Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Documentário Amamos Butiá
Vídeo-documentário que resgata a importância histórica e cultural do butiá no Rio Grande do Sul e ainda apresenta imagens inusitadas do fruto como fonte de alimentos para animais da região.
Emater Responde: Saiba como cultivar o gengibre - Programa Rio Grande Rural
Você sabe como cultivar gengibre? Como plantar e qual a época para o plantio e colheita?
Essa é a dúvida do nosso telespectador de Juquitiba-SP. E nós fomos até Novo Hamburgo-RS,
para buscar a resposta.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Técnica israelense pode dobrar produtividade!
ALGUÉM JÁ UTILIZA?
COMENTE.
Técnica israelense pode dobrar produtividade
O cultivo protegido tem agradado produtores, que relatam safras mais fartas e com maior qualidade
Canal Rural - Leia mais no link http://www.canalrural.com.br/noticias/rural-noticias/tecnica-israelense-pode-dobrar-produtividade-60861
COCHONILHA - PRAGA DE JARDIM: COMO RECONHECER E COMBATER
fonte site:https://www.greenme.com.br/
- Escrito por Alice Branco
A cochonilha (Dactylopius coccus) está entre as pragas de jardim que mais estragos fazem ao lado dos pulgões e caramujos.
Aqui recolhi algumas receitas antigas, da vovó, que dão muito certo e outras mais modernas, mas nenhuma usa agrotóxicos. Experimente e combata suas cochonilhas sem medo de se intoxicar.
Esse é um inseto pequeno, tem 3 a 5 milímetros de comprimento, marrom ou amarelo, e que se alimenta parasitando a seiva de plantas.
Este inseto não gosta de chuva mas adora calor.
Então, no tempo seco e quente é quase certo que você vai encontrar cochonilhas em suas plantas, seja em vasos ou nos canteiros.
Como saber que tem cochonilha na sua horta?
Você saberá que sua planta está infetada por cochonilhas quando encontrar, nos caules, brotos, ramos ou folhas, no veio, uns amontoadinhos esbranquiçados parecendo bolinhas de algodão. Esse inseto, quando se sente atacado, secreta um pigmento de cor carmim (ácido carmínico), muito usado na indústria alimentar e bastante questionado por causar alergias e ser produto animal, portanto, não do agrado de veganos e vegetarianos. Mas, é isso aí, tudo que é cor vermelha dos alimentos industrializados pode conter, sim, esse subproduto orgânico da cochonilha.
A ocorrência de cochonilha nas plantas faz com que essas apresentem as folhas lustrosas, enceradas, resultado de um óleo que o inseto expele, e que as torna especialmente suscetíveis do ataque de fungos diversos. Observe então, suas plantas, com lupa, se preciso for e, se tiver cochonilha, atue rápido antes que a infestação dê cabo do vaso, ou mesmo, do jardim todo.
Alguns dos remédios naturais para eliminar a cochonilha
Os tratamentos antigos, e eficazes, contra a cochonilha são à base de sabão, óleo mineral e fumo de tabaco macerado. Estes são os jeitos mais efetivos pois, ao serem pulverizados nas plantas doentes, entopem os poros dos insetos causando-lhes a morte. Porém, é indispensável que você retire as partes infetadas das plantas caso já esteja ocorrendo ataques de fungos ou vírus.
1) Sabão em barra
Rale um sabão em barra em 2 ou mais litros de água, misture bem até formar uma pasta fluída e cremosa. Essa água de sabão você deverá pulverizar, à noite, na planta atacada, fartamente. O sabão diluído não fará mal à planta mas exterminará as cochonilhas.
2) Calda de fumo
Um pedaço de fumo de rolo, ralado e macerado em um litro de água é um remédio muito antigo e que apresenta bons resultados. O fumo é antifúngico e bactericida. Mas, para que a água de fumo permaneça sobre os insetos, junte um pouco da calda de sabão que ensinei no item anterior ou rale um pedaço de sabão dentro do macerado de fumo. Outro jeito é juntar ao macerado de fumo um tanto de óleo mineral. O óleo mineral, assim como o sabão diluído têm por objetivo criar uma película sobre o corpo do inseto, levando-o à morte. O fumo tem como efeito sanar a planta de qualquer “infecção secundária” e ajudar na cicatrização das feridas causadas pelos insetos sugadores.
3) Cerco de alho
Plantar alho em volta dos canteiros, nos vasos, em todo lado, é um excelente método para controlar biologicamente as pragas de jardim já que, este é repelente contra insetos. Pegue uma cabeça de alho e plante, dente a dente, em volta das plantas mais suscetíveis. Você também pode fazer uma decoção de alho (ferva 1 litro de água com 3 dentes grandes de alho até dissolvê-los, bata essa mistura, junte mais 1 litro de água e, quando estiver fria, pulverize na planta doente lavando-lhe as folhas e ramos). O alho é bactericida, antibiótico e inseticida.
4) Própolis
Você também poderá tentar o seguinte: 1 a 2 colheres de chá de própolis diluídas em 1 litro de água, agite bem e ponha tudo em um pulverizador manual. Pulverize as plantas infestadas de cochonilha.
5) Óleo de Neem
Uma solução com óleo de neem também é muito adequada para o combate à cochonilha.
6) Poda de plantas infestadas
Pode as partes danificadas pela cochonilha e remova tudo do seu jardim - não deixe para trás nem folha, nem frutos, nem ramos. O ideal será queimar esses resíduos mas, se não for possível, picote ao máximo e junte uma porção de cal. Ponha num saco plástico e mande para o lixo, sem medo de aumentar a infestação, em sua casa ou em outro lugar.
7) O álcool desnaturado
Álcool desnaturado é álcool de limpeza e não serve para beber pois está composto por outros ingredientes desinfetantes. Enfim, você pode lavar as partes afetadas de sua planta com um algodão embebido em álcool de limpeza. Está técnica é mais agressiva para a planta mas, é bem melhor para você do que lançar mão de algum inseticida químico.
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Macadâmia, rica em antioxidantes e em calorias
Ganhei umas nozes do amigo Claudio e resolvi pesquisar. Olhem só:
Macadâmia é rica em antioxidantes e em calorias
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RACHEL BOTELHO
da Folha de S.Paulo
Único alimento nativo da Austrália conhecido internacionalmente, a noz macadâmia é empregada na fabricação de sorvetes, barras de chocolate e biscoitos e para dar um toque especial a sobremesas e a pratos salgados, como risotos e saladas. Também costuma ser servida como aperitivo, torrada, salgada ou caramelizada. da Folha de S.Paulo
Assim como outras amêndoas, é rica em ácidos graxos, antioxidantes que retardam o envelhecimento e protegem o sistema cardiovascular. Também como elas, ajuda a reduzir os níveis de colesterol no sangue. "Isso ocorre devido às altas concentrações do ácido palmitoléico, responsável pela assistência ao corpo no metabolismo dos lipídeos, equilibrando os níveis de colesterol HDL ('bom') e LDL ('mau')", explica o produtor Pedro Toledo Piza, diretor técnico da ABM (Associação Brasileira de Noz Macadâmia) e diretor da QueenNut Macadâmia, empresa que beneficia e exporta 35% da produção brasileira.
Maria do Carmo/Folha Imagem |
Salada de folhas com aspargos e vinagrete de óleo de macadâmia do bufê Fred Frank |
Descoberta somente na segunda metade do século 19, a macadâmia é cultivada hoje principalmente na Austrália e no Havaí, mas também na África do Sul e em outros países. O Brasil, que iniciou o plantio comercial durante a década de 1970, figura em sétimo lugar do ranking, embora possua a quarta maior área plantada, concentrada nos Estados de São Paulo e do Espírito Santo. "Só que nossos pomares ainda são jovens, em fase de crescimento", afirma Piza.
Em 2007, segundo dados da ABM, cerca de 85% da produção nacional será exportada, in natura, e o restante consumido no mercado interno.
Óleo
Da macadâmia, é extraído também um óleo utilizado pelas indústrias cosmética e farmacêutica, mas o mercado para o produto ainda é incipiente. "Somente 4% das amêndoas são destinadas para isso", explica o produtor.
De acordo com ele, trata-se de um produto caro porque o quilo da amêndoa é vendido em atacadistas por valores entre R$ 60 e R$ 100, e são necessários, em média, três quilos para obter um litro de óleo --sem falar nos custos operacionais e de mão-de-obra e na rentabilidade do negócio.
Algumas estratégias para diminuir os custos econômicos da pequena propriedade rural - Economia a partir da capacidade e do que se tem disponível
Diminuindo os custos econômicos da pequena propriedade rural - Economia a partir da capacidade e do que se tem disponível
Antônio Roberto Mendes Pereira
OUTRAS ESTRATÉGIAS DE ECONOMIA LOCAL
DO PRÓXIMO PARA O LONGE – Tudo mais distante normalmente se gasta mais. O
ir, o vir, o levar o trazer, são tarefas que quando realizadas em
grandes distâncias aumentam muitos as despesas. Uma boa estratégia que
pode ajudar muito na economia local é trazendo a produção para o mais
próximo de casa possível. Plantar o que se come o mais perto de casa
possível deve ser uma das estratégias. Na Permacultura a zona 01 é a
área que deve ser dedicada a se tornar o supermercado da família, onde o
alimento do consumo de casa deve ser produzido ao máximo nesta área.
Ter as necessidades básicas atendidas sem precisar se comprar faz uma
diferença fantástica e muito significativa na economia financeira da
família.
SÓ PLANTAR O QUE DÁ PARA CUIDAR – Normalmente a intenção de plantar
transcende a quantidade de mão de obra e de tempo que se tem, gerando
perdas e consequentemente baixas na produção e na rentabilidade da
atividade. Dimensionar corretamente o que se quer cultivar ou criar
levando em consideração a disponibilidade de mão de obra, de insumos e
de tempo deve fazer parte do planejamento da produção. É comum
encontrarmos atividades super dimensionadas na tentativa de fazer mais
lucro, e sempre percebo que normalmente os resultados são negativos,
precisamos montar estratégias de diminuir os riscos e não de aumentar.
UTILIZAR AO MÁXIMO O QUE SE TEM- Antes de comprar qualquer insumo
verifique primeiro se existe outro elemento que possa atender a demanda
sem ter que se comprar. Um dos princípios da permacultura é que cada
elemento deve executar várias funções, logo, aplique este princípio e
descubra ou identifique outros elementos que possa atender a demanda.
Produto similar ou parecido e que desempenhe a função exigida é a
estratégia pretendida.
CRIAR MANEJO DE MENOR INTERVENÇÃO – Qualquer intervenção que se faça no
nível de cultivo ou criação, normalmente aumenta as despesas. Uma
intervenção também na hora errada aumenta vertiginosamente os gastos
principalmente com mão de obra. Por exemplo, tem muitos produtores que
durante o cultivo do milho de inverno faz duas a três limpas, enquanto
outros produtores mais atentos aos processos naturais já perceberam que
uma capina em muitos casos é suficiente, não comprometendo o desempenho
produtivo do cultivo e muito menos o retorno financeiro. A estratégia é a
hora e o momento certo de aplicar o serviço.
AUMENTANDO A MISTURA DE PLANTAS - Quando se mistura as culturas
aumenta-se a capacidade de lucratividade, pois dificilmente acontecerão
prejuízos onde se perca tudo o que foi plantado. É uma garantia o
plantio consorciado, além de economizar mão de obra, pois ao mesmo tempo
em que manejo uma cultura estarei manejando todas ao mesmo tempo.
O aumento da rentabilidade e a diminuição das despesas internas de uma
propriedade rural dependem em parte dos fenômenos da natureza e da ação
planejada ou não do ser humano. Quando investimos tempo e energia no
planejamento diminuímos os riscos. Utilizar os recursos que se tem no
local é uma condição necessária para a busca da sustentabilidade das
propriedades de modo geral. Trazer de fora não deve ser a postura de
quem quer criar um ambiente equilibrado e que não deixe de ter por falta
de dinheiro.
LEIA O ARTIGO COMPLETO EM: http://permaculturapedagogica.blogspot.com.br/2012/06/diminuindo-os-custos-economicos-da.html
Como montar uma composteira doméstica (minhocário)
Veja este vídeo.
Temos kit e minhocas para compostagem. Enviamos para Porto Alegre e RS.
domingo, 14 de agosto de 2016
Bola de sementes para enriquecimento da capoeira - seed bols
Este vídeo apresenta o trabalho realizado pelo Instituto de Permacultura da Bahia no Projeto Águas do Jacuípe, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, que vem desenvolvendo ações comunitárias que contribuem para construção coletiva de sustentabilidade socioambiental no semiárido através da Agrofloresta em matas ciliares e quintais na Bacia do Rio Jacuípe, município de Várzea da Roça-BA.
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Plantas bioativas motivam reunião técnica estadual - UPF - Passo Fundo RS
Foto: Angelita Rossetto / DM |
Encontro será realizado de 22 a 24 de agosto na Universidade de Passo Fundo
De 22 a 24 de agosto de 2016 será realizada a 10ª
Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas (RTEPB), em Passo Fundo. A
décima edição, que também coincide com os 10 anos de Políticas Públicas das
Plantas Medicinais, tem como tema “Plantas Bioativas, unindo saberes do popular
ao científico”. O evento acontece no Centro de Eventos da Universidade de Passo
Fundo.
Um grupo de entidades e
instituições reuniu-se no intuito de realizar essa reunião, que é
itinerante, pelo estado. Trabalhadores e voluntários da saúde, da agricultura,
da educação, da extensão rural, da pesquisa, dos movimentos sociais,
colaboradores e simpatizantes e todos aqueles que, de uma forma ou outra, lidam
com as plantas bioativas, são convidados a participar do evento.
Inscrições - Serão três dias de
atividades, incluindo palestras, dinâmicas, oficinas, painéis, apresentação de
experiências, exposição e estandes diversos. As inscrições são gratuitas e
podem ser feitas antecipadamente pelo site www.upf.br/eventos.
Também serão recebidos resumos de
trabalhos e relatos de experiências até o dia 9 de agosto pelo e-mail:nea_agroecologia@upf.br.
Inscrições para oficineiros, dentro da temática das plantas bioativas, podem
ser feitas até também até o dia 9 de agosto pelo e-mail: muzar@upf.br
Mais informações pelo telefone (54)
3311-5066, WhatsApp (54) 9109-1863, dmiotto@emater.tche.br - com Doriana Miotto
Redação Jornal
Correio Riograndense
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Fukuoka: O agricultor que deixava a terra em paz
23/07/16
Extraído do blog Recriar
Quando abordamos a momentosa questão da relação entre o homem e o mundo natural, não fazer nada ou interferir minimamente torna-se uma ideia radical. Especialmente para uma civilização como a nossa, obcecada em saltar de uma complexidade para outra na prática, ao mesmo tempo em que, teoricamente, idealiza a simplicidade.
Masanobu Fukuoka (1913 “2008) foi um agricultor, biólogo e filósofo japonês, autor das obras “A revolução de uma palha” e “O sendeiro natural do cultivo”, nas quais apresenta suas propostas para um método de agricultura que é hoje mundialmente conhecido como “agricultura natural” ou “método Fukuoka”. Esse sistema de cultivo, cujos resultados costumam ser surpreendentemente bons, é baseado justamente num ideal de simplicidade.
Masanobu Fukuoka (1913 “2008) foi um agricultor, biólogo e filósofo japonês, autor das obras “A revolução de uma palha” e “O sendeiro natural do cultivo”, nas quais apresenta suas propostas para um método de agricultura que é hoje mundialmente conhecido como “agricultura natural” ou “método Fukuoka”. Esse sistema de cultivo, cujos resultados costumam ser surpreendentemente bons, é baseado justamente num ideal de simplicidade.
No Japão, Fukuoka criou uma fazenda a partir de seus próprios conhecimentos e descobertas. Essa fazenda ficou célebre em todo o mundo por causa dos seus altos resultados agrícolas tanto em termos de produção e da alta qualidade dos vegetais ali cultivados quanto de preservação da qualidade do solo. Estes são os dois pontos que costumam ser destacados quando se fala da fazenda de Fukuoka:
1. Era mais produtiva por metro quadrado do que todas as plantações agroindustriais do mundo, incluídas as que empregam as mais modernas tecnologias.
2. Não empregava nenhum tipo de maquinário, nem pesticidas, nem adubos químicos. Nessa fazenda também não se arava a terra.
Fukuoka conseguiu tudo isso empregando técnicas pioneiras dentro do espírito da permacultura (sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza). A mais célebre das técnicas de Fukuoka é a das “nendo dango”, bolas de argila com sementes em seu interior.
Fukuoka participou de numerosos projetos de permacultura que alcançaram grande êxito ao redor do mundo. Por causa deles esse sábio japonês conquistou a fama de ser capaz de reverdecer campos áridos e até mesmo zonas desérticas. Ele entendia seu trabalho não apenas como um labor de cura da Terra, mas também de cultivo da alma.
Projeto Fukuoka
O sistema de cultivo de Fukuoka foi por ele batizado de “agricultura natural”. Embora muitas das suas práticas sejam específicas para o Japão, a ideia geral que rege o seu método foi aplicada com êxito em muitos lugares ao redor do mundo. Seu sistema se enquadra dentro do âmbito da permacultura, cuja essência é reproduzir as condições naturais tão fielmente quanto possível, de modo que o solo se enriqueça progressivamente e a qualidade dos alimentos cultivados aumente sem o acréscimo de nenhum esforço ulterior.
O sistema de cultivo de Fukuoka foi por ele batizado de “agricultura natural”. Embora muitas das suas práticas sejam específicas para o Japão, a ideia geral que rege o seu método foi aplicada com êxito em muitos lugares ao redor do mundo. Seu sistema se enquadra dentro do âmbito da permacultura, cuja essência é reproduzir as condições naturais tão fielmente quanto possível, de modo que o solo se enriqueça progressivamente e a qualidade dos alimentos cultivados aumente sem o acréscimo de nenhum esforço ulterior.
Princípios do método
- Não arar: deste modo são preservados e mantidos a estrutura e a composição do solo com suas características ótimas de umidade e de micronutrientes.
- Não usar adubos ou fertilizantes: mediante a interação dos diferentes elementos botânicos, animais e minerais do solo, a fertilidade do terreno de cultivo se regenera como em qualquer sistema não domesticado.
- Não eliminar ervas daninhas nem usar herbicidas: estes destroem os nutrientes e os microrganismos do solo, e unicamente se justificam em certos casos de monoculturas. Fukuoka propõe uma interação de plantas que enriquece e controla a biodiversidade de um solo.
- Não usar pesticidas: eles também matam a riqueza natural do solo. A presença de insetos pode ser equilibrada numa plantação.
- Não podar: deixar que as plantas sigam o seu curso natural.
Todos estes princípios de trabalho à primeira vista bastante radicais são baseados na antiquíssima filosofia oriental do não fazer (wu-wei, em chinês) ou, mais exatamente, não interferir. Fukuoka alcançou um alto grau de compreensão dos microssistemas do solo, que lhe permitiu idealizar um sistema que libera do trabalho e dos esforços não necessários empregados na agricultura convencional moderna.
Seu método se baseia em dar e receber da terra de forma natural, em vez de sugar os seus recursos até o seu total esgotamento.
Seu método se baseia em dar e receber da terra de forma natural, em vez de sugar os seus recursos até o seu total esgotamento.
As bolinhas de barro, com sementes, podem ser feitas de modo artesanal, com o uso das mãos
Para melhorar a produção com a menor intervenção possível, Fukuoka idealizou entre outras coisas um sistema que permite substituir tanto o arado quanto os espantalhos.
Uma criação importante é o das bolinhas de barro: colocar sementes dentro de bolinhas de barro de 2 a 3 centímetros de diâmetro que serão espalhadas na superfície do campo agrícola. No interior das bolinhas, as sementes permanecerão protegidas das intempéries e dos animais. Com as primeiras chuvas intensas, as bolinhas serão desfeitas e as sementes começarão a brotar.
Misturadas às sementes das plantas que se deseja cultivar são incluídas sementes de outras plantas (principalmente do trevo branco). Estas últimas germinarão mais rapidamente e suas plantas criarão uma capa fina que protegerá o solo da luz solar, impedindo a germinação de ervas daninhas, mas não a dos cereais que se deseja cultivar.
Em vez de arar ou eliminar as ervas do campo agrícola, o método Fukuoka recomenda que ele seja recoberta com os restos das plantas cultivadas na colheita anterior, de forma que seja criada uma compostagem natural, capaz de conservar a umidade e os nutrientes e de impedir a proliferação de ervas não desejadas.
Uma criação importante é o das bolinhas de barro: colocar sementes dentro de bolinhas de barro de 2 a 3 centímetros de diâmetro que serão espalhadas na superfície do campo agrícola. No interior das bolinhas, as sementes permanecerão protegidas das intempéries e dos animais. Com as primeiras chuvas intensas, as bolinhas serão desfeitas e as sementes começarão a brotar.
Misturadas às sementes das plantas que se deseja cultivar são incluídas sementes de outras plantas (principalmente do trevo branco). Estas últimas germinarão mais rapidamente e suas plantas criarão uma capa fina que protegerá o solo da luz solar, impedindo a germinação de ervas daninhas, mas não a dos cereais que se deseja cultivar.
Em vez de arar ou eliminar as ervas do campo agrícola, o método Fukuoka recomenda que ele seja recoberta com os restos das plantas cultivadas na colheita anterior, de forma que seja criada uma compostagem natural, capaz de conservar a umidade e os nutrientes e de impedir a proliferação de ervas não desejadas.
Detalhes interessantes
As bolas de argila podem conter uma porção de adubo natural (esterco ou outros).
Uma porção de pimenta caiena acrescentada às bolotas de barro ajuda a espantar animais que poderiam comer as sementes.
Nessas bolotas podem também ser incluídas várias combinações, segundo seja o cultivo de cereais, hortaliças, frutas, zonas de bosques, etc., de modo que possam ter muito mais usos que o da produção de alimentos agrícolas (reflorestamento, renovação de áreas verdes, regeneração de solos desgastados, etc.)
As bolas de argila podem conter uma porção de adubo natural (esterco ou outros).
Uma porção de pimenta caiena acrescentada às bolotas de barro ajuda a espantar animais que poderiam comer as sementes.
Nessas bolotas podem também ser incluídas várias combinações, segundo seja o cultivo de cereais, hortaliças, frutas, zonas de bosques, etc., de modo que possam ter muito mais usos que o da produção de alimentos agrícolas (reflorestamento, renovação de áreas verdes, regeneração de solos desgastados, etc.)
Sistema de trabalho
O sistema Fukuoka se baseia em respeitar e inclusive potencializar os ciclos naturais, de maneira que estes assegurem uma melhor qualidade de crescimento das plantas. Mediante intervenções simples, executadas no momento adequado, é possível obter-se uma considerável redução do tempo de trabalho. Essas intervenções são baseadas na interação da biosfera com o solo. Por exemplo: no outono semeia-se arroz, recoberto com uma espessa camada de palha de arroz. O centeio ou a cevada e o trevo brotam imediatamente, mas as sementes do arroz permanecem latentes até a chegada da primavera. O centeio e a cevada são ceifados em maior e permanecem espalhados sobre o terreno para que sequem durante uma semana a dez dias.
Depois disso, são triados e ensacados para armazenamento. Toda a palha é espalhada sem trituração sobre os campos, como para formar um acolchoado. Os campos permanecem inundados durante um curto período de tempo durante as chuvas das monções de junho para debilitar o trevo e as ervas daninhas, e dessa forma proporcionar ao arroz a oportunidade de brotar através da capa vegetal que cobre o solo.
O sistema Fukuoka se baseia em respeitar e inclusive potencializar os ciclos naturais, de maneira que estes assegurem uma melhor qualidade de crescimento das plantas. Mediante intervenções simples, executadas no momento adequado, é possível obter-se uma considerável redução do tempo de trabalho. Essas intervenções são baseadas na interação da biosfera com o solo. Por exemplo: no outono semeia-se arroz, recoberto com uma espessa camada de palha de arroz. O centeio ou a cevada e o trevo brotam imediatamente, mas as sementes do arroz permanecem latentes até a chegada da primavera. O centeio e a cevada são ceifados em maior e permanecem espalhados sobre o terreno para que sequem durante uma semana a dez dias.
Depois disso, são triados e ensacados para armazenamento. Toda a palha é espalhada sem trituração sobre os campos, como para formar um acolchoado. Os campos permanecem inundados durante um curto período de tempo durante as chuvas das monções de junho para debilitar o trevo e as ervas daninhas, e dessa forma proporcionar ao arroz a oportunidade de brotar através da capa vegetal que cobre o solo.
A filosofia de vida de Fukuoka
“Se não tivesse criado para mim uma filosofia de vida, já estaria morto há muitos anos”, costumava afirmar Fukuoka. “Uma única coisa é absolutamente verdadeira: Tudo é uno. Também descobri que nada existe neste mundo. Tentei penetrar cada vez mais nos detalhes do NADA mais profundo”.
“Se não tivesse criado para mim uma filosofia de vida, já estaria morto há muitos anos”, costumava afirmar Fukuoka. “Uma única coisa é absolutamente verdadeira: Tudo é uno. Também descobri que nada existe neste mundo. Tentei penetrar cada vez mais nos detalhes do NADA mais profundo”.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Cultivo do açaí da palmeira juçara no litoral Norte do RS
Na região de Três Cachoeirinhas, no litoral do Rio Grande do Sul,
produtores apostam na produção de açaí como forma de preservação
e recuperação da Mata Atlântica.
sábado, 6 de agosto de 2016
Flores comestíveis viram tendência em restaurantes
Rosa, crisântemo, capuchinha – até flores de orquídea podem ir parar no seu prato. A moda das flores comestíveis vem ganhando cada vez mais restaurantes, segundo mostra nossa jardineira Carol Costa. Conheça as espécies mais usadas nesta divertida degustação na TV. Para mais dicas sobre jardinagem e paisagismo, entre no Minhas Plantas (http://www.minhasplantas.com.br).
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