quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A adubação verde é usada para recuperar solos

Extráido do blog pomar doméstico

Feijão Guandú
O Cajanus cajan (L) Hunth é uma leguminosa originária da África Tropical, arbustiva, de flor amarela e folhas trifoliadas. Prefere climas quentes e úmidos; vegeta e produz bem em vários tipos de solo, não sendo exigente em fertilidade.
A adubação verde é usada para recuperar solos com baixa fertilidade. Essa técnica consiste na rotação ou no plantio consorciado de culturas. É feita sem nenhum outro tipo de adubação. Planta-se espécies vegetais específicas, que  são roçadas e depois incorporadas à superfície do terreno. O importante é que a terra não fique sem cobertura vegetal. O ideal é usar o plantio consorciado, ou seja, plantar em conjunto com a planta da cultura principal uma espécie cujas características sejam:
– plantio  simples, através de sementes;
– plantas cujas raízes atinjam camadas diferentes do solo.

No pomar, pode-se plantar junto com as frutíferas o feijão Guandu, que é uma planta subsoladora e que também pode ser consorciada com a banana e o milho.

O uso da adubação verde beneficia a terra em função da ação de suas raízes, que ajudam na formação de numerosos canais por onde passam o ar e a agua. As leguminosas apresentam pequenos nódulos nas raizes que tem o  importante papel de retirar o nitrogênio do ar e transformá-lo em alimento para as plantas .
COMO PLANTAR
GuanduPlantio: início das chuvas
Colheita: fim da estação seca. A massa a ser incorporada ao solo deve ser cortada quando começar a formação das primeiras vagens.
Mucuna-PretaPlantio: início das chuvas
Colheita: inicio da formação das primeiras vagens.
Mucuna-AnãSemeadura: Início das chuvas, com espaçamento de 50 cm entre linhas, plantando 10 sementes por metro linear.
Colheita: inicio da formação das primeiras vagens.
CrotaláriaSemeadura: Início das chuvas, com espaçamento de 50 cm entre linhas, plantando 30 sementes por metro linear.
Colheita: Fim das chuvas.
TremôçoSemeadura: Depois do início das chuvas, com espaçamento de 50 x 20 cm entre linhas, semeando nas entrelinhas de culturas como o milho, a cada 20 cm.
Colheita: A ramagem deve ser ceifada com rolo-faca logo após o florescimento.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Tremoço

O tremoço é uma leguminosa da mesma família da ervilha e da fava e bastante rico nutricionalmente: possui três vezes mais proteínas e duas vezes mais fósforo do que o leite de vaca, uma quantidade elevada de cálcio, vitaminas E e do complexo B, fósforo, potássio, ácidos gordos insaturados (ómega 3 e 6), ferro e fibras. Em regra, a composição nutricional é a seguinte: 36 a 52% de proteína, 5 a 20% de gordura, 30 a 40% de fibra alimentar.

No que diz respeito à gordura, a sua composição é, na sua grande maioria, ácido oleico e linoleico (gordura presente no azeite), constituindo 86% da gordura total. Acresce que o tremoço possui três vezes mais fibra do que a aveia e o trigo e, dessa fibra, a sua grande maioria tem a capacidade de reter o colesterol LDL no intestino e facilitar a sua eliminação nas fezes. O teor em amido também é reduzido, o que explica o papel deste alimento no controlo do índice glicémico (teor de açúcar no sangue) e consequentemente, na redução da incidência da obesidade na população; também é um alimento indicado para quem sofre de problemas ósseos e reduz o apetite. Além disso, as suas propriedades emolientes, diuréticas e cicatrizantes favorecem a renovação das células.

Todavia, desde há cerca de três mil anos atrás, o tremoço tem igualmente outras aplicações: a farinha de tremoço é utilizada na produção de bolachas, pão, biscoitos, massas; alimentação para animais não-humanos; indústria farmacêutica; melhoramento dos solos (é denominado “adubo verde” pois evita a utilização de adubos convencionais e prepara os solos em particular para o cultivo do milho, melão e trigo), etc.

Em 2005, a produção mundial de tremoço foi de 1,2 milhões de toneladas (FAO, 2005), das quais Portugal produziu onze toneladas. O maior produtor mundial de tremoço, que se pode cultivar desde o fim do Outono até ao início de Verão, é a Austrália com cerca de 82% do total, seguida do Chile (6%), Federação Russa (3%), a Polónia (2%) e França (2%).
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O grão seco é tóxico - contém a substância alcalóide lupanina que lhe confere um sabor amargo. Só depois de cozido e demolhado em água salgada se torna comestível e um aperitivo bastante apreciado no nosso país especialmente no Verão em cafés e esplanadas típicos, geralmente acompanhados por cerveja e apelidado “marisco dos pobres”. Os tremoços têm, em média, 1/6 das calorias, por peso em relação a outros aperitivos como amendoins ou batatas fritas. O único senão é o sal que lhe é acrescentado, mas isso pode ser corrigido lavando bem os tremoços ou demolhando-os.

São comummente consumidos como aperitivos também na América Latina e outros países da Bacia do Mediterrâneo para além de Portugal, onde em 2009 se realizou a VI Feira do Tremoço em Cadima, freguesia pertencente a Cantanhede. Desde 1980 existe a International Lupin Association, fundada no Peru e dedicada a representar o interesse biológico e agrícola desta leguminosa.

Para os vegetarianos, o tremoço apresenta-se como mais uma leguminosa de opção, aumentado o leque de escolha dos fornecedores de proteína de alto valor biológico na dieta humana.

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Em casa podem preparar-se da seguinte forma: comprar os “feijões” de tremoço secos (em mercearias tradicionais, como por exemplo na Casa Chinesa situada na Baixa da cidade do Porto) e colocá-los de molho em água de um dia para o outro. Depois fervem-se numa nova água durante vinte minutos. Arrefecendo, colocam-se num alguidar em água limpa que deve ser mudada duas a três vezes por dia durante cinco ou mais dias. Quando já não estiverem amargos podem ser conservados durante bastante tempo (no frigorífico) em água temperada com sal regularmente renovada e, opcionalmente, adicionando-lhes alho e/ou ervas aromáticas tais como orégano ou louro.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Nim -Vantagens no manejo integrado de pragas

Extraído do blog CPT Cursos

Nim - 6 vantagens da Azadiractina no manejo integrado de pragas
Azadiractina, ou os extratos de nim que a contêm, são bastante promissores para uso em programas de manejo integrado de pragas.

6 Vantagens do uso do Nim no manejo integrado:

1.Possui toxidade bastante baixa aos vertebrados, o que a torna pouco prejudicial ao ambiente.

2.Prolonga o período de desenvolvimento dos insetos, com redução do consumo alimentar, que, aliado à postura reduzida e tardia, diminui o aparecimento de altas populações.

3.É letal para grande número de espécies de pragas.

4.O fato de a Azadiractina ser mais eficiente por ingestão que por contato pode favorecer seu uso associado a controle biológico. A isso, soma-se a rápidaeliminação da Azadiractina no organismo do inseto (cerca de 24 h, tempo suficiente para que o desenvolvimento do inseto já esteja comprometido), o que evita a exposição dos predadores à mesma dose a que as presas foram submetidas.

5.A Azadiractina mostrou também afetar a síntese de proteínas, o que podedificultar o desenvolvimento de resistência.

6.O fato de a Azadiractina não causar mortalidade imediata, e sim por efeitos múltiplos indiretos, pode contribuir para prevenir o desenvolvimento da resistência, pois vários locais de ação estão envolvidos. Além disso, otratamento com Azadiractina, produz sobreviventes com baixo vigor e com distúrbios no comportamento, como reduzida habilidade de se alimentar, locomover e copular. Populações de insetos com tais níveis de estresse são menos capazes de produzir descendentes resistentes em um curto período de tempo do que populações de insetos que sobrevivem à ação de produtos de toxidade aguda.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

O noroeste gaúcho é campeão nacional no uso de agrotóxicos

Extraído do site:http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude

Alto índice de agricultores gaúchos com câncer 

põe agrotóxicos em xeque

BBC Brasil
Falta da proteção necessária é um dos principais problemas
Falta da proteção necessária é um dos principais problemas
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O agricultor Atílio Marques da Rosa, 76, andava de moto quando sentiu uma forte tontura e caiu na frente de casa em Braga, uma cidadezinha de menos de 4.000 habitantes no interior do Rio Grande do Sul. "A tontura reapareceu depois, e os exames mostraram o câncer", conta o filho Osmar Marques da Rosa, 55, que também é agricultor.
Seu Atílio foi diagnosticado há um ano com um tumor na cabeça, localizado entre o cérebro e os olhos. Por causa da doença, já não trabalha em sua pequena propriedade, na qual produzia milho e mandioca. Para ele, o câncer tem origem: o contato com agrotóxicos, produtos químicos usados para matar insetos ou plantas dos quais o Brasil é líder mundial em consumo desde 2009.
"Meu pai acusa muito esse negócio de veneno. Ele nunca usou, mas as fazendas vizinhas sempre pulverizavam a soja com avião e tudo", diz Osmar.
O noroeste gaúcho, onde seu Atílio mora, é campeão nacional no uso de agrotóxicos, segundo um mapa do Laboratório de Geografia Agrária da USP, elaborado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para especialistas que lidam com o problema localmente, não há dúvidas sobre a relação entre o veneno e a doença. "Diversos estudos apontam a relação do uso de agrotóxicos com o câncer", diz o oncologista Fábio Franke, coordenador do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital de Caridade de Ijuí, que atende 120 municípios da região.
BBC Brasil
Oncologista Fábio Franke vê relação direta entre agrotóxicos e câncer
Oncologista Fábio Franke vê relação direta entre agrotóxicos e câncer
Um dos principais problemas é que boa parte dos trabalhadores não segue as instruções técnicas para o manejo das substâncias.
"Nós sempre perguntamos se usam proteção, se usam equipamento. Mas atendemos principalmente pessoas carentes. Da renda deles não sobra para comprar máscaras, luvas, óculos. Eles ficam expostos", diz Emília Barcelos Nascimento, voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí.
Anderson Scheifler, assistente social da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer da cidade (Aapecan), corrobora: "Temos como relato de vida dessas pessoas um histórico de utilização excessiva de defensivos agrícolas e, na maioria das vezes, sem uso de proteção".
'ALARMANTE EPIDEMIA'
Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comparou o número de mortes por câncer da microrregião de Ijuí com as registradas no Estado e no país entre 1979 e 2003 e constatou que a taxa de mortalidade local supera tanto a gaúcha, que já é alta, como a nacional.
De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o Rio Grande do Sul é o Estado com a maior taxa de mortalidade pela doença. Em 2013, foram 186,11 homens e 140,54 mulheres mortos para cada grupo de 100 mil habitantes de cada sexo.
O índice é bem superior ao registrado pelos segundos colocados, Paraná (137,60 homens) e Rio de Janeiro (118,89 mulheres). O Estado também é líder na estimativa de novos casos de câncer neste ano, também elaborada pelo Inca –588,45 homens e 451,89 mulheres para cada 100 mil pessoas de cada sexo. Em 2014, 17,5 mil pessoas morreram de câncer em terras gaúchas –no país todo, foram 195 mil óbitos.
BBC Brasil
Especialistas ligam uso de agrotóxicos à alta incidência de câncer no RS
Especialistas ligam uso de agrotóxicos à alta incidência de câncer no RS
Anualmente, cerca de 3.600 novos pacientes são atendidos na unidade coordenada por Franke. Se incluídos os antigos, são 23 mil atendimentos. Destes, 22 mil são bancados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) –os cofres públicos desembolsam cerca de R$ 12 milhões por ano para os tratamentos.
Segundo o oncologista, a maioria dos doentes vem da área rural –mas o problema pode ser ainda maior, já que os malefícios dos agrotóxicos não ocorrem apenas por exposição direta pelo trabalho no campo, mas também via alimentação, contaminação da água e ar.
"Se esses números fossem de pacientes de dengue ou mesmo uma simples gripe, não tenho dúvida de que a situação seria tratada como a mais alarmante epidemia, com decreto de calamidade pública e tudo. Mas é câncer. Há um silêncio estranho em torno dessa realidade", afirma o promotor Nilton Kasctin do Santos, do Ministério Público da cidade de Catuípe.
"Milhares de pessoas estão morrendo de câncer por causa dos agrotóxicos", acrescenta ele, que atua no combate aos produtos.
Procurado pela BBC Brasil, o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), que representa os fabricantes de agrotóxicos, encaminhou o questionamento para a Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que responde basicamente pelas mesmas empresas.
Em nota, a Andef afirma que "toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico" e que os riscos à saúde dependem "das condições de exposição, que incluem: a dose (quantidade de ingestão ou contato), o tempo, a frequência etc.". O texto afirma ainda que "o setor de defensivos agrícolas apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo".
SALTO NO CONSUMO
A comercialização de agrotóxicos aumentou 155% em dez anos no Brasil, apontam os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), estudo elaborado pelo IBGE no ano passado –entre 2002 e 2012, o uso saltou de 2,7 quilos por hectare para 6,9 quilos por hectare.
O número é preocupante, especialmente porque 64,1% dos venenos aplicados em 2012 foram considerados como perigosos e 27,7% muito perigosos, aponta o IBGE. O Inca é um dos órgãos que se posicionam oficialmente "contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil" e "ressalta seus riscos à saúde, em especial nas causas do câncer".
BBC Brasil
Mais de 1.100 pessoas morreram por intoxicação com agrotóxico no país em 8 anos
Mais de 1.100 pessoas morreram por intoxicação com agrotóxico no país em 8 anos
Como solução, recomenda o fim da pulverização aérea dos venenos, o fim da isenção fiscal para a comercialização dos produtos e o incentivo à agricultura orgânica, que não usa agrotóxico para o cultivo de alimentos.
Márcia Sarpa Campos Mello, pesquisadora do instituto e uma das autoras do "Dossiê Abrasco - Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde", ressalta que o agrotóxico mais usado no Brasil, o glifosato –vendido com o nome de Roundup e fabricado pela Monsanto - é proibido em toda a Europa. Segundo ela, o glifosato está relacionado aos cânceres de mama e próstata, além de linfoma e outras mutações genéticas.
"A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 80% dos casos de câncer são atribuídos à exposição de agentes químicos. Se os agrotóxicos também são esses agentes, o que já está comprovado, temos que diminuir ou banir completamente esses produtos", defende.
BBC Brasil
Fabricante afirma que glifosato é seguro para a saúde
Fabricante afirma que glifosato é seguro para a saúde
Procurada, a Monsanto afirma que "todos os usos de produtos registrados à base de glifosato são seguros para a saúde e o meio ambiente, o que é comprovado por um dos maiores bancos de dados científicos já compilados sobre um produto agrícola".
A empresa diz ainda tratar-se de "um dos herbicidas mais usados no mundo, por mais de 40 anos e em mais de 160 países", e que "nenhuma associação do glifosato com essas doenças é apoiada por testes de toxicologia, experimentação ou observações".
TRÊS VEZES MAIS
Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o brasileiro consome até 12 litros de agrotóxico por ano. A bióloga Francesca Werner Ferreira, da Aipan (Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural) e professora da Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), alerta que a situação é ainda pior no noroeste gaúcho, onde o volume consumido pode ser três vezes maior.
Ela conta que produtores da região têm abusado das substâncias para secar culturas fora de época da colheita e, assim, aumentar a produção. É o caso do trigo, que recebe doses extras de glifosato, 2,4-D, um dos componentes do "agente laranja", usado como arma química durante a Guerra do Vietnã, e paraquat.
BBC Brasil
A agricultura é uma das atividades mais importantes para a economia do noroeste gaúcho
A agricultura é uma das atividades mais importantes para a economia do noroeste gaúcho
Segundo o promotor Nilton Kasctin do Santos, este último causa necrose nos rins e morte das células do pulmão, que terminam em asfixia sem que haja a possibilidade de aplicação de oxigênio, pois isso potencializaria os efeitos da substância.
"Nada disso é invenção de palpiteiro, de ambientalista de esquerda ou de algum cientista maluco que nunca tomou sol. Também não é invenção de algum inimigo do agronegócio. Sabe quem diz tudo isso sobre o paraquat? O próprio fabricante. Está na bula, no rótulo", alerta o promotor.
No último ano, 52 pessoas morreram por intoxicação por paraquat em terras gaúchas, segundo o Centro de Informação Toxicológica do Estado. No Brasil, 1.186 mortes foram causadas por intoxicação por agrotóxico de 2007 a 2014, segundo a coordenadora do Laboratório de Geografia Agrária da USP, Larissa Bombardi.
A estimativa é que para cada registro de intoxicação existam outros 50 casos não notificados, afirma ela. A pesquisa da professora aponta ainda que 300 bebês de zero a um ano de idade sofreram intoxicação no mesmo período. A Syngenta, fabricante do paraquat, não se manifestou sobre os casos de intoxicação e afirmou endossar o posicionamento da Andef

Sementeira e mini estufa em caixa de ovos


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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Vale a pena uma composteira?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?
Cuidar do lixo que produzimos para que seja o menos agressivo possível ao meio ambiente, dando-lhe o destino adequado é nossa responsabilidade, caso contrário, ficaremos literalmente submersos a ele.
Numa cidade como São Paulo, aproximadamente 60% do lixo coletado consiste em material orgânico, diariamente descartado de nossas cozinhas. Ter um minhocário urbano pode auxiliar a reciclar estes restos de comida, produzir o húmus, valioso para os vasos  e obter também um biofertilizante excepcional para a nutrição das plantas.
Saiba como funciona o minhocário:


http://www.dicasdoitaim.com.br/tag/minhocario/
Mariangela
 Fale conosco; agropanerai@gmail.com 

Hortas Urbanas Geram Renda para Famílias Carentes

Coletivo Verde - Hortas Urbanas Geram Renda para Famílias Carentes

Link to Coletivo Verde

Posted: 28 Aug 2012 08:56 AM PDT
Você conhece a cidade de Sete Lagoas? Quem mora em BH certamente já conhece ou pelo menos ouviu falar. Mas pra quem não conhece, Sete Lagoas é uma cidade que fica a 65 km de BH e que tem se destacado no cenário estadual por estar recebendo muitas empresas.
Este fim de semana eu e a Carol estivemos na cidade e lá tivemos uma bela surpresa, uma horta imensa no meio de uma avenida. Acredite, no lugar do canteiro central existe uma grande horta comunitária. Em uma área de servidão da Cemig, debaixo das linhas de transmissão de energia, espaço urbano normalmente tomado por lixo e entulho, a prefeitura construiu uma gigantesca horta comunitária.
horta urbana sete lagoas

Como funciona?

horta comunitária sete lagoasAs hortas existem há mais de vinte anos . A Prefeitura fornece o terreno já preparado, arado, com o PH controlado, tudo pronto para as hortas. Cada família carente, previamente cadastrada, recebe um pedaço de terra que varia de 360 a 400 m².
Na horta é produzida uma enorme variedade de verduras e legumes. A maior parte da produção é comprada pela própria Prefeitura e é destinada às escolas, hospitais e creches municipais, servindo de complemento alimentar para milhares de pessoas. As famílias também consomem e o excedente pode ser comercializado. Em média, cada família consegue por mês R$360,00.

Produtos orgânicos de qualidade e baixo custo

horta comunitária sete lagoas Outra coisa super legal é a qualidade dos produtos.  As famílias recebem orientação para evitar o uso de fertilizantes químicos, e não utilizar agrotóxicos, produzindo de maneira ecológica. Na horta, em vez de os inseticidas e fungicidas tradicionais, são utilizados esterco animal curtido, calda sulfocálcica, calda de folhas de tomateiro, armadilhas luminosas, controle biológico e outras técnicas de produção orgânica. Resultado: produtos orgânicos de excelente qualidade e a baixo custo. Nós compramos duas cabeças de alface, um molho de couves, 4 beterrabas, cebolinha e salsinha, tudo por apenas R$3,00.
O pessoal de Sete Lagoas está de parabéns. Quem dera se em todas as cidades, em cada bairro existisse uma horta comunitária! Aquilo sim é sustentabilidade, consumo e produção local, resiliência. Com uma ação simples, a cidade deu uma destinação nobre a um terreno vazio, gerou renda para famílias carentes, melhorou a qualidade da alimentação sem contar com a beleza paisagística da horta, um show!
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domingo, 21 de agosto de 2016

O antes e o Depois na av. Frederico Mentz em Porto Algre




Parabéns a comunidade que transformou o foco de lixo em uma linda horta! Exemplo a ser seguido, copiado e multiplicado. Será que a prefeitura deu alguma ajuda?

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Documentário Amamos Butiá





Vídeo-documentário que resgata a importância histórica e cultural do butiá no Rio Grande do Sul e ainda apresenta imagens inusitadas do fruto como fonte de alimentos para animais da região.

Emater Responde: Saiba como cultivar o gengibre - Programa Rio Grande Rural





Você sabe como cultivar gengibre? Como plantar e qual a época para o plantio e colheita? 

Essa é a dúvida do nosso telespectador de Juquitiba-SP. E nós fomos até Novo Hamburgo-RS, 

para buscar a resposta. 

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...