusos
Trena
Furadeira
Braçadeiras ou ganchos metálicos
Vasos
Veja
no vídeo abaixo, produzido pela Equipe do Leroy Merlin, um exemplo bem
fácil e rápido, um passo a passo de como você pode fazer a montagem da
sua horta caseira:
Horta vertical o que plantar?
A
horta vertical principalmente se você deseja ter uma horta em
apartamento, permite que você plante muitas coisas, mas são usadas
principalmente para no plantio de temperos, ervas e hortaliças, que no
brasil usamos quase todos os dias, mas afinal, o que plantar?
Você
pode plantar principalmente: coentro, salsinha, sálvia,
cebolinha, alface, pimentão, tomate-cereja, rúcula, orégano, manjericão,
hortelã, tomilho, couve-folha, alecrim, calêndula, capuchinho entre
outras plantas diversas.
Modelos de hortas em apartamento
Abaixo
separamos vários exemplos de como você pode montar a sua horta em
apartamento, confira, tire ideias para fazer na sua casa e
principalmente divirta-se!
#1 – Horta em garrafa pet
quer
fazer uma horta fácil e barata? você pode fazer a sua horta caseira
usando garrafas pet, dispostas tanto na vertical quanto na horizontal.
#2 – Horta em caixotes
Você
pode fazer a sua horta vertical em caixotes, uma dica legal é pintar a
frente da madeira do caixote usando tinta do tipo lousa, assim você pode
escrever usando giz, o nome do que você plantou. Fica muito mais legal e
divertido não é mesmo?
#3 – Horta em cano de pvc ou alumínio
Essa é uma boa ideia para você fazer sua horta caseira usando aqueles pedaços de cano de pvc ou até mesmo cano de alumínio,
pedaço de calha que você não usa mais. Uma dica que fica muito legal é
comprar uma tinta spray, da sua cor preferido e pintar o cano, assim
você pode dar muita vida e cor a sua horta vertical.
#4 – Horta em pallets
Você pode ter no seu apartamento ou em sua casa, uma horta em pallets,
velhos ou até mesmo novos, é um produto barato e que você pode
conseguir facilmente e principalmente em empresas de logística, empresas
que armazenam produtos em geral, indústrias ou até mesmo em lojas
especializadas que confeccionam estes tipos de produtos.
#5 – Horta em vasos
Você pode aproveitar fazer a sua horta em vasos,
baldes e latas que muitas vezes você já não usa mais. É muito fácil de
fazer pois você pode apoiá-los em cima de alguma estrutura ou até mesmo
fazer furos nas laterais e usando correntes ou cordas, você pode
pendurá-los.
#6 – Horta na sacada
Já
falamos no início deste artigo que você pode adquirir ou até mesmo
fazer paineis para montar a sua horta vertical. Neste exemplo foi
utilizado para montar a horta na sacada, um painel como estrutura e vários vasos e latas diferentes para o plantio da horta.
A
dica fica por conta do tapete verde colocado no chão da sacada, ficou
um charme, deu até aquela sensação de estar em meio a natureza não é
verdade?
#7 – Horta na parede
Até mesmo aquela parede que você jamais pensaria em usar para a decoração ou plantio pode ser utilizada. Neste exemplo a horta na parede
deu aquele toque especial e não apenas deu beleza e vida ao ambiente,
como aproveitou um local que possuía entrada dos raios solares.
#8 – horta em espaço pequeno
Você pode ter uma horta em espaço pequeno,
este é um belo exemplo, muito simples, usando vasos colocados ao chão
ou pendurado, na sacada deste apartamento. Muitas vezes, a beleza e a
utilidade está na simplicidade.
#9 – Horta em latas
As
latas estão sempre presentes em nossa vida, acondicionam alimentos,
óleos, entre outros produtos diversos. Você pode fazer uma horta em latas muito facilmente, realizando o plantio como se fosse em um vaso comum.
#10 – Horta em vidro
É possível também criar a sua horta em vidro,
usando potes de vidro de café, garrafas ou potes de vidro de qualquer
natureza. Neste exemplo, foi usado um painel para fixar os vidros,
usando uma espécie de braçadeira, onde os vidros foram dispostos na
diagonal para facilitar a retirada dos alimentos. Abaixo de cada vidro,
foi utilizada tinta branca para escrever o nome de cada plantio.
#11 – Horta na cozinha
Cada
vez mais as as pessoas estão investindo no ambiente da cozinha, usando
móveis sob medida, móveis planejados, buscando deixar o ambiente ainda
mais aconchegante e familiar, buscando ter cozinhas mais bonitas,
modernas e funcionais. Por isso, você pode planejar os seus móveis para
permitir ter uma hora na cozinha.
Produtores e
entidades ligados ao setor de apicultura e meliponicultura apresentaram
reivindicações sobre a mortandade de abelhas no Rio Grande do Sul.
Entre elas, garantir maior controle dos agrotóxicos utilizados no estado
e capacitação aos técnicos das inspetorias da Secretaria
da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi). O documento foi
entregue ao secretário Ernani Polo, nesta sexta-feira, 9, durante
reunião da Câmara Setorial da Apicultura e Meliponicultura (Casam).
Resultado de um estudo feito de agosto de 2015 a março deste ano, o
documento destaca a importância das abelhas na produção de alimentos e
manutenção de ecossistemas saudáveis através da polinização. Também
ressalta que o estado é o maior produtor de mel do país. "Uma das causas
da mortandade é a incompatibilidade da sua atividade com a presença de
agrotóxicos", alerta o coordenador técnico da Casam, Nadilson Ferreira.
Os produtores pedem que o governo do Estado garanta o suporte
necessário para que o Sistema Integrado de Gestão de Agrotóxicos seja
posto em prática o mais rápido possível. "Assim, será possível ter um
controle maior dos 10 agrotóxicos mais utilizados no estado e promover o
uso adequado dos mesmos", explica Ferreira.
Em relação à capacitação de técnicos, a solicitação tem o objetivo de
qualificar o atendimento local dos inspetores para evitar a mortandade.
Reforço à cadeia apícola
Ficou acertado na reunião que um convênio será assinado em 21 de junho
entre Seapi, Sistema Sebrae/Senar/Farsul e Celulose Riograndense para
fortalecer a cadeia apícola gaúcha. A parceria busca ampliar a
produtividade e aumentar o número de apicultores e outros produtos da
abelha, elevando a renda dos produtores.
A
criação de minhocas em cativeiro, também conhecida como Minhocultura ou
Vermicompostagem, é uma zootecnologia conhecida no Brasil há 20 anos e
tem a finalidade de produzir /extrair o precioso adubo (Húmus) produzido
por ela, além, é claro, da multiplicação contínua da própria minhoca.
E para que tantas minhocas?Quem é quecompra isto?A
minhoca é rica em proteína pura (83%) e é utilizada para alimentar
filhotes de outras criações como, por exemplo: rãs, aves domésticas,
passarinhos de gaiola, camarão de água doce, peixinhos de aquário,
tartaruga e – obviamente – para o anzol do felizpescador.
E o Húmus?
O
Húmus é o excremento da minhoca, ou seja, as fezes propriamente dito,
porém, sem cheiro, sem moscas e com aspecto e consistência de pó-de-café
geladinho.
O húmus é o único adubo orgânico completo de Micro e Macronutrientes, que são necessários para o desenvolvimento ideal das plantas.
O Húmus serve para todas asplantas?
Sim,
pode ser aplicado nas plantas ornamentais (com ou sem flor), em
frutíferas nos pomares, para a lavoura e agricultura em geral e –
principalmente - paragramados esportivos. Os
grandes clubes de futebol como o Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco
etc. colocam regularmente toneladas e toneladas de Húmus em seus
gramados.
Toneladas de “cocô”? A minhoca produz tanto assim?
Sim, por incrível que pareça, a minhoca come por dia mais do que o seu próprio peso! Já pensou se você tem que comer todo santo
dia mais ou menos o equivalente a um saco de cimento que pesa 50 kg
cheio de arroz e feijão? Então, vamos lá, quem é bom em matemática faça
os cálculos: Se a minhoca pesa na média uma grama, então ela come uma grama por dia, né? Então, para produzir 50 Quilos de húmus, uma única minhoca levaria 50.000 dias, ou seja, uns137 anos! É muito, não é?
Eliminação de frutos e armadilhas podem ajudar na produção
por
João Mathias
Ferimentos
na casca do fruto pode ser porta de entrada para insetos. Proteção e
armadilhas podem ajudar a prevenir contra as pragas (Foto:
Divulgação/Embrapa)
Tenho várias
árvores frutíferas em meu quintal, mas não consigo comer nenhuma fruta. O
pessegueiro, ameixeira, maracujazeiro, goiabeira e uvaieira, embora
carreguem, nunca seguram os frutos, os quais ainda contêm bichos.
Enquanto a videira, jabuticabeira e limoeiro geram pequena quantidade,
que é consumida por pássaros, a macieira, guabirobeira e pereira, nem
produzem, como a lichia, apesar de florada regular. Existe alguma
solução?
Josmar Sebrenski
modelo de armadilha PET
Curitiba, PR
Os frutos
do pessegueiro, ameixeira, maracujazeiro, goiabeira e uvaieira
provavelmente estão sendo infestados por moscas-das-frutas do gênero
Anastrepha obliqua, Anastrepha fraterculus e/ou Ceratitis capitata. As
fêmeas adultas desses insetos introduzem os ovos abaixo da casca dos
frutos, permitindo que as larvas se desenvolvam na
polpa causando o seu apodrecimento. A contaminação por fungos e
bactérias pode ocorrer devido ao ferimento provocado na casca do fruto
no momento em que se deu a ovoposição. Os métodos de controle incluem eliminação dos frutos caídos ao chão, armadilhas
feitas com garrafas PET e ensacamento dos frutos. Já os danos causados
por pássaros podem ser evitados utilizando barreiras, como o ensacamento
dos frutos ou utilização de telas protetoras no pomar.
Consultor:
Diego Xavier, técnico de apoio do Instituto Agronômico (IAC), de
Campinas, SP, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de
São Paulo, tel. (11) 4582-7284, dxavier@iac.sp.gov.br
Quem produz hortaliças em casa, sabe que um dos maiores problemas é o ataque de insetos e outras praguinhas que interferem no cultivo saudável das plantas alimentícias. Mas como evitar o surgimento destes pequenos seres que prejudicam a horta?
Uma boa forma para equilibrar o micro ambiente da sua horta é fugir ao máximo do princípio da monocultura e plantar espécies diversificadas. Em uma floresta por exemplo, existe um ambiente controlado pela diversificação de espécies, sejam elas plantas, fungos, animais, insetos e até mesmo bactérias.
Mas como nosso caso é apenas uma horta, uma forma natural e eficiente é a utilização de algumas plantas que possuem efeito de armadilha ou simplesmente repelem as pragas que prejudicam a plantação. Por isso fizemos uma listinha de plantas que auxiliam no controle das pragas mais comuns em hortas orgânicas.
01- Alecrim (Rosmarinus officinalis): Afasta borboleta-da-couve e a mosca-da-cenoura.
02- Anis ou erva-doce (Pimpinella anisum): Repele as traças.
09-Manjericão (Ocimum basilicum): Repelente de moscas e mosquitos.
10- Sálvia (Salvia officinalis): Repele a mariposa do repolho.
11- Tagete ou cravo-de-defunto (Tagetes erecta): Funciona como repelente natural para muito insetos em especial para mosca-branca e ainda protege contra os nematoides.
12- Tomilho (Thymus vulgaris): Afasta a borboleta-da-couve, couve-flor e brócolis, evitando que a lagarta devore-as.
Bonus:
Cosmos (Cosmos bipinnatus): Tenho visto o pessoal utilizar muito esta espécie que atrai polinizadores, repele nematoides e afasta lagartas que atacam a couve, rúcula e brócolis. Além de produzirem belas flores, é claro.
Estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa demonstraram que produtos oriundos do húmus podem exercer atividades bioestimulantes responsáveis pelo crescimento vegetal e podem aumentar a produtividade em até 20%. Também conhecido por vermicomposto, o húmus é o produto que resulta de um processo de compostagem, no qual minhocas aceleram o processo de degradação da matéria orgânica. Outro produto desse processo é o chorume (ou lixiviado), um líquido que, quando diluído em água, pode ser aproveitado como biofertilizante.
Contudo, produtos de ação bioestimulante não necessariamente atuam como fertilizantes, e sim potencializam sua ação, por isso, funcionam melhor em situações em que o solo dispõe de uma nutrição adequada e balanceada. "Nessas condições, foi observado um aumento de produtividade de 5% até 20%, dependendo da espécie", quantifica o agrônomo Daniel Zandonadi, que pesquisa a ação do húmus líquido na fisiologia das plantas, principalmente hortaliças.
No caso do húmus, além de ser um importante fertilizante orgânico, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, ele possui moléculas semelhantes à auxina, um hormônio vegetal que contribui para o enraizamento mais vigoroso, com maior quantidade de pelos absorventes e raízes laterais. A vantagem de se aumentar a área superficial das raízes das plantas está relacionada a uma maior facilidade de absorção de nutrientes e de água, o que torna as plantas mais tolerantes à seca.
Há diversas categorias de substâncias que possuem ação bioestimulante, além do húmus, entre elas: inoculantes microbianos (bactérias, fungos, leveduras), aminoácidos ou hidrolisados de proteínas, e extrato de algas. Em geral, os bioestimulantes comerciais estão sendo utilizados para aumentar a tolerância das plantas aos estresses ambientais e melhorar a eficiência de absorção de nutrientes.
Nas pesquisas realizadas no Laboratório de Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças (DF), o húmus foi produzido por meio da decomposição de restos vegetais, especialmente hortaliças e frutas, pelas minhocas. Nesse processo, observou-se uma concentração desejável de auxina.
Utilização criteriosa
Em todo caso, nessa etapa, foi constatado que a quantidade do hormônio vegetal presente no húmus ocasiona um efeito positivo nas plantas. "Porém, a utilização desse fertilizante não pode ser trivial, visto que uma concentração inadequada pode causar efeitos inibitórios ao invés de ação estimulante. Assim, recomendações específicas são necessárias para evitar resultados indesejáveis para o agricultor, como inibição do crescimento vegetal e da absorção de nutrientes", pondera Zandonadi.
Para definir o mecanismo de ação do bioestimulante oriundo do vermicomposto e comprovar os efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas, uma enzima chamada ATPase foi a chave para a resolução do problema. A ativação dessa enzima é indispensável para o enraizamento das plantas e, por isso, ela foi o ponto de partida para averiguar a atividade bioestimulante do húmus líquido.
De acordo com o agrônomo, o grande diferencial do estudo foi a proposição de um método rápido e simples de detecção da atividade bioestimulante do vermicomposto. "O processo de identificação da auxina é complexo e difícil de ser realizado em larga escala. Por isso, adaptamos um método para relacionar o aumento da atividade da enzima ATPase às ações bioestimulantes do hormônio vegetal auxina presente no húmus", explica.
A partir de procedimentos bioquímicos realizados no laboratório, foi possível confirmar que os produtos testados ocasionaram a ativação da enzima ATPase. "A proposta de mecanismos de ação para bioestimulantes dessa natureza passa pela ativação dessa enzima que, por sua vez, vai estimular a absorção de nutrientes e o enraizamento vigoroso. Em linhas gerais, se a enzima for ativada, é sinal de que há atividade bioestimulante no húmus", recapitula Zandonadi, cujas perspectivas futuras consistem em compreender mecanismos de ação de diferentes fertilizantes orgânicos para propor à comunidade científica métodos para identificar as ações supostamente estimulantes desses produtos.
Morango por três anos ininterruptos
Fertilizantes orgânicos alternativos, fáceis de produzir nas propriedades rurais e de alto valor nutricional e biológico, são muito demandados por horticultores que optam pela produção de base ecológica. A utilização de húmus líquido, aplicado via fertirrigação ou por pulverização foliar, pode contribuir para o melhor desenvolvimento e maior produtividade de hortaliças.
O produtor orgânico de morango Carlos Castro, do Distrito Federal, teve um resultado muito satisfatório ao adicionar o húmus líquido na água de irrigação por gotejamento da lavoura suspensa da hortaliça. "Além de a produtividade ter aumentado em torno de 40%, as plantas de morango, que possuem uma longevidade aproximada de um ano, ficaram três anos produzindo sem interrupção", comemora o agricultor, ao acrescentar que as plantas são saudáveis e sem deficiência de qualquer nutriente.
Para o agrônomo Daniel Zandonadi, o uso do húmus líquido resulta em um aumento de produtividade porque, além de fornecer todos os nutrientes que a planta precisa para completar seu ciclo, ele também contribui para a melhoria das condições do solo, principalmente em relação às características físicas, químicas e biológicas, que são deterioradas com as técnicas intensivas de preparo e manejo do solo. "Somado a isso, há ainda a ação bioestimulante de moléculas promotoras do crescimento que facilitam a ativação de mecanismos da planta responsáveis pela absorção dos nutrientes", sintetiza ao pontuar que para reduzir o impacto ambiental das atividades agrícolas, é preciso adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.
Premiação
A pesquisa conduzida na Embrapa Hortaliças sobre a ação bioestimulante do húmus líquido foi contemplada com a menção de trabalho mais relevante da 16ª edição do Congresso Mundial de Fertilizantes, realizada em outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ). O pôster foi apresentado pela bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Lisanne Caixeta, que é orientada pelo agrônomo Daniel Zandonadi.
"O cenário atual exige práticas sustentáveis e a proposta inovadora foi determinante para o destaque do trabalho no Congresso", opina Lisanne, ao se referir ao novo método para detecção da atividade bioestimulante do húmus líquido. Essa linha de pesquisa já havia sido contemplada com o primeiro lugar na 4ª Jornada Científica da Embrapa Hortaliças, em agosto do ano passado. Na ocasião, a equipe apresentou a avaliação da atividade hormonal de bioestimulantes no tomateiro.
Paula Rodrigues(MTb 61.403/SP) Embrapa Hortaliças hortalicas.imprensa@embrapa.br Telefone:(61) 3385-9109
Nome cientifico: Erythrina speciosa Família: Fabaceae Faboideae Nomes populares: Eritrina, Mulungu, Suinã Nomes comuns: mulungu, suinã, bico-de-papagaio, canivete, corticeira, sananduva. Onde é encontrada: Encontrada principalmente em jardinagem e paisagismo. De forma nativa se vêem exemplares isolados e raros.
Suinã
Suinã
Características
Suinã (Erythrina speciosa) – árvore, floresce no inverno.
Árvore com 8 a 12 metros de altura, com tronco de 40 a 70 cm de diâmetro, espinhenta, madeira macia..
Bastante copada. Folhas trifoliadas, bem largas, 11 cm. Fruto vagem
curta, 6 cm, com sementes de um cm no formato de feijão, avermelhadas ou
amarronzadas.
Ocorre do CE até MG, RJ e SP, principalmente na caatinga. Madeira leve, macia e pouco resistente aos agentes decompositores.
Pode ser utilizada na confecção de tamancos, jangadas, brinquedos e caixotaria.
Árvore extremamente ornamental, atrativa de pássaros, principalmente
beija-flores, os quais as visitam a fim de sugar seu néctar.
Espécie ideal para cerca-viva de grandes propiedades. Floresce a partir do final do mês de agosto prolongando-se até dezembro.
Os frutos amadurecem em janeiro e fevereiro.